Não será tempo de os habituais amigos da China intercederem junto dos chineses para que se comportem como gente decente e deixem de massacrar os povos que oprimem? LNT Rastos:
Para “celebrar” a fuga do latifundiário feudalista Dalai Lama há 49 anos, em Lhasa monges e “estudantes” de alegada etnia “tibetana” desencadearam uma espiral de violência gratuita onde sem razão agrediram qualquer cidadão indefeso que lhes aparecesse à frente – todos vimos na TV uma brutal e cobarde agressão a um motociclista isolado – queimaram e pilharam lojas, bancos, armazéns, partiram e danificaram carros, edifícios, tudo a eito apenas porque eram de chineses!
Fizeram o mesmo nalgumas (poucas) cidades europeias, asiáticas e norte-americanas. Em todo o lado tal como em Lhasa, a resposta das autoridades foi idêntica: detenções, uso de gás lacrimogénio, repressão. E foi a correcta.
Em parte alguma se pode autorizar que em nome seja do que for se permitam agressões gratuitas, pilhagens e fogos postos. Todos os povos têm direito à segurança, a começar no próprio povo Tibetano. E lembro que Tibete como parte integrante da China é reconhecida por toda a comunidade internacional (USA inclusive) e pelo próprio Dalai Lama.
Deixem-se pois de histerias hollyoodescas e indignações mal-encenadas, como as dos monges e "estudantes", mas gratuitas, selváticas e destrutivas.
Acontece que, com ou sem cenários holyoodescos, no Tibete (como aliás em toda a China) a violação sistemática dos Direitos Humanos e a inexistência de liberdade política e religiosa, não são cenas de ficção e por isso mesmo não são objecto de indiferença.
A História milenar do Tibete e a anexação chinesa de séculos é razão para que os tibetanos continuem a lutar pelos seus direitos. Confundir este direito com o que se lê no comentário anterior é tentar tapar o Sol com a peneira.
A “democracia” chinesa, tão bem aceite mundialmente ao contrário de outras “democracias” do género tem tapado muito Sol, pelo poder que todos temem. Como o Mundo é cada vez mais um local de medrosos e mercenários já nada admira.
O Tibete tem direito à sua identidade e a China tem de parar com os métodos de sempre. O Mundo tem de se deixar de hipocrisias e de fingir que não vê o que se passa.
Isto não é histeria, como diz o comentador anterior. É dignidade, coisa que muita gente deixou de perceber o que quer dizer.
O comentário do Luis fez-me lembrar os slogans do século passado, como "Angola é nossa!", quando muitos já se apercebiam que muitos tiros e minas poderiam ser evitados pelos dois lados... É!...as peneiras além de não taparem o sol, matam!
6 comentários:
Faço minhas as suas palavras, só que apelo também aos amigos dos Americanos que façam o mesmo!!!
Quem deve fazer isso é o MNE Luís Amado em nome do governo português.
Para “celebrar” a fuga do latifundiário feudalista Dalai Lama há 49 anos, em Lhasa monges e “estudantes” de alegada etnia “tibetana” desencadearam uma espiral de violência gratuita onde sem razão agrediram qualquer cidadão indefeso que lhes aparecesse à frente – todos vimos na TV uma brutal e cobarde agressão a um motociclista isolado – queimaram e pilharam lojas, bancos, armazéns, partiram e danificaram carros, edifícios, tudo a eito apenas porque eram de chineses!
Fizeram o mesmo nalgumas (poucas) cidades europeias, asiáticas e norte-americanas. Em todo o lado tal como em Lhasa, a resposta das autoridades foi idêntica: detenções, uso de gás lacrimogénio, repressão. E foi a correcta.
Em parte alguma se pode autorizar que em nome seja do que for se permitam agressões gratuitas, pilhagens e fogos postos. Todos os povos têm direito à segurança, a começar no próprio povo Tibetano. E lembro que Tibete como parte integrante da China é reconhecida por toda a comunidade internacional (USA inclusive) e pelo próprio Dalai Lama.
Deixem-se pois de histerias hollyoodescas e indignações mal-encenadas, como as dos monges e "estudantes", mas gratuitas, selváticas e destrutivas.
Acontece que, com ou sem cenários holyoodescos, no Tibete (como aliás em toda a China) a violação sistemática dos Direitos Humanos e a inexistência de liberdade política e religiosa, não são cenas de ficção e por isso mesmo não são objecto de indiferença.
A História milenar do Tibete e a anexação chinesa de séculos é razão para que os tibetanos continuem a lutar pelos seus direitos. Confundir este direito com o que se lê no comentário anterior é tentar tapar o Sol com a peneira.
A “democracia” chinesa, tão bem aceite mundialmente ao contrário de outras “democracias” do género tem tapado muito Sol, pelo poder que todos temem. Como o Mundo é cada vez mais um local de medrosos e mercenários já nada admira.
O Tibete tem direito à sua identidade e a China tem de parar com os métodos de sempre. O Mundo tem de se deixar de hipocrisias e de fingir que não vê o que se passa.
Isto não é histeria, como diz o comentador anterior. É dignidade, coisa que muita gente deixou de perceber o que quer dizer.
Muito obrigada Senhor Luis :)
O comentário do Luis fez-me lembrar os slogans do século passado, como "Angola é nossa!", quando muitos já se apercebiam que muitos tiros e minas poderiam ser evitados pelos dois lados...
É!...as peneiras além de não taparem o sol, matam!
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