terça-feira, 12 de julho de 2011

Debate SG PS [ III ]

Jiminy Cricket(AJS)- Se fosse PM estaria a trabalhar na Europa, a discutir e a procurar caminhos para resolver a actual situação.

(FA) – Enquadramento da actual situação europeia. Nada sobre o que estaria a fazer se fosse PM.
Jiminy Cricket
[0.270/2011]

Debate SG PS [ II ]

Jiminy Cricket(FA) - As questões de estilo. Não vou discutir a pequena política mas já agora aqui vai: Blá ... tiveste mais umas décimas do que eu... blá. Isso do Passos Coelho não foi o que disse. O que disse foi que estavas mais perto do Passos Coelho do que eu.

(AJS)- As questões de estilo. Não gostei do que disseste sobre a parecença com Passos Coelho, mas estamos aqui para tratar de assuntos de interesse.

Entrou-se no debate sobre a crise e os assuntos relacionados com o acordo da TROIKA.
Jiminy Cricket
[0.269/2011]

Debate SG PS [ I ]

Jiminy CricketAgradecido ao Sr. Luís por este novo convite, desta vez para acompanhar o debate dos dois candidatos a Secretário-Geral do Partido Socialista.
António José Seguro (AJS) v. Francisco de Assis (FA)
Vamos lá a ver se me safo.
Jiminy Cricket
[0.268/2011]

Cajun

MalaguetasA comida cajun pica na língua. Pudera, feita com malaguetas que estão na origem do Tabasco e por gente que esteve na origem do Canadá acrescentada por toda uma confusão que vai dos alligator's do Missipi até ao Voodoo do Haiti e que deu vida ao crioulo afrancesado falado e cantado, o cajun, muito mais do que culinária, é um delíquio americano, ou por outra, é uma liquidificação da cultura americana devido ao calor húmido que envolve o estado do Louisiana.

Gosto de delíquios. As liquidificações que significam, permitem a miscigenação que conduz ao picante da política e lhe dá o interessante tempero das afectividades que, em crioulo dos socialismos democráticos, se exprime como fraternidade.

Não só fraternidade. Também solidariedade, partilha e respeito, coisas só entendidas por quem é cajun.
LNT
[0.267/2011]

O cherne

Cherne
Sigamos o cherne, minha Amiga!
Desçamos ao fundo do desejo
Atrás de muito mais que a fantasia
E aceitemos, até, do cherne um beijo,
Senão já com amor, com alegria...
Em cada um de nós circula o cherne,
Quase sempre mentido e olvidado.
Em água silenciosa de passado
Circula o cherne: traído
Peixe recalcado...

Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,
Já morto, boiar ao lume de água,
Nos olhos rasos de água,
Quando, mentido o cherne a vida inteira,
Não somos mais que solidão e mágoa...
Alexadre O'Neill
Ontem segui o Cherne na RTP. Segui-o até ao fundo do desejo e compreendi a razão porque a Europa está já morta, a boiar ao lume de água, nos olhos rasos de água.

Foi porreiro, pá!
LNT
[0.266/2011]

Tcim-tchim, caro Seguro

ChampagneProponho-te um brinde.

Decididamente estamos no bom caminho e espero que hoje o deixes perfeitamente claro quando, às 22:00 horas, debateres na SICn com o nosso camarada Assis que, embora com o respeito que me merece e sem ofensa, faz-me sempre lembrar a Manuela Ferreira Leite, em homem, mais jovem e sem pérolas.

Proponho-te o brinde porque as apreciações que o Miguel Sousa Tavares fez ontem na SIC sobre a tua candidatura e em defesa da de Assis são, sabendo como nós sabemos que ele odeia o PS, a prova concreta que o Partido Socialista contigo à frente o incomoda e isso é bom para todos nós que gostamos que o Partido Socialista incomode os seus opositores.

Olhos nos olhos, como é costume nesta nossa campanha interna, proponho-te que brindemos com todos os que estão a construir contigo, meu caro António José Seguro, o nosso Novo Ciclo que, por ser um projecto aberto a todos os militantes e participado por todos que entendem ter algo a acrescentar-lhe, se diferencia do personalismo de quem, à boa maneira dos últimos anos, prefere convencer das suas ideias a construir soluções que envolvam as ideias de todos.

Assim sendo, brindemos então!
À tua, à nossa, ao nosso Partido e a Portugal.
LNT
[0.265/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXXXIV ]

Joy Eslava
Joy Eslava - Madrid - España
LNT
[0.264/2011]

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quero o meu naco do empréstimo

Rolo de dinheiroSerá verdade que o dinheiro que pedimos emprestado ao exterior, antes de Cavaco ter dissolvido a Assembleia da República e ter comprado a passagem de Sócrates para a Sorbonne, foi só para garantir que podíamos pedir mais dinheiro emprestado aos "mercados" ao preço que eles entendessem?

Será verdade que ainda não parámos de ir aos "mercados" às compras de dinheiro e que eles, sabendo que ainda temos o dinheiro troiko para lhes pagar, não deixam de nos vender o dinheiro cada vez mais caro?

Será verdade que o dinheiro troiko que pedimos se destinava a por as contas em ordem e a pôr-nos a salvo da especulação dos "mercados" uma vez que nos fazia ficar fora desses "mercados" durante uns anos?

Se sim, então porque é que estão constantemente a dizer que continuamos a ir aos "mercados", que em princípio nos estão vedados, para comprar dinheiro mais caro em vez de usarmos o dinheiro barato que os nossos amigos troikos cá deixaram ficar?

Por mim, vou reclamar o meu naco do empréstimo. Se o pedi emprestado era porque o queria usar e se me dizem que tenho de o pagar com o meu subsídio de Natal e com as outras alarvices que estão na forja, quero gastá-lo como muito bem me apetecer.

Irrita-me que andem a fazer empréstimos em meu nome e que eu tenha de os pagar sem que nunca me sejam creditados. Ainda por cima em negócios que vejo à partida serem ruinosos e que se resumem a pedir dinheiro emprestado a 5% para garantir que me emprestem dinheiro a 16%.

Dêem-me já o dinheiro que me compete e cá me hei-de governar com ele.
Se não poder comer bifes de boy, fico-me pelo ensopado de coelho.
LNT
[0.263/2011]

O estoiro da boyada

Picasso - BoisTudo isto faz lembrar as largadas de touros em Pamplona.

Agora, diz-nos o I, está aberta a porta do curro para correrem com os boi(y)s do PS.

Cuidado com as aparências porque há muitos que parecem PS, e foram ferrados como fazendo parte da manada no arrebanho do governo anterior, que afinal mais não são do que chocas do PSD (havia poucos, havia!...) e que agora se arriscam a ser confundidos no meio da manada atiçada para os becos da festança em correria desenfreada até ao pote, desculpem, até ao curro, do tentadero do poder.

Todas as rolhas de cortiça sabem boiar, Yhéééah!
LNT
[0.262/2011]

Marcelar

Rui PerdigãoHá pessoas em Portugal que continuam a ter um estatuto acima de todos os outros mortais. Esses personagens apresentam-se sempre sem contraditório e dão-lhes tal relevo que lhes concedem espaços nobres da comunicação de massas para que façam da sua oratória, baseada em suposições e palpites, matéria para condicionamento das agendas mediáticas e do poder.

É interessante verificar que esta prática se aplica na proporcionalidade inversa dos resultados que esses personagens obtém quando se sujeitam a sufrágio (aliás, por regra, sempre que vão a eleições internas ou externas conseguem sair de lá sem mandato), assim como é interessante verificar o grau de erro que resulta das suas análises apesar de conseguirem diminuir essa percepção dizendo tudo e o seu contrário.

Exemplos? Marcelo Rebelo de Sousa e José Pacheco Pereira, entre muitos outros que nem sequer se deixam escrutinar.

Vem isto a propósito de quê? A propósito daquilo que Marcelo ontem deixou ficar no ar quando se referiu às agências de notação e às justificações que deu para explicar as incoerências do Presidente da República quanto aos “mercados” tentando desviar a opinião pública do facto de elas resultarem exclusivamente da alteração do novo equilíbrio político de direita por ele fomentado com mestria, diga-se.

As agências de notação servem para fornecer indicações aos “mercados” sobre os activos que estão na praça. Para que essas indicações sejam relevantes têm de se basear em metodologias e boas-práticas credíveis. Não podem ser mera fonte de opinião. Resultam da análise de indicadores, metas e métricas.

O que é que lhes dá credibilidade? A transparência na aplicação dos métodos, a qualidade na recolha e no tratamento dos dados, a aplicabilidade, a coerência e a consistência dos indicadores, a fiabilidade dos resultados (também mensurável pelo índice de erro em avaliações anteriores) e a imparcialidade e independência na sua comunicação. Há muitas empresas, e também as há na Europa e até mesmo em Portugal (aqui está uma boa área de negócio internacional de serviços que o Poder nacional deveria apoiar) que não estão cotadas nem fazem parte do portfolio de referência dos grandes investidores e dos grandes decisores institucionais. Há que as credibilizar.

O capitalismo não se gere nem se assusta com o coração. Mesmo com a razão é aquilo que se sabe, quanto mais com estados de alma! Ás investidas do capitalismo desenfreado tem de se responder com a mesma insensibilidade impiedosa e, para isso, as suas vítimas terão de centrar a defesa na demonstração de que os instrumentos ou estão mal concebidos, ou incorrectamente aferidos e/ou que os resultados transmitidos estão manipulados ou distorcidos.

Como? Primeiro com a creditação internacional das metodologias e dos indicadores, depois com a calibragem dos instrumentos de aferição e finalmente com a constatação das evidências através de auditoria igualmente creditada.

Ao contrário do que Marcelo quis fazer entender isto não é conversa de café e quando, p.e., as notações com base nas medições de risco referentes aos USA são baseadas em regras opacas e diferentes daquelas que têm sido aplicadas em países europeus (até agora SÓ para ALGUNS países europeus) tem de se demonstrar essa contradição.

A questão não é nova e a alteração de opinião que Cavaco Silva apresentou nos últimos meses só lhe deveria ser permitida se ele não fosse um técnico da matéria, razão bastamente evocada como o valor para o fazer eleger das duas vezes que se candidatou à Presidência da República.
LNT
[0.261/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXXXIII ]

Pôr do Sol
Porto Côvo - Alentejo - Portugal
LNT
[0.260/2011]

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Necessidades e ratices

TridentePaulo Portas, Ministro (vénia), atirou o sound byte do dia de ontem, procedimento base do jingle "um sound byte por dia, o bem que lhe faria", informando que delegava uma parte dos seus poderes de Presidente do CDS/PP, podendo assim dedicar-se em exclusividade à actividade dos Negócios Estrangeiros.

Portas não deixa créditos por mão alheia e como a sua actividade no governo tem sido, até agora, tão invisível como a concretização da ambição anunciada na campanha eleitoral de ser o Primeiro-Ministro deste Governo empossado por vontade popular e por mão amiga, vai fazendo o que pode para que lhe olhem para os dentes.

Fica por saber se o Ministro (vénia), para além da reunião tabu que fez anunciar há dias com o Presidente da República, já reuniu com os seus pares europeus, igualmente ministros em exclusividade para, por exemplo, começar a avançar com mecanismos que auditem as malfeitorias que as agências de ratice norte-americana andam a cozinhar na Europa. Falta igualmente saber se já mandou instalar o kit de classe económica nos Tridentes para que se possa deslocar a Varsóvia onde terá de conversar sobre os assuntos comunitários que o trio Polónia – Dinamarca – Chipre estão a preparar para os próximos três semestres.

A Nação está emocionada. O Partido de Portas, em grande expansão desde que passou a ter de usar uma frota de seis táxis para se deslocar ao Parlamento (presume-se que o deputado sobejante vá de scooter), está delegado em segundas figuras para que se não misture com o Governo de Secretários de Estado que migraram do Caldas para o pote, digo, para as Necessidades e arredores.

Depois queixem-se da graduação da Moody’s.
LNT
[0.259/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXXXII ]

Houaiss
Dicionários Houaiss - Portugal
LNT
[0.258/2011]

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Oxalá o pote não seja de barro

PotesOs portugueses consomem. Como consomem, tem de se lhes sacar parte do dinheiro que usam no consumo. Como os que consomem luxo estão a consumir menos, há que sacar no consumo do não-luxo. Alarga-se o universo, aumenta-se o saque.

Acontece que o dinheiro não é elástico, pelo menos para alguns. Os portugueses passam a consumir menos e, para que se mantenha a receita, há que agravar o valor do saque e compensar o menor consumo. Aumenta-se a taxa, aumenta o saque.

Acontece que os portugueses consomem cada vez menos porque o dinheiro, além de não esticar, também rareia. A coisa complica-se. O dinheiro não chega para o consumo e as receitas do saque, secam.

Os portugueses trabalham. Como ganham dinheiro com o trabalho, tem de se lhes sacar parte do que ganham. Como produzem para um mercado que não consome, deixam de trabalhar.

Os portugueses não trabalham nem consomem. Como têm casas que valem dinheiro tem de se lhes sacar dinheiro dessas casas. Como não têm dinheiro para esse saque têm de vender as casas e o saque monta-se nessas transacções.

Mas os portugueses que não consomem, não trabalham nem têm casas, também já não têm dinheiro para novas casas, aliás nunca o tiveram porque compravam as casas com o dinheiro que depositavam nos bancos para que estes lho emprestassem com juros.

Nada tarda para que o único saque possível seja nas calçadas portuguesas e nem dinheiro de saque vai haver para comprar as balas que evitem os arremessos.
LNT
[0.257/2011]

Não vos esquecemos

Terror - London
Passaram sete anos, não vos esquecemos.

LNT
[0.256/2011]