[0.386/2008]
Sigam os barões até às profundezas
O baronato Social-Democrata avança hoje, dia em que Salazar faria 119 anos, com a sua candidatura à liderança do Partido. Diz-se que para levantar as setas por si colocadas para baixo.
Mais um avanço notável para o rejuvenescimento do PSD e para a mobilização da juventude de que falava o Presidente da República. Espera-se uma dose assinalável de mais do mesmo, num retorno a soluções e caras já experimentadas e comprovadamente ineficazes e ineficientes.
Manuela Ferreira Leite, que o baronato laranja considera a salvação do futuro e que nunca reconheceu as más práticas por si ensaiadas tanto sob as ordens de Cavaco Silva como das de Durão Barroso, vai hoje apresentar em coro com os cínicos que consideram a sua candidatura imediatamente viável contra a de Passos Coelho com possibilidade de viabilidade futura, as linhas que assegurarão o retorno ao passado, à tal boa moeda que se anseia em Belém e se odeia no Funchal.
Aguardemos o que se segue. Pelo menos ficamos com a certeza de que MFL, se for agora escolhida para liderar a oposição e vier a vencer as próximas legislativas, nunca abandonará a presidência do próximo Governo em troca de melhores favores europeus.
MFL não é um Cherne. A Europa nunca a seguirá.
LNT
segunda-feira, 28 de abril de 2008
[0.385/2008]
Coragens, medos e argumentações
Estas discussões que por aí circulam sobre a coragem de ser militar em tempo de guerra ou a de ser desertor ou refractário fazem-me lembrar outras mais recentes entre o assumir responsabilidades políticas ou ficar refastelado a criticar as responsabilidades assumidas por outros.
Há sempre uma justificação para a preguiça e para os medos. Eu cá tenho as minhas, mas não me apetece (ainda) explicá-las.
Entretanto noto que são geralmente os que mais argumentam a favor de deserções e fugas antigas, os que mais veementemente defendem outras guerras e guerrilhas actuais.
Fazer dos outros carne para canhão é útil aos argumentos de quem se acoita na conspiração.
LNT
Coragens, medos e argumentações
Estas discussões que por aí circulam sobre a coragem de ser militar em tempo de guerra ou a de ser desertor ou refractário fazem-me lembrar outras mais recentes entre o assumir responsabilidades políticas ou ficar refastelado a criticar as responsabilidades assumidas por outros.
Há sempre uma justificação para a preguiça e para os medos. Eu cá tenho as minhas, mas não me apetece (ainda) explicá-las.
Entretanto noto que são geralmente os que mais argumentam a favor de deserções e fugas antigas, os que mais veementemente defendem outras guerras e guerrilhas actuais.
Fazer dos outros carne para canhão é útil aos argumentos de quem se acoita na conspiração.
LNT
domingo, 27 de abril de 2008
[0.383/2008]
A fava do bolo-rei
Enquanto o PSD continua de absurdo em absurdo até ao absurdo final que será a revolta do PSD profundo (seja lá o que isso for) o Senhor Presidente informa que, afinal, a maioria do Alentejo ainda não é dos espanhóis, depois de ter descoberto há dois dias que a geração rasca anda alheada da política caseira e da política europeia.
Apetece saber agora se a maioria das casas do Algarve é dos ingleses, se a maioria das aldeias abandonadas e depois recuperadas é dos holandeses e se a maioria das empresas que contribuem para o PIB português é alemã.
Espera-se que a Católica faça o inquérito para que a sessão solene do vinte e cinco do quatro a realizar na Assembleia da República em 2009 fique de novo surpreendida com tão inesperados resultados.
E por aqui convencidos que a ASAE estava atenta aos brindes e às favas do bolo-rei.
LNT
A fava do bolo-rei
Enquanto o PSD continua de absurdo em absurdo até ao absurdo final que será a revolta do PSD profundo (seja lá o que isso for) o Senhor Presidente informa que, afinal, a maioria do Alentejo ainda não é dos espanhóis, depois de ter descoberto há dois dias que a geração rasca anda alheada da política caseira e da política europeia.
Apetece saber agora se a maioria das casas do Algarve é dos ingleses, se a maioria das aldeias abandonadas e depois recuperadas é dos holandeses e se a maioria das empresas que contribuem para o PIB português é alemã.
Espera-se que a Católica faça o inquérito para que a sessão solene do vinte e cinco do quatro a realizar na Assembleia da República em 2009 fique de novo surpreendida com tão inesperados resultados.
E por aqui convencidos que a ASAE estava atenta aos brindes e às favas do bolo-rei.
LNT
[0.382/2008]
Agradecimentos do barbeiro
Agora que a meia centena de milhar já lá vai, resta o agradecimento especial à estimada clientela que ontem e hoje passou por aqui e deixou gorjeta:
Ricardo Batista (RB) do Escaninho
Walter Rodrigues (WR) do Forum Comunitário
Maria do Só Maria
Maria do Sol do Branco no Branco
Pezinhos n’areia (s/Blog conhecido)
Pedro Correia do Corta-fitas
Sofia Loureiro dos Santos do Defender o Quadrado
Bruno Rocha do »802701
Fátima Botelho do Eventos e Casamentos (s/Blog conhecido)
Gi do Pequenos Nadas
Redexpo (s/Blog conhecido)
Tinta Azul do A Lua Flutua
Luís Coelho do Suspeitix
Cristina Garcia do Objectiva 3
José Leitão do Inclusão e Cidadania
Para todos os respeitos deste barbeiro, sempre prestigiado com as vossas visitas.
LNT
[0.381/2008]
Já fui feliz aqui [ CXCVIII ]
Gorongosa - Sofala - Moçambique
LNT
Rastos:
Já fui feliz aqui [ CXCVIII ]
Gorongosa - Sofala - Moçambique
LNT
Rastos:
-> Parque Nacional da Gorongosa
sábado, 26 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
[0.378/2008]
Pois é, a geração rasca
Tinha ideia que a geração rasca da autoria de Vicente Jorge Silva se referia aos jovens estudantes dos mandatos de Cavaco Silva como Primeiro-Ministro e Manuela Ferreira Leite como Ministra da Educação.
LNT
Rastos:
Pois é, a geração rasca
(...) Em todo o caso, o nível de informação dos jovens relativamente à política é de tal forma baixo que ultrapassa os limites daquilo que é natural e salutar numa democracia amadurecida.
O alheamento da juventude não pode deixar de nos preocupar a todos, a começar pelos agentes políticos. A começar por vós, Senhores Deputados. Se os jovens não se interessam pela política é porque a política não é capaz de motivar o interesse dos jovens. Interrogo-me que efeitos daqui resultarão para o governo de Portugal num futuro não muito distante. (...)
Tinha ideia que a geração rasca da autoria de Vicente Jorge Silva se referia aos jovens estudantes dos mandatos de Cavaco Silva como Primeiro-Ministro e Manuela Ferreira Leite como Ministra da Educação.
LNT
Rastos:
-> Discurso do Presidente da República
[0.376/2008]
Nesta barbearia é Abril [ IV ]
Na linha da frente, sentados no chão à espera de ordens, ouvíamos com os ouvidos que podiam torrar em Napalm, ou vir a ser abatidos (tínhamos vinte anos), os acordes da marcha a life on the ocean wave e acreditávamos que Portugal ia voltar a ser a Nação dos heróis do mar.
LNT
Nesta barbearia é Abril [ IV ]
Na linha da frente, sentados no chão à espera de ordens, ouvíamos com os ouvidos que podiam torrar em Napalm, ou vir a ser abatidos (tínhamos vinte anos), os acordes da marcha a life on the ocean wave e acreditávamos que Portugal ia voltar a ser a Nação dos heróis do mar.
LNT
[0.375/2008]
Nesta barbearia é Abril [ III ]
A utopia era o nosso último reduto.
O reduto onde se refugiavam muitos jovens a quem tinham roubado a juventude em troca de silêncios, em troca da guerra, em troca dos ideais da juventude, que só lhes permitia a esperança de em Portugal, País europeu excluído da Europa, ouvir clandestinamente Zeca a cantar Vila Morena.
LNT
Nesta barbearia é Abril [ III ]
A utopia era o nosso último reduto.
O reduto onde se refugiavam muitos jovens a quem tinham roubado a juventude em troca de silêncios, em troca da guerra, em troca dos ideais da juventude, que só lhes permitia a esperança de em Portugal, País europeu excluído da Europa, ouvir clandestinamente Zeca a cantar Vila Morena.
LNT
quinta-feira, 24 de abril de 2008
[0.373/2008]
Nesta barbearia é Abril [ II ]
Era recruta quando se deu o Vinte e Cinco de Abril. O meu Juramento de Bandeira foi o primeiro que se realizou após a Revolução.
Fica aqui o discurso então proferido, porque a Blogos também há-de servir para divulgar estas coisas.
LNT
Discurso proferido em 14/05/1974 na cerimónia do Juramento de Bandeira do Curso P1/74 de Pilotos Aviadores Milicianos – BA1
Rastos:
Nesta barbearia é Abril [ II ]
Era recruta quando se deu o Vinte e Cinco de Abril. O meu Juramento de Bandeira foi o primeiro que se realizou após a Revolução.
Fica aqui o discurso então proferido, porque a Blogos também há-de servir para divulgar estas coisas.
LNT
Discurso proferido em 14/05/1974 na cerimónia do Juramento de Bandeira do Curso P1/74 de Pilotos Aviadores Milicianos – BA1
Camaradas recrutas,
coube-me a honra e a responsabilidade de ser indicado para escrever e ler algumas palavras a vós destinadas, nesta cerimónia do vosso Juramento de Bandeira, coincidente com o Dia da Unidade; e, aquilo que poderia, à priori, ser como tácita aceitação de uma disposição superior, não o foi, na realidade, pela simples razão de que este ano, houve um 25 de Abril.
Já é do conhecimento geral os acontecimentos memoráveis desse dia, - de cuja extensão não temos ainda a noção exacta – em que um punhado de capitães desceu à rua, deu as mãos ao Povo e resolveu pôr cobro ao governo fascista, colonialista de Salazar e Caetano que, com mais ou menos repressões, com mais ou menos sorrisos demagógicos, com mais ou menos reformas revisionistas ia aniquilando o País, ia tornando Portugal numa Nação indesejável à luz do mundo, fazendo dele um dos recantos mais miseráveis do globo terrestre, para gáudio e enriquecimento de uma minoria, postada na exploração do próprio povo.
Terminou o fascismo e, graças ao Movimento das Forças Armadas/Povo, de imediato se lançaram as primeiras pedras na reconstrução de uma nação verdadeiramente livre, com respeito e defesa das liberdades individuais, sustentáculo inequívoco de um jogo em que as regras se resumem a fórmulas democráticas de existência.
Eis porque se tornou possível eu escrever, e mais ler, aqui, numa Unidade Militar de Portugal, qualquer coisa como isto que vos escrevi e estou lendo e que, ainda há bem pouco, me faria quase hesitar em pensá-lo. Ainda me lembro, sem saudade como é evidente, do discurso que há três meses o Alf. Magalhães proferiu, aqui, neste mesmo local, e das dificuldades por ele tidas, em escrever algo que não ferisse as "susceptibilidades governamentais", nem colidisse com o seu esquema ideológico.
Por isso, e pelo o facto de esta ser (creio eu) a primeira cerimónia de Juramento de
Bandeira deste país de Abril, deste Portugal resgatado, desta Nação ressuscitada, eu reafirmo da honra e igualmente da responsabilidade maior que a liberdade de expressão me aufere, na designação desta missão, cujas linhas vos dedico.
Ao fazê-lo, o meu pensamento vai primeiramente para todos aqueles que sofreram na carne, a irracionalidade do governo de Salazar e Caetano, para os presos políticos que no Tarrafal, em Caxias, em Peniche foram expostos aos maiores vexames e torturas, jamais possíveis e passíveis de serem idealizados no mundo actual. E quantos sucumbiram às mãos dos algozes...
Vai, do mesmo modo, para o Povo que durante meio século foi sistematicamente explorado e espoliado dos seus haveres e da justiça; desse povo enlutado que tudo deu sem nada receber.
Não esqueço, ainda, os corajosos filhos da Pátria que se recusaram a alimentar, a colaborar com o fascismo, e no estrangeiro buscaram melhor vida, já que neste canto só encontravam o lento caminhar para uma morte inútil, a fome, a miséria, a injustiça, a corrupção, em contraste flagrante com as benesses concedidas a meia dúzia de monopólios.
Um desses exilados, o extraordinário Manuel Alegre, a personificação incontestada da Voz da Liberdade, gritava lancinante lá de longe:
Não mais Alcácer Quibir
É preciso voltar a ter uma raiz
Um chão para lavrar
Um chão para florir
É preciso um País
Não mais navios a partir
Para o país da ausência.
É preciso voltar ao ponto de partida
É preciso ficar e descobrir
A pátria onde foi traída
Não só a independência
Mas a vida.
O Tempo é de esperança, e mais de certeza. Já temos um País, com chão para lavrar, para florir; é preciso voltar ao ponto de partida!
Temos homens capazes de o cultivar, de o construir, de o engrandecer, de o amar... é preciso inventar o amor nesta terra que já foi de ódio.
E ao ver-vos diante de mim, de armas na mão, eu vejo, como dizia o poeta, o povo em armas. É preciso não vos esquecerdes que a vossa responsabilidade está em assegurar a paz, defender as liberdades individuais tal como o afirmam os princípios do movimento das Forças Armadas de 25 de Abril.
Da união do Povo com as Forças Armadas dependerá o bem estar social, a alegria de viver, a paz de Portugal.
No Povo sempre esteve e estará a razão de ser de um País.
Com uma farda vestida, um fato de macaco, uma batina, de qualquer modo que vos apresentardes, cabe-vos a responsabilidade e o dever de defesa total dos interesses da Nação.
Pela primeira vez neste País, o Juramento de Bandeira toma o significado e a projecção de uma defesa popular e verdadeiramente nacional.
Vós sois “os homens capazes duma flor, onde as flores não nascem”, como dizia também o Manuel Alegre.
É forçoso que construamos, dentro da nossa especificidade, um País novo, o País de
Abril, onde os homens estejam – como referia Paul Valéry – “prontos a enfrentar coisas que nunca existiram”.
Sede dignos, igualmente das fardas que em 25 de Abril, de mangas arregaçadas, empunhando a raiva e o desejo de gritar bem alto "BASTA", puseram fim ao governo cruel de Caetano, continuador do despotismo santacombadense.
Sede dignos desses homens e ajudai o País a aprender a soletrar palavras como LIBERDADE e AMOR.
Pilotos recrutas do curso P1/74 que os vossos aviões, e os conhecimentos aqui obtidos vos sirvam para estreitar as distâncias, na tal "Viagem do Homem para o Homem".
A todos, boa viajem!
António Ferreira Pinto
Alferes Miliciano
Rastos:
-> Penduras - P1/74
[0.372/2008]
Nesta barbearia é Abril [ I ]
Talvez os mais novos não acreditem mas esta Barbearia só pôde existir depois do adeus.
LNT
Nesta barbearia é Abril [ I ]
Talvez os mais novos não acreditem mas esta Barbearia só pôde existir depois do adeus.
LNT
[0.371/2008]
Coisas com mau aspecto
Observar o que se está a passar no (ainda) maior Partido da Oposição é um exercício complexo e conduz a um esforço acrescentado para tentativa de compreensão daquilo que se seguirá no País.
Entre as diversas candidaturas viáveis, Pedro Passos Coelho, Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes, há o elo comum da inviabilização da acção:
- A de Passos Coelho, a única que reconheço com alguma possibilidade junto do eleitorado, dificilmente conseguirá vingar internamente devido à resistência da máquina partidária;
- A de Ferreira Leite, porque nunca se livrará da vingança que os seus companheiros populistas lhe tem destinada;
- A de Santana Lopes, que será vingada pelos habituais opinion makers que, mais uma vez, irão ser derrotados nas urnas.
Sócrates agradecido pela ausência de resistência à direita, arrisca-se a perder a esquerda.
A abstenção vai disparar em flecha e abre-se caminho ao reforço dos partidos totalitaristas de esquerda.
Esta confusão iniciada com a debandada de Durão Barroso e apadrinhada por Jorge Sampaio, que na altura preferiu sacrificar o País a seis meses de roda-viva para sanear a direcção do PS e liquidar as pretensões futuras da linha populista do PSD, comprova as razões que levaram Ferro Rodrigues a bater com a porta.
Em vésperas do 25 de Abril a coisa está com mau aspecto.
LNT
Coisas com mau aspecto
Observar o que se está a passar no (ainda) maior Partido da Oposição é um exercício complexo e conduz a um esforço acrescentado para tentativa de compreensão daquilo que se seguirá no País.
Entre as diversas candidaturas viáveis, Pedro Passos Coelho, Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes, há o elo comum da inviabilização da acção:
- A de Passos Coelho, a única que reconheço com alguma possibilidade junto do eleitorado, dificilmente conseguirá vingar internamente devido à resistência da máquina partidária;
- A de Ferreira Leite, porque nunca se livrará da vingança que os seus companheiros populistas lhe tem destinada;
- A de Santana Lopes, que será vingada pelos habituais opinion makers que, mais uma vez, irão ser derrotados nas urnas.
Sócrates agradecido pela ausência de resistência à direita, arrisca-se a perder a esquerda.
A abstenção vai disparar em flecha e abre-se caminho ao reforço dos partidos totalitaristas de esquerda.
Esta confusão iniciada com a debandada de Durão Barroso e apadrinhada por Jorge Sampaio, que na altura preferiu sacrificar o País a seis meses de roda-viva para sanear a direcção do PS e liquidar as pretensões futuras da linha populista do PSD, comprova as razões que levaram Ferro Rodrigues a bater com a porta.
Em vésperas do 25 de Abril a coisa está com mau aspecto.
LNT
quarta-feira, 23 de abril de 2008
[0.369/2008]
Fraca memória
Aos admirados (e embevecidos) com a visão de uma ministra-mulher espanhola passar revista às tropas só resta apelar à memória e linkar José Mateus Cavaco Silva, no Claro, em 14 de Novembro de 2007, onde, sobre a revista passada à soldado Pacheco dizia:
"Tivessem os castelhanos vindo a Aljubarrota com uma tropa com esta imagem e nestes preparos e o forno da padeira teria sido outro..."
LNT
Rastos:
Fraca memória
Aos admirados (e embevecidos) com a visão de uma ministra-mulher espanhola passar revista às tropas só resta apelar à memória e linkar José Mateus Cavaco Silva, no Claro, em 14 de Novembro de 2007, onde, sobre a revista passada à soldado Pacheco dizia:
"Tivessem os castelhanos vindo a Aljubarrota com uma tropa com esta imagem e nestes preparos e o forno da padeira teria sido outro..."
LNT
Rastos:
-> Claro - Nova imagem das FA's espanholas
-> Claro - José Mateus Cavaco Silva
[0.368/2008]
Grau 0
De malabarismo em malabarismo até ao malabarismo final.
LNT
Rastos:
Grau 0
De malabarismo em malabarismo até ao malabarismo final.
LNT
Rastos:
-> Expresso - Jardim disponível
[0.367/2008]
Lisboa, cidade de tolerância
Uma iniciativa iniciada em 15 de Março de 2006 por Nuno Guerreiro Josué, no Blog da Rua da Judiaria, onde descrevia o Massacre de Lisboa realizado 500 anos antes, acabou no registo que ontem, a Câmara Municipal, perpetuou no Largo de São Domingos.
Embora na altura não tenha aderido à convocatória das velas por não me identificar com um acto praticado há 500 anos, nunca deixei de entender que se impunha o apelo à memória histórica para não repetição de actos que envergonhem a humanidade.
O episódio para que Nuno Guerreiro nos alertou esteve abafado tempo demais, nunca constou dos manuais de História e enunciava-se assim:
"Durante três dias, em nome de um fanatismo sanguinário, mais de 4 mil pessoas perderam a vida numa matança sem precedentes em Portugal"
O memorial fica para alerta das gerações futuras.
LNT
Rastos:
Lisboa, cidade de tolerância
Uma iniciativa iniciada em 15 de Março de 2006 por Nuno Guerreiro Josué, no Blog da Rua da Judiaria, onde descrevia o Massacre de Lisboa realizado 500 anos antes, acabou no registo que ontem, a Câmara Municipal, perpetuou no Largo de São Domingos.
Embora na altura não tenha aderido à convocatória das velas por não me identificar com um acto praticado há 500 anos, nunca deixei de entender que se impunha o apelo à memória histórica para não repetição de actos que envergonhem a humanidade.
O episódio para que Nuno Guerreiro nos alertou esteve abafado tempo demais, nunca constou dos manuais de História e enunciava-se assim:
"Durante três dias, em nome de um fanatismo sanguinário, mais de 4 mil pessoas perderam a vida numa matança sem precedentes em Portugal"
O memorial fica para alerta das gerações futuras.
LNT
Rastos:
-> Rua da Judiaria - 500 anos: O massacre de Lisboa
-> Rua da Judiaria - Nuno Guerreiro
-> Câmara Municipal de Lisboa - Lisboa, Cidade da Tolerância
[0.366/2008]
The show must go on
O confrangedor espectáculo que os directos da SICn têm passado a partir do berço pontapeado, onde os confrades se despedem com um puxão para desencravanço das facas que acumularam nas costas também no último round, na versão Menezes, é bem demonstrador da rumba que por ali se dança.
Os que pensavam que o pão e o circo já bastavam que se preparem porque estão prestes a entrar em cena os últimos malabaristas.
LNT
The show must go on
O confrangedor espectáculo que os directos da SICn têm passado a partir do berço pontapeado, onde os confrades se despedem com um puxão para desencravanço das facas que acumularam nas costas também no último round, na versão Menezes, é bem demonstrador da rumba que por ali se dança.
Os que pensavam que o pão e o circo já bastavam que se preparem porque estão prestes a entrar em cena os últimos malabaristas.
LNT
terça-feira, 22 de abril de 2008
[0.364/2008]
Pesca de fundo
Sem alegria, mas com amor, Manuela dispõe-se a seguir o cherne depois de olvidar o bater de porta quando foi trocada, sem um beijo, por uma mão cheia de poder e honrarias.
Manuela voltou até ao fundo do desejo atrás de uma só fantasia, apanhada por uma confraria de marmotas, polvos e carapaus de corrida, que lhe sussurra, quase sempre mentindo, que o cherne neles circula como água silenciosa do passado.
Manuela, escamudo traído, peixe recalcado, pretendendo escapar à solidão e à mágoa, com os olhos rasos de água, segue pois o cherne, antes que venha já morto, boiar ao lume de água, mentindo o cherne a vida inteira.
LNT
Rastos:
Pesca de fundo
Sem alegria, mas com amor, Manuela dispõe-se a seguir o cherne depois de olvidar o bater de porta quando foi trocada, sem um beijo, por uma mão cheia de poder e honrarias.
Manuela voltou até ao fundo do desejo atrás de uma só fantasia, apanhada por uma confraria de marmotas, polvos e carapaus de corrida, que lhe sussurra, quase sempre mentindo, que o cherne neles circula como água silenciosa do passado.
Manuela, escamudo traído, peixe recalcado, pretendendo escapar à solidão e à mágoa, com os olhos rasos de água, segue pois o cherne, antes que venha já morto, boiar ao lume de água, mentindo o cherne a vida inteira.
LNT
Rastos:
-> Entre as Brumas da Memória - Joana Lopes
Sigamos o cherne, minha Amiga!
Desçamos ao fundo do desejo
Atrás de muito mais que a fantasia
E aceitemos, até, do cherne um beijo,
Senão já com amor, com alegria...
Em cada um de nós circula o cherne,
Quase sempre mentido e olvidado.
Em água silenciosa de passado
Circula o cherne: traído
Peixe recalcado...
Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,
Já morto, boiar ao lume de água,
Nos olhos rasos de água,
Quando mentido o cherne a vida inteira,
Não somos mais que solidão e mágoa...
Alexandre O'Neill
Subscrever:
Mensagens (Atom)