[0.140/2009]
Já fui feliz aqui [ CDLII ]
LNT
Marvão - Alentejo - Portugal
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
[0.139/2009]
Magalhaenseando
Assim, de repente, podia sair um texto qualquer semelhante a muitos outros que servem para marcar a presença da escrita alternativa no espaço público. Não inovava, é verdade, não acrescentava nada, também é verdade, mas mostrava estar vivo para a coisa Blogos(fera) como fazem outros artistas abruptamente famosos.
Mas não é de repente que quero fazer o tal texto porque sinto devê-lo escrever devagar, pensadamente e sem pressas como, por exemplo, faz a Senhora Dona Manuela quando agarra tranquilamente nos papeis que o Doutor Mendes esqueceu no fundo do baú da Buenos Aires e, por lhes juntar uns acordes de Piazzolla e uns trinados de Gardel, consegue dar ao bailarico de tango um ar frescamente requentado sem referência ao autor da partitura.
Assim de repente, de mansinho e sem peias, Dona Manuela usa lunfardo na sua faceta plagiadora e só não transita para o departamento de reciclagem das moedas-más por se tratar de assunto de Estado longamente pensado no green do golfo.
E isto, assim de repente, desanima e faz com que a escrita não flua mesmo que não falte assunto, por exemplo, para comentar que o nosso Primeiro ontem esteve numa escola com alunos verdadeiros, daqueles que estão inscritos desde o primeiro trimestre o que, embora não seja tão telegénico como uma sala cheia de putos de agência, sempre deu para projectar um grande-plano do sorriso raro da Senhora das Pérolas.
Assim de repente é o que se arranja. Corte e empoado fica para mais tarde. Siga o tango.
LNT
Magalhaenseando
Assim, de repente, podia sair um texto qualquer semelhante a muitos outros que servem para marcar a presença da escrita alternativa no espaço público. Não inovava, é verdade, não acrescentava nada, também é verdade, mas mostrava estar vivo para a coisa Blogos(fera) como fazem outros artistas abruptamente famosos.
Mas não é de repente que quero fazer o tal texto porque sinto devê-lo escrever devagar, pensadamente e sem pressas como, por exemplo, faz a Senhora Dona Manuela quando agarra tranquilamente nos papeis que o Doutor Mendes esqueceu no fundo do baú da Buenos Aires e, por lhes juntar uns acordes de Piazzolla e uns trinados de Gardel, consegue dar ao bailarico de tango um ar frescamente requentado sem referência ao autor da partitura.
Assim de repente, de mansinho e sem peias, Dona Manuela usa lunfardo na sua faceta plagiadora e só não transita para o departamento de reciclagem das moedas-más por se tratar de assunto de Estado longamente pensado no green do golfo.
E isto, assim de repente, desanima e faz com que a escrita não flua mesmo que não falte assunto, por exemplo, para comentar que o nosso Primeiro ontem esteve numa escola com alunos verdadeiros, daqueles que estão inscritos desde o primeiro trimestre o que, embora não seja tão telegénico como uma sala cheia de putos de agência, sempre deu para projectar um grande-plano do sorriso raro da Senhora das Pérolas.
Assim de repente é o que se arranja. Corte e empoado fica para mais tarde. Siga o tango.
LNT
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
[0.136/2009]
Cowboyadas
O Paulo Gorjão diz que deve ter uma chamada não atendida por se ter esquecido do telefone desligado.
Imperdoável.
Se em vez de esperar chamadas tivesse um endereço eMail que nunca recebe chamadas não atendidas possivelmente teria também sido brindado com uma carta em formato de choque tecnológico oriunda do my friend da White House.
Ora vejam lá a cordialidade com que Mr. President trata um barbeiro português de Portugal pensando que está a escrever a um índio da América:
Cowboyadas
O Paulo Gorjão diz que deve ter uma chamada não atendida por se ter esquecido do telefone desligado.
Imperdoável.
Se em vez de esperar chamadas tivesse um endereço eMail que nunca recebe chamadas não atendidas possivelmente teria também sido brindado com uma carta em formato de choque tecnológico oriunda do my friend da White House.
Ora vejam lá a cordialidade com que Mr. President trata um barbeiro português de Portugal pensando que está a escrever a um índio da América:
"Friend --LNT
Today, I signed the American Recovery and Reinvestment Act into law.
This is a historic step -- the first of many as we work together to climb out of this crisis -- and I want to thank you for your resolve and your support.
You organized thousands of house meetings. You shared your ideas and personal stories. And you informed your friends and neighbours about the need for immediate action. You continue to be a powerful voice for change throughout the country.
The recovery plan will create or save 3.5 million jobs, provide tax cuts for working and middle-class families, and invest in health care and clean energy.
It's a bold plan to address a huge problem, and it will require my vigilance and yours to make sure it's done right.
I've assigned a team of managers to oversee the implementation of the recovery act. We are committed to making sure no dollar is wasted. But accountability begins with you.
That's why my administration has created Recovery.gov, a new website where citizens can track every dollar spent and every job created. We'll invite you and your neighbours to weigh in with comments and questions.
Our progress will also be measured by the tens of thousands of personal stories submitted by people who are struggling to make ends meet. If you haven't already, you can read stories from families all across the country:
http://my.barackobama.com/yourstories
Your stories are the heart of this recovery plan, and that's what I'll focus on every day as President.
With your continued support, we'll emerge a stronger and more prosperous nation.
Thank you,
President Barack Obama"
Rastos:
-> Vox Pop ≡ Paulo Gorjão
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
[0.134/2009]
A procissão no adro
O cara-de-pauísmo dos "analistas da moda" chega ao ponto de defenderem a entrada do Estado no capital das empresas (por estarmos em tempo de excepção) e proclamarem que quem deposita nos bancos tem de se sujeitar às taxas de juro por eles impostas porque são essas as regras do mercado. É o fartar vilanagem.
Somos estalinistas na desgraça e liberais no lucro.
Com a vitória do Sim de Chavéz deu-se o click. Não estaremos ainda no fim-dos-tempos mas não faltará muito para lá chegarmos e se isso não for visível a olho nu é bom que se apure a visão. O sucesso de Chavéz é muito mais do que aquilo que os raciocínios simplicistas pretendem inculcar de populismo e demagogia.
Sucede-se ao emergir dos picos que compõem o iceberg mundial da pouca-vergonha consolidado pela inoperância irresponsável das entidades que têm obrigação de zelar pelo bem comum e monitorizar as actividades, mas que se mantêm anestesiadas com os perfumes da auto-regulação "liberal".
Ainda são só os vértices restando por apurar o tamanho da massa submersa. São sinais da decadência enquanto continua o empanturramento de quem a fez acontecer.
LNT
A procissão no adro
O cara-de-pauísmo dos "analistas da moda" chega ao ponto de defenderem a entrada do Estado no capital das empresas (por estarmos em tempo de excepção) e proclamarem que quem deposita nos bancos tem de se sujeitar às taxas de juro por eles impostas porque são essas as regras do mercado. É o fartar vilanagem.
Somos estalinistas na desgraça e liberais no lucro.
Com a vitória do Sim de Chavéz deu-se o click. Não estaremos ainda no fim-dos-tempos mas não faltará muito para lá chegarmos e se isso não for visível a olho nu é bom que se apure a visão. O sucesso de Chavéz é muito mais do que aquilo que os raciocínios simplicistas pretendem inculcar de populismo e demagogia.
Sucede-se ao emergir dos picos que compõem o iceberg mundial da pouca-vergonha consolidado pela inoperância irresponsável das entidades que têm obrigação de zelar pelo bem comum e monitorizar as actividades, mas que se mantêm anestesiadas com os perfumes da auto-regulação "liberal".
Ainda são só os vértices restando por apurar o tamanho da massa submersa. São sinais da decadência enquanto continua o empanturramento de quem a fez acontecer.
LNT
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
[0.132/2009]
Yes, my friends
A pinderiquice que vai por aí porque Obama escreveu umas cartas de amor e gratidão aos nossos queridos líderes.
Aqui na Barbearia não há dia que dele não seja recepcionada, pelo menos, uma mensagem com muito mais substância do que aquela que fez a noticia do conteúdo das cartinhas para o Chefe de Estado e Primeiro-Ministro.
Basta dizer que, ainda hoje, 90% dos eMails que dele se recebem são a solicitar donativos coisa que, por motivos públicos e notórios, não faria qualquer sentido pedir nas cartas dirigidas a Suas Excelências.
LNT
Yes, my friends
A pinderiquice que vai por aí porque Obama escreveu umas cartas de amor e gratidão aos nossos queridos líderes.
Aqui na Barbearia não há dia que dele não seja recepcionada, pelo menos, uma mensagem com muito mais substância do que aquela que fez a noticia do conteúdo das cartinhas para o Chefe de Estado e Primeiro-Ministro.
Basta dizer que, ainda hoje, 90% dos eMails que dele se recebem são a solicitar donativos coisa que, por motivos públicos e notórios, não faria qualquer sentido pedir nas cartas dirigidas a Suas Excelências.
LNT
[0.131/2009]
Quando a demagogia é ilimitada
Querer comparar os resultados de Sócrates com os de Chavéz, ou os de Kim filho ou ainda os de Fidel é uma manobra ridícula de demagogia.
Extrapolar os resultados eleitorais internos de um Partido para os comparar com os resultados eleitorais de um País é um profundo acto de demagogia que só pode deixar mal quem pretende criar a confusão.
LNT
Quando a demagogia é ilimitada
Querer comparar os resultados de Sócrates com os de Chavéz, ou os de Kim filho ou ainda os de Fidel é uma manobra ridícula de demagogia.
Extrapolar os resultados eleitorais internos de um Partido para os comparar com os resultados eleitorais de um País é um profundo acto de demagogia que só pode deixar mal quem pretende criar a confusão.
LNT
[0.130/2009]
Poesia
O nosso cliente Torquato da Luz do Ofício Diário, fez a fineza de convidar o barbeiro e as suas colaboradoras para o lançamento do livro Por Amor e outros Poemas que se realizará na Barata da Av. de Roma, dia 28, às 17:30 horas.
Queiram os astros estar em conjunção e não faltarei.
A poesia de Torquato da Luz é suave como as fotografias que vai apresentando no seu Blog e nada poderá ser mais relaxante do que ouvir Inês Ramos a lê-la num fim de tarde de Sábado.
LNT
Poesia
O nosso cliente Torquato da Luz do Ofício Diário, fez a fineza de convidar o barbeiro e as suas colaboradoras para o lançamento do livro Por Amor e outros Poemas que se realizará na Barata da Av. de Roma, dia 28, às 17:30 horas.
Queiram os astros estar em conjunção e não faltarei.
A poesia de Torquato da Luz é suave como as fotografias que vai apresentando no seu Blog e nada poderá ser mais relaxante do que ouvir Inês Ramos a lê-la num fim de tarde de Sábado.
LNT
Rastos:
-> Ofício Diário ≡ Torquato da Luz
[0.129/2009]
Porque continuo no PS [ II ]
[ II ] Sobre os medos
O que fará com que um Partido democrático que conta com 73.000 militantes só permita o voto interno a 29.000 porque os restantes 44.000 não têm as quotas em dia?
Tudo leva a crer que se trata de falta de actualização do recenseamento o que, a verificar-se, poderia ter tido outros resultados na eleição dos delegados ao Congresso Nacional porque o número de delegados por estrutura poderia ser eventualmente diferente. Não será grave, dirão, possivelmente ter-se-ia mantido a proporcionalidade, mas parece pouco transparente. Afinal estamos a falar de percentagens elevadíssimas.
A ser verdade que estes números não resultam de falta na actualização do recenseamento (o que nos termos dos estatutos é difícil de entender) a coisa ainda tem pior aspecto mudando-se a questão para: - O que levará 44.000 pessoas a estarem inscritas num Partido se não exercem o mais básico que se pode exigir a um político, isto é, a exercer o direito e o dever de votar?
Mantenho o que disse sobre o medo e os medrosos, mas que isto assusta, lá isso é verdade e não augura nada de bom.
LNT
Porque continuo no PS [ II ]
[ II ] Sobre os medos
O que fará com que um Partido democrático que conta com 73.000 militantes só permita o voto interno a 29.000 porque os restantes 44.000 não têm as quotas em dia?
Tudo leva a crer que se trata de falta de actualização do recenseamento o que, a verificar-se, poderia ter tido outros resultados na eleição dos delegados ao Congresso Nacional porque o número de delegados por estrutura poderia ser eventualmente diferente. Não será grave, dirão, possivelmente ter-se-ia mantido a proporcionalidade, mas parece pouco transparente. Afinal estamos a falar de percentagens elevadíssimas.
A ser verdade que estes números não resultam de falta na actualização do recenseamento (o que nos termos dos estatutos é difícil de entender) a coisa ainda tem pior aspecto mudando-se a questão para: - O que levará 44.000 pessoas a estarem inscritas num Partido se não exercem o mais básico que se pode exigir a um político, isto é, a exercer o direito e o dever de votar?
Mantenho o que disse sobre o medo e os medrosos, mas que isto assusta, lá isso é verdade e não augura nada de bom.
LNT
Rastos:
-> o Público ≡ Sócrates foi reeleito secretário-geral com 96,43 por cento dos 26.331 votos expressos
domingo, 15 de fevereiro de 2009
[0.127/2009]
Porque continuo no PS [ I ]
[ I ] Sobre os medos
Já o disse anteriormente e volto a dizer depois de ter ouvido o meu estimado camarada Edmundo no RCP a explicar o que queria dizer quando falou dos medos no PS, que quem tem medo de falar num Partido e num País democrático, deve seguir o conselho do povo e comprar um cão.
Sei que esses medrosos atemorizam-se e tornam-se anónimos porque andam na política para tratar da vidinha esquecendo-se que a política é a arte de tratar da vida, da sua e dos que precisam de defesa. Sei também que não ter medo na política implica muitas vezes sacrifícios e punições mas, como costumo dizer, a política não é para meninas e os que a entendem como trampolim sabujo de manutenção de privilégios terão o mesmo reconhecimento que se deve aos emplastros.
Quanto aos líderes que gostam de se rodear de "Yes men" resta-lhes, mais tarde ou mais cedo, o desconforto de ter de se deparar com a realidade para que não quiseram estar alertados e sofrer o resultado do que fomentaram.
Para uns e outros não tenho qualquer compaixão, não me merecem um minuto de compreensão.
LNT
Porque continuo no PS [ I ]
[ I ] Sobre os medos
Já o disse anteriormente e volto a dizer depois de ter ouvido o meu estimado camarada Edmundo no RCP a explicar o que queria dizer quando falou dos medos no PS, que quem tem medo de falar num Partido e num País democrático, deve seguir o conselho do povo e comprar um cão.
Sei que esses medrosos atemorizam-se e tornam-se anónimos porque andam na política para tratar da vidinha esquecendo-se que a política é a arte de tratar da vida, da sua e dos que precisam de defesa. Sei também que não ter medo na política implica muitas vezes sacrifícios e punições mas, como costumo dizer, a política não é para meninas e os que a entendem como trampolim sabujo de manutenção de privilégios terão o mesmo reconhecimento que se deve aos emplastros.
Quanto aos líderes que gostam de se rodear de "Yes men" resta-lhes, mais tarde ou mais cedo, o desconforto de ter de se deparar com a realidade para que não quiseram estar alertados e sofrer o resultado do que fomentaram.
Para uns e outros não tenho qualquer compaixão, não me merecem um minuto de compreensão.
LNT
Rastos:
-> RCP ≡ Entrevista a Edmundo Pedro
[0.126/2009]
Colaborador da Semana [ LXIV ]
Como não podia deixar de ser a nossa colaboradora desta semana é Ani Mhal Ferox.
Em dois dias conseguiu prova de amor de quase todo o universo que a venera e estima e nela reconhece a massagista amantíssima que lhe garante o bom estado o lumbago.
Ani tem mãos de fada, dizem, e dedos de milagre. Quanto mais os espeta nos que a procuram para alívio das dores, mais essa clientela a venera.
Só anteontem e ontem, dia dos namorados, a clientela aderiu em massa para beijar na testa a nova namoradinha de Portugal, uma espécie de diva bem vestida imbuída de saberes do além que tem a sabedoria dos poderes que há muito a guinaram para o topo da hierarquia das mais vetustas massagistas desta casa, secando com as suas artes as capacidades de todas as demais.
Clientela satisfeita é dinheiro em caixa e garantia de retorno.
Bendita Ferox que tantos prazeres e boa-vida proporciona.
Por tudo isto, e por todo o resto, Ani Mhal Ferox é a nossa colaboradora da semana.
LNT
Colaborador da Semana [ LXIV ]
Como não podia deixar de ser a nossa colaboradora desta semana é Ani Mhal Ferox.
Em dois dias conseguiu prova de amor de quase todo o universo que a venera e estima e nela reconhece a massagista amantíssima que lhe garante o bom estado o lumbago.
Ani tem mãos de fada, dizem, e dedos de milagre. Quanto mais os espeta nos que a procuram para alívio das dores, mais essa clientela a venera.
Só anteontem e ontem, dia dos namorados, a clientela aderiu em massa para beijar na testa a nova namoradinha de Portugal, uma espécie de diva bem vestida imbuída de saberes do além que tem a sabedoria dos poderes que há muito a guinaram para o topo da hierarquia das mais vetustas massagistas desta casa, secando com as suas artes as capacidades de todas as demais.
Clientela satisfeita é dinheiro em caixa e garantia de retorno.
Bendita Ferox que tantos prazeres e boa-vida proporciona.
Por tudo isto, e por todo o resto, Ani Mhal Ferox é a nossa colaboradora da semana.
LNT
sábado, 14 de fevereiro de 2009
[0.124/2009]
Últimas notícias
Após campanha renhida, José Sócrates foi reeleito Secretário-Geral do Partido Socialista.
LNT
Últimas notícias
Após campanha renhida, José Sócrates foi reeleito Secretário-Geral do Partido Socialista.
LNT
Rastos:
-> o Público ≡ Sócrates foi reeleito secretário-geral com 96,43 por cento dos 26.331 votos expressos
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
[0.122/2009]
Empolgamento na unidade
É hoje.
Reina grande nervosismo e excitação para se saber quem iremos escolher para grande líder. Empolgado, tenho um palpite.
O PSD, invejoso da unidade que vê no seu adversário, fala de eleição coreana (do norte) mas isso não passa de mais uma atoarda.
Unidade, unidade.
Contra os canhões marchar, marchar.
LNT
Empolgamento na unidade
É hoje.
Reina grande nervosismo e excitação para se saber quem iremos escolher para grande líder. Empolgado, tenho um palpite.
O PSD, invejoso da unidade que vê no seu adversário, fala de eleição coreana (do norte) mas isso não passa de mais uma atoarda.
Unidade, unidade.
Contra os canhões marchar, marchar.
LNT
Rastos:
-> PSbenfica
-> o Público
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
[0.119/2009]
Tribunos
Quando esta noite publiquei o "Já fui feliz aqui" recordei-me da razão por ali ter sido feliz há uns anos.
Aquela estátua de José Estêvão foi removida do espaço público antes da liberdade, (para os mais novos e para os esquecidos é sempre bom recordarem que a liberdade não é um estado mas sim uma conquista) e arrecadada nas catacumbas do Convento de São Bento (Assembleia da República). Depois do 25 de Abril foi colocada no átrio interno da AR. Quando Manuel Tito de Morais foi Presidente da Assembleia propôs e fez vingar a sua vontade de devolver José Estêvão ao espaço público e engendrou um evento solene com entidades, fanfarra e populares colocando José Estêvão onde ele ainda hoje está para que os deputados conseguissem ter referência do que é ser um tribuno.
Nesse dia fui feliz com o Tito e com os que sentiram que, mesmo depois de mortos, ainda há a possibilidade de ter alguém bom que nos faça justiça.
O "Já fui feliz aqui" de ontem foi igualmente feliz por ter coincidido com a sessão vergonhosa que se realizou no Plenário do Parlamento, talvez uma das mais rascas sessões plenárias realizadas naquela casa, uma vez que os nossos deputados terão tido a oportunidade de, à saída, passarem por José Estêvão e reflectirem sobre a sua dignidade, caso ainda façam alguma ideia sobre quem foi o homem que está ali representado.
Lembro-me que uma das dúvidas de Tito de Morais foi a de saber se a estátua devia ficar de costas ou de frente para o Convento.
Ficou de costas. Manuel Tito de Morais, homem perspicaz, lá soube porquê.
LNT
Tribunos
Quando esta noite publiquei o "Já fui feliz aqui" recordei-me da razão por ali ter sido feliz há uns anos.
Aquela estátua de José Estêvão foi removida do espaço público antes da liberdade, (para os mais novos e para os esquecidos é sempre bom recordarem que a liberdade não é um estado mas sim uma conquista) e arrecadada nas catacumbas do Convento de São Bento (Assembleia da República). Depois do 25 de Abril foi colocada no átrio interno da AR. Quando Manuel Tito de Morais foi Presidente da Assembleia propôs e fez vingar a sua vontade de devolver José Estêvão ao espaço público e engendrou um evento solene com entidades, fanfarra e populares colocando José Estêvão onde ele ainda hoje está para que os deputados conseguissem ter referência do que é ser um tribuno.
Nesse dia fui feliz com o Tito e com os que sentiram que, mesmo depois de mortos, ainda há a possibilidade de ter alguém bom que nos faça justiça.
O "Já fui feliz aqui" de ontem foi igualmente feliz por ter coincidido com a sessão vergonhosa que se realizou no Plenário do Parlamento, talvez uma das mais rascas sessões plenárias realizadas naquela casa, uma vez que os nossos deputados terão tido a oportunidade de, à saída, passarem por José Estêvão e reflectirem sobre a sua dignidade, caso ainda façam alguma ideia sobre quem foi o homem que está ali representado.
Lembro-me que uma das dúvidas de Tito de Morais foi a de saber se a estátua devia ficar de costas ou de frente para o Convento.
Ficou de costas. Manuel Tito de Morais, homem perspicaz, lá soube porquê.
LNT
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