[0.031/2008]A coisa é simples, páPortugal foi o grande impulsionador do
Tratado de Lisboa.
O
Governo português deriva da
Assembleia da República eleita por todos os portugueses.
Os deputados da Nação são tão capazes de representar os eleitores na ratificação do
Tratado de Lisboa, como para decidir qualquer outra coisa.
O
Presidente da República foi eleito por todos os portugueses.
O Presidente da República é tão capaz de aconselhar o Governo e a Assembleia da República sobre o Tratado de Lisboa como sobre qualquer outra coisa.
A
democracia parlamentar é a
base do regime escolhido pelos portugueses.
O referendo não tem qualquer importância. Houve quebra de compromisso? Talvez, mas não foi inédito e os compromissos anteriormente quebrados foram bem mais gravosos para toda a população e não se ouviu tanto ranger de dentes.
Será necessário referendar, no futuro, a nossa permanência na
União Europeia? Talvez. Então exija-se essa condição no
próximo acto eleitoral em vez de multiplicar a abstenção.
Agora, por favor, não nos façam ouvir de novo os habituais comentadores dissertarem sobre o
sexo dos anjos provocando a abstenção já provada em actos referendários anteriores onde meia dúzia de não eleitos decidiram por todos os outros.
Ao menos
os deputados da democracia portuguesa
detêm a representação universal dos eleitores.
LNTNota: e lá se foi a discussão da vergonhaça da divisão do retractivo das pensões em 14 sauves prestações e já ninguém vai querer saber mais do BCP, nem da Ota, nem do entra e sai do Governo, nem do resto que anda por aí.
Sejam porreiros, pá e acordem!