[0.254/2007]¿Por qué no te callas?
XVII Cumbre IberoamericanaJá sei que o vizinho João Tunes vai ficar a olhar de lado mas, como se sabe, tenho por Juan Carlos uma forte simpatia.
Mais. Tenho por ele o respeito que já antecedia em muito o conhecimento pessoal e que se afirmou posteriormente, pela acção que tem desenvolvido a favor da pacificação que, ao contrário do preconizado, conseguiu concretizar em Espanha.
Hoje voltou a subir na minha consideração quando confrontou Hugo Chavéz com aquilo que o Mundo inteiro pensa, mas não tem coragem de lhe perguntar:
¿Chavéz, Por qué no te callas?
LNT
Nota: A EFE retirou do ar, entretanto, o vídeo que esteve aqui presente. Por tal razão foi substituido por um registo já publicado no YouTube.
Rastos:
- Água Lisa (6) - Corta-Fitas(João Távora) - EFE - Expresso - Cimeiras IberoAmericanas - YouTube
8 comentários:
Ao contrário do que possa parecer, atitudes destas, tidas na altura certa, não são para todos.
O Rei de Espanha tem a coragem que a muitos falta. Aliás, já antes o demonstrara, como todos nos lembramos.
Subiu ainda mais na minha consideração.
Os espanhóis não gostaram de ouvir certas verdades, nem gostaram que Aznar fosse tratado da mesma forma que Aznar trata os outros. Pois bem...habituem-se.
Claro que à Espanha interessa branquear a má imagem que Aznar deixou depois da cimeira da ETA e do oportunismo relativamente ao 11-M.
Em todo o caso isto não passa duma tempestade num copo de água. O discurso de Chavez, de Zapatero e do Rei são mais para consumo interno dos seus próprios países do que outra coisa.
Em todo o caso
correcção: referia-me obviamente à cimeira das Lajes
-Já sabíamos que Hugo Chavez tem pouco respeito pela democracia, e pelas opiniões diferentes da sua, agora ficámos a saber que tal sr. também é mal-educado. Este é daqueles lideres que desejo ver apeados do poder, ontem já era tarde, espero que o povo venezuelano continue na rua, até que o cacique caia de podre.
Caro António Almeida: o povo venezuelano está na rua. Esteve na rua quando elegeu Chavez em 1998. Esteve na rua em 2002 quando fez frente à tentativa de golpe de estado (o "carmonazo"). Esteve também na rua em 2006 quando reelegeu Chavéz. Mesmo que o António Almeida não goste isto é indesmentível.
Por outro lado a oposição há muito que perdeu qualquer credibilidade junto da maioria dos venezuelano, devido à sua cumplicidade com as velhas oligarquias corruptas, devido às sucessivas tentativas golpistas como o "Carmonazo" e devido à sua falta de comparência nas últimas eleições legislativas. Apenas os saudosistas da velha oordem oligárquica ainda esperam alguma coisa dstes meninos.
Caro José Manuel
Não se pretende branquear o que quer que seja.
Mais claro do que aquilo que Zapatero foi ao mostrar-se contra as ideias de Aznar, é impossível.
O que não é admissível é que um Presidente da República (Chavéz)diga o que disse de um ex-Primeiro-Ministro eleito num País democrático.
Nós comentadores e palpitadores temos o direito de o fazer porque não estamos obrigados à diplomacia que impõe aos estados determinadas condicionantes, direito que quem exerce o poder não tem.
Para além do mais Aznar que representa para mim aquilo que não defendo, não deixa de ter sido um democrata.
Foi eleito e exerceu o poder e nada fez para destruir a democracia que o veio a demitir.
Veremos se Chavéz deixará fazer o mesmo.
Caro Luís: Também tendo em conta as suas palavras, editei de novo o meu texto sobre este incidente no Corta-fitas. Abraço
Fez bem, João.
Agora parece mais certo.
Foi uma atitude de gente de bem, o que nunca tive em dúvida lhe ser aplicável.
Abraço
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