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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Tricas da comunicação

MicrofonesComo dizia um estapafúrdio chefe de gabinete com quem lidei em tempos:
Esta gente não se enxerga!

Quem teve a oportunidade e o interesse de acompanhar pelas televisões noticieiras o desenrolar do Congresso Nacional do PS verificou que foram puxados, até à exaustão, três assuntos em que os jornaleiros de serviço se concentraram, a ver:
1 - Listas conjuntas/listas concorrentes;
2 - Caso da visita aos bastidores feita por António José Seguro; e
3 - Revisão Constitucional para entrada do tecto do défice.

Como Passos Coelho só teve oportunidade de acompanhar o Congresso pelas televisões e mandou uma figura menor representá-lo no encerramento dos trabalhos, não teve oportunidade de saber o que ficou dito e por isso declarou à comunicação social que nada de novo de lá tinha saído. Pouco importa, em breve terá oportunidade de ouvir na Assembleia da República o que agora não lhe interessou, nem sequer para poder fazer um balanço um pouco mais lúcido.

Voltando aos pontos que os nossos pivots de serviço e comentadores (in)dependentes e (im)parciais não pararam de referir:

Sobre o ponto um – Listas – o interesse para a opinião pública era tanto como o de saber porque razão não se fazem listas únicas quando os cidadãos elegem os seus deputados para a Assembleia da República. Um assunto que reside na democraticidade interna do Partido mais livre de Portugal, em vez de ser entendido como sinal de vigor e de verdade foi objecto de tricas jornaleiras para daí tentar engodar a opinião pública, na tentativa de passar a imagem de divisão que nunca conseguiram encontrar nos corredores e no plenário da reunião magna.

Sobre o ponto dois – Charme de António José Seguro e engulhos de António Costa – a vontade de criar um caso foi tal que, depois de Assis ter dito o que disse sobre a sua posição em relação à nova liderança do PS e com isso ter esvaziado a intriga dos pivots, se apontou a matraca para repetir sem cessar que António Costa era o verdadeiro opositor de Seguro, mesmo sabendo que ele não era concorrente.
A visita que Seguro fez aos bastidores, em vez de ser considerada aquilo mesmo que era – uma cortesia aos trabalhadores da comunicação social e uma demonstração de reconhecimento pela divulgação dos trabalhos – passou a ser comunicado como manobra comicieira de charme (de nada serviram as permanentes declarações de Seguro confirmando que este é um tipo de acção que lhe é comum e assim sabido por todos os que já tiveram oportunidade de lidar com Seguro ao longo dos anos).
O momento alto veio a conseguir-se quando Seguro visitou a TVI24 e, em vez de o barrarem por se estar a realizar um directo com António Costa (coisa que era evidente Seguro não poder saber porque estava em trânsito), deixaram-no entrar em cena criando uma situação inesperada. António Costa, que afinal parece saber quem é António José Seguro, reagiu e abandonou a entrevista dando margem para todas as especulações. Foi aquilo a que esta gente chama de "momento televisivo". Não interessa para nada, mas um gag é sempre um gag, e não se pode desperdiçar.

Sobre o ponto três
– Revisão da Constituição para que passe a conter um tecto – único ponto que poderia ter algum interesse político embora insignificante naquele momento dado ser matéria a tratar noutra sede. Bastou saber que Seguro não faria declarações sobre o assunto para que a questão fosse colocada centenas de vezes.

Dito isto confesso que, também eu que não pude ir ao Congresso, estou agradecido pelos muitos directos que foram feitos os quais me permitiram, nos raros momentos de silêncio opinante dos jornalistas e dos papagaios de serviço, acompanhar aquilo que os congressistas disseram.
Bem-hajam por isso.
LNT
[0.370/2011]

domingo, 11 de setembro de 2011

Simbologia no Partido Socialista

Bandeira do Partido SocialistaA pedido de vários clientes na sequência do Post 360/2011 e, já que estou com a mão na massa, deixo o Hino oficial do Partido Socialista.
Trata-se da Internacional com letra de Manuel Alegre.
Aqui fica para ouvir
Se quiser fazer karaoke siga o texto que se segue:

A pé ó vítimas da fome
Não mais, não mais a servidão
Que já não há força que dome
A força da nossa razão
Pedra a pedra rua o passado
A pé trabalhadores irmãos
Que o mundo vai ser transformado
Por nossas mãos, por nossas mãos

(Refrão)
Bem unidos, façamos
Nesta luta final
Uma Terra sem amos
A Internacional
Bem unidos, façamos
Nesta luta final
Uma Terra sem amos
A Internacional

Não mais, não mais o tempo imundo
Em que se é o que se tem
Não mais o rico Todo-o-Mundo
E o pobre menos que ninguém
Nunca mais o ser feito de haveres
Enquanto os seres são desfeitos
Não mais direitos sem deveres
Não mais deveres sem direitos
(Refrão)
Já fomos Grécia e fomos Roma
Tudo fizemos nada temos
Só a pobreza que é em sobra
Dessa riqueza que fizemos
Nunca mais no campo de batalha
Irmãos se voltem contra irmãos
Não mais suor de quem trabalha
Floresça em fruto noutras mãos
(Refrão)
LNT
[0.368/2011]

Notas do Congresso [ VI ] (e último)

Símbolo do PSTodas as matérias que tinham sido tratadas nos Grupos de Trabalho foram apresentadas no discurso final do Secretário-Geral.

O Partido Socialista volta a ser o conjunto dos seus militantes e simpatizantes e o Secretário-Geral volta a ser o porta-voz do Partido.

O PSD insiste no conceito maoísta da auto-crítica. Não entende que só interessa analisar o passado para corrigir o percurso futuro e, insistindo no que de bom se fez e evitando repetir erros, avançar para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses. O PSD exige flagelação e não novas soluções e ideias e muito menos a obrigação de monitorização e alternativa que se impõe à oposição.
Idem para o CDS.

Infelizmente do BE e do PCP nada há que acrescente. Continuam no registo de sempre virados para o passado. (esta apreciação resulta dos comentários que foram feitos à saída pelas diversas forças políticas)
LNT
[0.366/2011]

Notas do Congresso [ V ]

Símbolo do PSO combate à corrupção.

O Partido Socialista vai ser exemplo do combate à corrupção.

Tanto internamente como com os diversos candidatos que se apresentem a votos, o combate à corrupção será medida prioritária. Vão ser apresentados na Assembleia da República novos projectos. Vão ser recuperados projectos já anteriormente discutidos para os melhorar e os fazer submeter à apreciação dos parlamentares.

Vai ser feita nova política. Há um novo ciclo no PS. Há um novo ciclo de esperança renovada. Há um novo ciclo para a esquerda portuguesa. Há um País que espera que este Novo Ciclo os represente.

Grande discurso de António José Seguro. Vamos dar-lhe forma.
LNT
[0.365/2011]

Notas do Congresso [ IV ]

Símbolo do PSOs valores do PS. A política nacional.

A racionalização das medidas de contenção exigem que não haja cegueira nos cortes. As pessoas estão primeiro, os cidadãos não podem ser amputados da esperança no futuro de Portugal e dos portugueses.

O actual Governo ainda não parou de agravar impostos e de reduzir o apoio que o Estado Social deve a quem contribui. Tem sido injusto, atingindo os que mais precisam e a Classe Média e deixa de fora os que sempre ficam de fora quando são exigidos sacrifícios.

Este Governo prefere cortar na vida a cortar nas despesas inúteis (as chamadas gorduras dos desperdícios). Este Governo só fala em finanças e esquece a economia. Cria recessão sobre a recessão, fomenta o ciclo do empobrecimento, do desemprego e da caridade.
LNT
[0.364/2011]

Notas do Congresso [ III ]

Símbolo do PS
A homenagem feita às vítimas de 11 de Setembro foi bem o sinal do cuidado que a nova direcção do PS dedica à comunidade internacional. Bom sinal, este de se entender que os problemas portugueses só poderão ter resolução com as soluções que forem encontradas para as questões internacionais e em especial para as da União Europeia.

Veremos no resto do discurso como será abordada esta questão.

O PS está e estará sempre ao serviço dos portugueses. Uma vez mais AJS reforça que, para que essa missão se concretize, é necessário reformar as políticas europeias.
LNT
[0.363/2011]

Notas do Congresso [ II ]

Símbolo do PSSe ontem Seguro viu reforçada a votação na sua Moção Nacional, hoje obteve menos votos nas Listas para os Órgãos Nacionais tendo, mesmo assim, saído do Congresso Nacional com uma votação superior aquela com que foi eleito Secretário-Geral e à que elegeu os Delegados ao Congresso Nacional.

Este reforço na confiança em António José Seguro é um sinal claro de que os congressistas gostarem da forma como decorreu o XVIII Congresso.

Gosto de eleições com listas diferentes. O pluralismo que sempre existiu no PS mede-se pelos votos e a representatividade das ideias pelos seus eleitos, aplicado o método de Hondt.
LNT
[0.362/2011]

Notas do Congresso [ I ]

Símbolo do PSTinha decidido não publicar neste Blog durante a realização do XVIII Congresso Nacional do Partido Socialista. Este é um espaço pessoal onde expresso as minhas ideias, reflexões e tudo o mais que me apetece e, sendo militante do PS, refiro muitas vezes coisas do Partido Socialista. Mas este não é um Blog do PS e por isso entendi não dispersar as atenções deixando que as pessoas se centrassem no que se estava a passar no Congresso.

Mas não resisto. Agora pouco antes do encerramento e a aguardar o que António José Seguro vai dizer aos congressistas e aos portugueses, quero dizer que gostei muito do que acompanhei pelas televisões nos dois últimos dias. Gostei das diversas intervenções, em especial das de AJS e de Francisco Assis, gostei da participação de Soares e de Ferro e tenho pena que a elas não se tenham juntado as de Sampaio e Guterres. A de Constâncio há muito que não a espero e a de Sócrates espantar-me-ia. A de Alegre foi aquilo que dele se esperava.

Gostei dos “fait divers”, gostei da nova imagem, gostei do novo estilo. Particularmente gostei de ver que o meu amigo e camarada António Costa já sabe quem é (já conhece) António José Seguro.

Hei-de comentar este Congresso. Concentro-me agora no que se está a passar no momento e tentarei fazer alguns apontamentos.
LNT
[0.361/2011]

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Simbologia no Partido Socialista

Bandeira do Partido SocialistaEste texto resulta de alguma pesquisa que realizei com a ajuda do José Neves, fundador do Partido Socialista e enciclopédia viva da História do PS, antes e depois do 25 de Abril.

Resolvi dar-lhe forma devido a alguns comentários feitos no Post nº 355/2011 e, não pretendendo ser exaustivo, serve de registo para futuro como homenagem ao XVIII Congresso Nacional que se inicia hoje em Braga.

O símbolo do Partido Socialista continua a ser o que foi registado por Tito de Morais, depois da liberdade, quando se procedeu à organização do Partido. O art.º 2 dos Estatutos em vigor, assim o determina. O documento de registo pode ser consultado na fotobiografia de Manuel Tito de Morais que foi publicada em 2010, aquando das Comemorações do Centenário do seu nascimento.

A evolução:

Quando se formou o Partido Socialista na clandestinidade, Manuel Tito de Morais apresentou o primeiro símbolo do Partido Socialista que consistia num punho fechado atravessado, na base, por um punhal. Foi uma criação feita em Itália, onde Tito de Morais estava exilado e de onde dirigia, publicava e distribuía o Portugal Socialista.

Símbolo original do PS

Regressado a Portugal com Ramos da Costa e Mário Soares depois da Revolução, Tito de Morais ficou encarregue da organização do Partido. Manuel Serra coordenava o Grupo de Trabalho para a Propaganda quando se levantaram diversas vozes no sentido de retirar o punhal dado considerarem que esse grafismo tornava o símbolo demasiadamente radical. Os cartazes e restante propaganda que se produziram apresentavam o punho (com músculo e veias, como se dizia na altura) mas sem o punhal.

Cartaz PS 1974Cartaz PS 1975

Foi esse símbolo que foi registado oficialmente por Tito de Morais e que passou a constar dos Estatutos do PS e a fazer parte da bandeira oficial.

Símbolo do Partido Socialista
Com a liderança de António Guterres o PS passou a contratar serviços de imagem a profissionais. Edite Estrela * fazia parte do Secretariado Nacional e detinha o pelouro da Comunicação e Imagem (razão porque se lhe atribui a responsabilidade pelo grafismo/logótipo com a rosa). Antes tinha-se estilizado o Punho, arredondando-lhe as formas, amputando-o do braço e retirando-lhe o músculo e as veias.
Mão do Partido Socialista
Depois, e no decurso de uma Convenção Nacional realizada em Junho de 1992 onde se debateu a "Nova simbologia do PS" e onde foram apresentadas diversas propostas, entre as quais se contavam as de Daniel Adrião, Adriano Rangel, Lima Pedro, Graça Dias, Leonel Moura, Pedro Portugal e Rui Perdigão, surgiu a rosa como logótipo (e não como símbolo porque esse continua a ser o que consta dos Estatutos) e, para além da designação "Partido Socialista", passou a constar também a abreviatura "PS".
Rosa do Partido Socialista
Nas campanhas seguintes o logótipo reuniu os dois elementos (o Punho estilizado e a Rosa).


Símbolo do Partido Socialista

Há mais a falar sobre este tipo de assuntos, p.e., sobre o uso de músicas diversas e o quase abandono do hino oficial do Partido que, como se sabe, é a Internacional com letra de Manuel Alegre. Anteriormente era elemento obrigatório no encerramento dos actos oficiais do PS, a par com o Hino Nacional. A última vez que o ouvi foi no encerramento das comemorações do Centenário de Tito de Morais, na sessão que se realizou no Largo do Rato e que, para espanto de muitos, foi entoado pela maior parte dos presentes que o sabiam de cor.

* Ficou por esclarecer se o Punho foi estilizado ainda com Jorge Sampaio e se Edite Estrela já era nessa altura responsável pelo pelouro da Imagem. Assim que se proporcionar, hei-de falar com Edite Estrela.
LNT
[0.360/2011]

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O caminho de Belém

Maria de Belém RooseiraMaria de Belém será a Presidente do Partido do punho e a rosa que Edite inventou, há uns anos, para logotipo do Partido Socialista passará finalmente a fazer algum sentido.

Não se podia ter escolhido melhor.

Maria de Belém Roseira é uma mulher de armas e é de armas fortes que o Partido Socialista tem de se munir para defender os portugueses da pilhagem que o Governo Passos-Portas ainda não deixou de fazer desde que chegou ao poder.

António José Seguro reconfirma a razão que levou os militantes socialistas a escolherem-no para Secretário-Geral.
LNT
[0.355/2011]

terça-feira, 6 de setembro de 2011

XVIII Congresso Nacional do PS

Cartaz do 30 anos do PS



Estranho, verdadeiramente estranho, é estar agendado o Congresso Nacional do Partido Socialista para o próximo fim-de-semana e não lhe haver uma referência de destaque na nossa comunicação social.

Parece que afinal a tal asfixia que há um ano se anunciava era só uma amostra daquilo que existe agora. Os habituais lacrimejantes caçadores de crocodilos que até agora choravam por uma oposição em pleno, remeteram-se ao silêncio e sobre a sucessão de Sócrates (feliz aniversário, Camarada) e da sua equipa, nem querem ouvir falar.

António José Seguro vai finalmente dispor da sua própria equipa para liderar o maior e mais português Partido e sair deste impasse que tem deixado Portugal ao deus-dará, na mão de gente insensível que destrói colossalmente o bem-estar de um povo que, por falta de direcção de uma oposição forte, parece ter desistido de lutar pelos seus direitos e alhear-se da construção do seu futuro.

O próximo Congresso Nacional do Partido Socialista terá início daqui a três dias, em Braga, e só por razões maiores não conseguirei nele participar. Vão-se lá discutir, para além das questões internas e da eleição dos novos corpos dirigentes, assuntos da maior importância, a saber: Emprego, Europa e Combate à Corrupção.

Desejo a todos os meus Camaradas inspiração, criatividade, saber e bom trabalho. O Partido Socialista tem de assumir o seu papel líder e de se afirmar como alternativa de poder para voltar ao combate que sempre dele fez a fonte de inspiração de um povo que se quer feliz.

PS. Deixem-se de listas conjuntas. É no combate das ideias que nascem as soluções. Os órgãos nacionais do PS têm de representar todos os socialistas, mas têm de o fazer respeitando o peso que cada ideia tem. Façam-se votar.
LNT
[0.351/2011]

terça-feira, 26 de julho de 2011

Caciquismo e aparelhismo

Alka SeltzerDiz-nos o prezado Eduardo Pitta:

As directas dos grandes partidos são um assunto demasiado sério para ser deixado nas mãos dos militantes
Presunção e água benta são assuntos demasiado banais que se deixam ficar na mão dos simpatizantes, digo eu que, com o poder que tenho por ter assumido claramente a minha condição de militante, usei o voto que só compete aos comprometidos. O Eduardo tem de entender, se quiser entender alguma coisa sobre o papel dos Partidos Políticos, que os militantes de um Partido não são o”aparelho” como ele quer fazer entender.

O "aparelho" é o dinheiro e o caciquismo que o dinheiro provoca e isso não está na mão dos militantes mas sim na de pequenos núcleos e na amálgama de "elites" que se enquistam à volta do poder personalizado e que julgam que as organizações políticas são seitas reunidas em torno de uma divindade.
LNT
[0.304/2011]

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Partido Seguro

António José SeguroResumindo para enquadrar:

Dos 116.896 militantes do Partido Socialista que constavam nos cadernos eleitorais apresentaram-se a votos 35.526 (resultados ainda provisórios). Se quisermos considerar que os cadernos eleitorais representam o número de recenseados com direito a voto no PS, o que é uma falácia por sabermos que muitos não têm poder eleitoral - principalmente por não terem as quotas em dia no momento da eleição - andamos numa média de participação da ordem de 30.39%. Não parece grande coisa, mas é uma coisa superior à última eleição (José Sócrates) onde votaram 29141 (24,92%), considerando o mesmo número de eleitores inscritos.

Dito isto passemos aos resultados (ainda provisórios) para apurar que, do universo de eleitores que exerceram o seu direito/dever de voto, Seguro recebeu 23.903 votos (67.98%) tendo eleito (num total de 1. 857 delegados) 1.346 delegados ao XVIII Congresso Nacional pela Moção o Novo Ciclo para cumprir Portugal e Assis recebeu 11.257 votos (32,02%) e elegeu 511 delegados pela Moção A Força das Ideias (os restantes votos são brancos e nulos).

Para quem gosta de números e de fazer contas absurdas que fundamentem teorias sobre a insignificância dos que escolhem os candidatos a Primeiro-Ministro (como se os Partidos Políticos não fossem Organizações democráticas e não tivessem os seus processos de inscrição permanentemente abertos a todos os cidadãos) fica que António José Seguro, actual Secretário-Geral do Partido Socialista, foi eleito por uma maioria muito confortável dentro do PS e é o actual líder da Oposição, ou melhor, o líder do maior partido da oposição, e competir-lhe-á vir a chefiar o Governo quando os portugueses entenderem sufragá-lo para tal.

É minha opinião que o Partido Socialista ficou em boas mãos. Os compromissos internacionais assumidos pelo Governo anterior estão em condições de serem cumpridos, a oposição às medidas radicais anunciadas pelo actual poder de direita está garantida, falta agora, no momento em que o PS tem de novo reunidas as condições para se envolver como colectivo nas soluções para Portugal, eleger a restante direcção nacional no Congresso a realizar em 9,10 e 11 de Setembro e, a partir daí, iniciar o Novo Ciclo da política portuguesa que garantirá uma vida melhor a este povo europeu do sul do continente, seguros de que foi a Europa que ensinou ao Mundo que é na liberdade, na solidariedade, na fraternidade e na igualdade de oportunidades que reside a felicidade da humanidade e a sua qualidade de vida.
LNT
[0.300/2011]

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Novo Ciclo

O Novo Ciclo - António José SeguroEste fim-de-semana realizam-se eleições internas do Partido Socialista para se apurarem o novo Secretário-geral e os delegados que no próximo Congresso Nacional debaterão e aprovarão as moções de orientação geral e sectoriais e elegerão os restantes órgãos directivos do PS.

Inicia-se o novo ciclo após a demissão de José Sócrates decorrente da derrota eleitoral determinada pelo voto universal dos cidadãos portugueses. Um novo ciclo onde importa encontrar soluções que não se coadunam com o passar de uma esponja sobre a actuação recente do PS uma vez que há muitos ensinamentos a retirar da actuação positiva e negativa do exercício do poder.

Isto faz-se com o envolvimento dos militantes socialistas e com a posterior apresentação de propostas a debate público, para lhes acrescentar valor, antes de as fazer sufragar. Faz-se com uma liderança inclusiva.

Isto, o novo ciclo, far-se-á com António José Seguro pois é ele que se apresenta a estas eleições como o coordenador dos militantes do socialismo democrático português que constituem o colectivo que é o Partido Socialista.

O novo ciclo não será só do PS mas de toda a política portuguesa a quem é imprescindível aproximar da rua para a tornar instrumento de cidadania capaz de combater a indiferença e, através do seu envolvimento, partir na busca de soluções de futuro.
LNT
[0.285/2011]

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Malhar

Miguel Telles da GamaTirando aquilo que se pôde observar em relação à personalidade dos candidatos, pouco restou do debate que ontem se fez na SICn (cabo) entre António José Seguro e Francisco Assis.

Constrangimento
Os candidatos estavam no espaço público. Mesmo no plano pessoal estavam condicionados. (note-se que a escolha em curso não é só relativa ao líder mas também aos delegados ao Congresso – apoiados nas respectivas moções globais - onde serão determinados os objectivos do Partido Socialista para os dois próximos anos)
Para não falarem do passado, escudaram-se no futuro dando a entender partir-se do nível zero. Desperdiçaram a oportunidade da aprendizagem resultante da análise dos aspectos positivos e negativos do anterior exercício do poder. Recusaram a oportunidade de avançar com base numa metodologia de melhoria contínua.

Diferenciação
António José Seguro apresentou-se como coordenador de uma equipa aberta para a construção de soluções. Primeiro valorizando a sua própria equipa e chamando à responsabilidade e ao trabalho os elementos que a compõem (todos os militantes do PS) e, a partir dos conteúdos obtidos, colocá-los em discussão pública.
Francisco de Assis apresentou-se a liderar soluções aptas a serem discutidas publicamente colocando em pé de igualdade a equipa (o universo de militantes) e os eleitores em geral.
Digamos que, enquanto que para Seguro é importante que o Partido analise, estude e proponha soluções seguindo a lógica de organização política para depois as colocar em discussão pública e lhes acrescentar valor antes de as fazer sufragar, para Assis chega construir soluções (dele ou dele e de um grupo de elite) e depois abri-las à discussão pública numa amálgama entre os que têm deveres e direitos (os militantes) e os que só têm direitos (os não militantes).

Outro aspecto diferenciador neste debate foi o que se relaciou com a personalidade e com a eficácia. Sempre que foram colocadas questões concretas, Seguro dizia que se fosse o actual Primeiro-Ministro estaria a fazer isto ou aquilo (p.e. a trabalhar com os outros lideres europeus em busca de soluções para os problemas reais). Assis respondeu invariavelmente com retórica, nunca se colocou no papel de Primeiro-Ministro, nunca conseguiu descolar-se do ideólogo. Chamado à pedra para explicar como pretende implementar as suas ideias de abertura, enrolou, baralhou-se e acabou com a apresentação de soluções burocráticas. (a "declaração de honra" é exemplo).

Conclusão
Do observado, que foi muito pouco interessante para a generalidade dos portugueses que estavam na expectativa de encontrarem algo que os empolgasse, concluo que Seguro tinha razão em preferir aprofundar o debate interno (a que o Assis apelida de espírito de seita) e que este debate público televisionado acabou por ser uma acção de desmobilização. Oxalá me engane e os militantes, perante o que observaram, reajam com o seu voto no final do mês em curso.

Nota: Comentário que deixei no Blog Banco Corrido, do Paulo Pedroso, no Post em que ele fez o levantamento do que se passou nos Blogs e Redes Sociais à volta deste debate. Este levantamento é da maior importância para o entendimento do que é um Partido aberto e em rede.
Se este teu trabalho (que trabalhão!) não servir para mais nada, pelo menos deixa uma clara referência à importância que as tecnologias da informação e da comunicação, nas quais se enquadram as redes sociais, têm no mundo de hoje.
Esta constatação assume importância de relevo quando se discutem as novas formas de fazer política, de abertura dos Partidos e de impacto das vozes “anónimas” (anónimas, no sentido de desconhecidas e não do próprio anonimato) tanto junto de uma comunidade em expansão (tecnologia e comunicação) como em conteúdo aproveitável na comunicação social (divulgação e informação).
O tempo já não está limitado aos segundos de tribuna que são concedidos nos plenários e congressos e as ideias, críticas e soluções podem fluir e ficam disponíveis para trabalho.
Muito útil. Vou fazer-lhe referência (e com isto complementar a característica viral de rede)
LNT
[0.274/2011]

terça-feira, 12 de julho de 2011

Debate SG PS [ V ]

Jiminy Cricket
A minha opinião.
Ficou provado que o debate público não resultou e em alguns aspectos até foi redutor. Muito por culpa de (FA) a pequena política saltou para cima da mesa. Contabilizaram-se pequenas vitórias. Não se acrescentou valor às ideias. As sessões com os militantes têm sido muito mais ricas.
Volto para a coluna do lado direito do Blog.
Jiminy Cricket
[0.272/2011]

Debate SG PS [ IV ]

Jiminy CricketAbrir o PS

(AJS)- Reformulação dos métodos de trabalho do PS. Envolver os militantes para depois envolver os simpatizantes e os eleitores.

(FA) – Burocracia. Os não militantes vão às sedes do PS, declaram que querem votar, se necessário apresentam uma declaração de honra... (ficou por esclarecer se seria necessário o reconhecimento notarial).
Jiminy Cricket
[0.271/2011]

Debate SG PS [ III ]

Jiminy Cricket(AJS)- Se fosse PM estaria a trabalhar na Europa, a discutir e a procurar caminhos para resolver a actual situação.

(FA) – Enquadramento da actual situação europeia. Nada sobre o que estaria a fazer se fosse PM.
Jiminy Cricket
[0.270/2011]

Debate SG PS [ II ]

Jiminy Cricket(FA) - As questões de estilo. Não vou discutir a pequena política mas já agora aqui vai: Blá ... tiveste mais umas décimas do que eu... blá. Isso do Passos Coelho não foi o que disse. O que disse foi que estavas mais perto do Passos Coelho do que eu.

(AJS)- As questões de estilo. Não gostei do que disseste sobre a parecença com Passos Coelho, mas estamos aqui para tratar de assuntos de interesse.

Entrou-se no debate sobre a crise e os assuntos relacionados com o acordo da TROIKA.
Jiminy Cricket
[0.269/2011]

Debate SG PS [ I ]

Jiminy CricketAgradecido ao Sr. Luís por este novo convite, desta vez para acompanhar o debate dos dois candidatos a Secretário-Geral do Partido Socialista.
António José Seguro (AJS) v. Francisco de Assis (FA)
Vamos lá a ver se me safo.
Jiminy Cricket
[0.268/2011]