segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um colosso na Pérola

CachooroDizem-nos que o assunto da Jardinagem é coisa que não diz respeito ao nacional porque temos de respeitar as autonomias.

É verdade que não sou eleitor de Cavaco nem de Passos Coelho, mas tive possibilidade de o ser porque fazia parte do universo que os escolheu.

Venceram eles e não outros. Paciência, são as regras da nossa liberdade.

Mas não sou ouvido nem achado na escolha de Presidente da Região Autónoma da Madeira nem dos seus deputados regionais.
Passos Coelho diz que também nada tem a ver com o PSD/Madeira, o que se estranha por estarmos habituados a ver Jardim passear-se pelos Congressos Nacionais do PSD.
Resta saber se o Presidente da República também entende que nada tem a ver com a RAM.

De uma coisa sabemos: Mais tarde ou mais cedo (ou mais cedo, ou mais cedo) vamos ter alguma coisa a ver com a RAM e esse mais cedo é quando nos voltarem a meter a mão no bolso para sacar os últimos cêntimos que restam.
Nessa altura dirão tratar-se de solidariedade nacional.
LNT
[0.386/2011]

Estilo Queen Anne

Ana Vidigal

Para depois de amanhã (21.09) temos Ana Vidigal na BAGINSKI.
Do conhecimento adquirido em exposições anteriores é coisa para não se perder e esta complementa-se com um espectáculo de uma noite só.

LNT
[0.385/2011]

O colossal desvio [ III ]

Direcção BoliqueimeNem que nascesse duas vezes.

Não tenho acesso à notícia aqui dada mas teria de ter nascido pelo menos duas vezes para poder acreditar no título "Cavaco e PGR conheciam as dívidas ocultas da Madeira"

E renascer duas vezes seria pouco porque se sabe que quem exerce funções públicas está obrigado a denunciar casos de ilegalidade e se o Presidente da República conhecesse que a Madeira tinha dívidas ocultas e não tivesse agido na legalidade estaria claramente envolvido neste escândalo.

Talvez o facto de só ter nascido uma vez me faça acreditar piamente que o Sr. Silva, como lhe gosta de chamar Jardim, nunca seria capaz de ocultar uma informação deste teor.

Aguardo o desmentido do título do Público e, no mínimo, que seja instaurado um processo judicial que limpe o bom-nome do Senhor Presidente da República.

ET. Para ver a imagem do texto que tem tal cabeçalho façam o favor de passar por aqui.
LNT
[0.384/2011]

Já fui feliz aqui [ CMLXVI ]

Restaurante Foz
Foz - Esposende - Minho - Portugal
LNT
[0.383/2011]

sábado, 17 de setembro de 2011

Colaboradora da Semana [ CII ]

ColaboradoraNão há outra colaboradora como a nossa AJ Garden.

Gastadora como ninguém, do dinheiro dela e do da gerência desta casa, louca varrida com a mania das grandezas e com a ideia de que sem ela nada seria o que é, AJ é uma fanática por patos bravos de quem diz "tê-los na mão" por lhes conhecer os podres e lhes prometer o Céu.

Garden é espampanante, gorducha e feioca.

Quando se excita grita alto e faz voz grossa.

É a sua forma de manter de gatas os clientes mais fieis e de assustar a gerência que, de facto, lá se vai encolhendo, deixando-lhe todos os caminhos abertos para novas fantasias.

Como não podia deixar de ser, AJ Garden é a nossa colaboradora desta semana.
LNT
[0.382/2011]

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Eles falam, falam, falam, mas só anunciam desgraças

ChipEste é o problema que temos. Cortar daqui, tirar dali, sacar mais, mas quando se lhes pergunta para quê, em vez de demonstrarem ser para melhorar, respondem sempre que é para evitar males maiores. Uma Nação destinada ao mal, maior ou menor, é a ambição desta gente.

Matam a inteligência, a criatividade e a esperança. Embrulham tudo isso em papel pardo para que se não perceba ao que vêm.

Ou não sabem mais, ou só conhecem o que já está sabido.
LNT
[0.381/2011]

Já fui feliz aqui [ CMLXV ]

Lisboa Tejo
Chiado - Lisboa - Portugal
LNT
[0.380/2011]

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Regresso

Peter Balikó


Peter Balikó expõe, durante três dias, a pintura que tem feito nos três últimos anos. À mostra chama “Regresso” e inaugura-a com uma prova de comida húngara para que os sabores e aromas se misturem no mar que o inspira.

Vai fazer tudo isso amanhã, dia 16 de Setembro, a partir das 18:00 horas, no Espaço Santa Casa, Rua do Carmo, Lisboa.

Parece ser uma boa forma de terminar a semana, ou de iniciar o fim-de-semana, como preferirem.
LNT
[0.379/2011]

1712, o número milagreiro das pérolas

Frascos com PérolasSó duas coisitas porque estou cheio de trabalho mas não quero deixar a página de hoje em branco.

Relacionam-se com os fantásticos números ontem anunciados (e hoje já publicados) pelo nosso Primeiro referentes ao "corta", salvo erro qualquer coisa ligada à poupança resultante de extinção de 1712 chefias (gosto especialmente da particularidade das unidades) e de 162 entidades públicas (na verdade 137 e parece não ser ainda desta que extinguem a Presidência do Conselho).

A primeira coisita diz respeito às chefias. Só para lembrar que na Administração Central do Estado, grande parte das chefias, principalmente a nível de Chefe de Divisão, recebem pelos seus lugares de origem uma vez que o vencimento do topo de carreira é superior ao de Chefe de Divisão. Façam lá essas contas como deve ser, não vão ter uma grande surpresa quando fizerem as contas da poupança. E, já agora, espero que esses cortes não sejam do género de, ao eliminar o número de Chefes de Divisão e Directores de Serviços, fazer criar lugares com a fórmula mágica "com equivalência remuneratória a Chefe de Divisão, ou a Director de Serviços". É que essa já é velha e, p.e., já foi anteriormente utilizada em organismos que fizeram o milagre de diminuir as chefias em quase 80% (coisa que causa grande impacto na AR e na CS) mas, bem vistas as coisas, passaram a ter mais chefes (em termos remuneratórios) do que tinham antes da redução.

A segunda coisita, ainda aproveitando a hora do almoço, diz respeito à extinção de "entidades públicas" sem especificar o tipo de entidades. Não vale contabilizar aquelas que já só existem no papel, ou aquelas outras em que, p.e, ao fundir três entidades numa só se passa a ter um conselho directivo com mais dirigentes de topo do que os que havia antes da fusão.
LNT
[0.378/2011]

Já fui feliz aqui [ CMLXIV ]

Alcântara
Alcântara - Lisboa - Portugal
LNT
[0.377/2011]

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PEC n

Luta de lamaNo início deste ano da graça de 2011 Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Aníbal Cavaco Silva fizeram saber que apoiavam os portugueses que estavam atafulhados de impostos e que, uns agindo directamente e outro por portas-travesssas, não iriam aceitar que fossem exigidos mais sacrifícios.
Jerónimo e Francisco também concordaram.

Quando Sócrates e o seu Governo anunciaram que teriam de deitar mão a um PEC IV, pacote que lhes bastaria para endireitar a nossa flácida economia, o trio (+ os outros dois) descabelou-se, bateu com o pé no chão, comunicou que as medidas estavam para lá do máximo razoável e criaram todas as condições para que a crise política obrigasse a recorrer ao peditório internacional.

As medidas que nos foram impostas passaram a ser muito mais gravosas do que as que se pretendiam com o PEC IV mas passou a haver dinheiro em barda para se desfazerem dos engulhos dos BPN’s, submarinos, Madeiras e Comp.ª e criar condições óptimas para que as políticas de direita pudessem ser implementadas à sombra dos compromissos assumidos com o credor externo.

Os troikos impuseram um PEC mais gravoso do que o de Sócrates, porque nele estava contido mais mel exigido pela clientela sedenta de chegar ao pote. Já no decurso da campanha, apercebendo-se de que o pote estava à mão de semear, os ansiosos por lhe deitarem a mão faziam saber que queriam mais, mais além da troika, e os eleitores satisfizeram-lhes a vontade.

Mas eles são insaciáveis. Aquilo que para uns era um pote meio-cheio, para os outros passou a ser um pote meio-vazio e, assim que estes últimos mergulharam no mel, trataram de fazer com que ele transbordasse.

Agora vale um novo PEC. O IV, V, VI, sei lá, já se perdeu a conta, e para 2012 prevê-se que a fúria do arrebanho leve à exaustão dos fornecedores do mel.
Oxalá o pote não lhes rebente nas mãos.
LNT
[0.376/2011]

Já fui feliz aqui [ CMLXIII ]

Botero
Botero
LNT
[0.375/2011]

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quanto custa o Imposto Extraordinário de Precaução?

SuspensóriosDaquilo que diz o A4 publicado no Diário da República a informar que nos vão sacar o equivalente a metade do 13º mês fica a dúvida, que deveria ser esclarecida na Assembleia da República, se o montante que nos vai ser sacado se abate ou não, para cálculo do IRS, ao montante global dos rendimentos de 2011.

É que se não for, aquilo que iremos pagar será colectado primeiro em sede do Imposto Extraordinário e depois em sede de IRS.

Para não estar com muito mais explicações digo-lhes só para fazerem o seguinte exercício que determinará qual o montante global que lhes irá ser sacado:

Quando tiverem de simular o cálculo do vosso IRS (em 2012 referente a este ano de 2011) façam-no primeiro com base no montante referido na declaração de rendimentos que a entidade patronal vos passar. A seguir subtraiam o valor do Imposto Extraordinário Preventivo ao montante que consta da vossa declaração de rendimentos e voltem a simular o IRS.

Subtraiam o segundo do primeiro valor apurado e surpreendam-se quando perceberem que sobre o Imposto Extraordinário Preventivo ainda irão pagar IRS.

Já agora somem esse valor àquele que já vos foi comido pelo Imposto Extraordinário. Será nessa altura que saberão, ao certo, quanto vos custou a brincadeira da "precaução"
LNT
[0.374/2011]

Testes de stress

Ponte para o nadaO que se está a passar em Portugal é em tudo semelhante a um teste de stress. Quem já os fez na informática ou na pilotagem sabe muito bem daquilo que estou a falar.

Há um número de procedimentos que tem de ser executado em cada situação de risco e há o desencadear de emergências sucessivas para testar se esses procedimentos são eficazes. No entanto, a maior parte das situações de ruptura que ocorrem nesses testes não se fica a dever à eficácia dos procedimentos, mas sim à sua má execução, seja por deficiência de entendimento das causas o que faz escolher o procedimento errado, seja por não executar o procedimento certo no tempo correcto o que provoca o acumular de erros e os torna inultrapassáveis.

Quando se atingem estes estados, colapsa-se na informática e morre-se na pilotagem.

Se se for português, o finar é antecedido do recurso ao "desenrasca". Pelo menos "ganha-se algum tempo" dizem os mais eruditos que gostam de morrer com a esperança nos lábios.
LNT
[0.373/2011]