[0.932/2008]
Quem, eu?
Houve um tempo em que até os barbeiros conseguiam juntar um pé-de-meia. Foi num tempo anterior ao tempo da "tanga", num tempo em que as pessoas comuns tiveram alguma folga no fim-do-mês.
Nesse tempo tentava-se rentabilizar o amealhado procurando na banca as possibilidades de o multiplicar. Normalmente eram sugeridos diversos produtos, uns com mais risco do que os outros e havia o cuidado de se seleccionar o que mais convinha, certificando-se minimamente sobre as garantias e o modo de aplicação que seriam dados às economias.
Hoje, depois da "tanga", sabe-se que estes cuidados do barbeiro-comum não são regra para quem investe os seus pés-de-meia.
Parece que agora, leia-se: de há uns anos para cá, o dinheiro que sobra, leia-se: daqueles que não estão de tanga, é entregue aos bancos sem o cuidado de se saber como vai ser aplicado, só interessando o que dessas aplicações resulta.
Daí a inocência e a admiração quando agora muitos ficaram a saber que afinal o seu dinheiro financiava negócios escuros e ilegais. E o que mais espanta em tudo isto é que não se trata de barbeiros meios-analfabetos, por esses, em tempo "pós-tanga", não poderem constituir poupança. Essa doce ignorância serviu para remunerar o pé-de-meia de muitos intelectuais, da nata-da-nata das elites e, imagine-se, até de Doutores de economia e finança que não se preocuparam com essas minudências.
Como diz um velho ditado, ou coisa que o valha: "A dinheiro bem remunerado, não se olha o dente".
LNT
Nota: Muito interessante esta reflexão da Helena em resultado deste "Quem, eu?"
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
[0.931/2008]
by eMail [ II ]
Definição de Avó
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
by eMail [ II ]
Definição de Avó
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.LNT
Nunca dizem Despacha-te!
Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver Televisão.
domingo, 23 de novembro de 2008
[0.929/2008]
Para que conste
LNT"Nos últimos dias, detectou a Presidência da República, face a contactos estabelecidos por jornalistas, tentativas de associar o nome do Presidente da República à situação do Banco Português de Negócios (BPN).
Não podendo o Presidente da República tolerar a continuação de mentiras e insinuações visando pôr em causa o seu bom nome, esclarece-se o seguinte:"
Ler aqui
Rastos:
-> Presidência da República ≡ Comunicado
[0.928/2008]
Eurodeputada Activista do ano
Ana Gomes lançou no passado dia 20, no El Corte Inglês de Lisboa, o livro Todo-o-Terreno, uma compilação de textos da sua autoria publicados em diversos jornais e revistas e também no Causa Nossa.
O livro, que foi apresentado por Vicente Jorge Silva, conta com o prefácio de António Guterres e faz o relato de experiências pessoais vividas no terreno em resultado de missões efectuadas enquanto deputada europeia e inclui a visão de Ana Gomes em relação a muito da política internacional nos últimos quatro anos.
Trata-se de uma edição RCP edições – Rui Costa Pinto.
Aproveito para daqui saudar os cinco anos do Causa Nossa, blog que actualmente só conta com a participação regular de Vital Moreira e Ana Gomes. É uma das minhas leituras diárias o que doutrinariamente me dispensa, muitas vezes, da leitura quinzenal do Acção Socialista.
LNT
Eurodeputada Activista do ano
Ana Gomes lançou no passado dia 20, no El Corte Inglês de Lisboa, o livro Todo-o-Terreno, uma compilação de textos da sua autoria publicados em diversos jornais e revistas e também no Causa Nossa.
O livro, que foi apresentado por Vicente Jorge Silva, conta com o prefácio de António Guterres e faz o relato de experiências pessoais vividas no terreno em resultado de missões efectuadas enquanto deputada europeia e inclui a visão de Ana Gomes em relação a muito da política internacional nos últimos quatro anos.
Trata-se de uma edição RCP edições – Rui Costa Pinto.
Aproveito para daqui saudar os cinco anos do Causa Nossa, blog que actualmente só conta com a participação regular de Vital Moreira e Ana Gomes. É uma das minhas leituras diárias o que doutrinariamente me dispensa, muitas vezes, da leitura quinzenal do Acção Socialista.
LNT
Rastos:
-> RCP edições ≡ Todo-o-Terreno - Ana Gomes
-> Causa Nossa
sábado, 22 de novembro de 2008
[0.926/2008]
Boas notícias
O Primeiro-Ministro, por despacho de Novembro deste ano, decidiu atribuir utilidade pública à APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação.
É uma boa notícia para todos os que fomentam e promovem a Sociedade da Informação e do Conhecimento e um incentivo aos que fundaram esta Associação e aos demais que a ela têm aderido continuamente.
Pode consultar o WebSite da APDSI aqui.
LNT
Boas notícias
O Primeiro-Ministro, por despacho de Novembro deste ano, decidiu atribuir utilidade pública à APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação.
É uma boa notícia para todos os que fomentam e promovem a Sociedade da Informação e do Conhecimento e um incentivo aos que fundaram esta Associação e aos demais que a ela têm aderido continuamente.
Pode consultar o WebSite da APDSI aqui.
LNT
Rastos:
-> APDSI
[0.924/2008]
Colaborador da Semana [ LV ]
Diaz Lou Reyr é a nossa colaboradora desta semana.
É ela que trata dos negócios desta barbearia no exterior e se insinua na alta-roda para que os clientes aconteçam. Tem um jeitinho especial de candura e quando se sente mais apertada exige ser escutada para sussurrar coisas e nomes que mantêm, mesmo dos clientes mais excitados, o acto nos preliminares.
Diaz é uma colaboradora especial que conserva em grande recato todos os que já lhe passaram pelas mãos para que nunca se saiba o que as suas mãos acariciaram. Sabe como antecipar os avisos para que sejam seguidos em relaxe. Com isto protege este rentável estabelecimento e prepara caminho de defesa não aconteça que, por alguma ironia, lhe saia um polícia no encalço.
Lou Reyr é poderosa, adora a técnica do colarinho e sabe tão bem aplicá-la que até consegue pôr alguns cardeais, aparentemente inocentes, a fazer o seu jogo.
Merece a distinção desta semana.
LNT
Colaborador da Semana [ LV ]
Diaz Lou Reyr é a nossa colaboradora desta semana.
É ela que trata dos negócios desta barbearia no exterior e se insinua na alta-roda para que os clientes aconteçam. Tem um jeitinho especial de candura e quando se sente mais apertada exige ser escutada para sussurrar coisas e nomes que mantêm, mesmo dos clientes mais excitados, o acto nos preliminares.
Diaz é uma colaboradora especial que conserva em grande recato todos os que já lhe passaram pelas mãos para que nunca se saiba o que as suas mãos acariciaram. Sabe como antecipar os avisos para que sejam seguidos em relaxe. Com isto protege este rentável estabelecimento e prepara caminho de defesa não aconteça que, por alguma ironia, lhe saia um polícia no encalço.
Lou Reyr é poderosa, adora a técnica do colarinho e sabe tão bem aplicá-la que até consegue pôr alguns cardeais, aparentemente inocentes, a fazer o seu jogo.
Merece a distinção desta semana.
LNT
[0.923/2008]
Surrealismos
Dou por mim a olhar Magritte (no post anterior), uma das minhas muitas cogitações de surrealismo, e vejo o que ele via nas mulheres de há um século atrás:
Umbigo, seios tal como Deus lhes deu, uma ligeira barriguinha pouco ginasticada, ancas condizentes e coxas com carne.
Estes surrealistas do século passado eram loucos e demagogos.
LNT
Surrealismos
Dou por mim a olhar Magritte (no post anterior), uma das minhas muitas cogitações de surrealismo, e vejo o que ele via nas mulheres de há um século atrás:
Umbigo, seios tal como Deus lhes deu, uma ligeira barriguinha pouco ginasticada, ancas condizentes e coxas com carne.
Estes surrealistas do século passado eram loucos e demagogos.
LNT
[0.922/2008]
Já fui feliz aqui [ CCCLXVI ]
René Magritte (110 anos)- Lessines/Bruxelas - Bélgica
Em associação com o Google e agradecido pela lembrança ao Luís Coelho e ao Óscar Botelho.
LNT
Já fui feliz aqui [ CCCLXVI ]
René Magritte (110 anos)- Lessines/Bruxelas - Bélgica
Em associação com o Google e agradecido pela lembrança ao Luís Coelho e ao Óscar Botelho.
LNT
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
[0.921/2008]
Sexta-feira, finalmente [ III ]
Tinha o destino marcado. Pimpona e inchada por ser a maior do aquário acabou no saco e marchou até à cozinha onde a esperava o vinagre de vinho tinto para ser emborcado e lhe resolver a agonia.
A panela com água salgada em cachão aguardava que ela entrasse no banho, já completamente inanimada.
Ferveu quinze minutos e depois pôs-se ao fresco até levar duas pancadas fortes na casca para a separar do corpo. Escorrida da água, misturadas as entranhas sem guelras com o picado de ovo cozido e das cebolinhas de pickles, restou embrulhar o preparado na colher de sopa de maionese, na de sobremesa de ketchup e nas de café de cognac e de mostarda.
O martelo de madeira tratou de lascar as patas e o facalhão dividiu em quatro o arcaboiço do animal para o acompanhar com tostinhas, pão fresco e um branco seco.
Na televisão, para enquadrar o pitéu, Judite de Sousa em pau de Loureiro.
Boa noite e bom fim-de-semana
LNT
PS: Não esquecer o Jorge Palma - Encosta-te a mim na coluna da direita.
Sexta-feira, finalmente [ III ]
Tinha o destino marcado. Pimpona e inchada por ser a maior do aquário acabou no saco e marchou até à cozinha onde a esperava o vinagre de vinho tinto para ser emborcado e lhe resolver a agonia.
A panela com água salgada em cachão aguardava que ela entrasse no banho, já completamente inanimada.
Ferveu quinze minutos e depois pôs-se ao fresco até levar duas pancadas fortes na casca para a separar do corpo. Escorrida da água, misturadas as entranhas sem guelras com o picado de ovo cozido e das cebolinhas de pickles, restou embrulhar o preparado na colher de sopa de maionese, na de sobremesa de ketchup e nas de café de cognac e de mostarda.
O martelo de madeira tratou de lascar as patas e o facalhão dividiu em quatro o arcaboiço do animal para o acompanhar com tostinhas, pão fresco e um branco seco.
Na televisão, para enquadrar o pitéu, Judite de Sousa em pau de Loureiro.
Boa noite e bom fim-de-semana
LNT
PS: Não esquecer o Jorge Palma - Encosta-te a mim na coluna da direita.
[0.920/2008]
Gerir a mudança
Tudo quanto se possa fazer para desbloquear um impasse terá de ser considerado um passo em frente. Uma das coisas mais irritantes nos projectos portugueses, e é irritante porque só serve para os travar, é o posicionamento de resistência que consiste no levantamento sucessivo de problemas sem haver o cuidado de, em simultâneo, serem apresentadas soluções para a sua resolução.
Daí resulta que, e associado ao facto da gestão da mudança não ser disciplina obrigatória de quem se mete a fazer "reformas", os projectos de suporte a essas "reformas" encalhem, se arrastem e não progridam.
É necessário identificar os constrangimentos e resolvê-los, inclusive substituindo os actores dos projectos quando se conclua serem eles próprios constrangimentos ou impedimentos e é mandatório que os intervenientes não se comportem como comentadores a quem só interessa a coisa política, desprezando a coisa pública.
Medir o ganha-e-perde, o avanço-e-recuo e desleixar os progressos e a abertura para fazer progredir resulta em nada, para além do protagonismo político.
LNT
Gerir a mudança
Tudo quanto se possa fazer para desbloquear um impasse terá de ser considerado um passo em frente. Uma das coisas mais irritantes nos projectos portugueses, e é irritante porque só serve para os travar, é o posicionamento de resistência que consiste no levantamento sucessivo de problemas sem haver o cuidado de, em simultâneo, serem apresentadas soluções para a sua resolução.
Daí resulta que, e associado ao facto da gestão da mudança não ser disciplina obrigatória de quem se mete a fazer "reformas", os projectos de suporte a essas "reformas" encalhem, se arrastem e não progridam.
É necessário identificar os constrangimentos e resolvê-los, inclusive substituindo os actores dos projectos quando se conclua serem eles próprios constrangimentos ou impedimentos e é mandatório que os intervenientes não se comportem como comentadores a quem só interessa a coisa política, desprezando a coisa pública.
Medir o ganha-e-perde, o avanço-e-recuo e desleixar os progressos e a abertura para fazer progredir resulta em nada, para além do protagonismo político.
LNT
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
[0.917/2008]
Cheiro a bafio
Se Santana Lopes tivesse dito, sem pensar, o que Manuela Ferreira Leite disse com intenção, porque o cheiro a bafio transpirou em toda a comunicação e decorre de uma lógica continuada da expressão do seu pensamento, tinham-no crucificado. Se Menezes tivesse mantido silêncio na explosão de um qualquer BPN, tinham-no apedrejado. Se Mendes tivesse alvitrado a escolha de alinhamentos na comunicação social tinham-no seviciado. No entanto, quando há duas semanas se ensaiou a suspensão "temporária" da democracia na Madeira (e o caro vizinho Villalobos não venha cá com a conversa da bota-com-a-perdigota ou do cu-com-as-calças), a Dr.ª Manuela em princípio consentiu, porque se calou.
Mas Manuela é moeda-boa por obra e graça de Belém, abençoada pelos megafones de serviço da nação e não se inibe do ataque ao regime com a candura bafienta do que lhe vai na alma. A Dr.ª Manuela sabe poder registar o que realmente pensa e que, apesar das esponjas que a blindam disfarçando com catalogações diversas o que ela inscreve (como se fosse ironia, gaffe ou mal entendido) um dia, se Deus a conduzir e os homens nela votarem, poderá usar o aviso feito em tempo.
O que ela disse, está dito. O que dizem que ela disse ou a intenção que dizem ter tido não é o que ela defende.
LNT
Cheiro a bafio
Se Santana Lopes tivesse dito, sem pensar, o que Manuela Ferreira Leite disse com intenção, porque o cheiro a bafio transpirou em toda a comunicação e decorre de uma lógica continuada da expressão do seu pensamento, tinham-no crucificado. Se Menezes tivesse mantido silêncio na explosão de um qualquer BPN, tinham-no apedrejado. Se Mendes tivesse alvitrado a escolha de alinhamentos na comunicação social tinham-no seviciado. No entanto, quando há duas semanas se ensaiou a suspensão "temporária" da democracia na Madeira (e o caro vizinho Villalobos não venha cá com a conversa da bota-com-a-perdigota ou do cu-com-as-calças), a Dr.ª Manuela em princípio consentiu, porque se calou.
Mas Manuela é moeda-boa por obra e graça de Belém, abençoada pelos megafones de serviço da nação e não se inibe do ataque ao regime com a candura bafienta do que lhe vai na alma. A Dr.ª Manuela sabe poder registar o que realmente pensa e que, apesar das esponjas que a blindam disfarçando com catalogações diversas o que ela inscreve (como se fosse ironia, gaffe ou mal entendido) um dia, se Deus a conduzir e os homens nela votarem, poderá usar o aviso feito em tempo.
O que ela disse, está dito. O que dizem que ela disse ou a intenção que dizem ter tido não é o que ela defende.
LNT
[0.916/2008]
Desconstrução das ironias
Esta ironia do Prof. Queirós ter arrecadado 6-2 e mais uns milhares de Euros no luxo da passeata é outra das muitas e finas ironias a que nos vamos habituando no trilho do conselho antigo do Dr. Vitorino.
Aliás, parefraseando outros dignos e ilustres comentadores da praça, só a falta de inteligência não permite entender estas ironias e com elas rir muito, porque estupidez é entristecer perante as cavaladas que cada-dia nos dão hoje.
Espero que a próxima ironia não seja qualquer coisa do género como termos entrado em recessão, que ironicamente alguém há dois meses dizia não estar ao nosso alcance, ou qualquer outra ironia que os valha.
LNT
Desconstrução das ironias
Esta ironia do Prof. Queirós ter arrecadado 6-2 e mais uns milhares de Euros no luxo da passeata é outra das muitas e finas ironias a que nos vamos habituando no trilho do conselho antigo do Dr. Vitorino.
Aliás, parefraseando outros dignos e ilustres comentadores da praça, só a falta de inteligência não permite entender estas ironias e com elas rir muito, porque estupidez é entristecer perante as cavaladas que cada-dia nos dão hoje.
Espero que a próxima ironia não seja qualquer coisa do género como termos entrado em recessão, que ironicamente alguém há dois meses dizia não estar ao nosso alcance, ou qualquer outra ironia que os valha.
LNT
[0.915/2008]
Blogs
Farto de política, poesia, literatura, conversa da treta e spinisses?
Então vá até ao Blog Cocktails do João Boavida e troque, de vez em quando, o teclado por uma actividade mais repousante.
LNT
Blogs
Farto de política, poesia, literatura, conversa da treta e spinisses?
Então vá até ao Blog Cocktails do João Boavida e troque, de vez em quando, o teclado por uma actividade mais repousante.
LNT
Rastos:
-> Cocktails ≡ João Boavida
[0.914/2008]
Rubricas
Amanhã será editado o "Já fui feliz aqui" nº CCCLXV. Quer isto dizer que está realizado um ano desta rubrica (embora em ano bissexto ainda falte mais um dia).
Começa a ser difícil arranjar assunto e corre-se o risco da repetição mas a rubrica (muito criticada por uns e louvada por outros) pretende ter uma carga mínima de optimismo no separador, uma espécie de chamamento para iniciar o dia com algo que muitas vezes passou ao lado mas que hoje trás algum sentido aos muitos dias já vividos.
Todos merecemos ter muitos "já fui feliz aqui" na nossa vida, mesmo que essa felicidade tenha sido coisa de um só instante.
LNT
Rubricas
Amanhã será editado o "Já fui feliz aqui" nº CCCLXV. Quer isto dizer que está realizado um ano desta rubrica (embora em ano bissexto ainda falte mais um dia).
Começa a ser difícil arranjar assunto e corre-se o risco da repetição mas a rubrica (muito criticada por uns e louvada por outros) pretende ter uma carga mínima de optimismo no separador, uma espécie de chamamento para iniciar o dia com algo que muitas vezes passou ao lado mas que hoje trás algum sentido aos muitos dias já vividos.
Todos merecemos ter muitos "já fui feliz aqui" na nossa vida, mesmo que essa felicidade tenha sido coisa de um só instante.
LNT
Rastos, referências e agradecimentos:
-> 2 Dedos de Conversa ≡ Helena Araújo - Um ano feliz
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
[0.912/2008]
O descascar da laranja
Na tal coisa da ginástica acrobática e de aparelhos diversos para se transformar num sapo uma linda princesa, o argumento mais estapafúrdio de todos é mesmo o de dizer que a princesa em causa é capaz de fazer uma ironia. Até de rir ela é incapaz, quanto mais de fazer rir.
LNT
O descascar da laranja
Na tal coisa da ginástica acrobática e de aparelhos diversos para se transformar num sapo uma linda princesa, o argumento mais estapafúrdio de todos é mesmo o de dizer que a princesa em causa é capaz de fazer uma ironia. Até de rir ela é incapaz, quanto mais de fazer rir.
LNT
Rastos:
-> Corta-fitas ≡ João Villalobos - Pelo menos não dou cambalhotas
-> Respirar o mesmo ar ≡ Joaquim Paulo Nogueira - Elogio do barbeiro
[0.911/2008]
Oposição ao regime
Desta vez João Villalobos bem pode tentar dar a volta que quiser.
Pode em último caso dizer que há circo, que quem afirma que Manuela Ferreira Leite é anti-democrática não tem dois dedos de testa, que a senhora não tem culpa porque a incompetência é da sua assessoria. Pode, inclusive, tentar argumentar com a grande mentira de que a ironia não é uma arma.
João Villalobos pode fazer espargata, dar três flic-flacs e meia pirueta encarpada com mortal de costas e ainda pintar o diabo, porque a senhora Dr.ª Manuela disse o que disse, depois de ter estado calada perante semelhante disparate na Madeira e demonstrou que Alberto João não está só.
Estes exercícios são bons para a memória e é bom que se puxe por ela para se recordar todos os tiques de autoritarismo e de deficit democrático de que Manuela Ferreira Leite deu provas quando exerceu o poder, tanto como Ministra da Educação como depois nas Finanças.
Deixámos de falar de oposição ao poder democrático para passar a ter oposição ao regime. Ainda faltará muito para ela se ir embora? E o Presidente da República irá de novo ficar calado?
LNT
Oposição ao regime
Desta vez João Villalobos bem pode tentar dar a volta que quiser.
Pode em último caso dizer que há circo, que quem afirma que Manuela Ferreira Leite é anti-democrática não tem dois dedos de testa, que a senhora não tem culpa porque a incompetência é da sua assessoria. Pode, inclusive, tentar argumentar com a grande mentira de que a ironia não é uma arma.
João Villalobos pode fazer espargata, dar três flic-flacs e meia pirueta encarpada com mortal de costas e ainda pintar o diabo, porque a senhora Dr.ª Manuela disse o que disse, depois de ter estado calada perante semelhante disparate na Madeira e demonstrou que Alberto João não está só.
Estes exercícios são bons para a memória e é bom que se puxe por ela para se recordar todos os tiques de autoritarismo e de deficit democrático de que Manuela Ferreira Leite deu provas quando exerceu o poder, tanto como Ministra da Educação como depois nas Finanças.
Deixámos de falar de oposição ao poder democrático para passar a ter oposição ao regime. Ainda faltará muito para ela se ir embora? E o Presidente da República irá de novo ficar calado?
LNT
Rastos:
-> Corta-fitas ≡ João Villalobos
-> Sol ≡ Até não sei se não é bom haver seis meses sem democracia
-> SICn ≡ Vídeo - Líder do PSD fala de "ordem" e "democracia"
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