[0.080/2007]
Rego, my name is Paula Rego
Os portugueses orgulham-se, sempre, com as vitórias lá fora.
Pudera, porque as de dentro são sempre derrotas, ou os odiosinhos e as mesquinhices não fizessem do dia-a-dia a grife da Nação.
Pois então orgulhem-se, esqueçam Scolari e Mourinho e vão a Madrid, até ao Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, ver que artes são as artes deste País no exílio.
Passeiam, arejam, iberizam-se, aculturam-se e ainda ficam a entender que os museus são coisa de gente viva onde o rasgo de inteligência faz mais, muito mais, do que o rasgar pela subserviência.
LNT
5 comentários:
Valham-nos as "Paulas Rego" deste País, que são já uma raridade.
Abraço
Paula Rego?! Nem de graça!...
Porque é que o Luís não veio a Serralves? Eu fui. E também irei ao Rainha Sofia. Como sabe pelo-me por respirar.
Confesso que gosto da arte de Paula Rego. Gosto de coisas que entendo e entendo o que vejo nas telas. Gosto igualmente da estética e da forma.
Não fui a Serralves, porque nunca se proporcionou e embora chegasse a ter duas ou três coisas preparadas para lá ir, houve sempre impedimento.
Mas vou fazer tudo para agora ir a Madrid.
Até porque tenho saudades de Madrid.
Assim é que é falar, caro barbeiro! Até há quem julgue, na nossa lusa blogosfera, que esta é a primeira retrospectiva de Paula Rego na Ibéria. As exposições que nas últimas duas décadas lhe foram dedicadas cá dentro, em Lisboa (CAM e CCB), ou no Porto (Serralves), parece que nunca existiram, apesar do êxito.
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