Leio quem sabe de eleições no Deutsches Reich e fico inteirado de que o sufrágio seria sempre ganho pela mamã Merkel, fosse ela do Partido que fosse. Foi “a senhora que saltou o muro no seu desmoronamento” a única a ganhar, com o pormenor de ter tido quase tantos votos como todos os partidos da oposição, tendo isso ficado a dever-se ao estilo matriarca que cultiva, coisa especialmente apreciado na terra em que os Porches e os Volkswagen andam de mão dada na musculatura das oficinas.
Uma não novidade para os alemães, uma felicidade para os Andeiros dos novos povos do Reich que têm as mesmas certezas de outros, em idos do século XX, que arreavam de coluna vergada ante o peso do aço florescente pela força da inteligência e pelo suor dos submetidos.
É por isso, apesar d
o prometido regresso aos mercados marcado para hoje
não passar de uma miragem sinistramente anunciada quando Gaspar deu de frosques, que há tantos sorrisos obedientes e embevecidos nos dirigentes dos povos madraços da margem norte do mediterrânio.
Toda esta imensidão de mar é Europa, segredam à mamã, tudo isto pode ser vosso, senhora nossa mãe, se em troca nos prometer a liberdade de a poder continuar a servir e a engordar.
LNT
[0.306/2013]