Pelo contrário, todos os sufrágios, internos e externos até hoje realizados comprovam que Seguro tem uma sólida maioria sociológica (e não só).
. Ficou claro quando Assis, de que Correia de Campos foi apoiante, foi concorrente à liderança do PS e se quedou pelos 32.02%(Seguro foi eleito secretário-geral do PS com 23.903 votos, correspondentes a 67,98%, contra 11.257 de Francisco Assis, correspondentes a 32,02%);
. Ficou claro quando, há um ano, Seguro se candidatou pela segunda vez ao cargo de SG e quase não teve oposição;
. Ficou claro quando Seguro liderou o processo autárquico e venceu as eleições recuperando um eleitorado que tinha sido perdido pela direcção anterior do PS. Para além do mais recuperou também a presidência do Conselho Directivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses e da Associação Nacional de Freguesias (de que lamentavelmente há a assinalar a morte de Joaquim Cândido Moreira);
. Ficou claro quando Seguro liderou o processo para o Parlamento Europeu e venceu, recuperando a primeira posição antes perdida pela direcção cessante do PS. (eleições em que toda a direita obteve uma das suas maiores derrotas de sempre).
O que Correia de Campos não explica é que os tais “comentadores e fazedores de opinião” que ele refere são Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes, Sousa Tavares e comp.ª que são a “direita” representada na comunicação social e que a “esquerda” e a “mais ou menos” lá representada pelos da Quadratura do Círculo e por aqueles cómicos do Eixo do Mal, além de outros avulsos como o próprio Correia de Campos, são praticamente todos apoiantes de Costa.
O que Correia de Campos não explica é no que consiste a blindagem dos Estatutos do Partido Socialista. Limita-se a usar o chavão para que fique no ouvido e pareça verdade, para além de parecer que os Estatutos não foram revistos por uma maioria qualificada de militantes do Partido Socialista (a quem ele chama “complacentes” ou “distraídos”)
Decididamente é preciso honradez, embora não pareça necessária a quem nas tribunas na comunicação social se apresenta como equidistante, mesmo desrespeitando os votos e a vontade dos militantes do Partido a que pertence.
LNT
[0.272/2014]
Há aproximadamente um mês fomos chamados a exercer o direito de escolha dos representantes portugueses no Parlamento Europeu. O Partido Socialista apresentou a melhor e mais categorizada lista, assim entendido pelos lusos que a sancionaram maioritariamente. (Aqueles que se deram ao trabalho de perceber a importância destas eleições e não se perderam em apreciações desviantes, nem em brincadeiras de redução de votos).
Uma das minhas referências políticas sempre foi Manuel Tito de Morais. Homem prosseguido pelo anterior regime, preso, torturado, maltratado, exilado, resistente sempre.