Consta que as rotas marítimas a norte, até agora bloqueadas pelos gelos mas já a darem sinais de navegabilidade devido ao degelo que os negacionistas do costume se recusam a ver - apesar de cientificamente comprovado -, serão muito mais rentáveis do que aquelas que o Canal do Panamá (ainda para mais com “portagens”, (canalagens’)) alguma vez irá proporcionar.
Talvez por isso, e pelo habitual faro falhado que é conhecido nos láparos, o nosso chefe do executivo aproveitou a passeata à América Central para ir lá deixar umas larachas e poder passear na rua sem ter de ouvir o que ouve em Portugal quando se atreve aos pequenos percursos entre as salas onde se esconde e o carro em que se faz transportar.
Pelo que consta aproveitou a altura para referir que as melhorias do Canal do Panamá ficam em linha com a ligação ferroviária (esqueceu-se das ligações rodoviárias - transitários) entre Sines e a Europa, possivelmente passando por Espanha.
Fiquei na dúvida se ele falava de TGV, ou se falaria de alta velocidade, mas isso é mais uma dúvida a somar às outras leviandades em tempos atiradas contra os “Magalhães”.
LNT
[0.399/2013]
Talvez por isso, e pelo habitual faro falhado que é conhecido nos láparos, o nosso chefe do executivo aproveitou a passeata à América Central para ir lá deixar umas larachas e poder passear na rua sem ter de ouvir o que ouve em Portugal quando se atreve aos pequenos percursos entre as salas onde se esconde e o carro em que se faz transportar.
Pelo que consta aproveitou a altura para referir que as melhorias do Canal do Panamá ficam em linha com a ligação ferroviária (esqueceu-se das ligações rodoviárias - transitários) entre Sines e a Europa, possivelmente passando por Espanha.
Fiquei na dúvida se ele falava de TGV, ou se falaria de alta velocidade, mas isso é mais uma dúvida a somar às outras leviandades em tempos atiradas contra os “Magalhães”.
LNT
[0.399/2013]
2 comentários:
A nossa troika que nos foi representar ao Panamá, deve mesmo ter ido à procura de saldos de fim de estação.
Pois é verdade que com o recuo da calote polar (no hemisfério norte), abriram-se em permanência rotas marítimas que há anos atrás eram impraticáveis na maior parte do ano.
E esta nova realidade tornou possível que cheguem à Europa (do norte, sobretudo a Roterdão)embarcações de grande calado, que por estarem impedidas de passar no Canal do Panamá obrigavam a que o transporte se realizasse em barcos mais pequenos ou então pela rota do Cabo, o que encarecia os transportes.
Foi por isso que os "donos" do Canal do Panamá acordaram para a concorrência.
Agora, daí esperarem que o fluxo de mercadorias seja deslocalizado de Roterdão para Sines, ao ponto de irem já a correr a fazer uma linha para transporte de mercadorias para a Europa, já é crendice em demasia.
A não ser que queiram fazer de Sines o maior parque de elefantes brancos da Europa.
Com a abertura de novas rotas a norte, pelo recuo da calote polar, os donos do Canal do Panamá acordaram para a concorrência.
A nossa troika que foi ao Panamá, só pode mesmo ter ido aos saldos.
Quanto à esperança que o porto de Sines venha a roubar tráfego ao eficientissimo porto de Roterdão, e daí iniciar o investimento em linha férrea de mercadorias com destino à Europa, só pode conduzir mas é em arranjar visitantes para o maior parque de elefantes brancos da Europa
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