No reaparecimento público após o eclipse onde se refugiou durante a discussão do Orçamento de Estado, diz-nos Paulo Portas que:
"as medidas com que se comprometeu (o CDS/PP) em campanha vão sendo cumpridas".
Linguagem de trapos, esquecidos os tempos áureos do Independente onde foi capaz de dizer do poder de então aquilo que agora disfarça com soundbytes e com as insinuações de nada ter a ver com o passado e com a entrada dos agiotas.
Até pode ser que esteja a cumprir "algumas" das promessas de campanha mas são muito mais as que já furou e ainda mais as que há-de furar, deixando-se ficar no papel de muleta ao ultra-capitalismo que se montou nas suas cavalitas. Nem a evocação de Adelino Amaro da Costa o safa, até porque a ser verdade que há vida para além da morte, ele deve estar às voltas com a política radical contrária àquilo que os democrata-cristãos sempre defenderam na Europa.
Portas bem se pode esconder e ter vergonha de aparecer. Nós sabemos que ele anda por lá e que, com os seus silêncios, é conivente com Passos Coelho quando, ao apoiar sem reservas a politica do medo europeu e da ditadura do euro, entrega todos os dias mais um pedaço da nossa Terra e da nossa vida na mão da dupla Sarko-Merkel.
LNT
[0.569/2011]
"as medidas com que se comprometeu (o CDS/PP) em campanha vão sendo cumpridas".
Linguagem de trapos, esquecidos os tempos áureos do Independente onde foi capaz de dizer do poder de então aquilo que agora disfarça com soundbytes e com as insinuações de nada ter a ver com o passado e com a entrada dos agiotas.
Até pode ser que esteja a cumprir "algumas" das promessas de campanha mas são muito mais as que já furou e ainda mais as que há-de furar, deixando-se ficar no papel de muleta ao ultra-capitalismo que se montou nas suas cavalitas. Nem a evocação de Adelino Amaro da Costa o safa, até porque a ser verdade que há vida para além da morte, ele deve estar às voltas com a política radical contrária àquilo que os democrata-cristãos sempre defenderam na Europa.
Portas bem se pode esconder e ter vergonha de aparecer. Nós sabemos que ele anda por lá e que, com os seus silêncios, é conivente com Passos Coelho quando, ao apoiar sem reservas a politica do medo europeu e da ditadura do euro, entrega todos os dias mais um pedaço da nossa Terra e da nossa vida na mão da dupla Sarko-Merkel.
LNT
[0.569/2011]