[0.172/2008]
Um slogan por semana [ IV ]
1. Hoje já somos muitos. Amanhã seremos milhões!
2. A culpa é vossa. Tomem a pílula!
1. PPD / 2. Anarcas, em 1975
LNT c/a colaboração de Redexpo
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
[0.170/2008]
Dinastias
Depois de Kin pai passar a democrática Coreia para Kin filho, chegou a altura de Castro mano viejo passar a democrática Cuba para Castro mano nuevo.
Deseo solo combatir como un soldado de las ideas,
lê-se no epitáfio e recordam-se tantas ideias que ele combateu a tantos outros soldados, alguns dos quais que ainda mantem no cativeiro, por usarem a caneta como arma.
LNT
Dinastias
Depois de Kin pai passar a democrática Coreia para Kin filho, chegou a altura de Castro mano viejo passar a democrática Cuba para Castro mano nuevo.
Deseo solo combatir como un soldado de las ideas,
lê-se no epitáfio e recordam-se tantas ideias que ele combateu a tantos outros soldados, alguns dos quais que ainda mantem no cativeiro, por usarem a caneta como arma.
LNT
[0.169/2008]
Fogueiras
Irão desculpar, até porque não tenho por costume meter-me onde não sou chamado, mas nem o Sebastião José (nome fictício) se lembraria de andar com personagens do Eça pelo Chão Salgado.
A coisa já vai nos inhos e nos itos.
A gente ri-se e cada vez mais percebe que, se Portugal é pequeno, a Blogos é uma vilória.
LNT
Fogueiras
Irão desculpar, até porque não tenho por costume meter-me onde não sou chamado, mas nem o Sebastião José (nome fictício) se lembraria de andar com personagens do Eça pelo Chão Salgado.
A coisa já vai nos inhos e nos itos.
A gente ri-se e cada vez mais percebe que, se Portugal é pequeno, a Blogos é uma vilória.
LNT
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
[0.167/2008]
Crooacck...
ou o que tu queres, sei eu?
Porque isto de cortar-fitas em latim é coisa fina.
Have a nice trip :)
LNT
Rastos:
-> Corta-Fitas
-> Corta-Fitas (em latim)
-> Sete Vidas como os Gatos
[0.166/2008]
Dos processos negociais
Ficou hoje a saber-se que afinal, e bem, os professores podem presidir aos Conselhos Gerais das suas escolas. De imediato a palavra "recuo" saltou para os primeiros títulos dando a entender mais uma debilidade no exercício do poder.
Em democracia e durante negociações, partindo do princípio que elas se realizam com o fim de melhorar soluções e de pretenderem ser mais do que o queimar de etapas, ajustam-se premissas. O conceito de "recuo" aplicado a melhorias negociadas é desajustado, desde que a base programática do projecto em discussão não seja alterada.
O uso do chavão, do sound byte, serve unicamente para demonstrar a falta de maturidade que ainda se verifica no nosso regime político e destina-se a condicionar a prática da cultura democrática.
A aceitação pelos negociadores do governo de que a presidência da gestão das escolas possa ser exercida por um professor é uma atitude de bom senso e um claro sinal de que as negociações estão a ser conduzidas com boa fé. Catalogá-la como "recuo" só serve para tentar inviabilizar o processo na habitual prática de terra-queimada que poderá servir objectivos panfletários, mas nada acrescenta ao que importa.
LNT
Dos processos negociais
Ficou hoje a saber-se que afinal, e bem, os professores podem presidir aos Conselhos Gerais das suas escolas. De imediato a palavra "recuo" saltou para os primeiros títulos dando a entender mais uma debilidade no exercício do poder.
Em democracia e durante negociações, partindo do princípio que elas se realizam com o fim de melhorar soluções e de pretenderem ser mais do que o queimar de etapas, ajustam-se premissas. O conceito de "recuo" aplicado a melhorias negociadas é desajustado, desde que a base programática do projecto em discussão não seja alterada.
O uso do chavão, do sound byte, serve unicamente para demonstrar a falta de maturidade que ainda se verifica no nosso regime político e destina-se a condicionar a prática da cultura democrática.
A aceitação pelos negociadores do governo de que a presidência da gestão das escolas possa ser exercida por um professor é uma atitude de bom senso e um claro sinal de que as negociações estão a ser conduzidas com boa fé. Catalogá-la como "recuo" só serve para tentar inviabilizar o processo na habitual prática de terra-queimada que poderá servir objectivos panfletários, mas nada acrescenta ao que importa.
LNT
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
[0.163/2008]
Que União?
Ouvidas as declarações do PR na Jordânia e as outras, cuidadosas, do nosso MNE sobre a declaração unilateral da independência do Kosovo, fica-se com a certeza de que a União Europeia continua a ser mais um projecto económico-burocrático do que uma União política e social.
Como é possível que nesta altura não exista já uma posição clara e unívoca sobre o assunto? Sabe-se das múltiplas dificuldades para atingir o consenso das nações que formam a União e que as razões históricas que motivam umas e outras são complexas, sabe-se que os equilíbrios mundiais que estão em jogo são objecto de pressão por estados exteriores em competição (EUA/Rússia), mas não se entende como é possível que, no dia da declaração unilateral, a UE ainda não consiga mostrar uma posição concertada que a credibilize no balanço das grandes potências.
O que vai resultar desta indecisão é uma incógnita mas leva-nos a acreditar que, cada vez mais, o Mundo está perigoso e, desta vez, o Mundo perigoso é mesmo à porta da nossa casa.
LNT
Que União?
Ouvidas as declarações do PR na Jordânia e as outras, cuidadosas, do nosso MNE sobre a declaração unilateral da independência do Kosovo, fica-se com a certeza de que a União Europeia continua a ser mais um projecto económico-burocrático do que uma União política e social.
Como é possível que nesta altura não exista já uma posição clara e unívoca sobre o assunto? Sabe-se das múltiplas dificuldades para atingir o consenso das nações que formam a União e que as razões históricas que motivam umas e outras são complexas, sabe-se que os equilíbrios mundiais que estão em jogo são objecto de pressão por estados exteriores em competição (EUA/Rússia), mas não se entende como é possível que, no dia da declaração unilateral, a UE ainda não consiga mostrar uma posição concertada que a credibilize no balanço das grandes potências.
O que vai resultar desta indecisão é uma incógnita mas leva-nos a acreditar que, cada vez mais, o Mundo está perigoso e, desta vez, o Mundo perigoso é mesmo à porta da nossa casa.
LNT
domingo, 17 de fevereiro de 2008
[0.161/2008]
Invejas
É sabido que os portugueses em geral e em especial os comediantes e comentadores regem a maior parte dos seus juízos pelo sentimento mais profundo que caracteriza a espécie, a inveja.
Todos se roem por não termos uma primeira-dama charmosa e daí as críticas que aqui e ali se vão observando sobre o desempenho da notável que agora habita o Palácio do Eliseu e que, mesmo quando trabalha publicidade, dá pistas ao seu esposo amado sobre as razões que incendeiam os carros em Paris.
E os Gatos que aprendam com Anne Roumanoff.
A mestre da sátira em directo poder-lhes-à dar umas dicas de como adaptar o guião à realidade portuguesa e umas lições sobre a arte de bem caricaturizar as majestáticas personalidades do topo de escala.
LNT
Invejas
É sabido que os portugueses em geral e em especial os comediantes e comentadores regem a maior parte dos seus juízos pelo sentimento mais profundo que caracteriza a espécie, a inveja.
Todos se roem por não termos uma primeira-dama charmosa e daí as críticas que aqui e ali se vão observando sobre o desempenho da notável que agora habita o Palácio do Eliseu e que, mesmo quando trabalha publicidade, dá pistas ao seu esposo amado sobre as razões que incendeiam os carros em Paris.
E os Gatos que aprendam com Anne Roumanoff.
A mestre da sátira em directo poder-lhes-à dar umas dicas de como adaptar o guião à realidade portuguesa e umas lições sobre a arte de bem caricaturizar as majestáticas personalidades do topo de escala.
LNT
[0.160/2008]
Prazeres proibidos
Entrando pela rua do Campo Pequeno e seguindo até à linha do comboio encontra o Entre-Copos, mais um restaurante misto onde fumadores e gente saudável insistem em partilhar um espaço comum.
O Entre-Copos é um típico lisboeta recuperado com simplicidade para se poder estar em sossego, sem radicalismos e com excelentes grelhados entre outros prazeres proibidos como o belíssimo arroz de cabidela.
Preços razoáveis e serviço correcto.
LNT
Rastos:
Prazeres proibidos
Entrando pela rua do Campo Pequeno e seguindo até à linha do comboio encontra o Entre-Copos, mais um restaurante misto onde fumadores e gente saudável insistem em partilhar um espaço comum.
O Entre-Copos é um típico lisboeta recuperado com simplicidade para se poder estar em sossego, sem radicalismos e com excelentes grelhados entre outros prazeres proibidos como o belíssimo arroz de cabidela.
Preços razoáveis e serviço correcto.
LNT
Rastos:
-> Baforadas
[0.159/2008]
No País dos basbaques
Atrasado no seguimento dos grandes acontecimentos, observo agora a reportagem da SIC sobre a reabertura do túnel do Rossio.
Um País de basbaques borlistas (julgam eles) que entram em comboios que não circulam ou noutros que não importa para onde vão.
Um País que sente angústia por denunciar contratos com empreiteiros incompetentes.
Espera-se que essas angústias não inviabilizem a indemnização devida ao Estado por incumprimento de contrato, o que levou a gastos (chamam-lhes derrapagens) no preço final da obra.
LNT
No País dos basbaques
Atrasado no seguimento dos grandes acontecimentos, observo agora a reportagem da SIC sobre a reabertura do túnel do Rossio.
Um País de basbaques borlistas (julgam eles) que entram em comboios que não circulam ou noutros que não importa para onde vão.
Um País que sente angústia por denunciar contratos com empreiteiros incompetentes.
Espera-se que essas angústias não inviabilizem a indemnização devida ao Estado por incumprimento de contrato, o que levou a gastos (chamam-lhes derrapagens) no preço final da obra.
LNT
sábado, 16 de fevereiro de 2008
[0.157/2008]
Gestão da mudança
Em cada ano os responsáveis pela cadeira de Gestão da Mudança da Pós-graduação em Guerra de Informação/Competitive Intelligence (Academia Militar) convidam este barbeiro para colaborar na discussão, em aula, de um case study já com nove anos.
É um momento interessante, principalmente para quem não está ligado ao mundo académico e é refrescante para quem já desistiu de ministrar formação, em turma, há muitos anos.
Sempre que avanço para a sessão, como hoje fiz, penso que um projecto desenvolvido há tanto tempo está desactualizado e pode já nada significar para os formandos mas, no local, verifico a atenção com que acompanham a exposição. Concluo que há modelos e métodos que prevalecem. O projecto já pouco interessa. O interesse reside somente na mudança, nos métodos usados para a ter concretizado e na gestão aplicada na implementação. Quem já o fez sabe que é sempre possível voltar a fazê-lo, mesmo passando pelas dificuldades decorrentes de ter de enfrentar os imutáveis, os incrédulos e principalmente os crentes no caminho único.
São estas pequenas grandes coisas da vida que nos dão a garantia de que há sempre um caminho para o combate aos resistentes.
LNT
Gestão da mudança
Em cada ano os responsáveis pela cadeira de Gestão da Mudança da Pós-graduação em Guerra de Informação/Competitive Intelligence (Academia Militar) convidam este barbeiro para colaborar na discussão, em aula, de um case study já com nove anos.
É um momento interessante, principalmente para quem não está ligado ao mundo académico e é refrescante para quem já desistiu de ministrar formação, em turma, há muitos anos.
Sempre que avanço para a sessão, como hoje fiz, penso que um projecto desenvolvido há tanto tempo está desactualizado e pode já nada significar para os formandos mas, no local, verifico a atenção com que acompanham a exposição. Concluo que há modelos e métodos que prevalecem. O projecto já pouco interessa. O interesse reside somente na mudança, nos métodos usados para a ter concretizado e na gestão aplicada na implementação. Quem já o fez sabe que é sempre possível voltar a fazê-lo, mesmo passando pelas dificuldades decorrentes de ter de enfrentar os imutáveis, os incrédulos e principalmente os crentes no caminho único.
São estas pequenas grandes coisas da vida que nos dão a garantia de que há sempre um caminho para o combate aos resistentes.
LNT
[0.156/2008]
Colaborador da Semana [ XXII ]
Jane Paintballs é a mais recente aquisição do departamento lúdico desta barbearia.
Numa semana de trabalho já fidelizou, através da sua arte inovadora, mais clientes do que outras colaboradoras experimentadas, dizem-me, derivado à atraente farda que usa.
Jane merece ser galardoada esta semana com a distinção de colaboradora da semana.
LNT
Colaborador da Semana [ XXII ]
Jane Paintballs é a mais recente aquisição do departamento lúdico desta barbearia.
Numa semana de trabalho já fidelizou, através da sua arte inovadora, mais clientes do que outras colaboradoras experimentadas, dizem-me, derivado à atraente farda que usa.
Jane merece ser galardoada esta semana com a distinção de colaboradora da semana.
LNT
[0.155/2008]
Grão Vasco
Simonetta Luz Afonso e António Filipe Pimentel farão a apresentação de Grão Vasco, a última obra de Dalila Rodrigues.
Vai ser na próxima segunda-feira, dia 18, pelas 18:30 horas, no Grémio Literário, em Lisboa.
Os pormenores ficarão para depois mas prevejo, pela qualidade a que Dalila Rodrigues já nos habituou anteriormente, que esta edição irá ser mais um sucesso para o portefólio da Alêtheia Editores.
LNT
Grão Vasco
Simonetta Luz Afonso e António Filipe Pimentel farão a apresentação de Grão Vasco, a última obra de Dalila Rodrigues.
Vai ser na próxima segunda-feira, dia 18, pelas 18:30 horas, no Grémio Literário, em Lisboa.
Os pormenores ficarão para depois mas prevejo, pela qualidade a que Dalila Rodrigues já nos habituou anteriormente, que esta edição irá ser mais um sucesso para o portefólio da Alêtheia Editores.
LNT
[0.154/2008]
A hora do Porto
A Visão desta semana aponta Elisa Ferreira como a próxima candidata do PS para o Porto.
Embora para fazer melhor que Rui Rio não fosse preciso tanto, parece-me chegado o tempo do Porto ter um(a) Presidente da Câmara que devolva à cidade a dignidade que lhe é devida.
LNT
Rastos:
A hora do Porto
A Visão desta semana aponta Elisa Ferreira como a próxima candidata do PS para o Porto.
Embora para fazer melhor que Rui Rio não fosse preciso tanto, parece-me chegado o tempo do Porto ter um(a) Presidente da Câmara que devolva à cidade a dignidade que lhe é devida.
LNT
Rastos:
-> Artigo Visão
-> Kontratempos
-> Água Lisa (6)
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
[0.152/2008]
A bloga a quem a trabalha
Se a sociedade portuguesa fosse a Blogos e se os portugueses fossem os bloguistas os problemas que a afligiam eram questões de um país moderno, evoluído e próspero.
Problemas de quase nada como, por exemplo, os relacionados com os sapatos de A, a demissão do lugar cimeiro de B, a nomeação para o topo de C, o enriquecimento de D, a retórica e comentário de E, a cançonetista/Top Model que casou com F, os amoques abruptos de G, os deslizes do dirigente H, e por aí fora até que o alfabeto se esgotasse.
Se os autocarros da Carris e os jardins tivessem em todos os bancos um teclado para publicar Posts aí sim, iríamos ter um espelho da modernidade e prosperidade em que nos afogamos.
LNT
A bloga a quem a trabalha
Se a sociedade portuguesa fosse a Blogos e se os portugueses fossem os bloguistas os problemas que a afligiam eram questões de um país moderno, evoluído e próspero.
Problemas de quase nada como, por exemplo, os relacionados com os sapatos de A, a demissão do lugar cimeiro de B, a nomeação para o topo de C, o enriquecimento de D, a retórica e comentário de E, a cançonetista/Top Model que casou com F, os amoques abruptos de G, os deslizes do dirigente H, e por aí fora até que o alfabeto se esgotasse.
Se os autocarros da Carris e os jardins tivessem em todos os bancos um teclado para publicar Posts aí sim, iríamos ter um espelho da modernidade e prosperidade em que nos afogamos.
LNT
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
[0.148/2008]
Cultura democrática
Nem toda a gente sabe o que isso é. Mesmo alguns que se encaixam em partidos democráticos, ou neles orbitam, falham nas mais elementares apreciações quando tentam, por exemplo, desvalorizar os seus compagnons de route com rotulações, etiquetagens ou outros métodos mais próprios da cultura estalinista do que a da tolerância que é o cerne da cultura democrática.
É por isso, e são esses, que utilizam argumentações do tipo ad homine, ou acusam os seus camaradas de vazio de propostas, muitas das vezes só derivado da incapacidade de abertura ao diverso o que os leva a nem sequer conseguirem descortinar nas propostas políticas alheias meio caminho andado para soluções das questões concretas.
Quando teorizo tento não personalizar mas há alturas em que é necessário fazê-lo em exemplificação e por isso aqui fica, só a esse título:
Ao analisar a crispação que envolve a educação e que até há pouco envolvia a saúde, noto estarmos perante casos típicos de falta de cultura democrática. A concepção de um plano (dado de barato que existe) tem de passar da mente de quem o arquitecta para o terreno através do debate e da comunicação. Não o fazer acarreta reacções de resistência e de hostilidade só não previsíveis por quem confunde determinação, poder e autoridade com autoritarismo e imposição.
Conhecem-se à distância, mesmo quando aparentemente situados noutros quadrantes, os que se formaram em culturas estalinistas ou marxistas-leninistas. A falta de cultura democrática é um ferrete de que nunca se conseguem livrar.
LNT
Cultura democrática
Nem toda a gente sabe o que isso é. Mesmo alguns que se encaixam em partidos democráticos, ou neles orbitam, falham nas mais elementares apreciações quando tentam, por exemplo, desvalorizar os seus compagnons de route com rotulações, etiquetagens ou outros métodos mais próprios da cultura estalinista do que a da tolerância que é o cerne da cultura democrática.
É por isso, e são esses, que utilizam argumentações do tipo ad homine, ou acusam os seus camaradas de vazio de propostas, muitas das vezes só derivado da incapacidade de abertura ao diverso o que os leva a nem sequer conseguirem descortinar nas propostas políticas alheias meio caminho andado para soluções das questões concretas.
Quando teorizo tento não personalizar mas há alturas em que é necessário fazê-lo em exemplificação e por isso aqui fica, só a esse título:
Ao analisar a crispação que envolve a educação e que até há pouco envolvia a saúde, noto estarmos perante casos típicos de falta de cultura democrática. A concepção de um plano (dado de barato que existe) tem de passar da mente de quem o arquitecta para o terreno através do debate e da comunicação. Não o fazer acarreta reacções de resistência e de hostilidade só não previsíveis por quem confunde determinação, poder e autoridade com autoritarismo e imposição.
Conhecem-se à distância, mesmo quando aparentemente situados noutros quadrantes, os que se formaram em culturas estalinistas ou marxistas-leninistas. A falta de cultura democrática é um ferrete de que nunca se conseguem livrar.
LNT
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