Parece que Sua Excelência evocou a lenda do Moiral para demonstrar aos portugueses a sua infinita sabedoria económico-financeira e doutrinar o rebanho no seu pensamento de como sair do atoleiro em que ele, e outros como ele, enfiaram o ovelhame.
Conta a lenda do Moiral, segundo reza Sexa, que:
"Para esse Moiral, que conduzia ao longo dos séculos os seus rebanhos para as terras altas, não havia fim-de-semana, não havia férias, não havia feriados, não havia tão pouco pontes em nenhumas circunstâncias"
o que chega para entender que, mesmo com a adaptação de remate feita aos tempos modernos, o pensamento de pobreza expresso por Passos Coelho e Portas é fundamentado na pastorícia.
Os laivos anteriores relativos à bovinidade, sorriso das vacas e o bom comportamento das bestas a caminho da ordenha, já nos tinham dado a dica do regresso à teoria dos bons alunos dos tempos áureos do cavaquismo.
Um rebanho quer-se submisso, ordeiro, crente no destino e no fado. É o conceito do dia da raça que Sua Excelência gosta de evocar quando fala de Camões. Possivelmente por nunca o ter lido, possivelmente por entender que a epopeia portuguesa para chegar à canela e à pimenta só se deveu a lideres poderosos rodeados de marujos pobres a penar de escorbuto.
Enquanto o Moiral embarca para terra ianque o rebanho que leva ao cajado já se lambe a pensar na relva verdejante da Casa Branca. Oxalá o cão de água português das filhas de Michelle não lhes morda nas canelas.
LNT
[0.501/2011]
Conta a lenda do Moiral, segundo reza Sexa, que:
"Para esse Moiral, que conduzia ao longo dos séculos os seus rebanhos para as terras altas, não havia fim-de-semana, não havia férias, não havia feriados, não havia tão pouco pontes em nenhumas circunstâncias"
o que chega para entender que, mesmo com a adaptação de remate feita aos tempos modernos, o pensamento de pobreza expresso por Passos Coelho e Portas é fundamentado na pastorícia.
Os laivos anteriores relativos à bovinidade, sorriso das vacas e o bom comportamento das bestas a caminho da ordenha, já nos tinham dado a dica do regresso à teoria dos bons alunos dos tempos áureos do cavaquismo.
Um rebanho quer-se submisso, ordeiro, crente no destino e no fado. É o conceito do dia da raça que Sua Excelência gosta de evocar quando fala de Camões. Possivelmente por nunca o ter lido, possivelmente por entender que a epopeia portuguesa para chegar à canela e à pimenta só se deveu a lideres poderosos rodeados de marujos pobres a penar de escorbuto.
Enquanto o Moiral embarca para terra ianque o rebanho que leva ao cajado já se lambe a pensar na relva verdejante da Casa Branca. Oxalá o cão de água português das filhas de Michelle não lhes morda nas canelas.
LNT
[0.501/2011]
3 comentários:
... e os Lusíadas não é aquela coisa que tem 9 cantos, o a maria já lhe disse?
É adevia ser mais urbano nas suas lendas
E O ARCEBISPO DE THESSALONICA CONFESSOR DA RAINHA
NÃO SE DEDIGNAVA DE PROTEGER OS FERREIRAS
ARREMATANTES DOS CONTRABANDOS E DAS SUCATAS
O ARCEBISPO DE THESSALONICA TÃO BRUTO E ATREVIDO RÚSTICO E VOLUMOSO
EXEMPLAR ACABADO DA BRUTALIDADE FRADESCA E FIDALGA
NÃO ESCAPOU A UMA SOVA COM SACOS DE AREIA NA MATINHA DE QUELUZ
O DESEMBARGADOR E O COCHEIRO ERAM A PUJANÇA INEPTA DA MONARQUIA
CHEIOS DE BASÓFIAS VENTRIPOTENTES E FAZ-TUDO NUMA NAÇÃO QUE NADA SABIA FAZER
isto é que é uma lenda
imagine-se se nalgum lado do mundo
existisse um país onde durante 900 anos mandasse a fidalguia embrutecida e a plebe esclarecida?
só mesmo no faz-de conto
Conseguiu pôr-me a rir à gargalhada.
Pela conversa dos "queridos líderes", não me admirava nada que os trabalhadores a par da perda de todos os diretos, passassem a trabalhar 24 ou mesmo 25 ou 26 horas por decreto...
Aguardemos!
DNO
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