[0.471/2008]Carta ao meu amigo PerdigãoO meu amigo pintor Perdigão saiu-me um bom amigo da onça. Vê o barbeiro desta loja a untar-se de vaselina para não escorregar no crude
nem nas duplas tributações e aproveita para deixar uma casquinha de banana a ver se, distraído, lhe ponho a pata para um trambolhão na
Frente Tejo, SA.
Grande
Rui Perdigão, grande amigo!
Safa-se, porque para além de mestre pintor agora também é alfaiate, para já de t-shirts.
Ainda o hei-de ver artesão da Casa Batalha, a tal instituição centenária da baixa lisboeta que fornecia à Casa Real, no tempo da Senhora Dona Amélia, as mais belas peças de bijuteria para ostentação ao peito
*, ou então, se melhorar na arte dos panos, a desfilar na passerelle da moda Lisboa, aos beijinhos às modelos e a agradecer as palmas da Lili Caneças.
Quanto à manif. para outras gasolinas, deixemos a coisa a seu tempo que isto não é para levar de supetão.
Sossego, concentração e fraternidade são a triangulação necessária.
Agradecido pela camisola manifesteira que usarei junto ao tal
Ministério da Economia da Inovação, meu caro Perdigão.
Até lá.
LNT* Salve Manzoni que se queira
Rastos:
-> Vida das Coisas - Rui Perdigão
-> ISP - CSR - Portaria n.º 16-C/2008 de 9 de Janeiro