Quando há pouco espreitei o Tejo no meio da borrasca e avistei a torre de um dos submarinos de Paulo Portas lembrei-me ternamente dele, das saudades que tenho de o ver e ouvir na televisão a dizer aquelas coisas que ele gosta de dizer.
Imagino-o atarantado dentro da lata de sardinhas no Mar da Palha, escondido do Orçamento de Estado que não é seu mas que lhe dá um jeitão, a meditar sobre as vantagens de ter o Magalhães para negociar com o Chavéz e a pensar no prato que recebeu na Líbia, com pena de que não lhe tenha sido oferecido com um chazinho da tenda no deserto, no meio das odaliscas e dos eunucos.
É a long and winding road que cantavam John e Paul. Necessidades passadas por um caminho de cabras e de pedras, neste calvário que Portas suporta para que, calhaus vencidos e agruras passadas, se abram os acessos ao paraíso e se dê o transbordo dos três táxis para um autocarro privatizado por meia dúzia de tostões.
Olho de novo o Tejo e reparo que o submarino já lá não está. Deve ter regressado ao Alfeite para instalação do kit da classe económica como estipula a praxe demagogó-cómica que também já o fez instalar nos carros de alta cilindrada e no Falcon do Governo.
Olho o Tejo, hoje especialmente carregado de cinzento, e imagino o Adamastor a usar o Tridente como papel para as suas Necessidades como se elas fossem as de um povo inteiro já de cócoras.
LNT
[0.532/2011]
Imagino-o atarantado dentro da lata de sardinhas no Mar da Palha, escondido do Orçamento de Estado que não é seu mas que lhe dá um jeitão, a meditar sobre as vantagens de ter o Magalhães para negociar com o Chavéz e a pensar no prato que recebeu na Líbia, com pena de que não lhe tenha sido oferecido com um chazinho da tenda no deserto, no meio das odaliscas e dos eunucos.
É a long and winding road que cantavam John e Paul. Necessidades passadas por um caminho de cabras e de pedras, neste calvário que Portas suporta para que, calhaus vencidos e agruras passadas, se abram os acessos ao paraíso e se dê o transbordo dos três táxis para um autocarro privatizado por meia dúzia de tostões.
Olho de novo o Tejo e reparo que o submarino já lá não está. Deve ter regressado ao Alfeite para instalação do kit da classe económica como estipula a praxe demagogó-cómica que também já o fez instalar nos carros de alta cilindrada e no Falcon do Governo.
Olho o Tejo, hoje especialmente carregado de cinzento, e imagino o Adamastor a usar o Tridente como papel para as suas Necessidades como se elas fossem as de um povo inteiro já de cócoras.
LNT
[0.532/2011]
5 comentários:
Com um ar de goso foi dizendo verdades que são incomodas para Portas e outros da mesma seita.
São coisas que não o afectam e não lhe tiram o sono...De um lado fala de uma maneira revoltado e sabedor das mesinhas para bem do paíz, mas agora do lado de dentro a conversa é outra.
Afinal quem encomendou os submarinos?Estás a mentir pá, quando dizes os submarinos do PPortas, porque quem os encomendou foi o Guterres, ou vais-me dizer agora que ele podia cancelar a encomenda? A verdade é muito bonita, não tentes aldrabar com meias palavras.
Quem renegociou tudo, inclusive as contrapartidas que nunca se deram foi Paulo Portas. Não é por vir para aqui com as suas meias verdades e com uma tentativa de branqueamento que as coisas deixam de ser o que são.
O caso está mais que entendido. Há-de haver um dia em que será totalmente esclarecido.
Porque será que este tipo de comentários vem sempre de anónimos?
Guterres 4 - portas 2
Contrapartidas, pergunta à ESCON e a outros grupos que tentaram dar a volta aos alemães, e acabaram com uma percentagem ridícula em luvas, procura na net que encontras.
Anónimo, ó pá (desculpa lá o formalismo) sinceramente ainda não me dei ao trabalho de o fazer de outra forma, vou ver se aprendo, mas queres o quê o contacto telefónico, nome, morada, é só dizeres e se me apetecer e achar que mereces envio-te. Abraços e estuda melhor o assunto dos submarinos, porque me parece que metes água.
Esta palhaçada de atirar a culpa sempre para cima dos outros, como faz o anónimo, já não pega.
Falava-se do TGV e as culpas eram dos anteriores que tinham feito uns estudos e uns acordos.
Compram-se submarinos e a culpa é dos outros e não dos que assinaram os contratos.
Portugal tem vivido disto ao longo dos tempos e o povinho, que é o único que não tem culpa destas javardices, a pagar.
Ora veja lá aqui a fotografia de quem assina o contrato de aquisição dos submarinos (feita a 2004.04.21) e deixe-se de desculpas tão esfarrapadas como a de se esconder no anonimato para ser um valentão.
http://www.areamilitar.net/analise/analise.aspx?NrMateria=42
Sobre as contrapartidas pode começar a arranjar as desculpas lendo este artigo que foi publicado no JN
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1701165&page=-1
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