[0.292/2007]
Louva-a-Deus
E todos os dias temos de os aturar.
Aos ressabiados, aos chatos, aos empatas, aos complexados, aos convencidos, aos ignorantes, aos provincianos, aos desqualificados.
Todos os dias, dia após dia, como se fosse um castigo divino, como se a paciência não pudesse ter fim, como se tivéssemos nascido para isto de ter de os aturar.
LNT
13 comentários:
Há dias em que acordamos assim.
Será que alguém o atura a si?
É a vida!...
Tenha um bom dia.
O meu barbeiro também diz o mesmo.
É como se tivéssemos nascido... para viver. Eu compreendo bem essa sensação de desesperada paciência, estimado Luís Novaes Tito, mas viver implica viver o bem e o mau, até para nosso benefício já que só aquilatamos por comparação...
E, por outro lado, um ditado antigo:
- Sabes quando é que a paciência mais falta faz? Quando começamos a sentir falta dela!
Abraço
Faça como esta provinciana. Finja que os ouve com dedicada atenção. Resulta quase sempre.
e infelizmente eles não param de chatear!
b&a
é preferivel chatear que ser chateado...a melhor defesa é o ataque!
É assim, é, meu estimado Luís Cepeda
Alguém terá de nos aturar também a nós, mas, tendo consciência daquilo que escrevi, pelo menos tentamos seguir o conselho que os velhos já nos ensinaram há muito:
Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.
Al-Facinha,
Acredite, ou não, os barbeiros são normalmente bons conselheiros
Pois Carlos,
Nascer para viver, embora continuem a haver muitos que nasceram só para chatear os outros.
Tenho ideia que até se esquecem de viver a vida deles.
Maloud,
Normalmente faço o que diz, mas há dias difíceis, não é?
A frase associa-se às mulheres, mas nós homens, mesmo sem sangrar também os temos.
Não param não, Inês.
Há gente tão irredutível, e são muitos, que nunca irão entender que a vida deve ser a busca da felicidade e que a felicidade não pode ser chagar os outros.
Dumoc,
Talvez tenha razão, embora eu prefira não ter de chagar para não ser chagado.
Nestas coisas creio que a melhor estratégia deverá ser a busca da felicidade, em vez da merdilidade.
Mas isso são coisas de um barbeiro ignorante, como está bem de se ver.
Meu caro Luís pode ser tudo menos ignorante...
No meu caso trata-se de sobrevivência neuronial, não imagina o que uma sociedade capitalista de consumo consegue na competição diária no meio audiovisual.Não tenho a certeza se não seria preferivel andarmos todos de colt à cintura como no velho oeste...
Talvez lhe entrem pela barbearia dentro, mas seguramente é só pelo espaço-tempo de um corte de cabelo ou barba.
Obrigado pelo Blog, gosto muito de o lêr diáriamente, ajuda-me a manter a sanidade.
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