sexta-feira, 6 de julho de 2012

Confiscos e Lei Fundamental. A culpa de Sócrates

Cravo BrancoTudo está normal. Claro que a culpa é do Sócrates e da actual “abstenção violenta”. Claro que a culpa é do PS.

O Governo Coelho/Portas saltou por cima da Constituição e fez aprovar na Assembleia da República, pelos Grupos Parlamentares do PSD e do CDS, uma Lei do Orçamento ferida de inconstitucionalidade.

O Presidente da República mandou às malvas o juramento que fez na Assembleia da República quando foi empossado e não defendeu, não cumpriu, nem fez cumprir a Constituição.

A comunicação social e os jornalistas tipo Crespo e os comentadores tipo Gomes Ferreira insistem na mentira de que os cortes dos subsídios dos trabalhadores do sector estado fazem parte do memorando.

Os comentadores em geral continuam a dizer que o memorando foi assinado pela Troika e por Sócrates e a omitir o papel fundamental do PSD e do CDS na escritura desse memorando. Omitem que só foi necessário pedir dinheiro à Troika porque o PSD/CDS/BE/PCP chumbaram um acordo que o Governo anterior tinha feito com os nossos parceiros da União Europeia. Esquecem que, ao contrário do PSD/CDS que contou com a chancela do Presidente da República, o PS tudo fez para que não fosse necessário chamar a guarda dos mercados – vulgo Troika – e fazem crer que o PEC IV era insuficiente para fazer face aos problemas nacionais que então existiam.

Todos fazem por esquecer que no tempo do Governo anterior a voz comum era a de que estávamos numa crise nacional e que depois, com Passos Coelho, passou a ser de que vivemos uma crise internacional.

Os impostos e o confisco nunca andaram sequer perto daquilo que se instalou de há um ano para cá. Os apoios sociais, a segurança social, a saúde, a justiça e a segurança nunca estiveram em fasquias tão miseráveis como aquelas em que este Governo as colocou.

Os direitos dos cidadãos, conseguidos por décadas de esforço, nunca foram tão maltratados. As garantias fundamentais, idem. O emprego e o trabalho ibidem.

O PSD e o CDS são Governo. Cavaco Silva é o Presidente da República. Eles são o poder, são eles que mandam e têm por filosofia política o empobrecimento, custe o que custar e para além da Troika.
O PS é oposição. A sua acção está condicionada por ser uma colossal minoria.
O PCP e o BE são oposição a tudo e só valem pelo que apregoam. Fogem do poder como o diabo de cruz.

Mas a culpa é do PS, melhor, é do Sócrates ou, em alternativa, é da actual direcção acusada de se “abster violentamente”.

Tudo normal, portanto. Normal, mas irreal.
LNT
[0.336/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXLVII ]

Chaparro
Chaparro - Serpa - Portugal
LNT
[0.335/2012]

quinta-feira, 5 de julho de 2012

E agora, Senhor Presidente?

Cavaco Silva - FigosVossa Excelência disse publicamente que tinha dúvidas constitucionais sobre a equidade das medidas aprovadas pela maioria CDS/PSD na Assembleia da República.

Disse, mas esqueceu-se que, para as esclarecer antes da promulgação, tinha de consultar o Tribunal Constitucional e esqueceu-se também que tinha feito o juramento que a Constituição determina:
"Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa."
Estou ansioso por saber quais são as consequências da quebra de tão solene juramento.

Aproveitando, Senhor Presidente, peço-lhe que faça saber aos senhores jornalistas deste regime que o corte dos subsídios aos trabalhadores do Estado não decorre do memorando da Troika, mas sim do “mais além, custe o que custar” que este Governo entendeu aplicar para concretização da sua filosofia política.
É que eles enchem as televisões com a mesma propaganda que levou Vossa Excelência a promulgar uma Lei que admitia não estar conforme a CRP.
LNT
[0.334/2012]

O que nos desalenta

Sarko, Coelho e Merkel

Há coisas muito mais importantes do que andar por aqui a discutir se o Ministro Relvas é ou não equiparado a doutor da mula russa. O que não faltam são mulas dessas e também das outras que, tendo os anos, frequências e créditos todos, não o deixam de ser. (russas, pretas, ou brancas)

Passemos portanto a coisas muito mais importantes agora que já gastámos o subsídio de férias de 2012 num ápice e em inutilidades, antes mesmo de o termos recebido.

Reparei que o nosso Primeiro-ministro rapou o topete e perdeu aquele arzinho de menino manteigueiro que fazia com que Merkel tivesse ganas de o adoptar. Fez mal! Vê-se mais a careca, o que não é grande vantagem (por mim falo) e perdeu a metade da graça que tinha quando cumpria o tique de afastar a melena dos olhos.

Vivemos nesta angústia de o ver envelhecer a perder pêlo aos magotes sem termos recursos para lhe pagar uma viagem de ida para as lamas de rejuvenescimento na ex-Југославија, ou um transplante capilar.

É isto que nos arrelia e nos dá desalento.
LNT
[0.333/2012]

Já fui (in)feliz aqui [ MCXLVI ] (variante)

Passos Coelho
1 ano de Governo - Empobrecimento - Portugal
LNT
[0.332/2012]

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Porque fogem?

EstrelaCom meio País a discutir o caso da licenciatura de Relvas (manifesto exagero porque só a anda a discutir a meia–dúzia de pessoas do costume) neste portugalito de doutores e engenheiros, os governantes que ainda se atrevem a meter o seu longo nariz fora dos gabinetes fogem e fintam os seus governados que já não os aguardam de bibe e de bandeirinha, nem lhes dão vivas nem efeerreás.

A partir do dia em que Álvaro teve de mandar consertar a estrelinha que o guie, símbolo da potência europeia a que este governo presta vassalagem e a quem, em troca de uns beijinhos e do epíteto de bom aluno, se mordoma a sacrificar o bem-estar dos seus governados transformando-os numa subclasse europeia empobrecida, que os restantes governantes passaram a usar as portas das traseiras.

Agora foi a vez de Passos Coelho que, para se deslocar a uma multinacional alemã, usou a camuflagem e ordenou ao seu motorista que procurasse no GPS um caminho escuro para aparecer onde estavam as câmaras de televisão sem ter de se cruzar com aqueles que lhe pagam o carro, o motorista, o Google Maps, a gasolina e os disfarces matreiros. Não foi um Cavacal António Arroio, mas andou por lá perto.

Porque se esconde esta gente? Porque vive esta gente só na zona de conforto que aconselha os jovens a abandonar? Porque fogem ao povo os que anunciam que o povo está consigo? Do que (de quem) terão medo?
LNT
[0.331/2012]

segunda-feira, 2 de julho de 2012

As canas da barbearia

CanasA Barbearia fez-se canavial para que, com essas canas, se proteja dos patos bravos que sacaneiam este povo.

Como se sabe, todos os patos bravos são protegidos em Portugal.

Partindo dessa premissa e sabendo que os patos bravos se escondem nos canaviais e sabendo também que é voz popular de que a melhor protecção é a que mantém os inimigos debaixo de olho e à mão de semear, dispuseram-se as canas e afinaram-se os cartuchos.

A clientela habitual há-de ser bafejada, um destes dias, com uma arrozada.

Até lá recostem-se e fiquem a vê-los voar.
LNT
[0.329/2012]

Mais além

Escher Mobius
“O ir mais além é uma forma que Passos Coelho e Paulo Portas arranjaram para verem até onde podem ir.
Começa a ser tempo dos portugueses lhes dizerem que já foram longe demais.”
Moi même in FB
Enquanto que na Europa já quase todos entenderam que as medidas de austeridade impostas aos países mais frágeis têm de ser revistas por estarem a destruir o próprio conceito da Europa, em Portugal Passos Coelho e Paulo Portas consideram que o empobrecimento do seu povo é o desígnio nacional e que as medidas que nos foram impostas são curtas, insistindo em ir mais além do que internacionalmente nos é exigido.

O “além de” é um programa de retrocesso civilizacional, é uma obsessão pelo passado, é um aquém daquilo que a nossa História admite, é uma atitude política escondida cobardemente num memorando de resgate exigido pelos que agora o apregoam como herança para esconderem aquilo que pretenderam para Portugal quando inviabilizaram soluções alternativas.

Recebo pedidos de esclarecimento para o texto que aqui publiquei. Estranho, porque não vejo nele qualquer dúvida ou contradição. Nós, portugueses, vivemos em democracia há quase 40 anos. Não é muito, porque o período que a antecedeu formou gerações de conformados com a miséria e com a falta de liberdade. Fez-nos mansos, carne para canhão, submissos e “bons alunos”. Mas trinta e seis anos já é tempo suficiente para que entendamos que, sendo o voto o poder que temos na mão, ao abdicarmos de o exercer sujeitamo-nos a ser submetidos por minorias.

Nas últimas presidenciais e nas últimas legislativas o direito e o dever de voto não foram exercidos. Muitos dos que não se revêem no “mais além, custe o que custar” entregaram, por omissão, o poder a quem hoje o exerce e reclamam medidas. Alguns outros que se apressaram a provocar que Portugal tenha hoje o Presidente e o Governo que tem, organizam “esperas espontâneas” onde apupam os poderes que ajudaram a instalar, tentando manipular com as suas bandeiras um povo levado ao limite por quem entende, custe o que custar, que esse povo terá de pagar com a fome a fartura de quem o rouba.

Tal como disse no meu texto anterior este povo gosta de chorar sobre o leite derramado mas o leite já rareia e, à sua falta, as lágrimas irão secar. Os que continuam a não entender que já foram além demais e os que até agora orquestraram os apupos para tirarem proveito da terra queimada vão acabar por perder o controlo.

A Constituição que determina que o poder reside no Povo através do voto é a mesma que institui o direito de resistência quando não há poder público que defenda os direitos liberdades e garantias que essa Constituição consagra.

Foi isto que quis dizer anteriormente e espero ter-me feito agora entender.

É necessário que os poderes instituídos se façam ouvir e que impeçam a continuidade pela obsessão do miserabilismo que se prevê com o novo pacote de austeridade que já se anuncia (só falta dizer quando). A todos nós compete assumir, se necessário resistindo ao confisco e exigindo justiça e equidade, as responsabilidades que a liberdade determina para que continuemos a ser um povo digno, não espoliado nem manipulado.
LNT
[0.328/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXLIV ]

Encerramento das CCTM
Comemorações do Centenário de Tito de Morais - Lisboa - Portugal
LNT
[0.327/2012]

sábado, 30 de junho de 2012

Quando se insiste em ir sempre além de...

ÁlvaroOs portugueses gostam de se manifestar pacificamente e chocam-se quando vêm outros portugueses manifestarem-se violentamente.

Os portugueses têm este condão de levar as escrituras à letra e de darem a outra face sempre que lhes estalam mais uma bofetada na cara.

Mas os portugueses, mais vezes do que aquelas que lhes querem fazer crer, já explicaram a outros (portugueses, espanhóis, ingleses e franceses) que além de bochechas também têm outra mão para dar quando a mão que lhes acerta ultrapassa a racionalidade e os seus princípios de sobrevivência e dignidade correm risco.

Até agora, depois dos portugueses terem retornado à democracia, sempre que em vez da outra face ofereceram a mão, houve organização por trás. Um dia também isto poderá modificar-se. Basta que os limites continuem a ser ultrapassados e não se consciencializem de que a impunidade e a prepotência têm de ser processadas dentro de parâmetros aceitáveis.

Os portugueses gostam de chorar sobre o leite derramado, mas tem de haver leite para derramar. Caso contrário secam as lágrimas e passam à acção.
LNT
[0.326/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXLIII ]

Jacarandá
Jacarandás - Lisboa - Portugal
LNT
[0.325/2012]

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Os bons alunos dos maus professores

MagritteOra bem, lá parece que nem todos os resgates têm de ter a forma de memorando e nem todos os apoios têm de exigir a destruição do tecido social.

Espanha está aí para demonstrar aos defensores da austeridade irracional e do custe o que custar que há outras formas de tratar os problemas, principalmente quando a intenção é resolvê-los e não multiplicá-los e principalmente quando se procuram soluções para os problemas e não subterfúgios justificativos para ideologias radicais.

É uma boa ocasião para recordar que só se avançou para a solução que existe em Portugal (e que ainda por cima tem vindo a ser desvirtuada devido à teoria do “mais além”) porque se recusou a alternativa que os nossos parceiros europeus se tinham disponibilizado a apoiar. É boa ocasião para relembrar ao PSD/CDS/BE/PCP que foi necessário recorrer ao actual programa de apoio devido ao pacto contranatura que estabeleceram para derrubarem, com o assentimento presidencial, a alternativa proposta pelo Governo anterior.

Chegou a ocasião de nos questionarmos do que vale ser considerado bom aluno quando quem assim nos avalia é tão mau professor.
LNT
[0.324/2012]

Surdinas [ L ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

Pior do que se ser ignorante é ser-se sabedor de regras e não lhes conhecer as excepções. Aos ignorantes desculpa-se a ignorância, mas aos pretensiosamente sabedores é difícil perdoar a prosápia.
LNT
[0.322/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXLII ]

Lucien Freud
Lucien Freud - Berlim/Londres
LNT
[0.321/2012]

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Orgulho

Tito de Morais

E por falar em orgulho, faz hoje exactamente dois anos que uma excelente equipa que tive a honra de coordenar levou a cabo a tarefa de ajudar a imortalizar a memória de Manuel Alfredo Tito de Morais.

O tempo passa mas não pode passar a memória dos bons que nos legaram o seu exemplo como caminho do futuro.

Tito de Morais faria hoje 102 anos.

Imagens das CCTM no Facebook.
LNT
[0.320/2012]

Orgulhosamente afogados na rebentação da praia

Mar PraiaSei que não se deve bater em mortos e geralmente não o faço, mas como leio em toda a comunicação que morremos com dignidade e que esses mortos nos enchem de orgulho, faço aqui as exéquias.

Portugal jogou melhor que Espanha. Portugal apontou mais que Espanha. Portugal concretizou menos que Espanha o que colocou a Espanha na final e Portugal no avião de regresso.

Sei que sou barbeiro e que os barbeiros sabem tanto da poda como os cientistas da bola sabem de coisas sérias. Mas, nada entendendo, sei que o orgulho deve resultar da concretização e não do falhanço.

Acabo já, sei que não se deve bater nos mortos.

Acabo a reflectir sobre o orgulho balofo há séculos iniciado em Alcácer-Quibir e que, excluindo a fase em que foram dados novos mundo ao Mundo, faz encher o peito a este povo que insiste em afogar-se orgulhosamente na rebentação da praia em vez de se esforçar para pisar a areia e continuar a viver.

A taxa de sucesso português, seja na bola, seja na política ou na economia continua a medir-se pelo esforço exigido e não pelos resultados obtidos, o que é manifestamente insatisfatório.
LNT
[0.319/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXLI ]

Casa Nuno Álvares Pereira
Casa Nuno Álvares Pereira - Barcelos - Portugal
LNT
[0.318/2012]

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sorte e olé

Invasão de campoHoje ao fim da tarde há que estar atentos. Com o País pendurado nas televisões para saber se Ronaldo não se vai lembrar que é a Espanha que lhe paga os bifes, ou se Ronaldo vai fazer o gosto aos castelhanos e tentar dar cabo dos català, Passos Coelho com o invisível Paulo Portas e com o mago das finanças vão estar de rédea solta para se lambuzarem no que lhes sobra do pote.

Enquanto o País se aliena a ver 11 em cuecas a correrem de um lado para o outro, arrisca-se a ser driblado.

Oxalá a Catalunha perca, oxalá os irmãos Metralha do eixo São Bento/Necessidades/Praça do Comércio não se aproveitem da alienação para demonstrar que, ao contrário do que pensa o Presidente da República, ainda há muito trilho de confisco para trilhar até ao precipício.

Como diria (lentamente) o sábio das finanças, o dia seguinte é o dia imediatamente após o dia anterior, o que na sua linguagem de trapos quer dizer que amanhã é novo dia e hoje é aquele que o antecede.

Sorte, atenção e olé! Não se deixem distraír com as invasões de campo.
LNT
[0.317/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXL ]

Portugal/Espanha
2004 Nuno Gomes - Portugal-01/Espanha-00
LNT
[0.316/2012]

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Homilias

Caneca das CaldasNa habitual homilia dominical, o pré-candidato ao palácio de Belém, o Sr. Sousa, como um dia lhe há-de chamar o Jardim do Funchal, aconselhava ontem o Primeiro-Ministro a fazer um especial agradecimento aos trabalhadores do sector estado (pelo menos àqueles a quem foi surripiada a primeira tranche de 1/14 do vencimento anual).

Marcelo devia estar a brincar, embora tivesse posto a sua cara mais séria quando fez a sugestão. Se a matilha do “para além da troika” me viesse agradecer pelo facto de me ter roubado para poder continuar a nomear os amigos para lugares remunerados pornograficamente, (diz o Público que depois da EDP chegou agora a vez de encaixar mais uns quantos na REN) penso que iria às Caldas da Rainha encomendar um serviço que em tempos lá vi à venda.

Imagino que o próximo almoço comemorativo de mais um aniversário de acesso ao pote servido nesse conjunto de loiça fina iria provocar muitos risinhos e arrepios em grande parte da quadrilha.
LNT
[0.314/2012]

O IF e o churrasco

CosteletasO Imprensa Falsa (IF) é um Blog de leitura obrigatória e se só agora vai para a coluna da direita é porque até agora não estava lá. Nada o distingue de um jornal tipo Correio da Manhã, nem mesmo o facto de ter um “disclaimer” onde se lê: "O Imprensa Falsa é um pasquim de notícias que não se confirmam. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.”

Mas até o IF comete erros. O mais recente, por ser relevante e por nos enganar com a verdade, diz que: "O Governo assou este domingo um contribuinte no espeto, para comemorar o primeiro ano do Executivo. A patuscada foi no palácio da Ajuda e reuniu o primeiro-ministro, os ministros e os secretários de Estado. "

Até aqui a-não notícia era verdadeira mas, no parágrafo seguinte, refere que foi Vítor Gaspar que procedeu à assadura sabendo-se nesta Barbearia, de fonte segura (também temos colaboradoras transitadas das secretas), que os Chef’s do pitéu (que não era um contribuinte qualquer, mas sim um trabalhador da Administração Pública – por isso o sabor foi tão apreciado) foi o próprio Passos Coelho coadjuvado por Paulo Portas que atiçou o carvão do churrasco.

Gasparalhinho limitou-se a segurar no pote do molho e a misturar as especiarias.

Fica reposta a verdade.
LNT
[0.313/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXXXVIII ]

Camaleão
Camaleão - Ria Formosa - Algarve - Portugal
LNT
[0.312/2012]