Ainda não consegui voltar à militância política activa (material, porque nunca deixei a electrónica).
A vida político-partidária que tanto me entusiasmou até aos inícios do presente século e que tanto me desiludiu na segunda parte da última década continua arquivada num monte de papeis que guardo à espera de fazerem História.
Depois dos tempos negros que fizeram Ferro Rodrigues partir para a diáspora, depois da calúnia, das jogadas de bastidores, da tomada do poder pelos mastins, da instalação dos patos-bravos nos comandos do novo-riquismo baseado no deslumbramento, nos gadjets e na teoria de que a imagem se sobrepõe à vida real, é difícil regressar à luta e ao combate pelas ideias e pela máxima de que a política é uma forma nobre de servir os outros.
Ando para aqui meio moribundo à espera de que a política saia da promiscuidade dos interesses e mantenho-me pessimista por não a ver dar o salto para os projectos de bem-estar e de esperança que os políticos da anti-ideologia esconderam no fundo da gaveta.
LNT
[0.429/2011]
A vida político-partidária que tanto me entusiasmou até aos inícios do presente século e que tanto me desiludiu na segunda parte da última década continua arquivada num monte de papeis que guardo à espera de fazerem História.
Depois dos tempos negros que fizeram Ferro Rodrigues partir para a diáspora, depois da calúnia, das jogadas de bastidores, da tomada do poder pelos mastins, da instalação dos patos-bravos nos comandos do novo-riquismo baseado no deslumbramento, nos gadjets e na teoria de que a imagem se sobrepõe à vida real, é difícil regressar à luta e ao combate pelas ideias e pela máxima de que a política é uma forma nobre de servir os outros.
Ando para aqui meio moribundo à espera de que a política saia da promiscuidade dos interesses e mantenho-me pessimista por não a ver dar o salto para os projectos de bem-estar e de esperança que os políticos da anti-ideologia esconderam no fundo da gaveta.
LNT
[0.429/2011]
2 comentários:
Já agora,diga-nos lá qual foi a diáspora do senhor Ferro Rodrigues, que partiu por lhe ter sido oferecida de bandeja uma posição de relevo na cidade luz. Assim como a diáspora do senhor Cravinho, que foi calado com uma posiçãozita em Londres.
Anónimo,
Presumo que as suas questões sejam só retórica uma vez que deve saber que , por sistema, não respondo a questões de anónimos.
Mas ainda assim lhe digo que estou convencido que se Ferro não tivesse sido tão mal tratado e tivesse chegado a Primeiro-Ministro ( o que possivelmente teria acontecido se Sampaio não tivesse feito o disparate chamado Santana Lopes) não estaríamos hoje na situação em que estamos.
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