Da irrepetibilidade histórica
For two weeks in August 1936, Adolf Hitler's Nazi dictatorship camouflaged its racist, militaristic character while hosting the Summer Olympics.
Soft-pedalling its anti-Semitic agenda and plans for territorial expansion, the regime exploited the Games to bedazzle many foreign spectators and journalists with an image of a peaceful, tolerant Germany.
Having rejected a proposed boycott of the 1936 Olympics, the western democracies missed the opportunity to take a stand that - some observers at the time claimed - might have given Hitler pause and bolstered international resistance to Nazi tyranny.
LNT
Rastos:
-> Blog Grupo de Apoio ao Tibete
-> The Office of His Holiness the Dalai Lama
-> The 1936 Berlin Olympics
11 comentários:
-Sendo um simpatizante da causa Tibetana, julgo, certezas não tenho, nem poderia ter, ser mais eficaz eventuais declarações em cerimónias de medalhas, flash-interviews, que o governo de Pequim não conseguirá controlar. É bom perceber, que a maioria da população chinesa considera o Tibete parte integrante do seu território, fruto da informação interna disponível, agora serão confrontados, bem no coração do seu território, com outras opiniões, as quais só serão emitidas sem boicote. Os J.O. podem ser o princípio do fim, para o PC Chinês, certo que já tinhamos pensado isso antes de Tiemnamen, mas...
Grande Jesse Owens em 1936 ... o desporto tem destas coisas muito boas...
quanto aos J. O. ...convém não esquecer que são uma "instituição" bastante controlada...
mas, independentemente da organização, os jogos vão bulir na situação...
Concordo consigo, António de Almeida.
Agora, que já tudo se prepara para os Jogos Olímpicos, há que os fazer, mas...
Há que aproveitar a oportunidade para desmascarar a ditadura chinesa. Este Post está em inglês mas ainda assim não será lido na China, entre outras razões porque o Google na China filtra informação. Quando se estiver lá veremos qual o comportamento, embora pelas declarações do tipo “não se deve misturar política com jogos” (como se fosse possível a indiferença em cada execução e em cada atropelo à dignidade humana) já se adivinhe que vai haver muita gente a dizer “no pasa nada”
Vamos lá a ver, Maria do Sol, se haverá quem tenha coragem para, durante os jogos, dar mostras de coragem.
22 DE MARÇO DE 2008 - 06h11
Veja no vídeo quem são os brutos e os pacíficos do Tibete
O vídeo que você verá mostra as famosas "imagens do Tibete" e julgue quem são os brutos violentos. A reportagem de 15 minutos é do canal internacional da rede estatal da TV chinesa, a CCTV, mas as cenas e os depoimentos falam por si mesmos. Elas explicam também por que o dalai lama, que apostou durante décadas em seu "pacifismo", trata agora de se distanciar cautelosamente dos seus discípulos incendiários e assassinos de Lhasa.
O site Diário do Povo Online (http://spanish.people.com.cn) divulgou versões da reportagem em espanhol, inglês, francês, japonês, russo, árabe e chinês. O Vermelho reproduz a versão em espanhol, e traduz abaixo a reportagem da CCTV.
Em 14 de março de 2008, em Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibete, um punhado de infratores cometeu graves delitos de violência, como agressões, expulsões, saques e incêndios, prejudicando seriamente a sociedade.
Clique aqui para ver o vídeo
Por volta das 11 horas da manhã do dia 14, essas pessoas à margem da lei se congregaram em torno do Templo Ramoche. Dezenas de monges atiraram pedras contra vários funcionários da polícia para provocar os distúrbios.
Um motociclista atacado na cabeça
Em torno das 2 da tarde, cada vez mais e mais infratores se congregaram em torno do templo Ramoche. Mais tarde um grupo maior de infratores, armados de paus e facas, tomou as principais ruas de Lhasa. Os distúrbios começaram a ganhar força. As imagens das câmaras de monitoramento mostram os delitos. Estas pessoas derrubaram um veículo policial, e logo depois outro.
Algumas pessoas foram feridas no conflito. Um cameramen amador registrou as imagens que vêm a seguir. Os desordeiros golpearam fortemente, com pedras, a cabeça de um motociclista. Mais e mais desordeiros se incorporaram à ação violenta.
Neste incidente, alguns desordeiros recorreram a práticas muito cruéis. Este cidadão inocente perdeu o olho direito, e teve a orelha esquerda cortada.
Os alvos: lojas, bancos, hospitais, escolas...
A partir das 3 da tarde os infratores cometeram sérios delitos de violência. Detenções, saques e incêndio de propriedades de terceiros em algumas ruas de Lhasa. As instalações públicas nestas ruas foram destruídas: hospitais, veículos de transporte coletivo, instalações da rede elétrica e um escritório de informações, nestas ruas, também sofreram sérios danos.
As agências de sete bancos nesta área foram alvo dos ataques. Os infratores destruíram dez caixas automáticos e as instalações das agências.
A violência continuou a ganhar terreno. Os infratores incendiaram os arredores dos templos de Jokhang e Ramoche, e um mercado. No centro de Lhasa, o supermercado Si Fang e um mercado foram devorados pelo fogo.
Os infratores se introduziram em escolas primárias e secundárias. Incendiaram um edifício da escola secundária número 2 de Lhasa. A fumaça negra e espessa cobria toda a cidade. SAentia-se de longe o cheiro de queimado.
Dois caminhões de bombeiros queimados
Quando os bombeiros chegaram para apagar os incêndios, um grupo de desordeiros se aproveitou para queimar dois dos veículos dos soldados do fogo, ferindo quatro bombeiros.
Neste violento incidente, em meio a agressões, saques e incêndios em Lhasa, os desordeiros destruíram 56 veículos; queimaram ou mataram com métodos violentos a 13 civis inocentes. Dezenas de polícias da segurança pública que estavam de guarda saíram feridos, quatro deles com gravidade: 61 efetivos da polícia armada foram feridos, seis deles com gravidade.
Os desordeiros começaram incêndios em mais de 300 prédios e queimaram 214 residências ou estabelecimentos comerciais.
Resgate de turistas japoneses
Quando explodiu o violento episódio, as instituições do partido (Comunista da China) e do governo da Região Autônoma do Tibete enviaram imediatamente a polícia para controlar a situação e dispersar os infratores. Os bombeiros mal puderam extinguir o fogo e socorrer os civis inocentes, que foram imediatamente tratados.
O governo local declarou que os efetivos da polícia armada salvaram mais de 500 pessoas em Lhasa, que foram massacradas, inclusive três turistas japoneses, assim como professores e estudantes de uma escola primária e uma escola secundária. Nenhum estrangeiro morreu ou foi ferido neste incidente.
Durante o tratamento dado aos acontecimentos, de acordo com a lei, a polícia de segurança pública e a polícia armada mantiveram um enorme comedimento, aplicando a lei de forma firme e civilizada. Ao longo de todo o processo, não portaram e nem empregaram armas mortais.
Os efetivos da polícia armada foram insultados. Alguns foram inclusive encurralados e feridos, vários com gravidade, pelas pedras lançadas pelos atacantes.
"A camarilha do dalai lama"
Os funcionários da Região Autônoma do Tibete manifestaram ter provas suficientes para provar que as agressões, destruições, saques e incêndios registrados em Lhasa foram organizados e premeditados pelo grupo do dalai lama.
Fala Baema Chilain, vice-presidente da Região Autônoma: "A camarilha do dalai se aproveitou de todo tipo de ardis para penetrar no interior da região, e recorreu a vários meios para incitar pessoas desconhecedoras da verdade, a participarem de agressões, destruições, saques e incêndio de propriedades alheias. Todas as evidências demonstram que a camarilha do dalai vem destruindo a unificação da pátria e tramando a independência do Tibete."
Indignação nas ruas de Lhasa
A reportagem entrevista também gente do povo, nas ruas: "Estou muito aflito", diz um homem. "Estou muito triste. Foram os separatistas que começaram os distúrbios. Não nos deixam levar uma vida normal", afirma uma cidadã. "Não deixam as crianças irem à escola. Não deixam as pessoas irem ao trabalho. Estão minando a nossa felicidade", agrega.
Uma anciã diz que "somos energicamente contra que aconteça outro distúrbio deste tipo. É preciso tomar medidas para fazer frente a esses distúrbios. É preciso tomar as medidas necessárias para defender os interesses do povo, a estabilidade social e a unificação da pátria.”
A família Peng perdeu sua filha
Muitos prédios de Lhasa foram destruídos no incidente violento. A Rua Juventude, no centro da cidade, foi uma das zonas mais afetadas. Em 14 de março a família do comerciante Peng Xiaobo foi vítima de uma inesperada desgraça.
O comerciante, um jovem, testemunha: "Tudo foi muito rápido. Um sujeito que estava no toldo saltou no segundo andar. Exigiu que nós deixássemos o dinheiro e saíssemos para salvar a vida. Naquele momento aconteceram os crimes e quando olhei parta baixo, pela janela, a fumaça era muito espessa."
Os infratores queimaram as quatro lojas de Peng Xiaobo e sua família foi obrigada a sair do prédio saltando pela janela. A esposa de Peng lesionou a coluna vertebral durante a dramática fuga. Mas o que aconteceu depois foi muito mais trágico.
Peng, emocionado, depõe: "Minha irmã, que completou 18 anos de idade em dezembro passado, não se atrevia a saltar. Achou que poderia sair por uma das duas portas de baixo. Mas não sabia que a escada estava queimando. Não teve coragem de saltar e tentou sair pela escada. Ao pisá-la, caiu e morreu queimada."
A última mensagem no celular de Shen Xia, 18
Shen Xia era uma jovem de 18 anos procedente da província de Sechuan. Às 15 horas do dia 14, a loja onde a jovem trabalhava com outras cinco garotas, foi atacada por indivíduos infratores. Os atacantes arrombaram a porta e entraram pela loja violentamente. Shen Xia e suas cinco companheiras se refugiaram num segundo prédio. Nos seus últimos instantes de vida, enviou ao seu pai um torpedo pelo celular: "papai, estão atacando a loja. Não nos atrevemos a sair. Não se preocupe comigo. Diga à mamãe e às irmãs que não saiam na rua."
No entanto, 5 ou 6 minutos depois, as aterrorizadas garotas viram que a loja estava em chamas. Shen Xia e quatro companheiras não puderam fugir, e morreram vítimas do fogo. O pai da garota fala à reportagem, em prantos. "Ela era muito boa. Todo mundo a adorava."
A única sobrevivente, Zhuoma, não podia acreditar no que estava passando, nem conseguia contar a realidade. "Nunca pensei que pudesse acontecer uma coisa assim. Não consigo imaginar que tudo mudou em um instante. Quero perguntar aos fora-da-lei por que mataram tantos inocentes.
Quebraram a máscara de oxigênio de meu filho...
Durante o incidente violento de 14 de março em Lhasa, muitos cidadãos inocentes se converteram em alvo dos infratores. Um lojista, Hu Wanli, contou a terrível experiência dele e seu filho na noite dessa fatídica jornada. "À noite eu e meu filho fomos atacados por pessoas chutaram fortemente o peito do menino, causando uma grave fratura".
Nesse momento grave, Hu Wanli pediu ajuda a uma ambulância, que aplicou um tratamento de emergência no filho. Mas quando a ambulância tinha andado uns cem metros, tornou-se um alvo dos infratores.
Hu: "O menino tem apenas seis anos. Estou muito triste. Atacaram inclusive os médicos, que pediam que eles não fizessem assim. Feriram [os médicos] com paus e pedras. A mim, mandaram que eu não levantasse. E em seguida quebraram a máscara de oxigênio do menino. Estou desolado. O garoto teve que passar dois dias no hospital."
O médico hospitalizado por salvar vida
Hu Wanhi disse que jamais pode esquecer o médico que salvou a vida de seu filho, Lubsang Tsering. No entanto, por salvar a vida do menino Lubsang foi ferido e continua em um leito no hospital de Lhasa.
"Nos encontramos com os vândalos no caminho. Explicamos muitas vezes que éramos médicos. Mas não fizeram nenhum caso. Continuaram atacando nossos veículos, e a nós.
A população limpa as ruas da destruição
Depois da violência, o governo conseguiu controlar a situação rapidamente e tomou as medidas necessárias para assegurar o retorno à normalidade na cidade de Lhasa. Vários departamentos locais e os habitantes se organizaram espontaneamente para limpar os resíduos da destruição e desimpedir as ruas.
Dorje Cering, vice-presidente da Região Autônoma do Tibete: "O próximo passo é normalizar o abastecimento, porque agora a região do Tibete está num momento especial. Temos que garantir que o abastecimento seja suficiente para os cidadãos levarem uma vida normal. Em seguida tomaremos as medidas necessárias para capturar as principais pessoas que agiram fora da lei.
Até 19 de março, mais de 150 infratores da lei tinham se entregado à polícia. Inclusive devolveram os bens saqueados. Na cidade de Lhasa ainda se pode ver as lojas e casas queimadas e destruídas. Mas a normalidade voltou pouco a pouco à vida dos moradores.
Fonte: http://spanish.people.com.cn
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=34565
Que grande testamento, Luís.
Deve ser a encomenda da propaganda chinesa no Tibete onde, como se sabe, os jornalistas ocidentais estão proibidos de trabalhar.
Nunca mais percebem que já não é possível esconder e tentar enganar os outros.
Experimentem abrir os acontecimentos ao Mundo e depois falamos, ou você quer que aqui também faça o link para os filmes das execuções a tiro na nuca que se fazem todos os dias na China, ou para o assassinato e degredo de crianças (raparigas) na magnífica terra de Mao Tse-Tung.
Coragem e oportunidade. Lembra-se do Mundial na Argentina no fim dos anos 70? Se a Holanda tivesse ganho...
James Miles, do Economist, último jornalista a sair de Lhasa, foi entrevistado pela CNN:
http://edition.cnn.com/2008/WORLD/asiapcf/03/20/tibet.miles.interview/index.html?section=cnn_latest
Começa assim: “O que eu vi foi violência programada tendo com alvo um grupo étnico, melhor dois grupos étnicos,1º contra os Han, mas também contra os Hui. Os Huis em Lhasa controlam muito da indústria de carne. Esses dois grupos foram escolhidos pelos de etnia Tibetana. Marcaram com faixas tradicionais brancas as lojas dos Tibetanos. Essas ficaram intactos. Quase todas as outras, não apenas no velho bairro Tibetano, mas também muito para além, em áreas dominadas pelos Han. Quase todas as lojas foram ou queimadas, ou pilhadas, destruídas, vandalizadas e os bens atirados para a rua, amontoados e queimados. Foi um derrame extraordinário de violência étnica do mais desagradável de ver.(...) E o alvo não foram apenas lojas. Obviamente muitos dos Han e Hui fugiram logo que irrompeu. Mas os que foram apanhados foram alvejados. Atiraram-lhes pedras. Numa altura vi um rapaz talvez de 10 anos a ser apedrejado. (...). Foi uma extraordinária explosão de injustiça étnica na cidade.”
Luis
Tal como já fiz outras vezes, também lhe apaguei agora o seu comentário.
Já lhe expliquei antes que uma caixa de comentários não é um Blog, nem, menos ainda, um espaço onde se faz copy/paste de textos.
Você não respeita o espaço, não me sinto na obrigação de respeitar os seus comentários de meio-metro.
Se acha tão importante divulgar o site do PCB trate disso com o seu esforço e não à custa de outros
Não fez nada demais do que fez o Público que também censurou esse mesmíssimo texto da sua edição on-line. Afinal as belas almas encontram-se sempre...
Luis
Não foi um acto de censura, mas você parece não conseguir perceber a razão das coisas.
As caixas de comentários deste Blog não são locais de tese. Se você quer defender as suas teses, ainda por cima com textos de metro e meio, faça como as pessoas normais. Abra o seu Blog, não se pendure nos dos outros.
E não se faça de vítima, homem. Isto dá algum trabalho mas sabe que sem trabalho nunca se consegue nada.
Espreite então aqui e se tiver coragem comente
http://spanish.people.com.cn
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=34565
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