[0.683/2008]
De Cabinda ao Cuando-Cubango (act.)
Não deixa de ser revelador a falta de interesse que as eleições Angolanas despertam na comunicação social portuguesa.
DosSantos, paladino milionário da democracia africana, é bem o exemplo do chefe de estado respeitado pelo ocidente por dirigir uma democracia musculada que realiza eleições de 16 em 16 anos. As migalhas de generosidade que oferece à oposição justificam o silêncio psdêiano do jornalismo português sobre a campanha eleitoral angolana que decorreu no último mês.
Petróleo é como pão para a boca e o pão manda muito, até para quem tem por missão noticiar o que se passa no Mundo. Dos 34 Partidos concorrentes sabem-se vagas notícias do MPLA e menos da UNITA, o que é manifestamente pouco se considerarmos que Angola é a mais importante potência de Língua oficial portuguesa do continente africano.
LNT
ET. Foi há pouco informado (19:30 h) de que muitos Órgãos da Comunicação Social portuguesa (Público, Visão, SIC, etc.) não conseguiram obter o visto para fazerem a cobertura das eleições angolanas.
Como digo no texto, DosSantos é o paladino da democracia africana, um exemplar democrata... Estas eleições prometem.
1 comentário:
Para a História de Portugal, como para a daqui, Brasil, a eleição americana até é mais importante que a angolana... se não é, pelo menos vende mais "notícia"!
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