quarta-feira, 23 de maio de 2012
Bob Dylan
How many roads must a man walk down
Before you can call him a man?
How many seas must a white dove sail
Before she can sleep in the sand?
Yes and how many times must cannonballs fly
Before they're forever banned?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind
Yes and how many years can a mountain exist
Before it's washed to the seas (sea)
Yes and how many years can some people exist
Before they're allowed to be free?
Yes and how many times can a man turn his head
Pretend that he just doesn't see?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind
Yeah and how many times must a man look up
Before he can see the sky?
Yes and how many ears must one man have
Before he can hear people cry?
Yes and how many deaths will it take till he knows
That too many people have died
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind?
Parabéns pelos 71 anos, Bob Dylan
LNT
[0.275/2012]
terça-feira, 22 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Surdinas [ XLVI ]
(baixinho para que ninguém nos ouça)
A frase histórica deste Governo o (oficialmente*) mais pequeno de que há memória
Nunca tão poucos sacaram tanto, a tantos do costume, em tão pouco tempo.
*Oficialmente = empossados pelo Presidente da República.
Os outros Ministros que andam por aí, avulso, não são remunerados como tal.
LNT
[0.271/2012]
A frase histórica deste Governo o (oficialmente*) mais pequeno de que há memória
Nunca tão poucos sacaram tanto, a tantos do costume, em tão pouco tempo.
*Oficialmente = empossados pelo Presidente da República.
Os outros Ministros que andam por aí, avulso, não são remunerados como tal.
LNT
[0.271/2012]
Nós só negociamos o vosso “SIM”
O Tratado Europeu ratificado o mês passado já não agrada completamente ao PSD que quer um “mecanismo extra” por parte da Europa e desafia o PS a negociar um projecto de resolução que defenda o crescimento económico. Ainda assim os sociais-democratas não vão viabilizar um tratado adicional como defendem os socialistas.Por outras palavras: Nós só negociamos o vosso “SIM”.
Continua esta paspalhice da imposição até mesmo quando o PSD faz crer que a importância da eleição de Hollande foi um mero e insignificante capítulo na História da Europa, e que a sua mudança (do PSD) se deve à inspiração divina.
O que o PSD vai ter de aprender em breve é que o seu papel de lacaio perante os grandes e de prepotente perante os mais fracos está por um fio porque quem serve a dois senhores acaba sempre por ser morto por um deles.
Passos Coelho continua a preferir a sobreposição dos interesses partidários e de casta aos interesses nacionais. A máxima responsabilidade até agora revelada por Seguro, que tem feito das tripas/coração para que todos possamos sobreviver a este sacar insano do capitalismo selvagem e para que seja possível ultrapassar a montanha sem despenho no precipício, poderá ter de o fazer mudar de estratégia, caso Passos Coelho continue na senda da imposição.
Não é possível navegar-se em formação quando o líder da esquadrilha não pára de disparar sobre o seu asa.
LNT
[0.270/2012]
Já fui feliz aqui [ MCXXIII ]
Alentejo (pesca em barragem) - Vila Nova de São Bento - Portugal
LNT
[0.269/2012]
LNT
[0.269/2012]
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Venenos
Fico a saber pelo Expresso online que Passos Coelho pediu para ser recebido por Hollande antes da cimeira da NATO que se vai realizar em Chicago.
A primeira lembrança que isto me trouxe foi uma anedota que se contava sobre um voo que Kubitschek de Oliveira fez em território gringo. A segunda foi a lembrança das declarações que Coelho proferiu na recente Cimeira Ibérica onde, para fazer o jogo da desvalorização da eleição do presidente francês, referia que «as políticas relativas ao crescimento não são novas no debate da Europa», e que «Eu creio que são estas as políticas de crescimento para a Europa e elas não estão relacionadas com nenhuma eleição em particular no âmbito da Europa».
O mínimo que se pode esperar deste encontro é que Passos Coelho convença François Hollande a rectificar com urgência o mesmo Tratado que o Primeiro-Ministro português submeteu com a urgência conhecida à Assembleia da República e para o qual recusou qualquer acrescento ou melhoria.
Isso e ainda a conquista da adesão de Hollande às teorias relacionadas com o fomento do desemprego uma vez que nelas residem as mais lúcidas ideias sobre a abertura de janelas de oportunidade para os desempregados, para o desenvolvimento do espaço europeu e para solução da crise que abafa a União.
LNT
[0.268/2012]
A primeira lembrança que isto me trouxe foi uma anedota que se contava sobre um voo que Kubitschek de Oliveira fez em território gringo. A segunda foi a lembrança das declarações que Coelho proferiu na recente Cimeira Ibérica onde, para fazer o jogo da desvalorização da eleição do presidente francês, referia que «as políticas relativas ao crescimento não são novas no debate da Europa», e que «Eu creio que são estas as políticas de crescimento para a Europa e elas não estão relacionadas com nenhuma eleição em particular no âmbito da Europa».
O mínimo que se pode esperar deste encontro é que Passos Coelho convença François Hollande a rectificar com urgência o mesmo Tratado que o Primeiro-Ministro português submeteu com a urgência conhecida à Assembleia da República e para o qual recusou qualquer acrescento ou melhoria.
Isso e ainda a conquista da adesão de Hollande às teorias relacionadas com o fomento do desemprego uma vez que nelas residem as mais lúcidas ideias sobre a abertura de janelas de oportunidade para os desempregados, para o desenvolvimento do espaço europeu e para solução da crise que abafa a União.
LNT
[0.268/2012]
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Heaven's on Fire *
Consta na imprensa internacional que Hollande, ao contrário do resto da rapaziada que tem andado por aí nos últimos anos, não beijou Merkel. Bom sinal, diz que é entendido nisto dos beijos políticos, porque o Mundo precisa de higiene e as trinta moedas rareiam à medida que os Judas se multiplicam.
Hollande que, tal como Durão Barroso, sabe falar bom francês, mas que ao contrário do Presidente do Conselho da Europa, não toca piano, nem é um gato maltês, foi a Berlim marcar a diferença. Quem esteve atento aos discursos de um e outra pôde notar o respeito que Hollande mostrou ao povo grego em contraste com o habitual dedo em riste que Merkel apontou a Atenas. Quem não deu por isso faça o favor de rever a conferência comum e anote.
Gostei do primeiro dia do novo Presidente da V República francesa.
Fez-me crescer a esperança para que, apesar de raios e coriscos, volte a despontar a ideia europeia baseada nos conceitos de fraternidade e solidariedade rompendo com a teoria da supremacia ensaiada pela dupla franco-germânica que agora enviuvou.
Gostei de ver que Hollande se molha quando está à chuva ao contrário dos líderes da União que se escapam por entre as gotas que caem do céu.
Gostei de saber que o raio que atingiu o avião de Hollande ao cruzar a fronteira alemã não só não o derrubou como também não evitou que ele cumprisse a agenda que tinha determinado.
Gostei de saber que Sarko não assistiu à tomada de posse do único Presidente que nesta República Francesa conseguiu vencer um Presidente da República que lutava pela reeleição. Confirmou que os franceses tiveram razão quando o despediram abrindo-lhe, segundo a filosofia de Passos Coelho, uma janela de oportunidades.
Gostei das palavras que Hollande disse em todas as intervenções de ontem. Dão-me ânimo para poder responder aos que continuam a desconhecer que o combate à política do capitalismo selvagem se faz com a política global da social-democracia europeia reunida na Internacional Socialista, que afinal há esperança e que a Europa provavelmente não morreu. Só precisa de menos beijos e de mais coluna vertical.
LNT
* Inspirado na hard rock band "Kiss"
[0.266/2012]
Hollande que, tal como Durão Barroso, sabe falar bom francês, mas que ao contrário do Presidente do Conselho da Europa, não toca piano, nem é um gato maltês, foi a Berlim marcar a diferença. Quem esteve atento aos discursos de um e outra pôde notar o respeito que Hollande mostrou ao povo grego em contraste com o habitual dedo em riste que Merkel apontou a Atenas. Quem não deu por isso faça o favor de rever a conferência comum e anote.
Gostei do primeiro dia do novo Presidente da V República francesa.
Fez-me crescer a esperança para que, apesar de raios e coriscos, volte a despontar a ideia europeia baseada nos conceitos de fraternidade e solidariedade rompendo com a teoria da supremacia ensaiada pela dupla franco-germânica que agora enviuvou.
Gostei de ver que Hollande se molha quando está à chuva ao contrário dos líderes da União que se escapam por entre as gotas que caem do céu.
Gostei de saber que o raio que atingiu o avião de Hollande ao cruzar a fronteira alemã não só não o derrubou como também não evitou que ele cumprisse a agenda que tinha determinado.
Gostei de saber que Sarko não assistiu à tomada de posse do único Presidente que nesta República Francesa conseguiu vencer um Presidente da República que lutava pela reeleição. Confirmou que os franceses tiveram razão quando o despediram abrindo-lhe, segundo a filosofia de Passos Coelho, uma janela de oportunidades.
Gostei das palavras que Hollande disse em todas as intervenções de ontem. Dão-me ânimo para poder responder aos que continuam a desconhecer que o combate à política do capitalismo selvagem se faz com a política global da social-democracia europeia reunida na Internacional Socialista, que afinal há esperança e que a Europa provavelmente não morreu. Só precisa de menos beijos e de mais coluna vertical.
LNT
* Inspirado na hard rock band "Kiss"
[0.266/2012]
terça-feira, 15 de maio de 2012
Bonjour M. le Président
Depois de ontem ter ouvido um comentador português a dizer que Hollande tomava hoje, de manhã, posse protocolar em Paris e, à tarde, posse oficial em Berlim, fiquei esclarecido do entendimento que alguns fazem da política europeia.
Confundir a posse de um Presidente da República eleito numa das maiores nações mundiais com a necessidade de transmitir a um seu parceiro europeu a visão que tem para a Europa, é a confirmação de que temos muito que reciclar em muitas cabeças portuguesas.
Também confundir a negociação das visões europeias com a subserviência que o Governo português tem em relação à visão alemã é não querer entender a dignidade de cada um dos povos europeus e a necessidade comum de alcançar um entendimento negociado.
LNT
[0.264/2012]
Confundir a posse de um Presidente da República eleito numa das maiores nações mundiais com a necessidade de transmitir a um seu parceiro europeu a visão que tem para a Europa, é a confirmação de que temos muito que reciclar em muitas cabeças portuguesas.
Também confundir a negociação das visões europeias com a subserviência que o Governo português tem em relação à visão alemã é não querer entender a dignidade de cada um dos povos europeus e a necessidade comum de alcançar um entendimento negociado.
LNT
[0.264/2012]
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Janelas de oportunidade
Com esta coisa do Livro das Caras e este escrever aqui e ali vou-me esquecendo de ser actual nesta Barbearia.
O Blog até nem é mais difícil do que o Livro das Caras (isto sou eu a fazer de tradutor, coisa que está muito em voga entre bloguistas) e até tem a vantagem de atirar para as redes sociais o que aqui se comenta mas, em boa verdade sendo um caderno diário, deveria ser a matriz do barbeiro. Queiram desculpar estes lapsos mas, como pelo FB parece mais directo e menos exigente, estas coisas às vezes acontecem.
Vem isto a propósito de nada ter referido neste Blog sobre a imaturidade política e o incitamento à ofensa que o nosso actual Primeiro-Ministro anda a fazer ao pagode. Primeiro escaqueirou as portas para que os professores fossem dar aulas para outro lado em vez de lhe estarem a exigir medidas que garantissem que os nossos filhos e netos pudessem ter uma educação decente e agora, perante este incómodo de o tentarmos pôr a pensar sobre soluções para o desemprego, ter aberto, de par em par, as janelas de oportunidade para gente que não tem onde ir buscar comida para os filhos, nem tem banca capaz de apoiar iniciativas.
Resisto a não convidar Passos Coelho a experimentar a sua própria teoria, largando-nos da mão (sempre podia fazer como Durão Barroso), até porque de trabalho ele só entende aquilo para que serve uma muleta como a que Ângelo Gepeto lhe estendeu quando Coelho, já adulto, resolveu passar da inteira inutilidade para a inutilidade com salário. Resisto porque sou respeitador e sei que ele não diz estas alarvidades com a consciência de uma pessoa normal. É só um problema de imaturidade e isso é desculpável tal como seria desculpável que um miúdo de oito anos disparasse uma rajada se um adulto lhe tivesse posto nas mãos uma G3 carregada.
Assim sendo e para cumprir a utilidade do registo em diário, deixo a prosa lavrada.
LNT
[0.261/2012]
O Blog até nem é mais difícil do que o Livro das Caras (isto sou eu a fazer de tradutor, coisa que está muito em voga entre bloguistas) e até tem a vantagem de atirar para as redes sociais o que aqui se comenta mas, em boa verdade sendo um caderno diário, deveria ser a matriz do barbeiro. Queiram desculpar estes lapsos mas, como pelo FB parece mais directo e menos exigente, estas coisas às vezes acontecem.
Vem isto a propósito de nada ter referido neste Blog sobre a imaturidade política e o incitamento à ofensa que o nosso actual Primeiro-Ministro anda a fazer ao pagode. Primeiro escaqueirou as portas para que os professores fossem dar aulas para outro lado em vez de lhe estarem a exigir medidas que garantissem que os nossos filhos e netos pudessem ter uma educação decente e agora, perante este incómodo de o tentarmos pôr a pensar sobre soluções para o desemprego, ter aberto, de par em par, as janelas de oportunidade para gente que não tem onde ir buscar comida para os filhos, nem tem banca capaz de apoiar iniciativas.
Resisto a não convidar Passos Coelho a experimentar a sua própria teoria, largando-nos da mão (sempre podia fazer como Durão Barroso), até porque de trabalho ele só entende aquilo para que serve uma muleta como a que Ângelo Gepeto lhe estendeu quando Coelho, já adulto, resolveu passar da inteira inutilidade para a inutilidade com salário. Resisto porque sou respeitador e sei que ele não diz estas alarvidades com a consciência de uma pessoa normal. É só um problema de imaturidade e isso é desculpável tal como seria desculpável que um miúdo de oito anos disparasse uma rajada se um adulto lhe tivesse posto nas mãos uma G3 carregada.
Assim sendo e para cumprir a utilidade do registo em diário, deixo a prosa lavrada.
LNT
[0.261/2012]
Podiam ser notícia
Se não fossem novidades referidas pelo pasquim do costume.
Se tivéssemos um porta-aviões toda a nossa armada seria uma brigada móvel (e não sei se era suficiente mesmo integrando o pessoal dos submarinos que não navegam por falta de combustível).
À medida que o tempo passa o nosso Governo parece-se menos com uma pastilha e cada vez mais se parece com um supositório e, pelos vistos, há muitos que preferem este método de administração do tratamento.
LNT
[0.260/2012]
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Bilhete-postal
À medida que Passos Coelho vai ficando com um ar menos juvenil, Relvas com um ar mais siciliano, Moedas com um ar mais ou menos igual ao que sempre teve e Macedo com um ar mais neo-beato, Gaspar acentua as olheiras ao informar, na casa da democracia, que não é mentiroso nem trapaceiro, revelando a estoicidade necessária para conduzir o navio até aos braços do Adamastor mantendo a pose de quem sabe ler um astrolábio.
De Portas, de Álvaro e das ministras desaparecidas em combate sabe-se estarem de boa saúde porque ainda não foi emitido qualquer boletim médico a informar terem-se finado.
Nós por cá, vamos andando, graças a Deus com saudinha da boa, agora que o frio deixou de nos vestir e o reduzido dos panos se fez moda. Vem aí o Rock in Rio Tejo, coisa anunciada em grande para manter calmos os jovens em trânsito das festanças das fitas para as do êxodo prometido. Estamos felizes, embora o Sol só se veja pelas abertas e o azul seja às riscas.
De resto, nada de novo. Lá vamos empobrecendo conforme decretado, com os fundilhos cada vez mais rotos pela acção do fisco, embora informem que os impostos não aumentam, ociosos como nunca por acção da contradição que exige mais produtividade enquanto extingue a máquina produtiva e mantendo-nos um povo ingrato e ignaro que não reconhece o bem que lhes faz esta dieta de recessão a caminho de uma nova ordem.
LNT
[0.258/2012]
De Portas, de Álvaro e das ministras desaparecidas em combate sabe-se estarem de boa saúde porque ainda não foi emitido qualquer boletim médico a informar terem-se finado.
Nós por cá, vamos andando, graças a Deus com saudinha da boa, agora que o frio deixou de nos vestir e o reduzido dos panos se fez moda. Vem aí o Rock in Rio Tejo, coisa anunciada em grande para manter calmos os jovens em trânsito das festanças das fitas para as do êxodo prometido. Estamos felizes, embora o Sol só se veja pelas abertas e o azul seja às riscas.
De resto, nada de novo. Lá vamos empobrecendo conforme decretado, com os fundilhos cada vez mais rotos pela acção do fisco, embora informem que os impostos não aumentam, ociosos como nunca por acção da contradição que exige mais produtividade enquanto extingue a máquina produtiva e mantendo-nos um povo ingrato e ignaro que não reconhece o bem que lhes faz esta dieta de recessão a caminho de uma nova ordem.
LNT
[0.258/2012]
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Sobre a velha estorieta da produtividade e flexibilização
Sempre que se trata de deitar as culpas para o estado em que estamos, avança, à cabeça, a estorieta da produtividade, do custo dos trabalhadores e da flexibilização.
Nunca esta gente se refere à gestão imbecil que continua a fazer, principalmente quando se trata de grandes empresas e, principalmente, quando falamos de organizações monopolistas.
Vejamos um caso Via Verde:
Todos os que fazemos uso da Via Verde temos esse serviço associado a uma conta bancária. Todos somos clientes fidelizados (que remédio) que pagam, por débito directo e em conta corrente, os serviços que nos são prestados.
Os aparelhos instalados nos nossos automóveis funcionam com uma bateria sem qualquer indicador do seu estado. O alerta para que essa bateria pode estar esgotada é uma luz amarela que se acende ao passar por uma portagem. No entanto, o registo da passagem é efectuado pela Via Verde e o cliente é identificado.
O caso:
Fui notificado para fazer o levantamento de uma carta registada com aviso de recepção na estação de correio da minha zona. Esta notificação decorreu do facto de, no dia X e às tantas horas, não estar alguém em casa para receber o correio, situação normal numa casa onde as pessoas saem para trabalhar. No dia seguinte dirigi-me à estação dos CTT para fazer o seu levantamento. Aberta a carta constatei que continha três páginas (carregadas de ameaças) para me informar que tinha o montante de 2.64 euros para pagar, referente a uma portagem de 0.55 euros e a taxas administrativas no valor de 2.09 euros.
As razões da “infracção” já foram explicadas antes: Um dispositivo da Via Verde (que não tenho forma de monitorizar) montado no meu carro não emitiu um sinal que a Via Verde necessitava para executar um seu procedimento.
A má gestão:
A Via Verde sabe quem eu sou (notificou-me correctamente).
A Via Verde tem uma conta corrente comigo (tenho recebido os extractos mensais dos saques que faz na minha conta).
A Via Verde sabe que fui a uma sua loja fazer a mudança da bateria (já me mandou a factura e o recibo e já sacou o dinheiro respectivo da minha conta bancária).
A Via Verde é incompetente, gere mal os seus interesses.
A Via Verde não respeita os seus clientes.
As consequências:
Perdi uma hora de trabalho para levantar uma carta registada.
Paguei quase cinco vezes aquilo que tinha de pagar por um problema que me foi criado pela própria Via Verde.
Utilizei desnecessariamente os serviços dos CTT.
Utilizei um recurso multibanco absolutamente despropositado (um pagamento insignificante).
A Via Verde gastou mais a notificar-me (em portes e tempo de trabalho) do que aquilo que cobrou.
A Via Verde fez-me gastar todo este tempo em que estou a contar a estória da imbecilidade da sua má gestão e da má qualidade da sua prestação de serviços.
A Via Verde pôs-me de mau humor.
A Via Verde irritou-me e deixou-me com vontade de os mandar para a pata que os pôs.
A simplicidade da solução:
A Via Verde tinha feito este registo na minha conta corrente (tal como faz com todos os outros).
O cliente ficava satisfeito e sem prejuízos adicionais. A empresa ficava com o lucro.
Claro que perdiam a oportunidade de ameaçar, de castigar, de sancionar, de chatear e de amedrontar e sem isso poderiam perder a oportunidade de, um dia, serem Governo de Portugal.
Depois virão estes gestores da treta com as conversas da flexibilização e dos altos custos do trabalho?
LNT
[0.256/2012]
Nunca esta gente se refere à gestão imbecil que continua a fazer, principalmente quando se trata de grandes empresas e, principalmente, quando falamos de organizações monopolistas.
Vejamos um caso Via Verde:
Todos os que fazemos uso da Via Verde temos esse serviço associado a uma conta bancária. Todos somos clientes fidelizados (que remédio) que pagam, por débito directo e em conta corrente, os serviços que nos são prestados.
Os aparelhos instalados nos nossos automóveis funcionam com uma bateria sem qualquer indicador do seu estado. O alerta para que essa bateria pode estar esgotada é uma luz amarela que se acende ao passar por uma portagem. No entanto, o registo da passagem é efectuado pela Via Verde e o cliente é identificado.
O caso:
Fui notificado para fazer o levantamento de uma carta registada com aviso de recepção na estação de correio da minha zona. Esta notificação decorreu do facto de, no dia X e às tantas horas, não estar alguém em casa para receber o correio, situação normal numa casa onde as pessoas saem para trabalhar. No dia seguinte dirigi-me à estação dos CTT para fazer o seu levantamento. Aberta a carta constatei que continha três páginas (carregadas de ameaças) para me informar que tinha o montante de 2.64 euros para pagar, referente a uma portagem de 0.55 euros e a taxas administrativas no valor de 2.09 euros.
As razões da “infracção” já foram explicadas antes: Um dispositivo da Via Verde (que não tenho forma de monitorizar) montado no meu carro não emitiu um sinal que a Via Verde necessitava para executar um seu procedimento.
A má gestão:
A Via Verde sabe quem eu sou (notificou-me correctamente).
A Via Verde tem uma conta corrente comigo (tenho recebido os extractos mensais dos saques que faz na minha conta).
A Via Verde sabe que fui a uma sua loja fazer a mudança da bateria (já me mandou a factura e o recibo e já sacou o dinheiro respectivo da minha conta bancária).
A Via Verde é incompetente, gere mal os seus interesses.
A Via Verde não respeita os seus clientes.
As consequências:
Perdi uma hora de trabalho para levantar uma carta registada.
Paguei quase cinco vezes aquilo que tinha de pagar por um problema que me foi criado pela própria Via Verde.
Utilizei desnecessariamente os serviços dos CTT.
Utilizei um recurso multibanco absolutamente despropositado (um pagamento insignificante).
A Via Verde gastou mais a notificar-me (em portes e tempo de trabalho) do que aquilo que cobrou.
A Via Verde fez-me gastar todo este tempo em que estou a contar a estória da imbecilidade da sua má gestão e da má qualidade da sua prestação de serviços.
A Via Verde pôs-me de mau humor.
A Via Verde irritou-me e deixou-me com vontade de os mandar para a pata que os pôs.
A simplicidade da solução:
A Via Verde tinha feito este registo na minha conta corrente (tal como faz com todos os outros).
O cliente ficava satisfeito e sem prejuízos adicionais. A empresa ficava com o lucro.
Claro que perdiam a oportunidade de ameaçar, de castigar, de sancionar, de chatear e de amedrontar e sem isso poderiam perder a oportunidade de, um dia, serem Governo de Portugal.
Depois virão estes gestores da treta com as conversas da flexibilização e dos altos custos do trabalho?
LNT
[0.256/2012]
quarta-feira, 9 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Surdinas [ XLV ]
(baixinho para que ninguém nos ouça)
Em política, como em quase tudo na vida, não se ganha nem se perde por uma unha negra.
Ganha-se ou perde-se.
As micoses não são para aqui chamadas.
LNT
[0.254/2012]
Em política, como em quase tudo na vida, não se ganha nem se perde por uma unha negra.
Ganha-se ou perde-se.
As micoses não são para aqui chamadas.
LNT
[0.254/2012]
Hoje estou optimista
(escrito sem rir)
Este é um daqueles títulos que poderão fazer História:
1º Porque o facto deste PSD querer discutir crescimento com quem quer que seja é o reconhecimento de que se sente pequeno;
2º Porque, por ser pequenino, este PSD ainda está na fase de querer discutir sem querer negociar.
Há-de chegar o dia em que o título mudará?
Há-de!
Aguardemos que o conceito de bom aluno, passe a significar:
estudioso, sabedor, audaz, criativo e inovador e que o S e o D de PSD voltem a querer dizer social-democrata e não subdesenvolvimento.
LNT
[0.253/2012]
Eco no mia
Assim como para se construir uma solução é imprescindível que primeiro se faça o desenho (a análise) da questão para determinar o caminho, a complexidade e a viabilidade da(s) solução(ões), apurando então os recursos necessários e procurando as ferramentas para a construção (se necessário criando-as), também para gerir um País é forçoso seguir estes passos.
Os economistas que têm estado ao serviço das soluções nacionais parecem desconhecer esta regra. Agarram-se à primeira ferramenta que lhes aparece, interessam-se pouco com os recursos, raramente fazem a análise de risco ou se a fazem não perdem tempo com os planos de mitigação e, ou quando já nada mais têm para fazer sem ser falar se transformam em tremendistas-catastrofiscas, ou aparecem como paladinos do bem-avisei.
A sua inconsequência resulta sempre em consequência maligna para todos nós que, apesar do tremendismo, ainda não morremos como nos decretam há anos nem padecemos com o mal das boas e más moedas.
Será sempre assim enquanto à política não competir a política e enquanto a política e o pensar não forem mais do que o "deve e haver" construído pelo irracional e pela margem de lucro.
Sempre se soube que o pior mal dos economistas é não serem gestores, gente de projecto ou gente com projecto (já nem falo de sensibilidade social senão ainda me acusam de desconhecer (o que é verdade) os gurus da coisa). Têm ideia de que, se se for por ali, vai-se a algum lado e quando deixam o rebanho despenhar-se no precipício culpam sempre as ovelhas.
LNT
[0.252/2012]
Os economistas que têm estado ao serviço das soluções nacionais parecem desconhecer esta regra. Agarram-se à primeira ferramenta que lhes aparece, interessam-se pouco com os recursos, raramente fazem a análise de risco ou se a fazem não perdem tempo com os planos de mitigação e, ou quando já nada mais têm para fazer sem ser falar se transformam em tremendistas-catastrofiscas, ou aparecem como paladinos do bem-avisei.
A sua inconsequência resulta sempre em consequência maligna para todos nós que, apesar do tremendismo, ainda não morremos como nos decretam há anos nem padecemos com o mal das boas e más moedas.
Será sempre assim enquanto à política não competir a política e enquanto a política e o pensar não forem mais do que o "deve e haver" construído pelo irracional e pela margem de lucro.
Sempre se soube que o pior mal dos economistas é não serem gestores, gente de projecto ou gente com projecto (já nem falo de sensibilidade social senão ainda me acusam de desconhecer (o que é verdade) os gurus da coisa). Têm ideia de que, se se for por ali, vai-se a algum lado e quando deixam o rebanho despenhar-se no precipício culpam sempre as ovelhas.
LNT
[0.252/2012]
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