(baixinho para que ninguém nos ouça)
Para os que não entendem como é possível manter o apoio e ao mesmo tempo criticar uma atitude.
São dois os pontos:
1- Formal – Compete à Assembleia da República fazer o trabalho da Comissão. O OE deveria ter baixado a esta comissão para ser debatido e a divulgação das negociações teria de ser feita na sequência. É democraticamente estranho que as negociações de "gabinete" se sobreponham à vontade dos deputados;
2- Fiabilidade – O erro de António José Seguro foi acreditar na palavra de quem nunca a cumpre. Não terá sido um erro de ingenuidade mas sim de confiabilidade.
Passos Coelho, Portas, Relvas e comp.ª não são fiáveis. Basta comparar o que disseram antes e o que dizem hoje.
Os bastidores são importantes mas, numa democracia parlamentar, não podem sobrepor-se à mecânica constitucional.
AJS arrisca-se a ver a sua palavra posta em causa, como noutros acordos anteriores de surdina já aconteceu, principalmente se Portas ou Relvas entenderem que o amaciamento das grosserias lhes podem trazer vantagem pessoal.
O sede de protagonismo é lixada!
LNT
[0.497/2011]
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