[0.885/2008]Já fui feliz aqui [ CCCLV ]
Marina - Cascais - Portugal
LNT
terça-feira, 11 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
[0.884/2008]Educação, do básico ao superior
Pelo que consta não será ainda este mês que o Morfeu irá distribuir a Ops! – revista de opinião socialista. Fontes normalmente bem informadas fizeram saber que sofreu um maçador contratempo, o que não inviabilizará que lá pela meia-noite de hoje, o nº 2 esteja publicado no sítio do costume.
Amanhã, no Hotel Altis, às 18:30 horas, far-se-á a apresentação com um debate moderado por Nuno David, onde participarão:Editorial
Manuel Alegre
O lançamento do número 2 da revista Ops!, dedicado à educação, ocorre a seguir a factos que não podem deixar de ser salientados:
- a eleição de Obama, que foi uma reafirmação da vitalidade da democracia americana, e que constitui em si mesma uma grande esperança para os Estados Unidos e o mundo;
- a manifestação que reuniu em Lisboa mais de cem mil professores em protesto contra o sistema de avaliação imposto pelo ministério;
- o alerta de 15 antigos reitores em carta enviado ao Presidente da República e ao Primeiro Ministro na qual alertam para o risco de ruptura financeira nas Universidades. E a resposta do ministro do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), de que nas universidades há maus gestores.
(...)
Manuel Alegre, António Nóvoa (Reitor da Universidade de Lisboa), Rosário Gama (Presidente Escola Secundária Infanta D. Maria) e Paulo Guinote.
LNT
Rastos:
-> Ops! ≡ revista de opinião socialista - Educação, do básico ao superior
domingo, 9 de novembro de 2008
[0.882/2008]Manifestação docente
Se todos os que andaram por Lisboa eram professores, então devem ter ficado muito poucos fora da manifestação. Não faço ideia do número que forma o universo dos professores em Portugal. Acredito que sejam mais uns milhares do que os 120.000 que dizem ter enchido as ruas da capital, mas, mesmo que o sejam, serão muito poucos aqueles a que a Ministra se refere quando diz haver professores satisfeitos com o método de avaliação que lhes foi imposto.
Penso que todos concordamos que tem de haver um qualquer método para avaliação do desempenho dos professores. É importante que os profissionais se possam distinguir pelo que produzem e pelos objectivos que atingem, mas, para se conseguir mobilizar tanta gente para acções de rua, ou realmente o esquema em execução é mau, ou os anti-corpos que Maria de Lurdes Rodrigues conseguiu nesta legislatura revelam uma inabilidade política de muito alto nível.
De qualquer forma, mesmo considerando haver ética suficiente dos professores para não prejudicar os alunos, deste extremar de posições não se adivinham benefícios para a educação em Portugal.
Veremos se tudo isto não acaba por descambar em grandes dificuldades futuras para os mais jovens e se a metodologia da ruptura que está a ser seguida, em vez de uma reforma dilatada e consensual, não resultará na perda de mais uma geração de alunos transformada em cobaia.
LNT
Rastos:-> Jornal de Notícias ≡ Manifestação juntou 120 mil professores
-> Ministério da Educação ≡ Decreto Regulamentar n.º 11/2008 de 23/5
-> Traço Grosso ≡ Alfredo Barroso
-> Corta-fitas ≡ Pedro Correia
sábado, 8 de novembro de 2008
[0.880/2008]Colaborador da Semana [ LIII ]
Como não podia deixar de ser, a colaboradora desta semana é Fáti Fel Lérias.
Cinquentona enxuta, mulher ginasticada e de pele esticada, Fáti é uma verdadeira contorcionista que põe a cabeça à roda dos nossos clientes, principalmente se forem empresários da construção civil ou magistrados. Habituada a puxar por eles nas sessões de massagens onde lhes sussurra prazeres com sotaque brasileiro adquirido no Rio de Janeiro, Fáti tem verve fácil para os convencer a enfiar na cabeça o saco azul enquanto se lhes esgueira pelos bolsos com o intuito de encher a registadora deste estabelecimento.
Fáti é uma Midas milagreira. Consegue transformar em ouro tudo aquilo em que toca e por isso ninguém se interessa de onde lhe vem o dinheiro.
Merece ser a nossa colaboradora desta semana.
LNT
[0.879/2008]Vernáculo
Isso (o pénishes em calão) não é vernáculo, é asneira. E uma menina bem comportada e de boas-famílias não diz asneiras.
Uma menina decente faz renda, não diz pirilau em calão, nem quando uma outra menina, mesmo que boazona, vestida com cariz masculino, se manuseia entre a lata motorizada à procura da zebra.
Buziná-la é pouco (insuficiente).
Essa é que é essa!
LNT
Rastos:
-> 100Nada ≡ Catarina Campos
[0.878/2008]Sexta-feira, finalmente [ I ]
Ora vamos lá a deitar para trás das costas as amarguras, esquecer que o terceiro segredo de Fátima era Felgueiras e tratemos de coisas maduras e práticas.
Numa frigideira, sobre um monte de alho francês finamente rodelado, alho picado e uma mão cheia de coentros migados, um fio de azeite, fio grosso e lume brando.
Os camarões de tamanho médio já sem casca no lombo e com um golpe nas costas para se enrolarem no calor, temperados com flor do sal e Tabasco q.b.
Tudo simples. Depois de refogar os vegetais, alinhar os camarões no preparado e quando a coisa ficar vermelha um cheirinho de Porto.
Um salto ao frio para desenrolhar o Castelo d’Alba, rosé do Douro com 13,5%.
Bom apetite.
LNT
PS: Não esquecer o Djavan na coluna da direita.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
[0.876/2008]Mas, já chegámos à Madeira?
Enquanto o Presidente da República acompanha silenciosamente o funcionamento das Instituições Democráticas, a situação na Madeira avança mais um passo. Da interdição de um deputado regional passou para a interdição do funcionamento de toda a Assembleia legislativa Regional.
E que se não diga que este é um assunto só da RAM, porque o Estado é unitário nos termos da Constituição (art 6) e o Presidente da República é o Garante e não o Acompanhante do regular funcionamento das Instituições Democráticas (art 120).
Para nós cidadãos que tivemos de saber das razões do Senhor Presidente nas últimas promulgações e vetos, é impriscíndivel sabermos agora o que está a ser feito para repor a legalidade democrática constitucional. Esta matéria não pode ser mais um tabú de Belém.
LNT
Rastos:
-> TSF ≡ Cavaco tem estado «em contacto» com Representante da República na Madeira
-> Tomar Partido (2) ≡ Jorge Ferreira
-> Branco no Branco ≡ MdSol
[0.875/2008]
A Questão Educativa: do básico ao superior
Manuel Alegre e a Corrente de Opinião Socialista de Lisboa apresentam no dia 11 de Novembro, no Hotel Altis (Rua Castilho), às 18:30 horas, o segundo número da ops! - revista de opinião socialista dedicado ao tema:
A Questão Educativa: do básico ao superior.
A apresentação far-se-á com um debate moderado por Nuno David, onde participarão:
Manuel Alegre, António Nóvoa (Reitor da Universidade de Lisboa), Rosário Gama (Presidente Escola Secundária Infanta D. Maria) e Paulo Guinote (blog A Educação do meu umbigo).
A actualidade da questão da Educação em Portugal, do ensino básico ao superior, a conflitualidade entre professores e a tutela, a avaliação dos professores no secundário, a Educação Especial, os modelos de gestão, as competências das autarquias, a carência de integração entre níveis de ensino, a diluição da função cultural da Universidade em detrimento da económica, pontificam alguns dos temas de um caderno extenso, editado por Nuno David, Jorge Martins, Paulo Peixoto e Teresa Portugal, com a participação de diversos investigadores, actores institucionais e professores, como Alberto Amaral, Almerindo Afonso, Paulo Guinote, Ana Benavente, Rosário Gama, António Magalhães, Licínio Lima, Paulo Peixoto, José Castro Caldas, Jorge Martins, entre muitos outros, incluindo diversos depoimentos de professores.
Inclui-se ainda uma extensa entrevista ao Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), Professor Doutor Seabra Santos, bem como ao Presidente do Conselho de Coordenação dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Professor Doutor Luciano de Almeida.
Escrevem neste número Manuel Alegre, Nuno David, Francisco Alegre Duarte, Elísio Estanque, Alberto Amaral, Jorge Martins, Almerindo Afonso, Ana Benavente, António Magalhães, José Castro Caldas, Licínio Lima, Luis Novaes Tito, Maria José Gama, Paulo Guinote, Paulo Peixoto, Pedro Tito Morais, Rosário Gama, Sérgio Pessoa, Stuart Holland, Teresa Carla, Teresa Portugal, e Carlos Afonso.
A missão da ops!, revista electrónica de acesso livre e gratuito, é a de promover a informação, o debate aberto e a proposta de políticas socialistas e de esquerda, no quadro nacional, internacional e dos desafios das sociedades globais.
Ficará disponível no próximo dia 11, em endereço Web a comunicar oportunamente.
LNT
Rastos:
-> Ops! ≡ Revista de Opinião Socialista - Nº 1 e nota da nº 2
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
[0.873/2008]Sociedade civil
Entre as muitas cretinices que são adoptadas no liguajar em que se tornou a oralidade pública conta-se a expressão "sociedade civil". Com isto (com esta expressão) pretende-se referir uma sociedade de cidadãos de onde se exclui, não a instituição militar, o que seria correcto, mas os outros cidadãos e organizações que exercem política.
Percebe-se a intenção e reprova-se, mesmo quando ela é utilizada como "fogo amigo" porque excluir a política da cidadania, ou inclui-la num grupo à parte da sociedade (instituição) não militar, é atentar contra o conceito de democracia, por defeito inclusivo.
Só à sociedade militar não compete a política, bastando-lhe a defesa da Constituição, do regime nela contemplada e dos cidadãos por ela abrangidos.
Distinguir da sociedade civil o que à política concerne é mais uma expressão do tipo "vale o que vale" onde o vazio de conceito e ideia contidos é transportado para a opinião pública e para o discurso público, incluindo o político, sem produzir qualquer acrescento benéfico.
LNT
[0.872/2008]Os justiceiros
No continente a desbunda do BPN e o atrofio do regulador Banco de Portugal e na RA da Madeira o desfraldar da bandeira nazi em plenário da Assembleia Regional provocaram tentativas absurdas de justiça popular.
Enquanto o BE, no continente, pediu a audição parlamentar de todos os administradores que dirigiram um banco privado, o GP do PSD na ilha, entende proibir que um seu par eleito possa ter assento no hemiciclo.
De repente os Órgãos de Soberania de representação popular pretendem começar a ser justiceiros retirando da sua linguagem o termo Estado de Direito, chamando para si o poder popular de julgar.
Era só o que nos faltava.
LNT
Subscrever:
Comentários (Atom)