[0.601/2008]
Camarões fritos
Descongele o número de camarões 40/60 que pretender (10/pessoa?). Depois de descongelados retire-lhes a casca do lombo deixando ficar a cabeça e a barbatana anal.
Com uma faca afiada dê um golpe fundo vertical no lombo. Tempere com sal e pimenta.
Numa frigideira salteie dois dentes de alho e uma malagueta esmagados até que o alho fique loiro. Junte duas mãos cheias de coentros grossamente picados.
Verta os camarões, duas gotas de Tabasco e cebolinho fresco picado. Quando os camarões estiverem enrolados (+/- 2 minutos) sirva de imediato acompanhado de arroz de manteiga.
LNT
domingo, 20 de julho de 2008
sábado, 19 de julho de 2008
[0.599/2008]
Colaborador da Semana [ XLI ]
Depois de Vitória Konstanse, a nossa contabilista, ter anunciado às outras colaboradoras que as ia rever por baixo, as pequenas perderam a jovialidade e amontoaram-se amedrontadas com a ideia de que o fraco poder da clientela as possa afectar.
Por mais que o barbeiro lhes diga que se não atemorizem porque lhes garante o sustento e ainda que, tal como um patrão benemérito da área da comunicação social, lhes aumentará o pré, as nossas prestáveis colaboradoras juntam-se aos molhinhos pelos cantos, quase em soluços, tentando consolar-se mutuamente.
As más notícias trazidas a este estabelecimento por Vitória Konstance não se ficaram por aqui e quando anunciou às colegas que só com energia nuclear os nossos clientes voltariam a ter a potência de outros tempos, deixou-as ainda mais descorçoadas.
Para evitar a prostração em que se encontram foi decidido que todas elas, à excepção de Vitória, ficam nomeadas colaboradoras da semana.
Tadinhas!
LNT
Colaborador da Semana [ XLI ]
Depois de Vitória Konstanse, a nossa contabilista, ter anunciado às outras colaboradoras que as ia rever por baixo, as pequenas perderam a jovialidade e amontoaram-se amedrontadas com a ideia de que o fraco poder da clientela as possa afectar.
Por mais que o barbeiro lhes diga que se não atemorizem porque lhes garante o sustento e ainda que, tal como um patrão benemérito da área da comunicação social, lhes aumentará o pré, as nossas prestáveis colaboradoras juntam-se aos molhinhos pelos cantos, quase em soluços, tentando consolar-se mutuamente.
As más notícias trazidas a este estabelecimento por Vitória Konstance não se ficaram por aqui e quando anunciou às colegas que só com energia nuclear os nossos clientes voltariam a ter a potência de outros tempos, deixou-as ainda mais descorçoadas.
Para evitar a prostração em que se encontram foi decidido que todas elas, à excepção de Vitória, ficam nomeadas colaboradoras da semana.
Tadinhas!
LNT
sexta-feira, 18 de julho de 2008
[0.597/2008]
O Pedro Caeiro que me desculpe mas custa-me ver, desde o dia 9 de Julho, o Mar Salgado assim, tão insonso.
LNT
O Pedro Caeiro que me desculpe mas custa-me ver, desde o dia 9 de Julho, o Mar Salgado assim, tão insonso.
LNT
Rastos:
-> Mar Salgado
[0.596/2008]
Mais dúvidas que me doem
Confundir o índice de desenvolvimento humano, o índice de iliteracia em adultos, a taxa de mortalidade infantil e a expectativa média de vida com o crescimento de um país em termos brutos derivado principalmente do valor do petróleo e considerar que isto é um trabalho de Governo notável a todos os títulos, faz um pouco de pele de galinha, não faz?
Depois venha o WR dizer que se trata de fixações ad-hominen.
LNT
Mais dúvidas que me doem
Confundir o índice de desenvolvimento humano, o índice de iliteracia em adultos, a taxa de mortalidade infantil e a expectativa média de vida com o crescimento de um país em termos brutos derivado principalmente do valor do petróleo e considerar que isto é um trabalho de Governo notável a todos os títulos, faz um pouco de pele de galinha, não faz?
Depois venha o WR dizer que se trata de fixações ad-hominen.
LNT
quinta-feira, 17 de julho de 2008
[0.593/2008]
Thriller
Desta vez Manuela tem razão.
Para quê ter um Governo à sombra se já há um Governo ao Sol?
Como Manuela diz, os portugueses atribuiram ao PSD o estatudo de oposição e a oposição existe para chat…, desculpem, para fiscalizar o poder e não para lhe fazer sombra com propostas alternativas que os eleitores já votaram negativamente.
Se Manuela conseguir, no ano que vem, levantar-se nas urnas, ninguém poderá dizer que ela veio das sombras.
LNT
Thriller
Desta vez Manuela tem razão.
Para quê ter um Governo à sombra se já há um Governo ao Sol?
Como Manuela diz, os portugueses atribuiram ao PSD o estatudo de oposição e a oposição existe para chat…, desculpem, para fiscalizar o poder e não para lhe fazer sombra com propostas alternativas que os eleitores já votaram negativamente.
Se Manuela conseguir, no ano que vem, levantar-se nas urnas, ninguém poderá dizer que ela veio das sombras.
LNT
[0.591/2008]
A bestialidade
Revela-se a bestialidade no lucro alarve da linguagem de mercado quando os alarves insistem na decapitação do ganso dos ovos de ouro.
Atrás dos gansos e dos pescoços decapitados seguem os ilustres mestres do mercado não regulamentado que apregoam nada ter de ser exigido de controlo até que os cutelos deixem de apontar os galináceos e passem a alinhar na sua direcção.
Assim vai ser, veremos, com o petróleo dos alarves e, lá para a altura das eleições, teremos o mercado a pedir que se use gasolina. Claro que nessa altura deixa de se falar da crise internacional e tudo serão sucessos da conjectura pátria.
O bruxo do banco central ainda vai ter que levar ao colo o Senhor dos anéis, graças a Deus.
Vai ser um rebenta Manuela, prepara-te e nunca esqueças que o lado com que se nasce virado para a Lua pode não favorecer o cérebro mas não deixará de ser determinante.
LNT
A bestialidade
Revela-se a bestialidade no lucro alarve da linguagem de mercado quando os alarves insistem na decapitação do ganso dos ovos de ouro.
Atrás dos gansos e dos pescoços decapitados seguem os ilustres mestres do mercado não regulamentado que apregoam nada ter de ser exigido de controlo até que os cutelos deixem de apontar os galináceos e passem a alinhar na sua direcção.
Assim vai ser, veremos, com o petróleo dos alarves e, lá para a altura das eleições, teremos o mercado a pedir que se use gasolina. Claro que nessa altura deixa de se falar da crise internacional e tudo serão sucessos da conjectura pátria.
O bruxo do banco central ainda vai ter que levar ao colo o Senhor dos anéis, graças a Deus.
Vai ser um rebenta Manuela, prepara-te e nunca esqueças que o lado com que se nasce virado para a Lua pode não favorecer o cérebro mas não deixará de ser determinante.
LNT
Rastos:
-> Diário Digital - Petróleo fecha em queda com subida de reservas dos EUA
quarta-feira, 16 de julho de 2008
[0.589/2008]
Alfarrobeira
Digamos que não foi o dedo, mas o artelho, porque o barbeiro está a ficar antigo e as falangetas já estão gastas.
Sei que se tivesse estudado muito não era barbeiro, mas fui cábula toda a vida e não fosse a sorte de ter José Adelino Maltez como meu ilustre cliente, homem que tem a sabedoria de saber ensinar para se aprender sem esforço, acabaria a ler as Sete Partidas sem perceber o porquê da necessidade de misturar o lume da razão com o lume da profecia.
LNT
Alfarrobeira
Digamos que não foi o dedo, mas o artelho, porque o barbeiro está a ficar antigo e as falangetas já estão gastas.
Sei que se tivesse estudado muito não era barbeiro, mas fui cábula toda a vida e não fosse a sorte de ter José Adelino Maltez como meu ilustre cliente, homem que tem a sabedoria de saber ensinar para se aprender sem esforço, acabaria a ler as Sete Partidas sem perceber o porquê da necessidade de misturar o lume da razão com o lume da profecia.
LNT
Rastos:
-> Sobre o Tempo que Passa - José Adelino Maltez
[0.588/2008]
Racismos politicamente correctos
Aqui para nós que quase ninguém nos lê e para os poucos que ainda lêem mas a quem pouco importa o politicamente correcto, esta coisa de se ouvir repetidamente na Comunicação Social: - No bairro X houve desacatos e troca de tiros entre elementos de etnia cigana e elementos de raça negra – revela um cuidadismo de punho de renda e revela o mal que estamos em matérias de racismo e de xenofobia.
Antes dissessem que: - No bairro X houve tiroteio entre ciganos e pretos – porque assim a xenofobia continuava a existir mas pelo menos o conceito racista caía.
Claro que o politicamente correcto seria dizer que: - No bairro X houve uma refrega que envolveu armas e disparos entre elementos da comunidade cigana e da comunidade negra – porque assim os conceitos centravam-se nas comunidades (fazendo de conta que elas existem como comunidades), aproveitando a xenofobia e o racismo para explicar a quem lesse, que tinha havido guerrilha entre ciganos e pretos o que deixaria os brancos, os amarelos, os vermelhos e os azuis muito mais descansados e informados.
Um dia, quando a utopia chegar, havemos de ser capazes de só ler que: - No bairro X houve um tiroteio entre arruaceiros portugueses. (ponto final)
LNT
Racismos politicamente correctos
Aqui para nós que quase ninguém nos lê e para os poucos que ainda lêem mas a quem pouco importa o politicamente correcto, esta coisa de se ouvir repetidamente na Comunicação Social: - No bairro X houve desacatos e troca de tiros entre elementos de etnia cigana e elementos de raça negra – revela um cuidadismo de punho de renda e revela o mal que estamos em matérias de racismo e de xenofobia.
Antes dissessem que: - No bairro X houve tiroteio entre ciganos e pretos – porque assim a xenofobia continuava a existir mas pelo menos o conceito racista caía.
Claro que o politicamente correcto seria dizer que: - No bairro X houve uma refrega que envolveu armas e disparos entre elementos da comunidade cigana e da comunidade negra – porque assim os conceitos centravam-se nas comunidades (fazendo de conta que elas existem como comunidades), aproveitando a xenofobia e o racismo para explicar a quem lesse, que tinha havido guerrilha entre ciganos e pretos o que deixaria os brancos, os amarelos, os vermelhos e os azuis muito mais descansados e informados.
Um dia, quando a utopia chegar, havemos de ser capazes de só ler que: - No bairro X houve um tiroteio entre arruaceiros portugueses. (ponto final)
LNT
[0.587/2008]
Partir pedra
A assistência que há dois dias esteve no Altis para o lançamento da OPS foi convidada a participar no debate que se seguiu sobre Trabalho e Sindicalismo, que tinha por fundo o Dossier do número 1 da Revista e como convidado especial Manuel Carvalho da Silva. Ficou-se a saber que, para além de Carvalho da Silva, tinham sido contactados para darem a sua opinião no caderno da OPS, João Proença da UGT e Vieira da Silva, Ministro do Trabalho, que não mostraram disponibilidade para o fazer.
Conforme informa o DN, Carvalho da Silva teve o cuidado de se distanciar da Corrente de Opinião Socialista informando o que todos sabiam: Que o seu posicionamento político nada tinha a ver com o dos seus anfitriões e que estava ali para apresentar abertamente os seus pontos de vista, como aliás já o tinha feito noutros foruns de discussão, incluindo um ligado ao PP. Tinha sido desnecessário porque La Palice já teve momentos melhores e não havia na sala quem não soubesse quem é Carvalho da Silva e onde se posiciona.
Adelante.
Despidos os casacos partidários e arrumadas as posições ideológicas passou-se aquilo que interessava e foi atingido o objectivo proposto. Na sala estava quem sabia da poda e a poda foi cuidada, preocupada e deixou enxerto. O acto de propaganda cinjiu-se ao que interessava propagandear, isto é, ao lançamento da Ops! - Revista de Opinião Socialista. O debate foi entre pessoas civilizadas, cultas, preparadas e disponíveis para debater. Interessante, muito interessante e importante.
Os comprimidos contra o autismo exerceram efeito.
LNT
Nota para os curiosos: No dia do lançamento a revista foi consultada 3148 vezes on-line, descarregada 2318 vezes como .pdf e fizeram-se 250 inscrições na newsletter
Partir pedra
A assistência que há dois dias esteve no Altis para o lançamento da OPS foi convidada a participar no debate que se seguiu sobre Trabalho e Sindicalismo, que tinha por fundo o Dossier do número 1 da Revista e como convidado especial Manuel Carvalho da Silva. Ficou-se a saber que, para além de Carvalho da Silva, tinham sido contactados para darem a sua opinião no caderno da OPS, João Proença da UGT e Vieira da Silva, Ministro do Trabalho, que não mostraram disponibilidade para o fazer.
Conforme informa o DN, Carvalho da Silva teve o cuidado de se distanciar da Corrente de Opinião Socialista informando o que todos sabiam: Que o seu posicionamento político nada tinha a ver com o dos seus anfitriões e que estava ali para apresentar abertamente os seus pontos de vista, como aliás já o tinha feito noutros foruns de discussão, incluindo um ligado ao PP. Tinha sido desnecessário porque La Palice já teve momentos melhores e não havia na sala quem não soubesse quem é Carvalho da Silva e onde se posiciona.
Adelante.
Despidos os casacos partidários e arrumadas as posições ideológicas passou-se aquilo que interessava e foi atingido o objectivo proposto. Na sala estava quem sabia da poda e a poda foi cuidada, preocupada e deixou enxerto. O acto de propaganda cinjiu-se ao que interessava propagandear, isto é, ao lançamento da Ops! - Revista de Opinião Socialista. O debate foi entre pessoas civilizadas, cultas, preparadas e disponíveis para debater. Interessante, muito interessante e importante.
Os comprimidos contra o autismo exerceram efeito.
LNT
Nota para os curiosos: No dia do lançamento a revista foi consultada 3148 vezes on-line, descarregada 2318 vezes como .pdf e fizeram-se 250 inscrições na newsletter
Rastos:
-> Diário de Notícias
-> OPS! - Revista de Opinião Socialista
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