terça-feira, 5 de novembro de 2013

O poder do CDS-PP

CDS-PPO irrevogável e agora inenarrável vice-coiso de Portugal continua na senda do ilusionismo contorcionista que faz parecer um irrelevante Partido num Partido importante e que transforma a imagem do povo português numa pantominice.

Depois de Paulo Portas ter sacrificado os colossais esforços dos contribuintes portugueses a uma estratégia pessoal para conseguir obter, em seu proveito pessoal, a vaidade de ser vice-coiso, passeia-se por esse Mundo fora carregando de ridículo o País, ora por nos representar como povo subserviente perante o poder do dinheiro que o fascina, ora por não ter a mínima noção do respeito devido às comunidades que contacta.

O vice (sub)-governo que Portas lidera inclui um Ministro Vespa que tem para a pós-troika a aplicação de medidas por si não defendidas no entretanto da troika, uma Ministra que não tem a mínima noção do que se passa no seu Ministério e um recente Ministro que renegou tudo aquilo por que se bateu antes de tomar posse e que entende que a economia portuguesa é a negociata dos sectores de refrigerantes que dirigiu até pôr os pés na Horta Seca.

O irrelevante CDS-PP exerce o poder como se tivesse alguma expressão política num Governo sem rei nem rock que confunde liderança com prepotência. É o que dá terem-se posto todos os ovos chocos no mesmo cesto.
LNT
[0.424/2013]

Do favor popular

SócratesAscenso Simões é um tipo inteligente mas, na minha modesta opinião, apressou-se com o lançamento de uma candidatura para condicionar quem está mandatado para decidir nessas matérias. A sua opinião é tão válida como a de qualquer outro interveniente mas basta ver a repercussão que o seu palpite teve na comunicação social e nas redes sociais para perceber que não foi expressa ao acaso.

Ainda na minha modesta opinião, Ascenso Simões está a fazer o jogo da moda. Atira uma isca para a água com o intuito de saber quantos peixes se querem bater por ela. Poderia ter reflectido para perceber que o "mal interpretado desapego ao «favor popular»" haveria de ser o mote permanente para bombardeamento, em sede da campanha eleitoral, nas europeias do próximo ano.

Claro que Sócrates tem todo o direito a ter a vida que entender e a candidatar-se ao que entender mas isso passa pela sua própria vontade e, neste caso, também pela que vier a ser manifestada no Partido Socialista.

Parece-me que Sócrates ao anunciar que não pretende "favor popular" (de imediato) preferiria, ao contrário daquilo que Ascenso Simões sugere, uma nomeação ou designação para cargo internacional que não fosse sujeita a sufrágio.

Veremos!
LNT
[0.423/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXII ]

oPS!
Ops! - nº 1 - Portugal
LNT
[0.422/2013]

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Consensos

BurocrataSe esta gente não fosse tão condicionada pelos ciclos que a chuta para o poder, entenderia que as matérias de consenso devem nortear compromissos nacionais de geração.

Por exemplo, reflectir em conjunto e apontar metas temporais para conseguir um acréscimo de natalidade e a fixação dos jovens em território nacional garantindo a demografia como chave de sucesso para viabilidade da nossa Nação. Mas não, preferem a facilidade demagógica de propor concertação sobre métodos apontados por uma das visões, coisa inviável por se saber que são os métodos que distinguem a acção.

A reforma do Estado também deveria ser assim encarada. A matéria para consenso reside na definição e quantificação do objectivo e no prazo para o concretizar e não num caderno de encargos de linhas programáticas que, por o ser, é inútil por ser incompatível com a alternância do poder.

Fracos líderes fazem fracos os liderados. Resta saber se não é exactamente esse o objectivo que se pretende atingir com a actuação destas gentes a quem entregámos o poder.
LNT
[0.421/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXI ]

Hotel Roosevelt
Hotel Roosevelt - New Orleans - USA
LNT
[0.420/2013]

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Técnicas do embuste

PiranhaPara se conseguir publicitar que se elaborou um documento com 112 páginas (que acabe com uma frase bombástica do tipo “Um Estado confiável”), escreva-se a propaganda e os “entretantos” (que são muito mais do que os "consequentes")com letra gigante e margens elevadas por forma a que cada página não ultrapasse as 16 linhas.

O estado até poderá ser confiável mas a gente que usa tais artifícios nunca o será.
LNT
[0.419/2013]

É só fazer as contas

Mural NyonA propaganda do poder coloca disponível, em local de destaque, os grandes sucessos que se vão conseguindo com o esmagamento da classe média e o implacável fundamentalismo da austeridade em que já nem Gaspar, seu maior mestre impulsionador, acredita.

Os fundamentalistas homem-bomba ao serviço do terrorismo de estado apostado em empobrecer a média, pequena e micro populaça, embandeiram em arco com as novas do decréscimo do desemprego e dizem que se trata de uma tendência continuada.

Ora, sabendo-se que a média de abandono do País por gente no activo é de 10.000 almas/mês e que a tal "tendência continuada" ronda um decréscimo mensal de 9.000 inscritos nos centros de emprego, é fácil entender (mesmo sem falar de todas as outras circunstâncias conhecidas para a baixa) que estamos perante mais uma patranha de publicidade enganosa.

É só fazer as contas, como diria o meu caro Guterres.
LNT
[0.418/2013]

Banha-da-cobra

Gunter GrassPaulinho das feiras, santo padroeiro dos velhinhos, reformados, aposentados e pensionistas, ensaiou mais um número de ilusionismo lançando o engodo do "Guião da Reforma do Estado" na véspera da abertura dos debates na generalidade do Orçamento para 2014.

Mera manobra de diversão para distrair do maior e mais grave torniquete que foi até hoje apresentado na Assembleia da República, baseia-se num conjunto de intenções para constituir o programa eleitoral do próximo governo de direita em Portugal. É mais uma peça desta engrenagem de desinformação montada para que só venhamos a sentir as dores quando a maleita já for irrevogável ou para culpar o cirurgião do Ratton quando tiver de puxar do bisturi para excisar o tumor anticonstitucional.

Tudo tão natural como o alvo dos dentes do irrevogável novo paladino do saque que lhe serve de tarimba para as mordomias de que não prescinde.

Confirma-se que a sua obsessão pelas feiras e mercados não residia no amor ao povo que lá estava mas sim na vontade de aprender com os mestres as melhores técnicas de venda de banha-da-cobra.
LNT
[0.417/2013]

Bom feriado

CemitérioHoje, Dia de Todos os Santos, dia santo de guarda – conforme estipulava a era pré-neoliberal – deixo-vos os votos de feliz feriado cheio de produção e de retoma.

Evoco em especial Santo Aníbal (ressuscitado duas vezes) e os nossos outros santinhos que foram postos no altar pela mão dos mais diversos crentes:

São Pedro, São Paulo, Santa Luís, São Rui, São José, São Miguel, Santa Paula, São Luís, São Miguel, Santo António, São Jorge, Santa Assunção, São Paulo, São Nuno e São Pedro e seus beatos que me abstenho de citar porque ao princípio eram a luz rara e hoje são as trevas improfícuas.

Vá lá, evoco também São Rosalino que, por ser o protector da Administração Pública, se pode considerar o núncio de todos os outros.

Não lhes peço que olhem por nós, porque se sabe que essa missão não lhes assiste, mas imploro que olhem para nós antes que o caruncho os atinja.
LNT
[0.416/2013]

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Do maior relevo e da irrelevância

NuclearA Lusa anuncia hoje duas coisas da maior importância:

A primeira, mais categórica e imponente, que é uma rara (raríssima e porventura única) contestação oficial do Governo Português perante um organismo internacional que pretende achincalhar a portugalidade - Ministro da Presidência expressa "total repúdio" pela "triste figura" de Joseph Blatter nas declarações sobre Cristiano Ronaldo.

A segunda, muito, mas mesmo muito mais irrelevante mas ainda assim com uma réstia de relevância uma vez que demonstra ao Mundo que o irrevogável Portas é capaz de fazer um guião (que deve ser uma obra de arte sobre as intenções de se guiar um veículo desenfreado) - Paulo Portas apresenta guião da reforma do Estado às 19:15 horas

A primeira e a segunda coisa são somente isso mesmo. – Coisas.
Tretas ou tarantantãs para verem se mantêm a Nação embalada.
LNT
[0.414/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCIX ]

Graffiti
Graffiti - Lisboa - Portugal
LNT
[0.413/2013]

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O milagre da retoma

AnjoCom o sector cervejeiro em grande forma, Pires de Lima, o ex-crítico desta coisa que nos governa (ou se governa) descobriu agora, passados três meses da sua posse, que tudo o que disse anteriormente foi um enorme disparate e que o sucesso destas políticas que nos puseram a pão-e-água se evidencia num verdadeiro milagre económico.

É a retoma, que é como quem diz, é o tomar duas vezes ou tomar de novo, ou o toma lá mais disto que é para aprenderes. Pelo caminho ainda vem o recado de que se não ficam caladinhos ainda retomam no focinho.

Por falar em símios, quantos são permitidos por habitação? E ainda por falar nisso, o Conselho de Ministros vai passar a ter de reunir noutro lado ou vai ser aberta uma excepção para o número de animais domésticos que se podem juntar no apartamento da Gomes Teixeira?
LNT
[0.412/2013]

Aracnídeos

AranhaTal como as aranhas se penduram no primeiro fio e esperam que o vento as leve de encontro a um outro ponto a partir do qual elaboram a teia, o poder anda ao sabor da brisa para construir armadilha que lhe sustente a gula.

No entanto, ao contrário das aranhas para quem qualquer segundo ponto serve como início da cerzidura da teia, o poder balança-se para que ela fique montada em posição propícia a capturar o maior número de vítimas evitando a colisão com os corredores aéreos onde se deslocam os insectos de maior porte.

Não é por acaso que o fazem. Sabem que os escaravelhos-rinoceronte e os outros insectos robustos, ao ficarem retidos na teia, usarão o seu peso e as fortes tenazes para se libertarem o que provocará rompimentos capazes de proporcionar a passagem impune das prezas mais apetecíveis.

Este novo ataque à classe intermédia da classe média dos trabalhadores do Estado é o corolário desta técnica de captura.
LNT
[0.411/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCVIII ]

Clarinha
Clarinha - Fão - Minho - Portugal
LNT
[0.410/2013]