Lellices
Quem conhece José Lello de outros carnavais menos folclóricos e menos chineses pasma-se com as atitudes que ele vem a tomar desde que se lhe gerou o rei-na-barriga, emprenhamento acontecido na altura em que liderou o processo de esbanjamento dos recursos públicos no betão com que construiu os estádios da inutilidade que continuam meio abandonados por este País fora.
Parece que nessa altura Lello não andava preocupado com as “independências éticas” que agora inventa, fórmula nova com que tenta esconder o nojo das calúnias que levanta contra os seus camaradas de Partido.
Quando falta a ética aparece Lello, como quem conhece Lello sabe, desde que se lhe gerou o rei-na-barriga e, como o respeito pelas ideias dos outros não é o seu forte e a sua aparente bonomia não consegue aguentar desafios, disparata.
Talvez fosse tempo de Sócrates se pronunciar sobre a pronúncia dos que o secundam, não vá reparar, tarde de mais, que também já muitos militantes do PS começam a estar demasiadamente cansados da intolerância dos mandarins.
Sabe-se que a estória do Trindade não foi do agrado deste escriba, mas há que respeitar a liberdade de quem entendeu ter um acto político, principalmente se esse alguém tem a História de Manuel Alegre. Responder a actos políticos com ataques pessoais, ainda para mais caluniantes, não é uma tradição dos que se revêem na História do Partido Socialista.
LNT
Rastos:
-> PS: Lello reitera acusação que Alegre "parasitou" as jornadas parlamentares socialistas nos Açores
-> Alegre em colisão com PS promete reforçar contestação
-> Joaquim Paulo Nogueira - Respirar o Mesmo Ar - Árduos paradoxos
-> Sobre o Tempo que Passa - José Adelino Maltez