quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Cats & Dogs

NuvensDo ar desapareceu aquele cheiro bom da terra fresca e da erva molhada para ficar este pastel húmido com odor a bafio.

Diz-se que entrámos num ciclo de trinta anos de arrefecimento global, em que o Inverno se reinventa para nos dar cabo da cabeça, como se fossemos bruxelenses.

E o mar ali, ao alcance do olhar, não fosse o nevoeiro, essa maldita praga que há séculos nos prossegue.
LNT
[0.029/2010]

Já fui feliz aqui [ DCLXXX ]

Copo de água
Copo de água - Fresca p.f.
LNT
[0.028/2010]

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Aturar

VelhotesPorque teremos sempre tanta gente para aturar?

Não sei o que pode fazer com que haja empresas de gestão de condomínios.

Como amador já é um sacrifício máximo, quanto mais fazer disso profissão.

De vómito…arrrgggg!
LNT
[0.027/2010]

Valências

Porfírio Silva, grande divulgador das tartarugas electrónicas, pegou num grupo festivo, emaranhou-o nos cabos dos eléctricos e afixou o poster em parede interna, feita externa.

Não é o grupo todo, faltam mais de muitos, mas já dá para perceber da massa com que se fazem as regras para ir a jogo.

Valências.
LNT
[0.026/2010]

Pode a RTP viver sem Marcelo?

Sorriso de pedraPode, mas não é a mesma coisa. Um homem como Marcelo Rebelo de Sousa deveria ter sempre lugar nos estúdios da televisão pública. A sua observação proporciona-nos um exercício impar de análise dos fazedores da notícia e opinião.

Observar Marcelo é uma função de que a ninguém é lícito inibir-nos. Não por aquilo que Marcelo diz, porque isso importa pouco, mas pela maneira como o diz, pelo esgar com que diz, pela insinuação que transmite, pelo serpenteado do dito e pela fantástica capacidade de se desdizer.

Retirar do espaço público esta oportunidade de nos lembrarmos todas as semanas de quem é Marcelo pode ser perigoso caso ele venha a aventurar-se numa candidatura à Presidência da República por corremos o risco de esquecer a sua conversa.

Se não for na RTP que seja em qualquer outro canal, mas não deixem de fazer esse serviço público de nos mostrarem Marcelo todas as semanas.
LNT
[0.025/2010]

Já fui feliz aqui [ DCLXXIX ]

Versoix
Versoix - Suiça
LNT
[0.024/2010]

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

É agora Europa!

Cinema EuropaO Pedro Cegonho pede-me que divulgue esta iniciativa e um pedido do Pedro é para mim uma ordem, principalmente sendo de uma acção na Freguesia onde ele é Presidente:

A proposta de um espaço cultural no Cinema Europa vai a votos no Orçamento Participativo da CML.
O movimento "SOS Cinema Europa" nasceu em Fevereiro de 2005, na sequência de notícias sobre a demolição daquele edifício para a construção de um condomínio.

Apesar das reuniões públicas efectuadas, das acções de sensibilização junto da população, da distribuição de panfletos e cartazes pelo bairro, de um abaixo-assinado com cerca de 2 200 assinaturas, de intervenções na Assembleia Municipal e nas sessões públicas do executivo, não foi possível travar a demolição do edifício e a construção de um condomínio que, segundo consta, será iniciada dentro de um mês.
No entanto, no projecto aprovado para o local, a Câmara reservou por dois anos o rés-do-chão do novo edifício, com cerca de 1000m2, para a instalação de um equipamento cultural, embora sem ter tomado ainda uma decisão definitiva “quanto à oportunidade e conveniência de tal reserva”.

Não é o projecto com que todos/todas sonhámos, que idealizámos e que Campo de Ourique, os seus habitantes e vizinhos, mereciam. Ainda assim, é uma oportunidade que não se pode perder e que é indispensável ver concretizada.

Neste sentido apresentámos uma candidatura ao Orçamento Participativo de 2009, da iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, para a instalação de um “Espaço Cultural de Base Local” no piso reservado pela Câmara no novo edifício, que conta também com o apoio empenhado da Junta de Freguesia de Santo Condestável. A candidatura encontra-se em fase de votação, a qual termina impreterivelmente no dia 15 de Janeiro.

É chegado o momento de todos/todas os que apoiam este projecto darem o seu contributo e votarem na instalação de um “Espaço Cultural de Base Local” em Campo de Ourique. Todos os votos são essenciais pois apenas os 5 projectos mais votados serão seleccionados e concretizados. Assim, apelamos ao voto de todos os cidadãos, vizinhos e amigos desta ideia.

O processo é simples:
1. Fazer o registo
aqui:
2. Fazer o login
aqui:
3. Votar na
proposta 386 - Centro Local de Base Local - Cinema Europa
O seu voto é indispensável.
Melhor informação: http://soscinemaeuropa.blogspot.com
LNT
[0.023/2010]

Já fui feliz aqui [ DCLXXVIII ]

Yacht D. Amélia
Yacht D. Amélia (D.Carlos) - Inst. Hidrográfico Lisboa - Portugal
LNT
[0.022/2010]

domingo, 10 de janeiro de 2010

Visão política, cultural e histórica

Manuel Alegre
"Portugal tem futuro mas o país está doente. E isto não pode ser enfrentado com uma visão tecnocrática, é preciso visão política, cultural e histórica. Essa é a função do PR."
Manuel Alegre – Expresso – 2010.01.09
Esta é uma das frases-chave da entrevista que Manuel Alegre deu ao Expresso desta semana. Não entender que ao Presidente da República compete ser o intérprete dos portugueses através da sua identificação com os problemas dos cidadãos e com o cumprimento das regras da democracia expressas na Constituição, o que faz com que os portugueses sintam em Belém um último recurso para a sua defesa, é não entender o papel fundamental que um Presidente da República tem de desempenhar para que exista confiança no regime.

O Presidente da República tem de ser o zelador pela aplicação de igual justiça, o garante da protecção dos cidadãos mesmo em relação a eventuais abusos de outros poderes. Não lhe compete definir a política mas sim assegurar o cumprimento da Constituição. Não lhe compete governar, nem apresentar linhas de orientação política porque isso é da competência de outros órgãos democraticamente eleitos.

Como diz Alegre na entrevista, ao Presidente não se tem de exigir "visão tecnocrática" porque o que se lhe exige é uma "visão política, cultural e histórica" que assegure a unidade nacional, o cumprimento da Constituição e a garantia da justiça e da segurança, usando todos os meios que a Lei Fundamental lhe concede.

Se Cavaco entendesse isto não se tinha deixado arrastar para a contenda política que desacreditou o seu papel supra-partidário. Um Presidente da República não é um corta-fitas assim como não pode ser contrapoder. Tem funções bem definidas e é com o seu desempenho que garante que Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
LNT
[0.021/2010]

Já fui feliz aqui [ DCLXXVII ]

Quinta dos Pipos
Quinta dos Pipos - Ericeira - Portugal
LNT
[0.020/2010]

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Elvis the Pelvis

LNT
[0.018/2010]

Senhor Presidente senhoras e senhores Deputados,

Fraque despido

A lei que queremos é singela: abrir a todas as pessoas adultas a possibilidade de contrair casamento civil, se for essa a sua vontade comum - sem discriminações. A sua aprovação honrará este Parlamento.

Por isso peço, senhores deputados, a aprovação da proposta de lei do Governo. Em nome da igualdade perante a lei. Em nome do respeito pela liberdade pessoal. Em nome da felicidade e da justiça. Em nome da sociedade aberta e humanista que pretendemos ser e que assume a eterna e nobre ambição de nunca desistir de se tornar uma sociedade melhor.

Palavras chave:
liberdade, igualdade, discriminação, humanismo, felicidade, mudança, direitos, opção, vida, crença, dignidade, reparação, sofrimento, tolerância, escrúpulo.
LNT
[0.017/2010]

Colonel Bogey

Vestir o colete de guerraNesta manhã de oito de Janeiro apetece-me ouvir marchas militares. John Philip de Sousa tem óptimas, não tão significativas para nós portugueses como a Life on the Ocean Wave de Henry Russell que traz à memória os momentos da libertação, mas tão suficientemente boas, como a Colonel Bogey, que associem este dia azul e frio à vitória da passagem administrativa, sem mérito, a uma mole que vê assegurada a progressão na mediocridade, ao arrepio do que se passa com o restante sector público.

Isto não é uma crítica a Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar, porque julgo que a Ministra se limitou a desatar os nós que a insensibilidade e inépcia política de Maria de Lurdes Reis Rodrigues deu e que proporcionaram a elevação do modelo corporativo ao estatuto de excepção do estado de direito. É só uma vontade de cadenciar o entendimento ao ritmo de caserna que faz um professor julgar-se superior, diria inferior porque só lhe é exigida mediania, em relação a um funcionário das finanças.

Porque é que um funcionário das finanças tem de acumular 10 anos de classificação de Bom para progredir e um professor só precisa de três? Porque é que na progressão da carreira de um funcionário das finanças se lhe exige relevância durante quatro anos e na de um funcionário da docência basta três anos de mediania?
LNT
[0.016/2010]