segunda-feira, 9 de abril de 2012

Bom de bola

Águia


Neste meu último dia de férias pascais não apetece ainda falar de política.

Ali, na rua, passa a claque do Benfica a caminho de Alvalade. Gente que reclama para si o título e que se vai debater com quem reclama do 4º lugar.

Fica esta informação útil para quem quer ver a coisa na Net.

Sem qualquer responsabilidade, claro, e por vossa conta e risco.
Limito-me a informar de uma coisa que conheço.

Bom jogo. Viva o Benfas!
LNT
[0.196/2012]

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Esticar até quebrar

passos CoelhoNesta sexta-feira da paixão não deveria estar a publicar texto mas é impossível fingir que gosto da flagelação.

Um Governo que faz passar disfarçadamente mais uma medida de austeridade (mais um ano de corte de 2/14 do vencimento e a pista de que nos anos seguintes o corte se manterá através de fórmula “progressiva”) ao arrepio de tudo aquilo que havia anunciado oficialmente (lembram-se certamente que foi convocada uma conferência de imprensa para anunciar que iria haver um corte de 2/14 só por dois anos) está a chamar estúpidos a todos os seus governados, em risota trocista e cretina, quando diz que se tratou de um lapso.

É verdade que, para provocar aqueles a quem chama lentos, anunciou ir falar devagar para que eles entendessem o que lhes estava a chamar, é verdade que demonstrou, muito devagar, que estava a lidar um bando de carneiros incapazes de lhes fazer frente, é verdade que conta com a moleza de quem deveria ser enérgico na oposição e com a complacência de um Presidente da República totalmente alheado das provocações feitas ao povo governado, entre risos e gargalhadas na Assembleia da República, mas é redondamente falso tratar-se de um lapso.

Nesta sexta-feira da paixão fica a penitência dos penitentes. Sabemos que eles esperam que dêmos a outra face. Pode ser que se enganem.
LNT
[0.195/2012]

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Compulsivos

Governo


Aldrabões, mentirosos.

Uma vez mais: mentirosos, aldrabões, além da Troika, custe o que custar.

Subsídios de férias e de Natal só vão ser repostos a partir de 2015 e de forma gradual
LNT
[0.196/2012]

Em estágio

Águia

LNT
[0.195/2012]

Pontes tolerantes

Ponte
Mesmo sem tolerância de ponto estou de ponte. Pelo menos consegui dormir de manhã quando resolvi ouvir o Ministro Gaspar falar naquela língua-de-trapos que os economistas gostam de falar para fingir que estão a dizer coisas acertadas.

É verdade que deito fora dois dias de férias mas eles também não me iam fazer falta este ano e assim aproveito para mais uma desobediência civil.
Fica o serviço mínimo.

Viva o Benfica e os votos de boa Páscoa, caso não volte aqui antes das aleluias.
LNT
[0.194/2012]

Já fui feliz aqui [ MXCVIII ]

Conceição

Conceição - Tavira - Portugal
LNT
[0.193/2012]

terça-feira, 3 de abril de 2012

Surdinas [ XLII ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

A definição de besta só pode ser a de um burocrata europeu dizer que o caminho mais eficaz para desenvolvimento é aquele que mata os trabalhadores e os empresários, para logo a seguir dizer que não entende porque é que eles morrem de morte matada.

A definição de nojo é o Governo de um País independente sorrir para um gajo destes sem ser capaz de lhe dizer que um País independente não é um baldio de um Continente.

Não lhes poderemos cortar (à besta e ao Governo que lhe sorri) o subsídio de férias e de Natal para o resto da vida?
LNT
[0.192/2012]

O Tino de Sousa

MagritteTenho para mim que Marcelo vai tropeçar nesta sua corrida para Belém quando (e se) Leonor lhe saltar ao caminho. O namoro que resolveu fazer a António, tentando conquistar simpatias entre os que gostariam de ver António como líder do PS mesmo sabendo que ele fugiu à responsabilidade de suceder a José como o Diabo foge da Cruz (perdoem-me a blasfémia em Semana Santa), poderá ser mais um mergulho no Tejo, desta feita mais perigoso porque o Professor começa a dar sinais de flacidez. O tempo não perdoa e se Leonor se fizer à fonte não haverá milagre das rosas que salve o sacristão de Domingo.

José Manuel já tinha sentido as orelhas a arder quando o conselheiro de Aníbal lhe fez lembrar, na anterior homilia, tratar-se de um mero anfitrião de chapéu na mão. Através do ataque mesquinho e intriguista, tal como tem sido constante na sua vida política desde que Paulo deixou os jornais para se dedicar à política dos dentes branqueados, o mais que conhecido Cascalense quis, com esta golpaça, sentar António no Largo do Rato para que ele não lhe fizesse sombra na correria à Afonso de Albuquerque uma vez que o Secretário-Geral de um Partido nunca conseguirá pular directamente desse galho para o poleiro do Pátio dos Bichos.

Marcelo, Professor de primeiro nome, está cada vez mais igual a si próprio. Nem os seus esgares fazem esquecer que sempre que foi a votos trouxe de lá um saco cheio de nada.

Marcelo Nuno sabe que daqui a catorze anos terá 78 primaveras. É-lhe fatal. Faz-lhe perder o tino.
LNT
[0.191/2012]

O mundo pula e avança

CanguruHá quem confunda e se confunda com a frase do título deste Post, como por exemplo os anónimos do costume quando os assuntos do costume aqui são levantados. Então se esses assuntos os apanham e lhes tolhem os seus interesses fazem chover comentários não assinados onde atribuem a ira e a saudade a quem nunca deixa de dar a cara pelos seus valores. Não faz mal, é mesmo assim. Haverá sempre os que lutam e os que se escondem debaixo da cama para de lá fingirem que estão a lutar. É o não me agarrem, senão eles batem-me.

Hoje apeteceu-me responder a esse tipo de gatos escondidos para lhes dizer que poucas lições têm para dar sobre o combate ao "imobilismo garantístico", seja lá a calinada que isso for.

Respondo simples porque estamos a falar de simplicidade, com a certeza de que há quem muito salte sem nunca avançar até porque o intuito é só saltar para se fazer ver, que a febre tola dos novos protagonistas é tão vazia como são os pulos que dão. Se há coisa que por aí não falta são velhos com vinte anos de idade cuja única ambição é ocuparem o sítio de onde pularam os seus progenitores, pouco preocupados se os seus pulos significam o avanço do interesse comum.

Para se avançar nunca é necessário pular. Basta que um pé se desloque para a frente do outro. Para se avançar no caminho correcto será sempre necessário fazê-lo ancorado em valores. Não me demovem.
LNT
[0.190/2012]

Já fui feliz aqui [ MXCVII ]

a Secção

a Secção - Lisboa - Portugal
LNT
[0.189/2012]

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A golpada de Marcelo

CorrenteAquilo a que Marcelo ontem chamou de golpada no PS é uma aflição que consegue pôr quase todos os poderes instituídos em sobressalto. A grande golpada de Seguro, como disse Marcelo, é atribuir o poder de escolha dos representantes do PS – Assembleia da República e órgãos autárquicos – aos militantes do Partido Socialista.

Seguro vai assim cumprindo o seu caminho sem fraquejar. Comprometeu-se a rever os estatutos do mais democrático de todos os Partidos portugueses, tornando-o ainda mais democrático e transparente, e isso fez-se nos prazos estabelecidos na moção aprovada no último Congresso Nacional. Como retirou a arbitrariedade às cúpulas partidárias e atribuiu a faculdade de concurso e selecção dos candidatos do Partido Político por método eleitoral (universal e secreto) vai por aí um “aqui d’el rei” que só visto e aqueles que hoje ocupam esses lugares sem nunca se terem sujeitado ao sufrágio dos seus pares, muitos deles nem sequer estão no PS há meia dúzia de anos e outros nunca se fizeram votar nas Secções, sentem-se incomodados.

A lição é para toda a cadeia política, seja ela a que se baseia na perpetuação das lideranças, seja a dos comités centrais, ou seja a dos baronatos. O PS dá, uma vez mais, o mote da democracia.

Obrigado António José.
LNT
[0.188/2012]

Já fui feliz aqui [ MXCVI ]

Manuela JardiCasulo

Manuela Jardim - Lisboa - Portugal
LNT
[0.187/2012]

sexta-feira, 30 de março de 2012

Simpatizante, de vez em quando

Ron MueckIsabel Moreira é deputada independente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

Foi eleita para a Assembleia da República pelo Círculo de Lisboa e desconheço se foi incluída nas listas de candidatura por indicação de alguma estrutura do Partido Socialista.

Isabel Moreira faz saber que irá furar a disciplina de voto, o que é um seu direito como deputada, principalmente por ser deputada independente. Sobre este assunto nada tenho a comentar.

Como militante do Partido Socialista não deixo no entanto de me admirar com as declarações de Isabel Moreira onde ela sugere que António José Seguro deva demitir o porta-voz do PS porque, segundo Isabel Moreira, "essas dicotomias socráticos e não socráticos são puras invenções".

Como já disse anteriormente, desconheço se Isabel Moreira foi alvo de indicação por alguma estrutura do Partido Socialista. Embora seu eleitor, sou igualmente ignorante sobre se a sua inclusão nas listas de Lisboa foi feita pela cota do anterior Secretário-geral. A assim ter sido, então estamos perante uma socrática não socialista (no sentido de não ser militante do Partido Socialista). A assim ter sido, que tal acharia a deputada independente que eu fizesse sobre ela recomendações, "acrescentando mais uma vez que cabe ao secretário-geral avaliar as consequências das afirmações de Isabel Moreira, mas que a minha opinião é que deveria optar pela "demissão imediata" da deputada independente do PS".

Como Seguro não o poderá fazer, porque tal lhe está vedado mesmo tratando-se de uma deputada que não acata as decisões do Grupo Parlamentar onde está inserida, é minha opinião que, no mínimo, lhe coloque a questão de saber se ela entende que o seu socratismo é condição bastante que lhe permita mandar bitaites deste calibre sobre assuntos de um Partido com o qual ela simpatiza de vez em quando.
LNT
[0.186/2012]

Apetência/Resiliência

Laranja simplexEstou como Sofia. Também não me apetece. E tirando aquilo que nos diferencia, que é uma parte importante porque por não ter sido atalhada em tempo faz com que hoje não nos apeteça, no essencial não me apetece pelas mesmas razões que não apetece a Sofia.

Sei que não apetecer, não faz com que não aconteça e por isso vou combatendo a falta de apetite com esforço.

Há gente que nasceu para o não-conformismo e o futuro continua a estar nas mãos dos resilientes.
LNT
Imagem: Simplex
[0.185/2012]