sábado, 12 de setembro de 2009

Estórias de férias

PolvoCoitadito do animal.

Estava para ali a cirandar em águas pouco profundas e zás. O rapaz de tanoeira na mão deu-lhe um esticão e à hora do jantar já jazia panado no prato do predador.

Um polvo daquele tamanho merecia melhor sorte, ou como diria o mestre que odiava o campo por os pássaros voarem ainda com penas, melhor sorte teria sido ser frito com azeite, alho, coentros e uma pitada de sal.
LNT
[0.576/2009]

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Allegro non molto

Alegre por voltar ao vosso convívio mas não muito por deixar o sal que o mar me deu como tempero. O barbeiro volta às lides, devagar, ao som dos violinos, revitalizado pelo Sol, embrulhado no espírito anarca desarrumado com que junta letras e com elas se mete em sarilhos de escritas alternativas.

Grato pelo vosso esperar, esperançado que voltem a ter paciência para concordar e discordar do palavreado que se seguirá, se possível em G minor.


LNT
[0.575/2009]

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Agora já deixou de ser "quase" e passou a ser "é mesmo"


Férias

Agradecido a todos, voltarei lá para meados de Setembro.
Façam o favor de ser felizes, como diria Raul Solnado

LNT
[0.574/2009]

A queda do muro de Berlim

Numa última performance antes das ondas
o mestre barbeiro e as suas colaboradoras
desejam à estimada clientela uma feliz silly season


LNT
[0.573/2009]

Falhanços

Lisboa

Consta ter havido uma trintaeumtada nas imediações do Paço, orientada por ambiciosos plebeus pretendentes de título que se vangloriam de ter feito acto circense, valentia registada com meios electrónicos a qual divulgaram em banda larga disponibilizada pela burguesia que governa a Pátria.

Com o intuito de alargar o espectro que os ilumina perante o povo, em malabarismo destinado a desviar a atenção de outros tratantes com ambição de constituírem cortes, não passaram imunes às forças do regime vigente que os engavetaram para declarações.

Lamentável.

As forças republicanas não lhes deram tréguas e ao acto criminoso reagiram com prontidão. Lamentável, não terem percepcionado que a estética do Pavilhão azul e branco encimado da coroa, prevalece sobre o deles onde nem os corvos palram, uma vez não se tratar do pavilhão rival onde o rubro suplanta a esperança.

Para a História ficará que o burguês não conseguiu progredir de classe e que esta avacalhada e inconsequente Agostada foi só um simulacro de tontaria, longe, muito longe, de variegados feitos anteriores.
LNT
[0.572/2009]

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pela santa liberdade

Aung San Suu KyiEm Myanmar (Birmânia) mandam os generais. Em Myanmar os generais ordenam que os tribunais decidam que quem receber um estrangeiro em casa seja condenado à prisão e à impossibilidade de exercer os direitos de cidadão. Em Myanmar existe a lei da violência e da imposição com a cobertura do grande dragão vermelho, tão livre e democrático como os generais de Myanmar.

Em Myanmar, Aung San Suu Kyi, continua refém do Mundo "civilizado" que é tão lesto na condenação das mais insignificantes coisas mas que treme ao pensar que a China pode espirrar.

Há vergonhas que nos deviam fazer esconder a cara e o Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma delas.
LNT
[0.571/2009]

Rastos:
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o Público ≡ China pede respeito pela soberania da Birmânia

Já fui feliz aqui [ DXCI ]

Olinda
Olinda - Brasil
LNT
[0.570/2009]

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Coisas de miúdos

Bandeira Azul e BrancaAquela acção da bandeira do 31 da Armada na Câmara Municipal de Lisboa pode ter sido uma tentativa de humor, mas teve muito pouca graça.

Mesmo para os Monárquicos penso que não terá sido uma graça que os tenha feito sorrir.

Coisas de miúdos traquinas que não respeitam propriedade nem símbolo a precisarem de correctivo educacional. Nada que não se cure com serviço cívico, por exemplo, a varrer a Praça do Município durante dois meses com a máscara Darth Vaders enfiada na cabeça.
LNT
[0.569/2009]

Mais qualidade (alt)

Diário Económico- LNTDeixo mais abaixo o meu texto que foi hoje publicado no DE.

A diferença que existe no segundo parágrafo entre o texto aqui reproduzido e o que foi publicado no DE deve-se única e exclusivamente a um problema de transmissão.

Mais qualidade

Em resposta aos que entendem que em tempos de crise basta gerir a crise, temos de agir proactivamente na construção do futuro e no combate à apatia.

Os gurus americanos da qualidade do final do século passado deixaram-nos boa base de trabalho. Não é o local nem o tempo para desenvolver os princípios por eles enunciados (recursos, formação, prevenção, custos totais, produção, liderança, equipa, desempenho, etc.) mas podemos retirar a essência dos seus ensinamentos nos quatro pontos do ciclo da qualidade de W. Edwards Deming e adaptá-los à nossa realidade política, sem nunca esquecer que a política é feita para e com os cidadãos.

Planear/Projectar para o futuro, sem medos geracionais. Planear não é rabiscar meia-dúzia de intenções mas sim analisar os riscos, medir os recursos e projectar custos e benefícios. Implica encargos de geração? Certamente, mas é imprescindível ter visão e objectivo em tudo que operamos. Se as gerações anteriores tivessem feito o mesmo por nós estaríamos hoje melhor, como acontece em todos os países desenvolvidos.

Fazer, porque conceber não basta. Temos de avançar com o planeado, construindo, deixando obra. Aos imobilistas e resistentes, aos eternos estudo-dependentes, temos de responder com a realização do planeado envolvendo-os, gerindo a mudança, informando-os, comunicando-lhes a evolução e a inovação e demonstrando-lhes a exequibilidade e a utilidade do planeado.

Verificar, através de objectivos tangíveis. Temos de determinar indicadores fiáveis com metas concretas para os monitorizar e avaliar os resultados. Há que entender o que corre bem e mal, há que acompanhar a execução, controlar os custos e apurar onde se devem afinar as mecânicas de fazer melhor e percepcionar a satisfação daqueles com quem e para quem se está a construir. Teremos melhor gestão da mudança e melhor reforma.

Agir/Corrigir para eliminar os pontos fracos, lançando o ciclo num tempo de aperfeiçoamento sem-fim, em busca da eficácia e da rentabilização do esforço para se atingir mais e melhor vida.

O objectivo da melhoria contínua é um modelo inconciliável com a estagnação pretendida pelos que se deixam ficar na expectativa de que a crise passe até descobrirem que as crises não passam per si. O imobilismo que rasga e destrói, bem como o vanguardismo revolucionário que não vai além da demagogia e do populismo, nunca conseguirão transformar ameaças em oportunidades.

Pelo que já ouvimos, as mudanças que se anunciam resumem-se a novas rupturas, novos recomeços. Percebe-se que pretendem o pior para se justificarem das suas insuficiências sem que ao mesmo tempo nos digam ao que vêm. Fazem parte dos problemas, não das soluções.


Luís Novaes Tito
Sistemas de Informação e de Gestão da Qualidade
LNT
[0.568/2009]

Rastos:
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Diário Económico ≡ Luís Novaes Tito - Mais Qualidade
-> Eleições2009/o Público
-> SIMpleX

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Barber's summer

BeachO desleixo que tem andado por aqui começa a ser notório. O barbeiro e colaboradoras andam estafados de tanto teclar pelas tecnologias parvas como os facebooks, os twitters, os blogs partidarite e de informação e deixam os cabelos e peles dos seus mais fieis clientes ao abandono, semanas a fio sem um toque de pele, uma nuance mais arrojada, uma receita mais picante.

Os estragos na audiência são visíveis embora se saiba que clientela tão selecta deve andar na babujem das ondas ou a procurar gripes contagiosas em cruzeiros e resorts por esse mundo fora.

São frases, como diz a Lurdes cá de casa. Mais dia, menos dia a coisa volta ao normal e os banhos de lama revigorantes estarão em boa forma para vos suavizar a cútis.
LNT
[0.567/2009]

Já fui feliz aqui [ DXC ]

Ovelha
Estalagem de São Geans - Serpa - Alentejo - Portugal
LNT
[0.566/2009]

domingo, 9 de agosto de 2009

Comprometidos Y Más 2009

Comprometidos Y Más 2009A Ana Paula Fitas do a Nossa Candeia teve a amabilidade de considerar a Barbearia na atribuição do prémio Comprometidos Y Más 2009.

Vindo da Ana Paula esta referência tem valor redobrado e é por aqui considerado uma honra embora se mantenha o princípio deste estabelecimento em relação às cadeias da Blogos(fera).

Uma coisa é certa. O a Nossa Candeia é um blog de referência que contribui para a divulgação do que melhor se pensa neste meio.

À Ana Paula deixo o agradecimento. Aos meus leitores (aos que não estão em férias) deixo o convite para conhecerem um dos bons Blogs portugueses.

LNT
[0.565/2009]

Rastos:
USB Link
->
a Nossa Candeia ≡ Ana Paula Fitas

Já fui feliz aqui [ DLXXXIX ]

Norah Jones e Diana Krall
Norah Jones e Diana Krall - Por aí
LNT
[0.564/2009]

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Obstupefacto

BolinhosEstupefacto, embasbacado, atónito, admiradíssimo, boquiaberto, pasmado, espantado, desapontado.

Tudo serve para o jogo e o jogo agora é o do prometeste e não cumpriste, quem dá e tira vai para o Inferno, cá calharás, quem promete e não cumpre será castigado, dizes bem mas não me enganas.

Ficou boquiaberto, empanturrado e embasbacado com a ousadia, espantado com a desobediência e ansioso para que chegue o tempo em que lhe reconheçam os desejos como ordens que são.

E eu, barbeiro-formiga nas minhas tamanquinhas, a pensar que fazia parte do zelo não se imiscuir nas competências de quem as tem, fico também obstupefacto, embasbacado, atónito, admiradíssimo, boquiaberto, pasmado, espantado e desapontado com o ficar estupefacto de quem não devia ter azo para o ficar.
LNT
[0.561/2009]

Call Center

Telefone Call Center – Bom dia, fala Manuela, em que me pode servir?
Utente – Bom dia, Manuela. Comprei uma televisão Para Som Digital que, embora funcionasse aos solavancos, tinha estereofonia audível mas agora passou a transmitir só em mono. Trata-se de alguma avaria da vossa emissão?

Call Center – Não, não é uma avaria. A nossa empresa implementou um sistema renovador mais fiável que consiste em terminar com os solavancos que V.Exª bem identificou, tendo com isso conseguido que, embora em mono e sem efeitos especiais, o silêncio da verdade fosse mais audível. Ganham a empresa e os utentes porque, os primeiros garantem uma fidelidade não distorcida na comunicação e os segundos podem economizar na aquisição de aparelhos de recepção, conseguindo com isso atingir elevados padrões de audibilidade do silêncio, embora mono, como disse.

Utente – Mas já comprei o aparelho e o contrato com a vossa empresa garante-me som estereofónico.
Call-Center – Rasgue o contrato, caro utente. Rasgue-o, porque agora está melhor servido.
Posso ser-lhe útil em mais alguma coisa?
LNT
[0.559/2009]

(também publicado no Blog SIMpleX)

Já fui feliz aqui [ DLXXXVII ]

Regata grandes veleiros
Regata Grandes Veleiros - Lisboa - Portugal
LNT
[0.558/2009]

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Blogs de disputa

PercebesOs Blogs de disputa são como as cerejas.
Agora na Sábado o Blog de Esquerda vr.s Blog de Direita.

Para além da frase feita no início deste texto deixo ainda outra:
bloggers que têm mais lugares do que um autocarro da Carris.
Sorte deles a quem não falta tempo e inteligência para tanto teclar.
LNT
[0.557/2009]

Porque é impossível esquecer

Hiroshima


Há marcas impossíveis de esquecer, mesmo para quem as não viveu. São marcas tão fortes e absurdas que temos obrigação de as passar em gerações sucessivas para tentar que se não repitam.
LNT
[0.556/2009]

Comparar o impossível

Avião de papel Vejo por aí algumas referências à composição das listas do PSD para as legislativas que as comparam à composição das do PS. O ponto de referência comum reside no facto de tanto umas como as outras excluírem os "incómodos" mas ninguém até agora, por distracção ou com intenção, fez notar tratarem-se de situações diferentes.

Senão vejamos:

As exclusões feitas nas listas do PSD aconteceram com militantes que concorreram ao Congresso Nacional e que representam efectivamente, porque sufragados, uma parte da sua militância que atingiu percentagens não displicentes. Deveriam ter sido considerados em proporção com os resultados do Congresso.

No caso do PS a actual direcção do Partido não tinha ponto de referência uma vez que os militantes da Corrente de Opinião Socialista (para referir somente os que têm sido apontados) não tiveram presença organizada no último Congresso Nacional.

Isto marca toda a diferença e, embora não justifique o que o bom senso determinaria, isto é, que o PS tivesse incluído alguns dos militantes da COS nas suas listas mostrando com isso abertura à diversificação de opiniões que sempre o caracterizou, torna incomparável o sucedido no PSD e no PS
LNT
[0.555/2009]

(também publicado no Blog Eleições2009/o Público

A bilha da marmeleira

Menina da bilha laranjaConfesso que se há coisa que me não tira o sono é a composição das Listas do PSD.

Gostava que fossem mais compostinhas, é verdade, com mais pluralidade, é verdade, e também é verdade que gostaria de vê-las mais fresquinhas, digamos assim. Não porque viesse a alterar o meu sentido de voto, porque sei bem ao que o PSD vem, mas porque me parece que um Partido Cherneira tem um valor importante na estimulação da democracia. Gostaria de ver Passos Coelho dissertar da bancada da oposição com propostas de privatização da Caixa Geral dos Depósitos ou a propor a extinção do Serviço Nacional de Saúde, por exemplo, para que pudesse haver contraponto ao socialismo democrático, à social-democracia, ao marxismo (estalinista ou trotskista) e aos ex-democratas-cristãos, actuais herdeiros da doutrina feudal da lavoura.

Como já disse, a coisa não me tira o sono mas era bom que acordasse meio mundo que ainda não entendeu o que o poderá acontecer se for estabelecido o eixo Pátio dos Bichos/Piscina de São Bento, havendo já no ar o cheirinho às salarizarices salazarentas que olham para a Assembleia da República como se fosse a Assembleia Nacional e para os nossos representantes eleitos como lacaios do levanta-e-senta à voz da ordem mecânica de um Call Center ou do seu tradutor.
LNT
[0.554/2009]

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Eco

LâmpadaUma das frases que gostei de ouvir a Sócrates na BlogConf foi a de que: "não havendo tempo a perder com o agravamento da crise energética, o Governo entendeu incentivar o desenvolvimento de energias alternativas em vez de relançar o debate nuclear".

Essa atitude reflecte-se já em entradas na rede nacional de largos milhares de Kw de electricidade que neste momento teriam de estar a ser adquiridos no estrangeiro ou a ser produzidos com matérias-primas importadas e poluentes.

Não sei ao certo quantificar esta energia já produzida, agora, para a comparar com a que poderia ser produzida, no futuro, com recurso ao nuclear, mas sei que enquanto alguns conversam, desconversam, batem e debatem, escrevem e rasgam, outros fazem, e isso é bom.

É bom para nós contribuintes, que não vemos o dinheiro a escoar-se para os outros, e para nós, cidadãos preocupados com o futuro, que desenvolvemos a indústria para aproveitar forças limpas e produzir equipamentos capazes de aproveitar os nossos recursos naturais.
LNT
[0.552/2009]

Para que conste

Grelha
Quando se lê que em Portugal: - "Gripe A H1N1: 342 pessoas infectadas três meses depois do primeiro caso em Portugal" – deve entender-se que só existem meia dúzia de pessoas doentes.

Todas as outras já foram tratadas, estão bem, obrigado, e é como se já tivessem sido vacinadas porque, em princípio, ganharam imunidade.
LNT
[0.551/2009]

Já fui feliz aqui [ DLXXXV ]

Tito de <br />Morais
c/ Manuel Tito de Morais - Lisboa - Portugal
LNT
[0.550/2009]

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Inexistências

Estamos longe, ainda muito longe de chegar a uma matriz que permita colocar os pensamentos alinhados numa linha e os destrambelhados na coluna de referência.

Estamos neste ponto porque essencialmente ouvimos pouco e escolhemos selectivamente parte daquilo que se escreve, viciados em ler e isolar dos contextos uma ou outra frase, muitas das vezes perfeitamente marginal, mas radical se isolada.

Julgo que isto se deve à mecânica selectiva do excesso de informação e à quebra do esforço de entendimento sobre o que os outros dizem, na aflição para interpretar, concordar ou exercer o contraditório em movimento sem-fim, preferindo ouvir-se a prestar atenção ao que foi expresso pelos interlocutores.
LNT
[0.549/2009]

Já fui feliz aqui [ DLXXXV ]

Setúbal
São Filipe - Setúbal - Portugal
LNT
[0.548/2009]

domingo, 2 de agosto de 2009

A atracção pela rosa

Joaninha - Rosa A silly season caracteriza-se pela falta de notícias.

Quando a ela se junta uma campanha eleitoral que não prescinde de novidades, ainda que tenham de ser fabricadas, aparecem os não-casos Joana.

Recapitulemos para melhor sentir o ridículo:

Joana Amaral Dias resolveu, há dois anos, afrontar o seu líder partidário que concorria à Presidência da República tornando-se mandatária para a juventude de Mário Soares. Como Soares ficou em terceiro lugar, JAD não recolheu o protagonismo que pretendeu e Francisco Louçã não lhe admitiu a dissidência, coisa comum em Partidos radicais, tendo-lhe retirado as luzes com que JAD gosta de se iluminar.

Passado o tempo de recobro, JAD não aguenta o anonimato e resolve contar uma conversa privada,Joaninha - Gato sem qualquer relevância até por ser só uma coisa entre duas pessoas, e sentindo que era tempo de reacender as luzes e reaproximar-se do seu querido líder, agora que se pressentem perspectivas de futuro, arranja um pseudo-caso útil à propaganda do BE que está apagado da comunicação social devido ao extremado dualismo PS/PSD. A silly season e a falta de notícias sérias catapultam o fait-divers para as primeiras páginas e dá a JAD o relevo que nunca teve, nem quando foi mandatária de Soares.

Tudo visto e espremido ganharam-se duas semanas de conversa de praia e de esplanada para gáudio dos interesses da comunicação social e do seu protegido Bloco de Esquerda.

Estranha-se que o pseudo-assédio de JAD seja notícia depois dela ter sido mandatária de Soares contra Louçã e que nessa altura o convite feito, por quem tinha o poder para o fazer, fosse considerado normal (como é normal, diga-se, porque as pessoas são livres de contactarem, de serem contactadas e de decidir).

Confirma-se que o BE é uma força de contra-poder onde os seus militantes estão impedidos da liberdade de ousar desafiar a nomenklatura sob o risco do rótulo de tráfico de influências. Que se seguirá? Talvez um internamento em clínica de reeducação, presume-se.
LNT
[0.547/2009]