sábado, 9 de abril de 2016

Para ler

Livros

Três escritos diferentes que importa citar, mesmo ainda sem os ter lido:

de Manuel Alegre, apresentado na semana que agora acaba, Uma outra memória (Dom Quixote);
de Tito De Morais, Sónia Seixas e Luís Fernandes, a apresentar no dia 21 de Abril, Cyber Bullying (Plátano);
de Ana Cristina Leonardo, à venda a partir de 25 de Abril, Diário do Farol – A ilha, a cadela e eu (Hierro Lopes).

Não vale a pena oferecer-mos porque eu próprio o farei.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.027/2016]

quinta-feira, 7 de abril de 2016

São bengaladas, pá!

João Soares
(...) Nessa manhã ele mandara aos Olivais dois criados para arejar as salas, espanejar, encher tudo de flores. Agora ia lá, como um devoto, ver se estava bem enfeitado o sacrário da sua deusa... E era através destes deliciosos cuidados, em plena ventura, que lhe aparecia outra vez, suja e empanando o brilho do seu amor, a tagarelice do Dâmaso!

Até aos Olivais, não cessou de ruminar coisas vagas e violentas que faria para aniquilar o Dâmaso. No seu amor não haveria paz, enquanto aquele vilão o andasse comentando sordidamente pelas esquinas das ruas. Era necessário enxovalha-lho de tal modo, com tal publicidade, que ele não ousasse mais mostrar em Lisboa a face bochechuda, a face vil...

Quando o coupé parou à porta da quinta, Carlos decidira dar bengaladas no Dâmaso, uma tarde, no Chiado, com aparato (...)

(...) Mas depois, ao regressar da quinta, vinha já mais calmo. (...)

(...) No meio destas voluptuosidades magníficas, que lhe podia importar o Dâmaso, gorducho e reles, palrando em calão nos bilhares do Grémio! Quando chegou à rua de S. Francisco resolvera, se visse o Dâmaso, continuar a acenar-lhe, de leve, com a ponta dos dedos.Mas quando o Dâmaso parou defronte, no outro passeio, todo de costas para ele, ostentando rir alto com o Gouvarinho, não se conteve, atravessou a rua.

Foi breve, e foi cruel: sacudiu a mão do Gouvarinho, saudou de leve o Cohen: e sem baixar a voz, disse ao Dâmaso friamente:
- Ouve lá. Se continuas a falar de mim e de pessoas das minhas relações, do modo como tens falado, e que não me convém, arranco-te as orelhas.

O conde acudiu, metendo-se entre eles:
- Maia, por quem é! Aqui no Chiado...
- Não é nada, Gouvarinho, disse Carlos detendo-o, muito sério e muito sereno. É apenas um aviso a este imbecil. (...)
Eça de Queiroz
Os Maias
...
Em 1999 prometi-lhe publicamente um par de bofetadas. Foi uma promessa que ainda não pude cumprir. Não me cruzei com a personagem, Augusto M. Seabra, ao longo de todos estes anos. Mas continuo a esperar ter essa sorte. Lá chegará o dia. Ele tinha, então, bolçado sobre mim umas aleivosias e calunias. Agora volta a bolçar, no "Publico". É estória de "tempo velho" na cultura. Uma amiga escreveu: "vale o que vale, isto é: nada vale, pois o combustível que o faz escrever é o azedume, o álcool e a consequente degradação cerebral. Eis o verdadeiro vampiro, pois alimenta-se do trabalho (para ele sempre mau) dos outros."
Estou a ver que tenho de o procurar, a ele e já agora ao Vasco Pulido Valente, para as salutares bofetadas. Só lhes podem fazer bem. A mim também.
João Soares
Facebook
E ai, aqui d’el rei! que o Ministro da Cultura, por não ter bengala e por já não ser hábito descalçar a luva para a passar pela cara de quem vetupera, nestes magníficos tempos de liberdade de expressão escrita, arreia uns tabefes (ou exprime a vontade de os enfardar) através do seu pessoalíssimo mural do Facebook.

Cai o Carmo e a Trindade e as bofetadas que João Soares promete a Augusto Seabra e a Pulido Valente são tanto para serem chapadas nas ventas dos cronistas das colunas de opinião em moda, com foram as bengaladas e o arrancar das orelhas que Carlos da Maia prometeu a Dâmaso.

Grita-se no reino por simpatia aos ameaçados, gente mansa a quem nunca faltam ofensas para alinhavar nas colunas que os sustentam, e a cultura dos cultos agiganta-se na defesa dos comentadores que descarregam os ódios do costume entre anónimos, apócrifos e nas almas sensíveis das elites sempre prontas para o ferrete agora travestido de punhos de renda e colarinhos a condizer.

Demita-se pois o coiso: pim, pam, pum!
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.026/2016]

domingo, 3 de abril de 2016

O que sobrou

PinNeste fim de semana em que Passos Coelho se consciencializou de que o PSD não se podia manter no exílio, aconselhou a sua gente a fazer do PPD um Partido da oposição, de preferência o Partido líder da oposição.

Evidente que esse conselho não se aplica a ele próprio, uma vez que para si reserva a condição de Primeiro-ministro no exílio como faz questão de afirmar com o uso do pin que inventou para o seu ex-governo, ou melhor, para o seu ex-ex-governo uma vez que que a invenção foi do governo que existiu antes do nado-morto com que Cavaco fez questão de encerrar as suas hostilidades antes de partir para o convento.

Por isso encerrou o Congresso à boa maneira de qualquer comício Norte-coreano onde espingardeou banalidades para "a ventoinha", como ele gosta de dizer, e fez um ataque de gargalhada à Terra do Sol Nascente. Coreano, mais coreano, não podia ser. Só lhe faltou um ensaio nuclear.

Em conclusão, para quem teve pachorra de acompanhar os farsantes da festa laranja e de ouvir as discursatas de lamento e dor por lá recitadas, fica o retorno do PPD-PSD à democracia portuguesa, ao seu lugar de oposição, comandado por um bi-ex-Primeiro-ministro-exilado, sem nada de novo para além das promessas de que, se lhe permitirem voltar, voltará para tirar tudo o que puder tirar, para além da Troika, com as portas abertas para a emigração dos jovens e com a Ministra das finanças a tiracolo.

Ou por outras palavras, o que sobrou deste fim de semana político foi um pin na lapela, um alfinete de peito.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.025/2016]

sexta-feira, 1 de abril de 2016

A Geringonça está no ar

GeringonçaSem ser mentira do dia um de Abril, a Geringonça está no ar.

Daquilo que tive oportunidade de ver, trata-se de um Blog (ou similar) bem estruturado e com humor suficiente para que seja seguido com atenção.

Tem igualmente presença no Twitter, Facebook e YouTube.

Lê-se na sua apresentação:

"A geringonça governativa nasceu após várias esquerdas concordarem que seria melhor mudar do que manter uma solução de governo demissionária face ao futuro do país. Assim se fez e continua a fazer história na democracia portuguesa.
O novo espaço político gerado por este compromisso parlamentar deve continuar a ser aprofundado. Deve até ser celebrado. Daí esta Geringonça digital.
A Geringonça é um exercício colectivo de opinião à esquerda e informação às direitas, orientado por uma agenda que todos entendemos ser necessário discutir publicamente, independentemente da esquerda que aqui nos trouxe.
Sendo um exercício coletivo para um espaço plural é, naturalmente, um sítio em que as posições são individuais. Por isso, não se surpreenda se aqui vir, às claras, tantos pontos de convergência quantos de discussão. Nós chamamos-lhe progresso."
É subscrito por: Maria João Pires, Pedro Sales, Tiago Antunes, Luis Vargas, Vasco Mendonça, David Crisóstomo, Ana Martins, João Martins, Sofia Cordeiro e Patrícia Gonçalves.

Fica inscrito na lista de links da coluna da direita.

Desejo-lhes sucesso.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.024/2016]

quinta-feira, 31 de março de 2016

Túberas

TúberaO belo exemplar reproduzido à direita foi uma oferta/troca por um ovo que fazia falta ao meu vizinho do lado atarefado com uma açorda e recém-chegado das terras onde os alentejanos incestam antes de se pendurarem pelo pescoço num qualquer chaparro, como diria o Raposo deserto por promover gratuitamente uma obra da moda.

A Malou, sempre atenta ao que por aqui se publica, deixou-me a dica para acasalar a túbera (num tupperware) com os ovos com que a hei-de comer, para que eles assimilem os seus perfumes.

Logo ao jantar darei o tratamento que o fungo merece para o fazer de entrada.

Quanto ao resto vão por aqui. Ficarão a saber tudo o que interessa.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.023/2016]

Pessoa esgotado

Pomar - Fernando Pessoa
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma.

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Fernando Pessoa - Mensagem

Agora sim, cumpriu-se o desígnio português. Camões, Gama, Cabral e Pessoa podem descansar finalmente e, mesmo não sendo uma polis, a cidade do futebol dará novos mundos ao Mundo.

Cumpriu-se Portugal!

Bem hajam!
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.022/2016]

quarta-feira, 30 de março de 2016

Dos PMS sociais-democratas

Poor meCosta esteve bem no debate que hoje travou no Parlamento, numa assembleia que, como diria o Arroja, está acrescido com mais uma esganiçada, desta feita líder do CDS-AC.

Pena que tarde o fim do “poor me syndrome” (PMS) estampado nas ventas do Primeiro-ministro exilado e que condiciona o PSD pelo "self-pity sound" que Passos Coelho lhe impõe.

Gostei especialmente de ficar a saber que será o Programa de Reformas, agora aberto à discussão para contributos e propostas de melhoria, que irá determinar o PEC. Já não era sem tempo que em Portugal se começassem a distinguir os objectivos dos meios para os atingir.

Resta agora aguardar que o PSD realize o seu primeiro congresso no exílio para ficarmos a saber se pretende voltar à realidade ou se se vai continuar a condicionar ao pin que o seu norte-coreano líder obcecadamente exibe na lapela.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.021/2016]

terça-feira, 29 de março de 2016

Deixem-se de merdas

Libertação de prisioneiros políticos

Não sei se escrever merda é uma falta de educação neste Portugalinho cada vez mais correcto, amistoso, menos crispado e principalmente a tender para o consensual e afectuoso.

Mas seja, ou não, escrevo que é bom que se deixassem de merdas do tipo "à justiça o que é da justiça" e de outras merdas semelhantes quando querem esconder o cinismo e não se pronunciam sobre o julgamento político que foi feito em Angola contra a liberdade de opinião.

É que a justiça só é justiça em democracia e Angola, que se saiba, anda longe, muito longe desse regime.

Seria como se os povos estrangeiros não se tivessem pronunciado quando, em Portugal, se prendiam as pessoas por delito de opinião no tempo da outra senhora alegando que não se queriam imiscuir na "justiça" de um Estado Soberano.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.020/2016]

sexta-feira, 25 de março de 2016

Bonam festa paschalia

Ovo
Aos meus amigos desejo Boa Páscoa.

Assim mesmo, sem mariquices, pratinhas e, especialmente, sem coelhos.

(e aos meus inimigos também)
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.019/2016]

Sextas-feira santas e não só

Diana 27

Na adolescência passei muitas Pascoas no Casal de São José, em São Jorge da Várzea, lá para as bandas de Felgueiras.

Era sabido que nessa altura nada de televisões, nem rádios. Um livro “sério” à noite e às refeições peixe, e pouco, que o tempo era de jejum.

Na sexta-feira santa saíamos em bando para o campo de Diana27 ao ombro, pontaria afinada e, no cinto, um fio em laços de forca que esperavam pelos pardais e melros que se distraíssem em reflexões pascais. Às 15 horas, alertados pelos sinos, dobrávamos as armas e fazíamos os três minutos de silêncio da praxe, especados quase em sentido, a fingir a pungência enquanto tirávamos as coordenadas dos chilreios infiéis que aumentavam na ordem inversa do nosso silêncio e falta de movimento. Depois íamo-nos a eles sem dó nem piedade porque, mesmo sabendo-os também filhos de Deus, tinham desrespeitado a quietude exigida.

Coisas da fé.

Ao voltarmos para casa no fim da jorna deixávamos a passarada pendurada na adega, de patinhas para o ar, a aguardar pelo sábado santo, que isso da depena e fritura era trabalho, logo inviável em dia santo.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.018/2016]

segunda-feira, 21 de março de 2016

Dos empichamentos

Órgão de MafraAgora que o acordo ortográfico anda por aí, os nossos queridos jornalistas e comentadores importaram mais uma expressão do português do Brasil e, diga-se de passagem, raramente uma expressão dos nossos irmãos de além-mar foi tão bem assimilada pelo calão do politiquês lusitano.

No Brasil andam a tentar empichar a Dilma, uma expressão forte, mas bem entendida por todos, mesmo pelos que normalmente se abstêm dos palavrões e do calão.

Por cá é o São Pedro que nos empicha a Primavera. Quando todos esperávamos que os passarinhos acasalassem e que as florinhas brotassem, os cumulonimbus cercaram a capital e despejaram toneladas de gelo empichando as intenções dos passarinhos e atrasando os rebentos hortícolas.

Em terras cubanas também se empicha nos tempos que correm. Obama foi com a família e a sogra visitar La Habana enquanto os cubanos, de bandeirinhas americanas na mão, gritavam por Fidel e Obama, uma espécie de hossana dos tempos novos, multiculturais e ecuménicos, ou seja, um empichamento adjacente ao triângulo das Bermudas de Raúl (mano menor do grande e decrépito revolucionário).

Voltando aos limites da Europa, dois empichamentos estão também em curso no dia de hoje. O primeiro e mais grave, diz respeito à rolha que a União comprou para fazer da Turquia um dos maiores campos de concentração do Mundo. O outro, um empichamento menor perto da terra deles, dos empichamentos das Caldas, onde Marcelo reuniu as tropas e mandou dar uso ao órgão, no Convento.

De resto tudo como sempre, mais empichamento, menos empichamento, cá nos vamos governando entre as geringonças, zingarelhos e traquitanas. Empichados, mas felizes.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.017/2016]

quinta-feira, 10 de março de 2016

Dos aplausos e ausências

Shame on YouVai para aí um burburinho dos diabos sobre as palmas que se batem, ou não, no hemiciclo e sobre a deselegância da recusa de comparência de um chefe de governo exilado a um almoço de Estado.

Sobre a primeira coisa deixo para depois, arrumando já o segundo acontecimento com uma evidência: Um exilado é um exilado e um exilado que se preze não pode, sob qualquer pretexto, arregaçar as mangas, pôr o babete ao pescoço e partilhar de um repasto pago pelo pote, agora que já lá não tem as manápulas.

Passo então às palmas. Julgava que a forma de protesto parlamentar mais grave era a ausência da sessão e que a segunda mais grave seria a pateada. Mas uma vez mais eu, que por vezes me engano e que por outras tantas não tenho razão, vim a descobrir que aquilo que entorna o caldo do rebanho é um Deputado, ou uma ou mais bancadas partidárias, absterem-se de aplaudir ou de se levantar no final de uma alocução. O BE, o PCP e o PEV deveriam ter vergonha, até porque o discurso foi inclusivo e, numa altura em que se critica o PSD por ser alheio à discussão do Orçamento de Estado, deveriam ter ovacionado sem reservas as palavras de Torga.

É uma vergonha este atentado às boas-maneiras perpetrado pela engrenagem que dá suporte à Geringonça. Como diria qualquer inglês do seriado Yes Minister: - Shame on you!

E por hoje, dia em que o circo ainda anda na rua e se respira de alívio por se terem finalmente arejado as bafientas salas do Palácio de Dom Manuel de Portugal, é tudo.

Agradecido, voltem sempre.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.016/2016]

quarta-feira, 9 de março de 2016

Bom dia Sr. Presidente

Marcelo Rebelo de Sousa

Seja bem-vindo e não se esqueça que Portugal é dos portugueses.
Essencialmente é isto que esperamos de si.
Sucesso para V.Exª. e para todos nós.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.015/2016]

terça-feira, 8 de março de 2016

Uma palavra de gratidão

Cavaco Silva Luís Novaes Tito Carolina Tito de MoraisGrato por ter conseguido passar dez anos em Portugal sem um Presidente que me representasse desejo ao cidadão Aníbal Cavaco Silva longa vida e salutar aposentadoria.

Cá estaremos, com todo o gosto, disponíveis para a pagar (a aposentadoria e outras benesses), na certeza de que agora todos ficaremos melhor.

Palavra de gratidão dita e escrita passemos ao que interessa.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente que daqui a será empossado, não foi eleito com o meu voto mas isso não lhe retira um milímetro da representação que lhe reconheço, aliás na sequência do seu discurso inclusivo proferido no dia das eleições.

Desejo-lhe os maiores sucessos políticos e pessoais no mandato que agora inicia.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.014/2016]

domingo, 6 de março de 2016

Não se saneia um líder exilado

Passos Kim Coelho

Leio que Pedro Passos Coelho foi reeleito líder do PSD após uma campanha sem adversários.

Os 95% obtidos são nada demais num tempo em que a política portuguesa está de tal forma na mó de baixo que ninguém sente impulso para batalhar os poderes constituídos, principalmente se eles forem de efectivo poder (caso de Costa no PS) quer de poder exilado, como Coelho pretende continuar a gostar de se sentir.

O PSD mantém a senda de se julgar com direito a governar por ter ganho as eleições e olha para as votações realizadas na casa da democracia republicana como uma afronta que se aproveitou dos votos dos portugueses para não lhe permitirem o Governo de minoria que ainda ensaiou, apostando na desobediência dos deputados incentivada pelo apelo que o Presidente da República cessante lhes dirigiu.

Coelho nunca terá a humildade de perceber que deveria ter dado lugar a um candidato a Primeiro-ministro que pudesse reconduzir o PSD ao poder, como aliás o fizeram o parceiro Portas que cedeu o lugar à pupila e agora a sua putativa sucessora Maria Luiz que debandou estas lides trocando os segredos que adquiriu no recente mandato pelas trinta moedas que os necrófagos lhe pagaram.

O líder da situação no exílio confirmou nesta eleição Kim Jong-Uniana que a sua ambição do poder é à prova do bom senso que o deveria ter advertido para o beneficio de renovação que abrisse novos caminhos, caso se venham a realizar eleições parlamentares ainda este ano, única forma para que o exílio a que Passos Coelho obriga o PSD pudesse extinguir-se, tornando-o no Partido líder da oposição com ambições de poder.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.013/2016]