Mostrar mensagens com a etiqueta PS. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta PS. Mostrar todas as mensagens

domingo, 11 de setembro de 2011

Notas do Congresso [ VI ] (e último)

Símbolo do PSTodas as matérias que tinham sido tratadas nos Grupos de Trabalho foram apresentadas no discurso final do Secretário-Geral.

O Partido Socialista volta a ser o conjunto dos seus militantes e simpatizantes e o Secretário-Geral volta a ser o porta-voz do Partido.

O PSD insiste no conceito maoísta da auto-crítica. Não entende que só interessa analisar o passado para corrigir o percurso futuro e, insistindo no que de bom se fez e evitando repetir erros, avançar para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses. O PSD exige flagelação e não novas soluções e ideias e muito menos a obrigação de monitorização e alternativa que se impõe à oposição.
Idem para o CDS.

Infelizmente do BE e do PCP nada há que acrescente. Continuam no registo de sempre virados para o passado. (esta apreciação resulta dos comentários que foram feitos à saída pelas diversas forças políticas)
LNT
[0.366/2011]

Notas do Congresso [ V ]

Símbolo do PSO combate à corrupção.

O Partido Socialista vai ser exemplo do combate à corrupção.

Tanto internamente como com os diversos candidatos que se apresentem a votos, o combate à corrupção será medida prioritária. Vão ser apresentados na Assembleia da República novos projectos. Vão ser recuperados projectos já anteriormente discutidos para os melhorar e os fazer submeter à apreciação dos parlamentares.

Vai ser feita nova política. Há um novo ciclo no PS. Há um novo ciclo de esperança renovada. Há um novo ciclo para a esquerda portuguesa. Há um País que espera que este Novo Ciclo os represente.

Grande discurso de António José Seguro. Vamos dar-lhe forma.
LNT
[0.365/2011]

Notas do Congresso [ IV ]

Símbolo do PSOs valores do PS. A política nacional.

A racionalização das medidas de contenção exigem que não haja cegueira nos cortes. As pessoas estão primeiro, os cidadãos não podem ser amputados da esperança no futuro de Portugal e dos portugueses.

O actual Governo ainda não parou de agravar impostos e de reduzir o apoio que o Estado Social deve a quem contribui. Tem sido injusto, atingindo os que mais precisam e a Classe Média e deixa de fora os que sempre ficam de fora quando são exigidos sacrifícios.

Este Governo prefere cortar na vida a cortar nas despesas inúteis (as chamadas gorduras dos desperdícios). Este Governo só fala em finanças e esquece a economia. Cria recessão sobre a recessão, fomenta o ciclo do empobrecimento, do desemprego e da caridade.
LNT
[0.364/2011]

Notas do Congresso [ III ]

Símbolo do PS
A homenagem feita às vítimas de 11 de Setembro foi bem o sinal do cuidado que a nova direcção do PS dedica à comunidade internacional. Bom sinal, este de se entender que os problemas portugueses só poderão ter resolução com as soluções que forem encontradas para as questões internacionais e em especial para as da União Europeia.

Veremos no resto do discurso como será abordada esta questão.

O PS está e estará sempre ao serviço dos portugueses. Uma vez mais AJS reforça que, para que essa missão se concretize, é necessário reformar as políticas europeias.
LNT
[0.363/2011]

Notas do Congresso [ II ]

Símbolo do PSSe ontem Seguro viu reforçada a votação na sua Moção Nacional, hoje obteve menos votos nas Listas para os Órgãos Nacionais tendo, mesmo assim, saído do Congresso Nacional com uma votação superior aquela com que foi eleito Secretário-Geral e à que elegeu os Delegados ao Congresso Nacional.

Este reforço na confiança em António José Seguro é um sinal claro de que os congressistas gostarem da forma como decorreu o XVIII Congresso.

Gosto de eleições com listas diferentes. O pluralismo que sempre existiu no PS mede-se pelos votos e a representatividade das ideias pelos seus eleitos, aplicado o método de Hondt.
LNT
[0.362/2011]

Notas do Congresso [ I ]

Símbolo do PSTinha decidido não publicar neste Blog durante a realização do XVIII Congresso Nacional do Partido Socialista. Este é um espaço pessoal onde expresso as minhas ideias, reflexões e tudo o mais que me apetece e, sendo militante do PS, refiro muitas vezes coisas do Partido Socialista. Mas este não é um Blog do PS e por isso entendi não dispersar as atenções deixando que as pessoas se centrassem no que se estava a passar no Congresso.

Mas não resisto. Agora pouco antes do encerramento e a aguardar o que António José Seguro vai dizer aos congressistas e aos portugueses, quero dizer que gostei muito do que acompanhei pelas televisões nos dois últimos dias. Gostei das diversas intervenções, em especial das de AJS e de Francisco Assis, gostei da participação de Soares e de Ferro e tenho pena que a elas não se tenham juntado as de Sampaio e Guterres. A de Constâncio há muito que não a espero e a de Sócrates espantar-me-ia. A de Alegre foi aquilo que dele se esperava.

Gostei dos “fait divers”, gostei da nova imagem, gostei do novo estilo. Particularmente gostei de ver que o meu amigo e camarada António Costa já sabe quem é (já conhece) António José Seguro.

Hei-de comentar este Congresso. Concentro-me agora no que se está a passar no momento e tentarei fazer alguns apontamentos.
LNT
[0.361/2011]

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Simbologia no Partido Socialista

Bandeira do Partido SocialistaEste texto resulta de alguma pesquisa que realizei com a ajuda do José Neves, fundador do Partido Socialista e enciclopédia viva da História do PS, antes e depois do 25 de Abril.

Resolvi dar-lhe forma devido a alguns comentários feitos no Post nº 355/2011 e, não pretendendo ser exaustivo, serve de registo para futuro como homenagem ao XVIII Congresso Nacional que se inicia hoje em Braga.

O símbolo do Partido Socialista continua a ser o que foi registado por Tito de Morais, depois da liberdade, quando se procedeu à organização do Partido. O art.º 2 dos Estatutos em vigor, assim o determina. O documento de registo pode ser consultado na fotobiografia de Manuel Tito de Morais que foi publicada em 2010, aquando das Comemorações do Centenário do seu nascimento.

A evolução:

Quando se formou o Partido Socialista na clandestinidade, Manuel Tito de Morais apresentou o primeiro símbolo do Partido Socialista que consistia num punho fechado atravessado, na base, por um punhal. Foi uma criação feita em Itália, onde Tito de Morais estava exilado e de onde dirigia, publicava e distribuía o Portugal Socialista.

Símbolo original do PS

Regressado a Portugal com Ramos da Costa e Mário Soares depois da Revolução, Tito de Morais ficou encarregue da organização do Partido. Manuel Serra coordenava o Grupo de Trabalho para a Propaganda quando se levantaram diversas vozes no sentido de retirar o punhal dado considerarem que esse grafismo tornava o símbolo demasiadamente radical. Os cartazes e restante propaganda que se produziram apresentavam o punho (com músculo e veias, como se dizia na altura) mas sem o punhal.

Cartaz PS 1974Cartaz PS 1975

Foi esse símbolo que foi registado oficialmente por Tito de Morais e que passou a constar dos Estatutos do PS e a fazer parte da bandeira oficial.

Símbolo do Partido Socialista
Com a liderança de António Guterres o PS passou a contratar serviços de imagem a profissionais. Edite Estrela * fazia parte do Secretariado Nacional e detinha o pelouro da Comunicação e Imagem (razão porque se lhe atribui a responsabilidade pelo grafismo/logótipo com a rosa). Antes tinha-se estilizado o Punho, arredondando-lhe as formas, amputando-o do braço e retirando-lhe o músculo e as veias.
Mão do Partido Socialista
Depois, e no decurso de uma Convenção Nacional realizada em Junho de 1992 onde se debateu a "Nova simbologia do PS" e onde foram apresentadas diversas propostas, entre as quais se contavam as de Daniel Adrião, Adriano Rangel, Lima Pedro, Graça Dias, Leonel Moura, Pedro Portugal e Rui Perdigão, surgiu a rosa como logótipo (e não como símbolo porque esse continua a ser o que consta dos Estatutos) e, para além da designação "Partido Socialista", passou a constar também a abreviatura "PS".
Rosa do Partido Socialista
Nas campanhas seguintes o logótipo reuniu os dois elementos (o Punho estilizado e a Rosa).


Símbolo do Partido Socialista

Há mais a falar sobre este tipo de assuntos, p.e., sobre o uso de músicas diversas e o quase abandono do hino oficial do Partido que, como se sabe, é a Internacional com letra de Manuel Alegre. Anteriormente era elemento obrigatório no encerramento dos actos oficiais do PS, a par com o Hino Nacional. A última vez que o ouvi foi no encerramento das comemorações do Centenário de Tito de Morais, na sessão que se realizou no Largo do Rato e que, para espanto de muitos, foi entoado pela maior parte dos presentes que o sabiam de cor.

* Ficou por esclarecer se o Punho foi estilizado ainda com Jorge Sampaio e se Edite Estrela já era nessa altura responsável pelo pelouro da Imagem. Assim que se proporcionar, hei-de falar com Edite Estrela.
LNT
[0.360/2011]

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Segurança e arrojo

António José Seguro - O Novo CicloQuando logo for à minha Secção votar em António José Seguro para Secretário-Geral do Partido Socialista vou estar essencialmente a fazer duas coisas:

1 – Escolher um camarada, para liderar a organização política que tem a Declaração de Princípios em que me revejo, ao qual reconheço coerência, frontalidade, determinação, coragem e profundo respeito pelas pessoas que formam o colectivo do socialismo democrático e a quem, por outras circunstâncias, conheço práticas de desempenho notáveis, tanto em matéria de organização, como nas de gestão de vontades e de envolvimentos, e nas de exigência comprometida para cumprimento das metas.

2 – Depositar em urna a confiança de que se vai proceder à análise do passado para se retirarem os ensinamentos necessários capazes de identificar e controlar os riscos do presente e assumir as soluções de futuro. É imprescindível repensar o modo de funcionamento do Partido para que a partir daí se consiga a plataforma socialista democrática agregadora de vontades, ideias, pessoas e capacidades que impulsionem as forças capazes de inovação do pensamento e se parta para um novo ciclo de acção mobilizadora que leve os portugueses a voltar a acreditar que só através de um estado social aberto e democrático é possível devolver a esperança numa vida melhor, mais justa, fraterna e solidária.

É mesmo isto que, como militante de base, pretendo. Na minha óptica, a eleição de António José Seguro para coordenar a equipa que resultar do próximo Congresso Nacional baseada na Moção "O Novo Ciclo", será a garantia de que os militantes do PS farão parte das soluções e que, através do envolvimento de todos os cidadãos que venham posteriormente a acrescentar-lhes valor, voltaremos ao poder no momento próprio para concretizar as soluções encontradas.
LNT
[0.298/2011]

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Falemos de Belém

Sapatos
Ao cuidado de António José Seguro:

Se eles têm Belém porque não poderemos nós ambicionar o mesmo?
E que bem que nos ficaria uma mulher na presidência do Partido.
LNT
[0.231/2011]

domingo, 12 de junho de 2011

Camaradas,

Cartão PSVão-me desculpar todos os outros frequentadores deste espaço, mas hoje dirijo-me aos meus camaradas.

Todos nós que somos filiados no Partido Socialista sabemos que ser militante de um Partido político (do PS ou de qualquer outro) é incompreensivelmente considerado por grande parte dos nossos concidadãos como uma coisa má. Todos nós já sentimos o dedo a apontar na nossa direcção e a maior parte de nós já sentiu o peso que esses dedos têm quando se fecham e nos acertam em cheio na cara.

Nós, que temos o nome fichado e que assim o mantemos nos bons e nos maus momentos, sabemos o que é ter a responsabilidade acrescida de escolher, de entre nós, os potenciais dirigentes de Portugal. Nós, os militantes, somos os primeiros responsáveis pelos candidatos que se apresentam a sufrágio quando se realizam eleições nacionais. É por isso que em democracia não existem vencedores nem derrotados pessoais e sentimos como nossas todas as derrotas e vitórias, mesmo quando dentro do nosso Partido não tivemos responsabilidade na eleição do líder.

Em última instância nós, os militantes do Partido Socialista (e isto aplica-se em todos os outros Partidos democráticos), que damos a cara, que somos insultados, que somos os "suspeitos do costume", que somos ultrajados e rotulados, somos os mais cidadãos de todos os cidadãos. Acabamos também por ser os únicos que temos direito a dois votos. Um, para eleger entre nós os que se apresentarão um dia a todos os outros e a outra para, com todos os outros, os elegermos na Nação.

Esta é a nossa grande responsabilidade e por isso temos a obrigação de escolher bem, consciente e independentemente de todas as pressões que sobre nós exercem os que nunca se comprometem mas que entendem que nos podem condicionar.

São muitas as formas de pressão. Basta abrir os jornais, basta ligar as televisões, basta ler a opinião publicada electronicamente, para o sentir, normalmente sobre a forma de atoardas que, quando analisadas, se revelam sem qualquer fundamento.

Nós, Camaradas, mais do que de outras vezes, temos dois excelentes militantes com provas dadas a concorrerem à liderança do PS. Falta-lhes apresentar os seus programas, que serão também nossos, pois é nossa competência o envolvimento na sua construção.

Sabem, já vos disse, que sou apoiante de António José Seguro. É nele que melhor me revejo na postura crítica construtiva, na lealdade insubmissa, na frontalidade e na defesa dos princípios que fundam o Partido Socialista.

Estou convicto de que seremos também nós que apresentaremos as melhores soluções para o nosso Partido e para Portugal.
LNT
[0.225/2011]

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Seguramente, admito-o

PianoJá se vêm por aí os carregadores de pianos a estrebuchar. Normal, pois não se concebe um carregador de pianos sem piano para carregar.

Vem isto a propósito das epístolas que se multiplicam na fé e pouco na doutrina. É interessante verificar que os disclaimers dessas epístolas anunciam quase sempre a condição de independentes.

Para quem milita num Partido as coisas passam-se de forma diferente. Nós, os que temos o odiado cartão e habitualmente somos olhados como leprosos, escolhemos entre os nossos pares aqueles a quem reconhecemos capacidade para liderar processos doutrinários. Isso distingue-nos no envolvimento e dá-nos a capacidade de decisão. Impede-nos (ou deveria impedir-nos) da tentação da deificação.
O simples facto de fazer parte de uma comunidade faz-nos preferir o bem comum aos seus líderes. Quando essas comunidades são democráticas sabe-se que o poder é transitório e que as ideias são o primado. Elas subsistirão às lideranças temporais.

Termino já.

Às vezes, como o é desta, temos de escolher o melhor de entre os bons. Assis tem todas as características de bom político, tem tudo para poder dirigir o Partido Socialista com mão segura e garantir que o PS continue a ser a referência da democracia em Portugal.

Mas é em António José Seguro que reconheço a capacidade para liderar o projecto que defendo para o Partido Socialista e para Portugal. Por isso serei seu apoiante. Com a mesma lealdade e sem a mesma fidelidade com que sempre estive ao lado daqueles que ganharam e perderam na luta pelos ideais do socialismo democrático.

É a hora da construção. Mãos à obra.
LNT
[0.223/2011]

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Avançar, que se faz tarde

António CostaGosto de António Costa. A amizade é coisa antiga, desde os tempos em que ainda se fazia política nas estruturas de base do Partido Socialista. Nem sempre estivemos do mesmo lado da cerca, até porque nunca fiz da política a minha forma de subsistência, o que acaba por nos distinguir no percurso. Mesmo quando dele discordei, sempre reconheci em AC um tipo capaz, combativo e leal. Homem de projecto, inteligente e perspicaz.

Não duvido que António Costa teria sido um excelente Secretário-Geral do Partido Socialista, principalmente agora, numa altura em que o PS tem de se repensar internamente para procurar soluções políticas e técnicas e, se pensamento político não lhe falta, terá também de dispor de tecnicidade para fundamentação das suas propostas.

António Costa clarificou a sua posição. Não está disponível para assumir a direcção do Partido Socialista porque o seu compromisso maior é com os eleitores que o fizerem Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, justificação que honra a dignifica o papel de responsabilidade que o PS deve garantir quando se submete a sufrágio.

Aguarda-se, agora com as eleições internas já agendadas para 22 e 23 de Julho, que os candidatos se façam anunciar. Antes do mais, parece ser importante que quem se julga capaz de desempenhar a tarefa se apresente para começar a agregar ideias e projectos em vez de andar a contar espingardas para uma batalha sem objectivo. Não é tarefa fácil, reconheço, nem sequer é tarefa para ganhos imediatos porque se inicia a travessia do deserto, mas será daqui que resultará o conceito e a proposta que reafirmará o Partido Socialista como a grande força capaz de enfrentar os desafios que Portugal tem de vencer.
LNT
[0.221/2011]

terça-feira, 7 de junho de 2011

Escolhas

Ana VidigalNunca me foi especialmente difícil fazer escolhas políticas.

No quadro nacional voto na Declaração de Princípios em que me revejo, independentemente dos protagonistas e, como sempre votei conscientemente nos protagonistas dentro do Partido Socialista, nunca me senti amargurado com o meu voto nacional.

No quadro partidário voto em programas e em pessoas com as quais me identifico, o que por vezes é um pouco mais difícil porque isso implica ter de escolher entre gente que se revê na mesma Declaração de Princípios. Guio-me pelos seus programas e pelo meu conhecimento pessoal dos candidatos. Tenho feito escolhas, umas vezes, não poucas, com o envolvimento directo para construção desses programas e outras, por simplesmente me rever nas suas propostas. Foi assim quando do "ex-secretariado" versus Mário Soares, quando de Sampaio versus Guterres, quando de Ferro Rodrigues versus Jaime Gama (que não chegou a ser), quando de Manuel Alegre versus João Soares e principalmente versus José Sócrates, isto para só falar de coisas maiores das quais mantenho memória fresca.

Aproxima-se nova contenda e pressinto perfilarem-se candidatos que irão certamente apresentar programas muito semelhantes e que, tendo perfis pessoais distintos, são pessoas que aprendi a estimar politicamente ao longo dos anos no acompanhamento dos seus percursos.

Aguardo pacientemente que se apresentem pois começa a faltar paciência para candidatos que aguardam tacitamente que os apontem, preferindo que sejam eles a tomar a iniciativa e a assumir o risco e a vontade de se apresentarem.

A política do risco calculado e de falsos sacrifícios tem os seus dias contados. Quando houver matéria voltarei ao assunto e assumirei a defesa do partido que tomar.
LNT
[0.219/2011]

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Vou votar PS

Bandeira Oficial do Partido SocialistaUma novidade. Vou votar PS.

Admirados? Querem razões? Querem saber se voto Sócrates? Querem saber se voto no PS por ter com ele a mesma relação que tenho com o SLB? Querem saber se acredito nesta direcção do PS, a tal que há dois meses foi eleita com uma ultra-maioria de votos? Querem saber se comparei o programa eleitoral do PS com o dos outros Partidos? Querem saber se estou louco? Querem saber se sou masoquista? Querem saber se sou de esquerda ou de direita? Querem saber se voto PS por convicção ou por hábito? Querem saber se sou um energúmeno que milita num partido político? Querem saber porque voto num Partido que defendeu o PCP, da direita e o CDS, da extrema-esquerda? Querem saber se tenho um tacho? Querem saber se quero ter um tacho? Querem saber como é que é possível votar numa força que levou o País a esta situação? Querem saber porque é que apoio esta malandragem, estes valdevinos, estes bandidos dos políticos que são todos iguais?
Querem saber como é possível que uma pessoa de boas famílias se deixe manipular por gente desta laia que apoia a despenalização do aborto, que defende a laicidade do Estado, que acredita na República, que sempre defendeu a liberdade, que aprovou a lei do casamento no mesmo sexo, que promove o uso do preservativo, que defende a escola pública, o serviço nacional de saúde e a segurança social como bandeiras a manter desfraldadas lá no alto e como instrumentos de igualdade de oportunidades, que defende a solidariedade, que defende a fraternidade e a felicidade? Querem saber como é que é possível ser tão cego que depois de tudo isto ainda vá às urnas votar PS?

Pois não vos vou explicar. Não vos vou satisfazer a curiosidade nem sequer justificar o meu voto. Isto, porque o voto é meu e faço dele o que muito bem entendo, porque ele vale tanto como o do Presidente da República, porque sempre votarei na democracia, porque sei que mesmo no mal há sempre o menos-mal. Porque gosto de muitas tonalidades do branco existentes entre o branco-branco e o preto-preto.

No próximo dia 5 vou votar PS – Partido Socialista.

Vou votar no Ferro Rodrigues e em todos os outros que compõem a lista que ele encabeça. E não vos dou mais satisfações, pronto! (e ponto porque o meu voto assim decidido tem o mesmo impacto que tem aquele que vos faz sofrer para o fundamentar e que tantas angústias vos faz passar até que o consigam justificar)
LNT
[0.203/2011]

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Afinal não votarei em Sócrates - declaração de voto

Sócrates AdidasAfinal, pensando bem, ainda não será desta que proporei, e nem sequer votarei, em José Sócrates.

Continuarei a votar (consciente e orgulhosamente) no Partido Socialista, como sempre votei, mas continuarei a não ser eleitor de Sócrates. E como só há uma altura para não votar em Sócrates, que é quando ele se candidata a Secretário-Geral do PS, lá terá de ser.

No entanto espero que Sócrates tenha, se não 100% dos delegados no Congresso, pelo menos 99%. Espero que a sua lista seja mega-hiper-extra maioritária, coisa a rondar a unanimidade, mesmo que os delegados se apresentem em dezenas de listas diferentes e contraditórias nas mesmas estruturas.

E antes que me desafiem a candidatar-me a Secretário-Geral (coisa vulgar cada vez que alguém do PS diz que não é apoiante de Sócrates) informo desde já que não serei candidato.
LNT
[0.035/2011]

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Força José

Escher MobiusTudo leva a crer que se vai realizar mais um Congresso Nacional do Partido Socialista onde José Sócrates não terá oposição.

É da vida! Como pode um Partido fazer oposição ao seu lider se ele é o Primeiro-Ministro? Porque deveria um militante socialista fazer o trabalho que a oposição não quer fazer?

Desta vez serei, pela primeira vez desde que Sócrates se candidata e já lá vai uma década, seu apoiante e eleitor.

Um País que reelege Cavaco Silva na Presidência da República só pode ter José Sócrates como Secretário-Geral do seu maior Partido e, de preferência, coadjuvado por José Lello.
LNT
[0.018/2011]

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cries & Whispers

Lágrimas e SuspirosMesmo em período de defeso há sempre a possibilidade do Governo ser demitido.

Mesmo neste período em que o Presidente da República não pode dissolver a Assembleia da República e assim sendo, não pode convocar eleições, há sempre a possibilidade do Governo ser substituído. Basta por exemplo que o Orçamento que vai entrar na Assembleia da República não seja aprovado ou que o Primeiro-ministro entenda pedir a sua demissão (embora Sócrates não seja Durão Barroso, nem tenha tido nenhum convite – que se saiba – para ocupar um lugar de destaque num qualquer organismo internacional).

É por isso mesmo que vamos ver em breve um Coelho a engolir um sapo, coisa imprópria para coelhos dado serem, em princípio, herbívoros.

À pala disto o País prepara-se para mergulhar num mar de lágrimas (de crocodilo) e suspiros. De um lado o excelentíssimo Presidente que promulga, sem concordar, para chorar de arrependimento imediato, do outro o excelso líder da oposição a dizer que sim com a mão e a abanar a cabeça em negação, como se nada mais pudessem fazer.

Na quarta-feira abram-se as hostilidades com o pressuposto de que delas sairemos tão amigos como dantes.
LNT
[0.305/2010]

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Encerramento das Comemorações - Partido Socialista

Foi com grande emoção que decorreram os trabalhos do último dia das Comemorações do Centenário de Tito de Morais. Como não poderia deixar de ser, este dia foi dedicado ao Partido Socialista que Tito de Morais "esculpiu", no dizer de Francisco Simões, ou conforme referiu José Sócrates na sessão de homenagem realizada nos jardins da Sede Nacional: "se nós tivéssemos que encontrar alguém que encarnasse o espírito e o carácter do Partido Socialista não escolheríamos melhor que Tito de Morais". (ver vídeo no Site do PS) - (ver notícia no Site do PS)

O dia foi marcado por quatro momentos:

CCTM - PS

A homenagem conjunta prestada pela Comissão Executiva das CCTM e pelo Partido Socialista, na qual a presidente das CCTM, Carolina Tito de Morais, e o coordenador, Luís Novaes Tito, depuseram um ramo de cravos vermelhos no busto que havia sido descerrado por António Costa junto ao muro do Partido Socialista, na passada quarta-feira, num acto da Câmara Municipal de Lisboa, integrado nas comemorações.
António de Almeida Santos, Presidente do Partido Socialista, depôs igualmente um ramo de flores, em seu nome pessoal e em representação do Partido Socialista.
Foi um momento de forte emotividade.

CCTM - PS

O descerramento de uma placa comemorativa do centenário, na entrada da Sede Nacional do Partido Socialista.
A este acto presidiram o Presidente do Partido e o Secretário-geral, José Sócrates. Foi um momento de grande significado em que se cantou o hino oficial do Partido Socialista, a Internacional com letra de Manuel Alegre, se ergueram punhos esquerdos no fim do acto e se gritou PS, PS, toda a simbologia que Manuel Alfredo Tito de Morais sempre incentivou na fundação e na organização do PS.

CCTM - PS





A distribuição do número especial comemorativo do Portugal Socialista, órgão central do Partido Socialista, com o editorial do seu director, José Augusto de Carvalho, que reuniu depoimentos de todos os dirigentes e quadrantes do Partido, de três Capitães de Abril, de membros da Comissão de Honra e da Comissão Executiva das CCTM e ainda de outras pessoas que conheceram de perto a actividade pessoal e política de Tito de Morais.





A sessão evocativa realizada nos jardins da Sede Nacional do Partido Socialista.
José Sócrates abriu os trabalhos com uma alocução onde caracterizou a personalidade do homenageado e a importância que Tito teve na criação do PS. José Neves, foi o fundador escolhido para fazer a intervenção (que se transcreve no Blog da Comissão Executiva), Carolina Tito de Morais falou na dupla condição de presidente da Comissão Executiva e de representante da família e Almeida Santos encerrou os trabalhos com uma intervenção onde realçou o carácter de Tito de Morais e a amizade que os uniu.


CCTM - PS


O dia terminou com uma recepção aos convidados nos jardins do Palácio Praia (sede nacional do PS) onde o convívio e a camaradagem foram os pontos fortes do culminar das comemorações que decorreram toda a semana.
A anunciada actuação gratuita com que Carlos Mendes se prontificou a colaborar na homenagem não se realizou, embora ele estivesse presente, devido a questões orçamentais do Partido Socialista que inviabilizaram o transporte e montagem dos equipamentos instrumentais e sonoros.
Foi servido um "porto de honra".

Blog da Comissão Executiva das CCTM
LNT
[0.237/2010]

Portugal Socialista

Portugal Socialista - Comemorativo CCTM

«Apesar de ele dizer que "não fui eu que fiz o Portugal Socialista", é na
realidade a Tito de Morais que se deve "uma das principais armas de que nos
servimos na luta contra o fascismo". E acrescenta: "É lícito, penso, perguntar
se, sem o Portugal Socialista, o PS seria o que foi em 1 de Maio de 1974". É
lícito e indubitável, a influência que o jornal exerceu como testemunho da
existência da Acção Socialista Portuguesa e, a partir de 1973, do Partido
Socialista.»
Marcelo Curto

Extracto do depoimento publicado no Blog da Comissão Executiva das CCTM
O número especial comemorativo do Portugal Socialista dedicado a Manuel Tito de Morais que hoje se publica e distribui é a maior homenagem que o Partido Socialista lhe podia dedicar. Tito de Morais criou esta arma em Itália para a fazer disparar em Portugal e nos núcleos da ASP no exterior, como primeira chanfalhada ao regime ditatorial português.
Se o PS não tivesse feito esta edição, renegava as suas origens.

Com editorial do seu director, José Augusto de Carvalho, este número conta com artigos da autoria de:
António de Almeida Santos, José Sócrates, Mário Soares, J. Ferraz de Abreu, António Guterres, Eduardo Ferro Rodrigues, Amândio Silva, Ana Gomes, António Arnaut, António Coimbra Martins, António Costa, António José Seguro, António Reis, Antunes Ferreira, Duarte Cordeiro, Edmundo Pedro, Germano Lima, José Neves, Luís Novaes Tito, Manuel Alegre, Manuel van Hoof Ribeiro, Maria Carolina Tito de Morais, Maria do Carmo Romão, Maria Helena Carvalho dos Santos, Maria de Jesus Barroso, Maria José Gama, Maria Manuela Augusto, Pedro Coelho, Pedro Pezarat Correia, Vasco Lourenço e Vítor Crespo.

Blog da Comissão Executiva das CCTM
LNT
[0.235/2010]

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Parabéns à prima

MacacadasA grande novidade dos últimos dias é a Comunicação Social ter descoberto que dentro do Partido Socialista existem divergências sobre o apoio a Manuel Alegre. Os nossos órgãos da comunicação social, de vez em quando, transformam coisas velhas em coisas novas e gostam de esquecer os números que dão relevo ao que propagandeiam como, por exemplo, os que transformam um grupo em maioria e os que atribuiem a categoria de minoria a outro, por muito Nobre que seja (tenho de memória que falamos de 10 entre 200 e picos).

Os outros não estarão muito Alegres?

Alguns deles talvez não estejam. Mas se recordarmos que a nobreza está para o republicanismo, como há cinco anos os votos estiveram para a propaganda da unidade anunciada, pode ser que se ganhe o juízo suficiente de não misturar as raivinhas pessoais, com aquilo que interessa.

Fica por saber, já que falamos de aritmética e de matemática, se os resultados do último quinquénio não se ficaram a dever aos muitos votos anunciados noutro Nobre e depois assinalados com ressabiamento, à boca da urna, em quem se repimpa presentemente à sombra das árvores do Pátio dos Bichos.
LNT
[0.185/2010]