Já vi gente que vive à custa do trabalho dos outros a tentar convencer esses outros a abdicarem de parte dos rendimentos do seu esforço para que eles possam continuar a viver descansadamente. Também já vi gente que fica chocada com os choques que leva constantemente e que deveria estar blindada para não se deixar electrocutar.
É como digo no início desta conversa. Sinto que já tenho idade suficiente para não me deixar chocar com muitas coisas que, em vez de provocarem tremeliques, deveriam promover resistência e firmeza.
E por isso mesmo proponho que em vez de ficarmos chocados com algumas dessas coisas que chocam os mais distraídos, se reaja de cabeça fria e de peito aberto fazendo perceber a quem nos tenta chocar que nós também temos o Taser.
Não, não estou a dizer que estes raciocínios possam deixar os chocadores com as pernas bambas, estou a escrever que há momentos para tudo e consequências por acontecer.
Estou a dizer que o limite para a cedência é a aprendizagem e que é sinal de inteligência aprender com os erros passados. Se assim não for, é um deslizar de choque em choque até que o fogo nos consuma e a inutilidade transforme o possível em negação.
LNT
[0.609/2011]