Não lhe parece de toda a lógica, bom-senso e justiça que tendo o PM quebrado a promessa eleitoral de não subir os impostos, tendo justificado esta decisão por razões excepcionais relacionadas com o défice excessivo, tendo dito na altura que resolvido esse problema poderia baixar os impostos, o faça agora que o resultado do défice superou todas as expectativas. É preso por ter cão e por não ter.
É preso pelo parajá e não por para já ter reposto o IVA ao nível em que se devia.
O RB sabe que com estas descidas parajá corremos o risco de ter um aumento na inflação. Quero dizer: Como os parajás são de 1%, em vez de serem o que deveriam ser (4% de uma vez) arrisca-se a que estas reduções sejam engolidas em subidas nos preços dos produtos e serviços (veja-se o que se tentou nos ginásios e aí não houve parajás).
Em vez de andarmos com parajás não seria mais coerente fazer isto como deve ser?
Sabe-se que o efeito político de anunciar agora uma descida de impostos e daqui a 6 meses outra e, se ainda for necessário, outra no início do ano que vem, é diferente de fazer uma só descida, sem parajás, mas fica por saber se os consumidores virão a sentir essas reduções.
Para já parece-me que é assim. Depois veremos se assim foi ou não.
A questão também é política, desta forma o governo consegue abafar as críticas da oposição. Tendo em conta o "milagre" da descida do défice (muita à custa da receita, bem sei, e sobretudo da eficiência da sua obtenção) como é que o PM, que sempre disse que aumentou o IVA porque foi obrigado pelo défice, tinha cara para não o descer, para já, nem que fosse só um pontinho? Mas é como diz, também não acredito em descidas de preços embora acredite que pode aumentar a confiança e espevitar um poco a economia, numa altura em que as nuvens negras estão cada vez mais carregadas. Além disso, com 20% as contas ficam muito mais fáceis de fazer. :)
7 comentários:
Vá lá vizinho, não seja mauzinho, que isto será um pequeno passo para o nosso bolso, mas um grande passo para a reeleição em 2009...
:)
WR
Luís,
Não lhe parece de toda a lógica, bom-senso e justiça que tendo o PM quebrado a promessa eleitoral de não subir os impostos, tendo justificado esta decisão por razões excepcionais relacionadas com o défice excessivo, tendo dito na altura que resolvido esse problema poderia baixar os impostos, o faça agora que o resultado do défice superou todas as expectativas. É preso por ter cão e por não ter.
É preso pelo parajá e não por para já ter reposto o IVA ao nível em que se devia.
O RB sabe que com estas descidas parajá corremos o risco de ter um aumento na inflação.
Quero dizer:
Como os parajás são de 1%, em vez de serem o que deveriam ser (4% de uma vez) arrisca-se a que estas reduções sejam engolidas em subidas nos preços dos produtos e serviços (veja-se o que se tentou nos ginásios e aí não houve parajás).
Em vez de andarmos com parajás não seria mais coerente fazer isto como deve ser?
Sabe-se que o efeito político de anunciar agora uma descida de impostos e daqui a 6 meses outra e, se ainda for necessário, outra no início do ano que vem, é diferente de fazer uma só descida, sem parajás, mas fica por saber se os consumidores virão a sentir essas reduções.
Para já parece-me que é assim. Depois veremos se assim foi ou não.
Pois é WR :)
LNT,
A questão também é política, desta forma o governo consegue abafar as críticas da oposição. Tendo em conta o "milagre" da descida do défice (muita à custa da receita, bem sei, e sobretudo da eficiência da sua obtenção) como é que o PM, que sempre disse que aumentou o IVA porque foi obrigado pelo défice, tinha cara para não o descer, para já, nem que fosse só um pontinho?
Mas é como diz, também não acredito em descidas de preços embora acredite que pode aumentar a confiança e espevitar um poco a economia, numa altura em que as nuvens negras estão cada vez mais carregadas.
Além disso, com 20% as contas ficam muito mais fáceis de fazer. :)
Porreiro....PÁ!!!!
sempre é melhor descer do que subir...o pobre agradece...é que para o rico 1% é insignificante
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