[0.933/2008]
Já fui feliz aqui [ CCCLXX ]
Praia d'Amorosa - Viana do Castelo - Portugal
LNT
terça-feira, 25 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
[0.932/2008]
Quem, eu?
Houve um tempo em que até os barbeiros conseguiam juntar um pé-de-meia. Foi num tempo anterior ao tempo da "tanga", num tempo em que as pessoas comuns tiveram alguma folga no fim-do-mês.
Nesse tempo tentava-se rentabilizar o amealhado procurando na banca as possibilidades de o multiplicar. Normalmente eram sugeridos diversos produtos, uns com mais risco do que os outros e havia o cuidado de se seleccionar o que mais convinha, certificando-se minimamente sobre as garantias e o modo de aplicação que seriam dados às economias.
Hoje, depois da "tanga", sabe-se que estes cuidados do barbeiro-comum não são regra para quem investe os seus pés-de-meia.
Parece que agora, leia-se: de há uns anos para cá, o dinheiro que sobra, leia-se: daqueles que não estão de tanga, é entregue aos bancos sem o cuidado de se saber como vai ser aplicado, só interessando o que dessas aplicações resulta.
Daí a inocência e a admiração quando agora muitos ficaram a saber que afinal o seu dinheiro financiava negócios escuros e ilegais. E o que mais espanta em tudo isto é que não se trata de barbeiros meios-analfabetos, por esses, em tempo "pós-tanga", não poderem constituir poupança. Essa doce ignorância serviu para remunerar o pé-de-meia de muitos intelectuais, da nata-da-nata das elites e, imagine-se, até de Doutores de economia e finança que não se preocuparam com essas minudências.
Como diz um velho ditado, ou coisa que o valha: "A dinheiro bem remunerado, não se olha o dente".
LNT
Nota: Muito interessante esta reflexão da Helena em resultado deste "Quem, eu?"
Quem, eu?
Houve um tempo em que até os barbeiros conseguiam juntar um pé-de-meia. Foi num tempo anterior ao tempo da "tanga", num tempo em que as pessoas comuns tiveram alguma folga no fim-do-mês.
Nesse tempo tentava-se rentabilizar o amealhado procurando na banca as possibilidades de o multiplicar. Normalmente eram sugeridos diversos produtos, uns com mais risco do que os outros e havia o cuidado de se seleccionar o que mais convinha, certificando-se minimamente sobre as garantias e o modo de aplicação que seriam dados às economias.
Hoje, depois da "tanga", sabe-se que estes cuidados do barbeiro-comum não são regra para quem investe os seus pés-de-meia.
Parece que agora, leia-se: de há uns anos para cá, o dinheiro que sobra, leia-se: daqueles que não estão de tanga, é entregue aos bancos sem o cuidado de se saber como vai ser aplicado, só interessando o que dessas aplicações resulta.
Daí a inocência e a admiração quando agora muitos ficaram a saber que afinal o seu dinheiro financiava negócios escuros e ilegais. E o que mais espanta em tudo isto é que não se trata de barbeiros meios-analfabetos, por esses, em tempo "pós-tanga", não poderem constituir poupança. Essa doce ignorância serviu para remunerar o pé-de-meia de muitos intelectuais, da nata-da-nata das elites e, imagine-se, até de Doutores de economia e finança que não se preocuparam com essas minudências.
Como diz um velho ditado, ou coisa que o valha: "A dinheiro bem remunerado, não se olha o dente".
LNT
Nota: Muito interessante esta reflexão da Helena em resultado deste "Quem, eu?"
[0.931/2008]
by eMail [ II ]
Definição de Avó
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
by eMail [ II ]
Definição de Avó
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.LNT
Nunca dizem Despacha-te!
Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver Televisão.
domingo, 23 de novembro de 2008
[0.929/2008]
Para que conste
LNT"Nos últimos dias, detectou a Presidência da República, face a contactos estabelecidos por jornalistas, tentativas de associar o nome do Presidente da República à situação do Banco Português de Negócios (BPN).
Não podendo o Presidente da República tolerar a continuação de mentiras e insinuações visando pôr em causa o seu bom nome, esclarece-se o seguinte:"
Ler aqui
Rastos:
-> Presidência da República ≡ Comunicado
[0.928/2008]
Eurodeputada Activista do ano
Ana Gomes lançou no passado dia 20, no El Corte Inglês de Lisboa, o livro Todo-o-Terreno, uma compilação de textos da sua autoria publicados em diversos jornais e revistas e também no Causa Nossa.
O livro, que foi apresentado por Vicente Jorge Silva, conta com o prefácio de António Guterres e faz o relato de experiências pessoais vividas no terreno em resultado de missões efectuadas enquanto deputada europeia e inclui a visão de Ana Gomes em relação a muito da política internacional nos últimos quatro anos.
Trata-se de uma edição RCP edições – Rui Costa Pinto.
Aproveito para daqui saudar os cinco anos do Causa Nossa, blog que actualmente só conta com a participação regular de Vital Moreira e Ana Gomes. É uma das minhas leituras diárias o que doutrinariamente me dispensa, muitas vezes, da leitura quinzenal do Acção Socialista.
LNT
Eurodeputada Activista do ano
Ana Gomes lançou no passado dia 20, no El Corte Inglês de Lisboa, o livro Todo-o-Terreno, uma compilação de textos da sua autoria publicados em diversos jornais e revistas e também no Causa Nossa.
O livro, que foi apresentado por Vicente Jorge Silva, conta com o prefácio de António Guterres e faz o relato de experiências pessoais vividas no terreno em resultado de missões efectuadas enquanto deputada europeia e inclui a visão de Ana Gomes em relação a muito da política internacional nos últimos quatro anos.
Trata-se de uma edição RCP edições – Rui Costa Pinto.
Aproveito para daqui saudar os cinco anos do Causa Nossa, blog que actualmente só conta com a participação regular de Vital Moreira e Ana Gomes. É uma das minhas leituras diárias o que doutrinariamente me dispensa, muitas vezes, da leitura quinzenal do Acção Socialista.
LNT
Rastos:
-> RCP edições ≡ Todo-o-Terreno - Ana Gomes
-> Causa Nossa
sábado, 22 de novembro de 2008
[0.926/2008]
Boas notícias
O Primeiro-Ministro, por despacho de Novembro deste ano, decidiu atribuir utilidade pública à APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação.
É uma boa notícia para todos os que fomentam e promovem a Sociedade da Informação e do Conhecimento e um incentivo aos que fundaram esta Associação e aos demais que a ela têm aderido continuamente.
Pode consultar o WebSite da APDSI aqui.
LNT
Boas notícias
O Primeiro-Ministro, por despacho de Novembro deste ano, decidiu atribuir utilidade pública à APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação.
É uma boa notícia para todos os que fomentam e promovem a Sociedade da Informação e do Conhecimento e um incentivo aos que fundaram esta Associação e aos demais que a ela têm aderido continuamente.
Pode consultar o WebSite da APDSI aqui.
LNT
Rastos:
-> APDSI
[0.924/2008]
Colaborador da Semana [ LV ]
Diaz Lou Reyr é a nossa colaboradora desta semana.
É ela que trata dos negócios desta barbearia no exterior e se insinua na alta-roda para que os clientes aconteçam. Tem um jeitinho especial de candura e quando se sente mais apertada exige ser escutada para sussurrar coisas e nomes que mantêm, mesmo dos clientes mais excitados, o acto nos preliminares.
Diaz é uma colaboradora especial que conserva em grande recato todos os que já lhe passaram pelas mãos para que nunca se saiba o que as suas mãos acariciaram. Sabe como antecipar os avisos para que sejam seguidos em relaxe. Com isto protege este rentável estabelecimento e prepara caminho de defesa não aconteça que, por alguma ironia, lhe saia um polícia no encalço.
Lou Reyr é poderosa, adora a técnica do colarinho e sabe tão bem aplicá-la que até consegue pôr alguns cardeais, aparentemente inocentes, a fazer o seu jogo.
Merece a distinção desta semana.
LNT
Colaborador da Semana [ LV ]
Diaz Lou Reyr é a nossa colaboradora desta semana.
É ela que trata dos negócios desta barbearia no exterior e se insinua na alta-roda para que os clientes aconteçam. Tem um jeitinho especial de candura e quando se sente mais apertada exige ser escutada para sussurrar coisas e nomes que mantêm, mesmo dos clientes mais excitados, o acto nos preliminares.
Diaz é uma colaboradora especial que conserva em grande recato todos os que já lhe passaram pelas mãos para que nunca se saiba o que as suas mãos acariciaram. Sabe como antecipar os avisos para que sejam seguidos em relaxe. Com isto protege este rentável estabelecimento e prepara caminho de defesa não aconteça que, por alguma ironia, lhe saia um polícia no encalço.
Lou Reyr é poderosa, adora a técnica do colarinho e sabe tão bem aplicá-la que até consegue pôr alguns cardeais, aparentemente inocentes, a fazer o seu jogo.
Merece a distinção desta semana.
LNT
[0.923/2008]
Surrealismos
Dou por mim a olhar Magritte (no post anterior), uma das minhas muitas cogitações de surrealismo, e vejo o que ele via nas mulheres de há um século atrás:
Umbigo, seios tal como Deus lhes deu, uma ligeira barriguinha pouco ginasticada, ancas condizentes e coxas com carne.
Estes surrealistas do século passado eram loucos e demagogos.
LNT
Surrealismos
Dou por mim a olhar Magritte (no post anterior), uma das minhas muitas cogitações de surrealismo, e vejo o que ele via nas mulheres de há um século atrás:
Umbigo, seios tal como Deus lhes deu, uma ligeira barriguinha pouco ginasticada, ancas condizentes e coxas com carne.
Estes surrealistas do século passado eram loucos e demagogos.
LNT
[0.922/2008]
Já fui feliz aqui [ CCCLXVI ]
René Magritte (110 anos)- Lessines/Bruxelas - Bélgica
Em associação com o Google e agradecido pela lembrança ao Luís Coelho e ao Óscar Botelho.
LNT
Já fui feliz aqui [ CCCLXVI ]
René Magritte (110 anos)- Lessines/Bruxelas - Bélgica
Em associação com o Google e agradecido pela lembrança ao Luís Coelho e ao Óscar Botelho.
LNT
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
[0.921/2008]
Sexta-feira, finalmente [ III ]
Tinha o destino marcado. Pimpona e inchada por ser a maior do aquário acabou no saco e marchou até à cozinha onde a esperava o vinagre de vinho tinto para ser emborcado e lhe resolver a agonia.
A panela com água salgada em cachão aguardava que ela entrasse no banho, já completamente inanimada.
Ferveu quinze minutos e depois pôs-se ao fresco até levar duas pancadas fortes na casca para a separar do corpo. Escorrida da água, misturadas as entranhas sem guelras com o picado de ovo cozido e das cebolinhas de pickles, restou embrulhar o preparado na colher de sopa de maionese, na de sobremesa de ketchup e nas de café de cognac e de mostarda.
O martelo de madeira tratou de lascar as patas e o facalhão dividiu em quatro o arcaboiço do animal para o acompanhar com tostinhas, pão fresco e um branco seco.
Na televisão, para enquadrar o pitéu, Judite de Sousa em pau de Loureiro.
Boa noite e bom fim-de-semana
LNT
PS: Não esquecer o Jorge Palma - Encosta-te a mim na coluna da direita.
Sexta-feira, finalmente [ III ]
Tinha o destino marcado. Pimpona e inchada por ser a maior do aquário acabou no saco e marchou até à cozinha onde a esperava o vinagre de vinho tinto para ser emborcado e lhe resolver a agonia.
A panela com água salgada em cachão aguardava que ela entrasse no banho, já completamente inanimada.
Ferveu quinze minutos e depois pôs-se ao fresco até levar duas pancadas fortes na casca para a separar do corpo. Escorrida da água, misturadas as entranhas sem guelras com o picado de ovo cozido e das cebolinhas de pickles, restou embrulhar o preparado na colher de sopa de maionese, na de sobremesa de ketchup e nas de café de cognac e de mostarda.
O martelo de madeira tratou de lascar as patas e o facalhão dividiu em quatro o arcaboiço do animal para o acompanhar com tostinhas, pão fresco e um branco seco.
Na televisão, para enquadrar o pitéu, Judite de Sousa em pau de Loureiro.
Boa noite e bom fim-de-semana
LNT
PS: Não esquecer o Jorge Palma - Encosta-te a mim na coluna da direita.
[0.920/2008]
Gerir a mudança
Tudo quanto se possa fazer para desbloquear um impasse terá de ser considerado um passo em frente. Uma das coisas mais irritantes nos projectos portugueses, e é irritante porque só serve para os travar, é o posicionamento de resistência que consiste no levantamento sucessivo de problemas sem haver o cuidado de, em simultâneo, serem apresentadas soluções para a sua resolução.
Daí resulta que, e associado ao facto da gestão da mudança não ser disciplina obrigatória de quem se mete a fazer "reformas", os projectos de suporte a essas "reformas" encalhem, se arrastem e não progridam.
É necessário identificar os constrangimentos e resolvê-los, inclusive substituindo os actores dos projectos quando se conclua serem eles próprios constrangimentos ou impedimentos e é mandatório que os intervenientes não se comportem como comentadores a quem só interessa a coisa política, desprezando a coisa pública.
Medir o ganha-e-perde, o avanço-e-recuo e desleixar os progressos e a abertura para fazer progredir resulta em nada, para além do protagonismo político.
LNT
Gerir a mudança
Tudo quanto se possa fazer para desbloquear um impasse terá de ser considerado um passo em frente. Uma das coisas mais irritantes nos projectos portugueses, e é irritante porque só serve para os travar, é o posicionamento de resistência que consiste no levantamento sucessivo de problemas sem haver o cuidado de, em simultâneo, serem apresentadas soluções para a sua resolução.
Daí resulta que, e associado ao facto da gestão da mudança não ser disciplina obrigatória de quem se mete a fazer "reformas", os projectos de suporte a essas "reformas" encalhem, se arrastem e não progridam.
É necessário identificar os constrangimentos e resolvê-los, inclusive substituindo os actores dos projectos quando se conclua serem eles próprios constrangimentos ou impedimentos e é mandatório que os intervenientes não se comportem como comentadores a quem só interessa a coisa política, desprezando a coisa pública.
Medir o ganha-e-perde, o avanço-e-recuo e desleixar os progressos e a abertura para fazer progredir resulta em nada, para além do protagonismo político.
LNT
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