sexta-feira, 14 de setembro de 2007
[0.049/2007]
Na cadeira com afecto [ IV ]
e com o Besugo
Amigo Besugo, que prazer ver V.Exª por aqui!
Vai ser uma rapidinha, que V. Exª está sempre apressado para fazer seguir o tango.
Se bem me lembro é só aparar as patilhas a meia bochecha.
A Srª Dona Lolita ficou de boa saúde espera-se, malgrado as emoções que sofreu com a jogatana sérvia mais parecida a uma prova de decatlo onde nem sequer faltaram a marcha e o pugilismo.
Mas diga lá, que o seu dizer importa. Ali houve marosca do árbito, certo?
Besugo: O golo da Sérvia foi fora de jogo. Foi o dentista, outra vez, o ranhoso que não viu o óbvio. O Merck. É preciso dizer isto. É dentista, o Merck. Se fosse oftalmologista merecia lapidação e murros nos olhos. Assim, sendo um gajo dos dentes, nem por isso.
Bem, meu estimado amigo, mas a coisa compôs-se quando o treinador da nação não quis deixar a reparação das injustiças em mão alheia.
Besugo: Se eu fosse o Scolari tinha acertado na substituição do Deco. Mas também tinha acertado a sério no sérvio do Sevilha, tinha-lhe acertado mesmo a sério, um murro nas ventas, mesmo dois, e tinha-lhe fodido aquela mandíbula toda, estaria agora o sérvio sevilhano na Cirurgia Maxilo-Facial dum dos Civis de Lisboa, a abrir ficha. Castigo da UEFA? Que se foda a UEFA.
(parte do diálogo ficcionado a partir de um texto do Besugo que, por ser em português do norte, se aconselha a ler na íntegra no Blogame Mucho)
LNT
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2 comentários:
Magnífico. Não é com tais golpadas e arrogâncias "castelhanas" que certos "espanhois" (muitos até são portugueses de nacionalidade) nos apanham.
E o "sistema" contra atacou logo. Hoje é já o Jorge Nuno a ser chamado a cabeça de cartaz no Record. Com "patriotas" destes, prefiro os inimigos declarados...
Confesso não morrer de amores por Scolari e entender que aquilo que ele fez é inadmissível.
Nunca poderia ter esquecido que era o treinador da Selecção Nacional de Portugal e que isso lhe dava responsabilidades acrescidas.
No entanto, como em todos os casos em que a justiça se tem de aplicar, recuso também neste fazer a minha condenação popular.
Tenho opinião e digo-a, mas não julgo.
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