Isto sim, é um enormíssimo e colossal apelo à violência.
LNT
[0.471/2013]
LNT
[0.471/2013]
O Presidente da República - no dia em que a maioria aprovou o documento politicamente mais lamentável e mesquinho do seu mandato e que a levará ao fracasso - permitiu que se conhecessem os fundamentos que o conduziram a pedir a fiscalização da constitucionalidade do chamado regime de convergência das pensões. O que deu azo a que o Doutor Cavaco saísse, mesmo que por instantes, dos maus cozinhados "consensuais" em que se enredou desde Julho e que não terminam manifestamente em lado algum.5 - Blogoditos - 5 é uma rubrica de 6ª Feira que transcreve citações interessantes de cinco autores de Blog em cada semana.
João Gonçalves
O governo confirma as suas invulgares aptidões para o negócio. Nunca será de mais relevar a invulgar mestria deste governo na arte de bem vender a coisa pública, uma mestria forjada nas artes do talhante. Desta vez são os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, onde o governo voltou a fazer tudo como bem sabe: pegou na peça, abriu-a e separou carne para um lado e ossos para o outro. Pegou na carne e entregou-a a um grupo privado; os ossos - já se sabe - ficam para nós!
Business as usual...
Eduardo Louro
Todos sabemos que isto está mau. Até os miúdos mais pequenos sabem que isto está mau. Pior fica quando ouvimos barbariedades.
Eu ouvi: "a cultura não interessa para a promoção do país, o que importa são as empresas, promover as empresas lá fora e, já agora, não me fale de escritores." Posto isto, fiquei calada, como é bom de ver.
Temos as fronteiras mais antigas da Europa. Temos escritores e escritoras maravilhosos, poetas e poetisas. Como temos músicos, actores, etc e tal. E temos empresas e um mercado que está como está. A identidade nacional é feita pela cultura, nos vários âmbitos, ou estou enganada?
Patrícia Reis
Se compreendo a demissão do diretor nacional da PSP? Claro que sim. O problema é o precedente. Se isto de fazer asneira e pedir a demissão vira moda o país fica com um problema grave para resolver.
Rodrigo Moita de Deus
Não há medidas mais gravosas que medidas inconstitucionais. Porque uma sociedade decide imprimir na sua constituição os valores pelos quais se rege e quer reger. Ponto. E se uma medida viola algum desses princípios será sempre mais gravosa que uma outra que os não viole. Pode o Primeiro-Ministro ter a sua opinião sobre a constitucionalidade das medidas, como muitos de nós temos. Mas a deliberação do Tribunal Constitucional não é "uma" opinião. É "a" opinião. É a que vale, é a única qualificada, é a que produz efeitos. Uma medida declarada inconstitucional ofende princípios da constituição por mais que o Primeiro-Ministro pretenda que não.
Nuno Oliveira
- Objectivo: Conseguir que as exportações obtenham a percentagem de 10% do PIB.Penso que, para um farrobo que soundbyta que "uns dedicam-se às exportações e outros a manifestarem-se", sendo que ele não faz uma coisa ou outra porque nada útil sempre fez, a demagogia aprendida em estágio de feira com os vendedores-de-banha-da-cobra leva-o a entender que as duas soluções são aceitáveis, uma vez que o objectivo de 10% é igualmente atingido.
- Questão: Num governo apostado em empobrecer uma Nação qual das duas soluções deverá ser implementada para atingir o objectivo?
1 – Baixar o PIB do valor 1000 para 100 para conseguir atingir os 10% com um valor de 10.
2 – Subir o PIB do valor 100 para 1000 para conseguir atingir os 10% com um valor de 100.
Um Regime Político está morto quando o Estado perde capacidade de encontrar salvação para o País que serve. Eis o que sucede à democracia partidária desta segunda República, dominada pelo rotativismo partidário de um bloco central de interesses, afinal o regime saído do 25 de Abril quando ele se estabilizou após o 25 de Novembro. Eis a repetição da história da primeira República que desembocou no 28 de Maio.5 - Blogoditos - 5 é uma rubrica de 6ª Feira que transcreve citações interessantes de cinco autores de Blog em cada semana.
Ante isto, esta miséria e este vazio, só a Nação chamando a si, com a legitimidade de oitocentos anos de História, a condução dos seus destinos, em nome da Pátria dos portugueses, numa bela e que seja magnífica madrugada.
José António Barreiros
Considero excessiva a campanha anti-Pepsi que anda a correr por aí nos media e nas redes sociais. Até porque, é de prever, muitos desses activistas não hesitarão em beber umas Pepsis quando a empresa começar a distribuir a bebida gratuitamente, numa tentativa de evitar danos mais graves com o episódio CR7.
É que esta coisa do marketing não é para brincadeiras (e nunca se falou tanto da Pepsi, não é?)
João Espinho
vemos que, em 3 anos, as medidas de consolidação em Portugal – um país onde o peso da procura interna no PIB é superior, sendo por isso mais vulnerável aos efeitos recessivos da redução de despesa - atingiram quase €24 mil milhões, não muito longe do dobro do esforço irlandês. Se o ajustamento foi "violentíssimo", não sei bem como qualificar o português.
Hugo Mendes
Ontem «apanhei» a manifestação das polícias confederadas no Largo de Camões. Desde o início que foi uma grande manifestação. O trânsito foi oportunamente desviado com critério, o que não impediu a terceira-idade de subir a pé o espinhaço da colina que liga o Chiado ao Príncipe Real, dada a ausência de transportes públicos. Depois de ter ido ao lançamento do excelente livro com as reproduções dos «Quartos imaginários» de Nikias Skapinakis, ao qual cheguei atrasado pelos motivos conhecidos, regressei a casa numa Lisboa que ainda se amontoava de carros em fila. Vi pela televisão a cena da transposição, sem resistência e sem violência, das barreiras de segurança da AR. Houve a vontade dos manifestantes transgredirem durante uns minutos. Mas tudo se passou num clima de livre-trânsito corporativo.
José Medeiros Ferreira
Houve um "patetoide" que um dia tentou achincalhar-nos e dividir-nos. Teve ontem a resposta. A "geração grisalha" apesar dos anos passados ainda está presente para defender aquilo que conquistou para o seu país. Uma geração que apenas tem uma pátria que se chama Portugal, que não se chama nem Mercado nem Capital. Uma geração de valores intrínsecos gerados na luta contra um estado autoritário que, parece haver alguns, ainda por ele anseiam. Pobres tristes. Ainda não aprenderam que "Roma não paga a traidores".
Miguel Coelho
(Não me apetece fazer concurso de Natal em 2013. Este ano viro-me para o comentário a textos recentemente publicados por cada um dos meus mais fiéis concorrentes dos anos anteriores. É um risco imenso, sei, mas é igualmente a forma que tenho de agradecer os escritos que leio ao longo do ano e a oportunidade de me habilitar a receber as prendas que foram prometidas em anos transactos sem que nunca me tenham sido enviadas)LNT
e se a funçãoComo andamos na vidinha de cada dia vamos esquecendo o essencial, como se já não bastasse termos um Governo que incita a geração em idade fértil a exilar-se.
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.