Mário Crespo retratou-se.
Fez bem.
Mas Mário Crespo, homem que há muito deixou de ser jornalista para ser um comentador que se põe em pé de igualdade com os seus convidados e que passa a vida a pedir cabeças, devia ter-se demitido. Era o mínimo que podia fazer, inclusive, por ter induzido em erro os seus convidados.
Retratou-se pelos comentários produzidos no seu programa em que se chamou arrogante ao Ministro Alemão, Wolfgang Schäuble, por ele estar a falar sentado enquanto que o nosso Ministro Gaspar estava de pé. Acontece que o Ministro alemão estava sentado porque se desloca numa cadeira de rodas.
Procurei já o filme da retratação mas, como foi há pouco, ainda não está disponível na SICn.
Quem me conhece sabe que não sou pessoa para pedir a demissão de ninguém, mas isto é demasiadamente grave para ficar só por uma retratação.
(Nem sequer me vou pronunciar sobre a partilha de responsabilidades que ele fez com Ruben de Carvalho. Mesmo tendo sido o Ruben de Carvalho a pedir-lhe que o fizesse (e tendo sido Ruben de Carvalho quem proferiu os comentários), o assunto tinha de ser tratado em separado porque foi o Crespo que introduziu a questão para a qual, pelos vistos, não estava devidamente preparado)
LNT
[0.113/2012]
Fez bem.
Mas Mário Crespo, homem que há muito deixou de ser jornalista para ser um comentador que se põe em pé de igualdade com os seus convidados e que passa a vida a pedir cabeças, devia ter-se demitido. Era o mínimo que podia fazer, inclusive, por ter induzido em erro os seus convidados.
Retratou-se pelos comentários produzidos no seu programa em que se chamou arrogante ao Ministro Alemão, Wolfgang Schäuble, por ele estar a falar sentado enquanto que o nosso Ministro Gaspar estava de pé. Acontece que o Ministro alemão estava sentado porque se desloca numa cadeira de rodas.
Procurei já o filme da retratação mas, como foi há pouco, ainda não está disponível na SICn.
Quem me conhece sabe que não sou pessoa para pedir a demissão de ninguém, mas isto é demasiadamente grave para ficar só por uma retratação.
(Nem sequer me vou pronunciar sobre a partilha de responsabilidades que ele fez com Ruben de Carvalho. Mesmo tendo sido o Ruben de Carvalho a pedir-lhe que o fizesse (e tendo sido Ruben de Carvalho quem proferiu os comentários), o assunto tinha de ser tratado em separado porque foi o Crespo que introduziu a questão para a qual, pelos vistos, não estava devidamente preparado)
LNT
[0.113/2012]