Rapidinho porque hoje tenho muito que fazer mas não quero deixar de registar.Sobre o esquema do referendo na Grécia
Quando a Dona Manuela, que o Deus da política mandou recolher ao sector sombra, resolveu apregoar que a democracia teria de ser suspensa por meia dúzia de meses foi um aqui d’ el Rei que só visto.
Agora que o Governo Grego resolve anunciar que as medidas de austeridade na Grécia devem ir a referendo, é ver os que se amotinaram contra Manuela, a criticarem veementemente a democracia anunciada.
Ter cão e ser preso ou não o ter e ir para a prisão é o que está a dar.
Sobre o tal Cartão Oferta FNAC, nicles batatoides.
A ASAE demora a responder. Aguardo a resposta para continuar a denúncia. Entretanto agradeço a todos que multiplicaram nos Blogs, no FaceBook e no Twitter (impossível listá-los) o que aqui já foi publicado sobre a nova forma que a FNAC arranjou para ganhar dinheiro sem esforço. Devido aos comentários que tenho lido, acredito que estes 120 Euros de que a FNAC se apropriou já devem ser a receita mais cara, em termos de prejuízo, de toda a História daquela loja. A FNAC deveria aprender que os clientes quando têm razão (e qualquer cliente tem razão quando lhe subtraem 120 Euros sem lhe dar qualquer contrapartida) fazem tudo para serem ressarcidos e que a não implementação de acções correctivas para essas não-conformidades só pode trazer desvantagens para a própria organização.
LNT
A ler hoje sobre o Cartão Oferta FNAC o apontamento do Economia & Finanças (obrigado Rui)
Agradecimento especial aos "destaques" da SAPO que, independentemente da plataforma deste Blog, ajudaram na divulgação do caso.
[0.488/2011]
2 comentários:
Bem, pelo menos por manifestação de solidariedade, as minhas compras de natal na fnac ficam, este ano, suspensas. Devem valer bem esses €120.
Caro Luís, não conte com a ASAE que o mais provável é não lhe responderem.
A ASAE vive muito das ações mediatizadas, do show-off, e assuntos como este parece não lhes interessarem.
Deixe-me contar a minha experiência: em 2008 encomendei um aparelho para ginástica na Gigashopping. Custava 106,66 euros e veio entregue à cobrança.
O aparelho avariou logo no 1.º dia e procedi à respetiva devolução à Gigashopping, sob registo postal e com aviso de receção. A Gigashopping nunca me respondeu nem devolveu os 106 euros -- escrevi várias vezes pois ao telefone nunca atendem -- e eu fui coleccionando os vários avisos de receção. Resolvi então apresentar queixa ao Secretário de Estado que tutela a DG do Consumidor e também a ASAE.
O Secretário de Estado despachou para a DG Consumidor que não obteve qualquer resposta da Gigashopping.
Voltei a escrever ao Secretário de Estado que voltou a encaminhar a queixa para a DG do Consumidor. E, porque o teor da minha queixa era muito duro para com a DG Consumidor, esta enviou-me cópia do ofício em que deu conhecimento do assunto à ASAE e que toda a documentação lhes tinha sido enviada para proceder em conformidade com a lei.
Bom, resumindo: a GIgashopping está-se borrifando quer para a Secretaria de Estado, quer para a DG do Consumidor, quer para a ASAE. E se se está a borrifar para estas entidades, imagine como será para com os consumidores.
A Gigashopping abusa da boa fé dos clientes e não lhes acontece nada. E a ASAE a quem escrevi sob registo e com Aviso de Receção nem se dignou responder.
Espero que tenha mais sorte que eu, pode ser que a FNAC não se comporte como a Gigashopping.
Aliás, se houvesse vontade de coagir a Gigashopping a cumprir a lei, bastava aplicar-lhe a coima que a lei prevê para situações destas -- coima com um mínimo de 500 euros a quem não responde às reclamações dos consumidores no prazo de 30 dias (vide DL 67/2003, alterado pelo DL 84/2008 -- art.º 44.º, ponto 2 e n.º 1, alínea a) do art.º 12.º-A).
Nota: tenho fotocópias de tudo o que afirmo acima.
Cumprimentos,
Clara Araújo
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