terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sitiados

Ovelha ranhosaO País Europa está a descobrir que naquele terreno ocidental onde mandaram arrasar o plantio para que as pastagens crescessem espontaneamente, os rebanhos estão a ficar gordos e os lobos amancebaram-se com os pastores.

O País Europa sabe que nestas condições os ovinos tem tendência para se aburguesarem e a lã perde a qualidade para cardar. Também sabe que, se os pastores se confundem com os lobos, é difícil manter em ordem as ovelhas ranhosas. Por isso pretendem colocar temporariamente nesse território cães-pastores bem treinados que auxiliarão os lobos-pastores a manterem os rebanhos agrupados e ordeiros de forma a garantirem que a apartação dos borregos para abate se faça em boa ordem.

Por motivo de segurança higiénico-sanitária foi interdita a comercialização de queijos frescos e as queijarias artesanais encerraram. A ordenha destina-se agora unicamente a produtos gourmet e a clientes seleccionados.

Sob o pretexto de garantir a segurança dos cães-pastores convidados, os rafeiros nacionais estão a ser treinados para futuro e a serem dotados de coleiras top gun.
LNT
[0.415/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCCXXII ]

Carrossel Mágico
Carrossel Mágico - Anita e Franjinhas - Portugal
LNT
[0.414/2010]

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cá vamos

ConfissõesEntão, como vai isso? Cá vamos, cá vamos.

Coisa portuguesa de gema, o "cá vamos", não confundir com cavamos (cavar dá trabalho) está para a vida portuga como o fado está para o destino.

No "cá vamos" subentende-se "andando", que é como quem diz, vamos andando por cá, à espera do euromilhões e na esperança que alguém faça alguma coisa para que possamos passar a responder que "está tudo bem", sem que por isso se tenha de fazer alguma coisa.

Neste "alguém faça alguma coisa" subentende-se o "eles" (o "nós" fazermos alguma coisa dá trabalho) e este povo lá vai andando, acrescentando ainda "como Deus quer" para que o determinismo e a fatalidade tenham justificação no esotérico.
LNT
[0.413/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCCXXI ]

Pipi das Meias Altas
Pippi Långstrump - Suécia
LNT
[0.412/2010]

sábado, 13 de novembro de 2010

Acenos – Desafio

João Manuel Serra - Senhor do adeusDesafio a vereadora da cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, a dar seguimento à seguinte proposta:

1- Abrir um concurso junto de jovens escultores para construir uma imagem de tamanho real (hiper-realista) de João Manuel Serra a acenar a quem passa, para ser colocada na zona do Saldanha/Palácio das Telecomunicações;

2- Abrir uma subscrição pública aos cidadãos de Lisboa para pagamento desse trabalho. Poderá ser um acordo com uma instituição bancária que receberá, por transferência bancária, pequenos donativos dos cidadãos privados e patrocínios de empresas e organizações;

3- Abrir um concurso, junto das faculdades de Lisboa, para apresentação de trabalhos sobre comportamentos urbanos (incidência na figura do Senhor do adeus).
Luís Novaes Tito
(cidadão de Lisboa)

Referências:
Blog a Barbearia do Senhor Luís
Blog o Senhor do Adeus
Curta-metragem
Curta-metragem (versão alargada)
Vídeo da Homenagem (João Nunes)
Facebook (Sr. do adeus)
Facebook (LNT)
LNT
[0.411/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCCXX ]

João Manuel Serra
João Manuel Serra - Sr. do Adeus - Lisboa - Portugal
LNT
[0.410/2010]

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Animal Farm

Porcos

And remember, comrades, your resolution must never falter. No argument must lead you astray. Never listen when they tell you that Man and the animals have a common interest, that the prosperity of the one is the prosperity of the others. It is all lies. Man serves the interests of no creature except himself. And among us animals let there be perfect unity, perfect comradeship in the struggle. All men are enemies. All animals are comrades."
George-Orwell - Animal Farm

"para quê fazer barulho e perder tempo (...)?"
LNT
[0.409/2010]

Estrebucha, porco

LeitãoUm dos momentos de férias na minha juventude que mais me incomodava era aquele em que se executava o ritual da matança do porco. A guincharia do animal e a alarvidade dos carrascos era incompatível com os ensinamentos que a minha encarregada de educação fazia por me incutir e com as matérias diversas que me eram ministradas na formação que me preparava para a vida e que mais tarde seriam complementadas com o serviço militar obrigatório, verdadeiro momento de iniciação como homem.

Se o bicho gritava no ritual da morte matada, a malta da festa que o sangrava guinchava ainda mais a cada estrebuchar do animal e por cada golfada que garantia que o cadáver ficaria em boa condição para o consumo verde e para o fumeiro.

Era um ritual da condição omnívora a que os bons costumes citadinos davam o mesmo tratamento que davam a todas as outras realidades que praticavam, fingindo inocência.

Manda hoje, quem manda que haja mais educação, que o porco se cale no estrebuchar.

Afinal, se vai morrer na mesma, para quê fazer barulho e perder tempo com aquilo que os mercados, os mercados secundários, estão a fazer?
LNT
[0.408/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCCXIX ]

Comício PS 1975
Partido Socialista - 1975 - Portugal
LNT
[0.407/2010]

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Feliz São Martinho

Castanhas assadas

imagem

5ª feira

CháChateia-me esta coisa da alma não envelhecer.

Estamos sempre (a partir de certa altura porque antes dela ninguém envelhece) a piorar as carnes, os ossos e as miudezas e aquela coisa juvenil que se julga aura a contradizer essa podridão.

Uma chatisse, como já disse.
LNT
[0.405/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCCXVIII ]

100 Carlos do Carmo & Count Basie Orchestra
Carlos do Carmo & Count Basie Orchestra - Lisboa - Portugal
LNT
[0.404/2010]

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Portugal pequerruchinho e do poucochinho

Cadeira estragada
«Não vale a pena perder tempo com aquilo que os mercados, os mercados secundários, estão a fazer. Não entro nessa batota [de criticar os mercados]. Acho mesmo que é uma retórica negativa para Portugal. A retórica de ataque aos mercados internacionais não cria um único emprego, nós devemos fazer o trabalho que nos compete por forma a reduzir a nossa dependência do financiamento externo sempre com uma grande preocupação de distribuir com justiça os sacrifícios que são pedidos aos portugueses.»
Cavaco Silva, PR
Este pensamento maior do nosso Presidente é, tal e qual, aquilo que já todos sabíamos, logo, mais uma banalidade. Faz lembrar trivialidades do género "vale o que vale" ou tiradas históricas do género "se não têm pão, comam bolachas".

Mas dizia que este é um pensamento maior. O que assim o faz é aquele cheirinho de "estejam caladinhos, senão levam no focinho" ou, melhor ainda, o paternal "cala-te e come".

Pena é que a lição contida no extracto supra demore tempo e, entretanto, lá iremos ter de viver como os "bons alunos" do tempo das vacas-gordas, só que com um ratito no estômago e a boquita fechadita não vão os "mercados", os mercados secundários, matar também o roedor.

Com ou sem farda temos este destino. Continuam as discursatas presidenciais com o conteúdo:
"já não vinha daqui desde a última vez que aqui estive".
LNT
[0.403/2010]

Nada mais injusto do que um ranking

Dardos 2010Agradeço à Paula Cabeçadas do Suite de Ideias, e neste agradecimento ficam já incluídas todas as outras nomeações feitas e as futuras, que coloca este quase SPA da Net no quadro de honra.

Conforme já expliquei amiúde anteriormente, sou um pouco avesso, embora sempre agradecido, a este tipo de menções. Coisas que se prendem com o meu sentido de justiça que, ao nomear 10 (são, mais ou menos, dez), deixarei sempre de fora bloggers e blogs de que sou assíduo leitor, alguns há quase dez anos.

Fica, com a ressalva anterior, a listagem (por ordem alfabética) a que me obrigam.

Trata-se de pessoas que muito aprecio na escrita o que poderá nada ter a ver com aquilo que escrevem:

Ana Paula Fitas – a Nossa candeia
Eduardo Pitta – da Literatura
Helena Araújo – Dois dedos de conversa
Isabel Goulão – Miss Pearls
Joana Lopes – Entre as brumas da memória
João Gonçalves – Portugal dos pequeninos
João Tunes – Água lisa
Joaquim Paulo Nogueira – Respirar o mesmo ar
José Adelino Maltez – Sobre o tempo que passa
José Teófilo Duarte – Blog operatório
Leonel Vicente – Memória Virtual
Masson – Almocreve das petas
Pedro Correia – Delito de opinião (só aqui tinha mais um sortido de nomes)
Porfírio Silva – Machina Speculatrix
Paulo Ferreira – Câmara dos comuns
Valupi – Aspirina B
"O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, que, em suma, demonstrem a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as suas letras e as suas palavras. Estes selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web".
LNT
[0.402/2010]

Ghostwriting

GhostwriterA Teresa Loureiro abriu um Blog de serviço público.

Chama-se ghostwriting & editing e destina-se a ser um auxiliar "para escrever, reescrever, ou melhorar um livro, um conto, um comunicado de imprensa, um artigo, uma carta, um texto".

A profissão de ghostwriter faz parte do sector de serviços e consiste em escrever, em nome de alguém, dando forma de letra a raciocínios, ideias ou experiências. Muitas vezes é reforçado com as componentes de pesquisa e de fundamentação científica ou biográfica.

Para a Maria Teresa ficam os votos do maior sucesso nesta aventura.

Para nós (para mim e para o meu fantasma), que lhe conhecemos a capacidade e a competência, fica a certeza da utilidade das dicas que serão gravadas no seu novo Blog.

A acompanhar aqui.
LNT
[0.401/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCCXVII ]

100 Escudos - Fernando Pessoa
100 Escudos - Fernando Pessoa - Portugal
LNT
[0.400/2010]

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Apelos à amálgama

BoteroSucedem-se os apelos para a convergência. Fico cada vez mais preocupado com esta vontade de uniformização e para este apelo à indiferenciação. A insistência para acordos provoca as meias tintas do costume, as cedências ao mal menor e a morte do regime.

Votar neste ou naquele não pode ser igual e, se não queremos que a política seja só disputa clubista, há que basear a nossa escolha na diferenciação e demonstrar que os modelos em disputa apresentarão resultados diferenciados. Não é possível pedir participação cívica se se inviabilizar a escolha.

Sempre preferi a diversidade até porque, em limite, só ela nos proporcionará a mestiçagem.

Já nos basta estarmos confrontados com a alternância de poder ao centro e com as lideranças personalizadas que no PS e no PSD transformam o colectivo em colectividade. Só nos faltava agora ficarmos sujeitos à amálgama.

Se é verdade que o cinzentismo reinante transformou a política em danças de salão, pelo menos não se prescinda da possibilidade de nos deixarem escolher a dança para Dona Constança.
LNT
[0.399/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCCXVI ]

António Colaço
António Colaço - Lisboa - Portugal
LNT
[0.398/2010]

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Masoquismo

Serpente - Basílica da EstrelaNum dia em que todos os lagartos são azuis e o campo do dragão vai fazer o upgrade para campo de golfe, a frase que mais se ouve é de que: - Portugal vendeu-se à China.

Poderia dizer-se que uma desgraça nunca vem só mas, no caso presente, parece mais próprio dizer-se que a coisa não está para graças. Diz, quem sabe, que os EUA são os maiores devedores da China e se algum americano se atrevesse a afirmar que o seu País tinha sido vendido aos chineses não faltaria quem na gringolândia lhe receitasse uma daquelas injecções para as dores com que a nação mais livre do Mundo costuma anestesiar higienicamente os seus indesejáveis.

Mas Portugal é assim mesmo.

Os lagartos satisfazem-se, apesar do miserável lugar que ocupam na tabela da bola, com a derrota do glorioso Benfas, tal como o PCP se costuma alegrar com as derrotas do PS mesmo que seja para o PSD. Os nacionalistas de pacotilha animam-se com "a venda de Portugal à China" com a mesma naturalidade com que nunca tinham descoberto que, antes da China, a propriedade era da Alemanha e companhia que andavam a aproveitar-se da desgraça alheia para levar a agiotagem ao seu expoente máximo da pouca vergonha (à pala dos "empréstimos amigos").

Vá lá, atirem mais uns isqueiros para o campo e continuem a deitar lenha para a fogueira. Afinal o tempo é de São Martinho e as castanhas já estão maduras.
LNT
[0.397/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCCXV ]

Lisboa
Chiado - Lisboa - Portugal
LNT
[0.396/2010]

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Razões

Manuel AlegreIrei votar em Manuel Alegre porque não me conformo com o destruir do sonho antigo de ver Portugal no grupo dos melhores da Europa.

Ser socialista, em Portugal, é ser social-democrata na Suécia, na Finlândia, na Dinamarca, na Holanda, na Noruega, etc. Não é uma utopia, como alguns querem fazer crer, mas sim saber que há sociedades tão avançadas que as crises passam por elas sem as matar porque se baseiam no bem comum, na liberdade responsável, no mérito e na solidariedade na adversidade. Sociedades onde se exigem os direitos porque se cumprem os deveres e onde se combate o falso moralismo e a intolerância ao diferente com a mesma normalidade com que os moralistas da Europa do Sul praticam a corrupção, o individualismo e a hipocrisia.

Alegre é um destes socialistas. Toda a vida se bateu por esses princípios e se alguma vez entendeu que esse socialismo passava pelo outro socialismo científico, rapidamente corrigiu a mão ao constatar que a sua prática repressiva e autoritária não se coadunava com o pensamento livre.

Ao contrário de outros socialistas modernaços, que julgam que o Estado Social é um conjunto de princípios que, de vez em quando, se pode esquecer por crerem que a verdadeira solução passa pelo capitalismo selvagem (a que agora gostam de chamar "liberal" e que as elites apelidam de "neo-liberalismo"), Manuel Alegre é voz activa e corajosa dentro do Partido Socialista que não fundou, mas de que foi um dos primeiros e mais intransigentes militantes, e sempre se bateu na defesa desse Estado Social que sabe conter a solução para os problemas criados pelo capitalismo selvagem e agiota que pretende reduzir o nosso povo ao estado de miserável.

É por isso que me choca ver determinados nomes na lista da Comissão Política Nacional de Alegre. Não por eles terem defendido nas últimas eleições outros candidatos à Presidência, coisa democrática e curial, mas por saber que eles são co-responsáveis por termos tido na presidência, nos últimos anos, o detentor político que se afirma apolítico e que é o recordista da detenção do poder no Portugal democrático. Os resultados desse poder continuado estão à vista.

Apesar deles, e ainda mais por causa deles, votarei Alegre. Não abdico do meu sonho e fá-lo-ei em memória de todos os que se bateram por um País mais justo e a favor de melhor vida para as gerações futuras.
LNT
[0.395/2010]

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Já fui feliz aqui [ DCCCXIV ]

Casas Novas
Casas Novas - Arraiolos - Alentejo - Portugal
LNT
[0.394/2010]

Memória curta

Tribuna Alegre 2006
Só passaram cinco anos.

Há nomes nesta lista da Comissão Política Nacional que são uma afronta para quem sempre esteve ao lado de Manuel Alegre.

Isto não vai correr bem, acreditem.

LNT
[0.393/2010]

Acerta o passo, coelho

Cartaz interdito


Agora que o PSD "finalmente ouviu Sócrates" chegou a altura de despachar o parceiro de tango para retornar ao fandango.

Manuela Ferreira Leite conseguiu explicar a Passos Coelho que o que se passou há uns meses no PSD não foi a sua derrota, mas só a demonstração de que ela vale mais na sombra do que ele com dez Sóis apontados.

Passos Coelho recolheu à toca, conforme tem sido patente nos últimos dias, possivelmente para tossir o engasgo que a estratégia desastrada que traçou lhe está a provocar.

Mesmo que venha a ganhar as eleições seguintes tem o destino marcado pelas sombras que mandam no seu Partido. A pouca rodagem com que ascendeu aos holofotes não lhe trouxe a sabedoria necessária para localizar a voz que o atormenta.

Ao contrário de todos os outros, ainda não percebeu o que o fez não ter assento na Assembleia da República.
LNT
[0.392/2010]

Greve geral -SIM

Greve Geral


Quando João Proença disse, aqui há uns dias, que a UGT iria estar em sintonia com a CGTP para concretizarem a greve-geral de 24 de Novembro, acrescentou que também entendia ser inevitável aprovar o OE que tinha sido entregue na AR.

De imediato ouviram-se críticas que apontavam contradição nas posições assumidas e ouviram-se as gargalhadas provindas dos fazedores de espuma.

No entanto não há qualquer contradição. Tal como Proença, também compreendi desde o início a necessidade de ver aprovado este Orçamento, mas não prescindo de aderir à greve-geral.

São duas questões a serem tratadas em separado:
Uma (a questão de aprovação do OE) destina-se a tentar evitar o mal maior;
A outra (a da greve-geral) destina-se a dar o sinal de que foi atingido o limite da tolerância e que deixou de haver margem para continuar o rega-bofe.

É importante que os políticos que nos governam e os especuladores nacionais e internacionais que nos estrangulam entendam que chegou o momento em que a nossa compreensão para as actuais medidas não é um sinal de aceitação dos erros continuados que nos conduziram até aqui. É inevitável fazê-los entender que não estamos na disposição de continuar a admitir novos pedidos de austeridade para tapar os buracos de uns e os roubos de outros.

Isto serve para todos os que têm responsabilidades começando pelo Governo, passando pela Assembleia da República e pela oposição e terminando no Presidente da República.

Quanto aos especuladores há que dar o sinal de que também eles estão no limite.

Impingem condições e chantageiam-nos com ameaças de corte de crédito fazendo-nos crer que o crédito que nos atribuem é uma dádiva e não o negócio de agiotagem que justifica a sua existência.
LNT
[0.391/2010]