"a solução tem de ser negociada e consensualizada com a oposição, em particular com o principal partido da oposição e, em circunstância alguma, sem a devida informação prévia ao Presidente da República".
[0.060/2022]
O cuidado na escrita (com que já nos habituou há muito), o
trabalho de pesquisa, a exatidão do relato e a qualidade do suporte, justificam
o esgotamento quase imediato desta primeira edição.
O original deste vídeo
(aqui editado por mim) foi gamado do Instagram do José Milhazes -
@jose_milhazes (Milhazes José) (https://www.instagram.com/jose_milhazes/) onde informa que foi
feito no Daguestão, Cáucaso do norte russo. (sem referir a autoria)
Diz ele que as: “ovelhas desfilam com a letra Z, um dos símbolos da invasão russa da Ucrânia, escrita nas costas."
E questiona: “será uma
manifestação de apoio ou de protesto contra a guerra?”
Cá para mim não é uma coisa nem outra, mas sim mais um bando de lobos para canhão, do cú de Judas da Rússia, a caminho do Donbass.
A estória da pele já é, há muito, referida no Novo Testamento, em Mateus 7:15-20
Muito mais interessante do que prosseguir neste concurso de “o meu embargo é melhor que o teu” seria desembargar os “ocidentais” (ou “democracias liberais” no novo léxico mediático) que andaram estes anos a vender, pela porta do cavalo, armas e componentes com fins bélicos à Federação Putina, desde que modificassem os tubos para impulsionarem a saída dos obuses e balas em sentido contrário.
Bem sei que o negócio do armamento iria sofrer um imenso revés,
uma vez que perdiam um dos clientes, mas seria uma janela de oportunidade para reconverter
as fábricas de armamento em indústria alimentar.
É-me completamente indiferente se um dirigente associativo
ucraniano resolve fazer uma declaração em Portugal. Somos um País aberto e
democraticamente maduro onde qualquer pessoa se pode expressar livremente.
Já não me é completamente indiferente que a comunicação
social portuguesa use essa declaração individual até à exaustão como se ela
valesse alguma coisa e ainda mais não me é indiferente que a falta de
preparação democrática e diplomática de quem faz esse tipo de declarações sirva
para fomentar o ódio à liberdade de pensamento e expressão.
A defesa intransigente que sempre faço de quem está a ser
agredido e resiste estoicamente ao agressor não tolda nem o meu pensar, nem dá o
direito a quem defendo de atacar o que eu defendo.