O significado destas palavras (transparência e coragem), quando usadas na Assembleia da República para justificarem mais um apertão nos cidadãos, já é sobejamente conhecido dos portugueses. Em linguagem de rua querem dizer que nos estão a tramar (ou a lixar, se preferirem).
O que não têm, e a isso já os portugueses também estão habituados, é o significado que a língua portuguesa lhes dá.
Pedro Passos Coelho usou-as ontem na A.R. para informar os eleitores de que lhes vai meter a mão no bolso ao contrário daquilo que não teve coragem de anunciar durante a campanha eleitoral, quando isso lhe poderia ter trazido consequências.
Passos Coelho e Paulo Portas só tiveram coragem para anunciar a medida extra-troika do "gamanço" depois de já terem no bolso os votos dos incautos e os lugares do hemiciclo ocupados.
Perante tão opaca transparência e coragem tão covarde resta dizer-lhes que, por menos, a fada madrinha lançou o feitiço ao Pinocchio e não houve Geppetto que o salvasse.
LNT
[0.247/2011]
O que não têm, e a isso já os portugueses também estão habituados, é o significado que a língua portuguesa lhes dá.
Pedro Passos Coelho usou-as ontem na A.R. para informar os eleitores de que lhes vai meter a mão no bolso ao contrário daquilo que não teve coragem de anunciar durante a campanha eleitoral, quando isso lhe poderia ter trazido consequências.
Passos Coelho e Paulo Portas só tiveram coragem para anunciar a medida extra-troika do "gamanço" depois de já terem no bolso os votos dos incautos e os lugares do hemiciclo ocupados.
Perante tão opaca transparência e coragem tão covarde resta dizer-lhes que, por menos, a fada madrinha lançou o feitiço ao Pinocchio e não houve Geppetto que o salvasse.
LNT
[0.247/2011]
8 comentários:
Realmente, é necessária coragem para logo na primeira medida destruir o estado de graça. Não há condições (positivas) para pelo menos ficar indiferente a este governo.
Eu sou um simpatizante do P.S. completamente desiludido com o Partido e com o que o Sócrates e seus "muchachos" fizeram ao País. Lamento que se olhe para a situação com um olhar primário de clubite e sem qulquer tipo de pudor.
Gostei de ver o amigo barbeiro no combate de blogues. Parabens.
As medidas serão as que os credores impuserem.
Obrigado Anónimo das 12:13
Caro George Sand
Os nossos credores não nos impuseram nada que fizesse com que nos atacassem o Sub. Natal.
Como disse o Portas este imposto foi só "para precaver"...
Como é fácil "precaver" com o dinheiro dos outros, eles precaveram-se e até agora mais nada judtificaram. A abordar mais tarde, quando houver mais informação.
Micael
Nunca lhes falta coragem quando ela não passa de mais uma covardia, como digo no meu texto. Difícil teria sido informar antes das eleições o que tencionavam fazer.
Gosta de correntes? E de ser acorrentado? É que eu tomei a liberdade, enfim...
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