[0.587/2008]Partir pedra
A assistência que há dois dias esteve no Altis para o lançamento da
OPS foi convidada a participar no debate que se seguiu sobre Trabalho e Sindicalismo, que tinha por fundo o Dossier do número 1 da Revista e como convidado especial Manuel
Carvalho da Silva. Ficou-se a saber que, para além de Carvalho da Silva, tinham sido contactados para darem a sua opinião no caderno da OPS,
João Proença da UGT e
Vieira da Silva, Ministro do Trabalho, que não mostraram disponibilidade para o fazer.
Conforme informa o DN, Carvalho da Silva teve o cuidado de se distanciar da Corrente de Opinião Socialista informando o que todos sabiam: Que o seu posicionamento político nada tinha a ver com o dos seus anfitriões e que estava ali para apresentar abertamente os seus pontos de vista, como aliás já o tinha feito noutros foruns de discussão, incluindo um ligado ao PP. Tinha sido desnecessário porque
La Palice já teve momentos melhores e não havia na sala quem não soubesse quem é Carvalho da Silva e onde se posiciona.
Adelante.
Despidos os casacos partidários e arrumadas as posições ideológicas passou-se aquilo que interessava e foi atingido o objectivo proposto. Na sala estava quem sabia da poda e a poda foi cuidada, preocupada e deixou enxerto. O acto de propaganda cinjiu-se ao que interessava propagandear, isto é, ao lançamento da
Ops! - Revista de Opinião Socialista. O debate foi entre pessoas civilizadas, cultas, preparadas e disponíveis para debater. Interessante, muito interessante e importante.
Os comprimidos contra o autismo exerceram efeito.
LNTNota para os curiosos: No dia do lançamento a revista foi consultada 3148 vezes on-line, descarregada 2318 vezes como .pdf e fizeram-se 250 inscrições na newsletterRastos:

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