segunda-feira, 14 de maio de 2012

Janelas de oportunidade

Corte cabeloCom esta coisa do Livro das Caras e este escrever aqui e ali vou-me esquecendo de ser actual nesta Barbearia.

O Blog até nem é mais difícil do que o Livro das Caras (isto sou eu a fazer de tradutor, coisa que está muito em voga entre bloguistas) e até tem a vantagem de atirar para as redes sociais o que aqui se comenta mas, em boa verdade sendo um caderno diário, deveria ser a matriz do barbeiro. Queiram desculpar estes lapsos mas, como pelo FB parece mais directo e menos exigente, estas coisas às vezes acontecem.

Vem isto a propósito de nada ter referido neste Blog sobre a imaturidade política e o incitamento à ofensa que o nosso actual Primeiro-Ministro anda a fazer ao pagode. Primeiro escaqueirou as portas para que os professores fossem dar aulas para outro lado em vez de lhe estarem a exigir medidas que garantissem que os nossos filhos e netos pudessem ter uma educação decente e agora, perante este incómodo de o tentarmos pôr a pensar sobre soluções para o desemprego, ter aberto, de par em par, as janelas de oportunidade para gente que não tem onde ir buscar comida para os filhos, nem tem banca capaz de apoiar iniciativas.

Resisto a não convidar Passos Coelho a experimentar a sua própria teoria, largando-nos da mão (sempre podia fazer como Durão Barroso), até porque de trabalho ele só entende aquilo para que serve uma muleta como a que Ângelo Gepeto lhe estendeu quando Coelho, já adulto, resolveu passar da inteira inutilidade para a inutilidade com salário. Resisto porque sou respeitador e sei que ele não diz estas alarvidades com a consciência de uma pessoa normal. É só um problema de imaturidade e isso é desculpável tal como seria desculpável que um miúdo de oito anos disparasse uma rajada se um adulto lhe tivesse posto nas mãos uma G3 carregada.

Assim sendo e para cumprir a utilidade do registo em diário, deixo a prosa lavrada.
LNT
[0.261/2012]

Podiam ser notícia

Jornais
Se não fossem novidades referidas pelo pasquim do costume.

Se tivéssemos um porta-aviões toda a nossa armada seria uma brigada móvel (e não sei se era suficiente mesmo integrando o pessoal dos submarinos que não navegam por falta de combustível).

À medida que o tempo passa o nosso Governo parece-se menos com uma pastilha e cada vez mais se parece com um supositório e, pelos vistos, há muitos que preferem este método de administração do tratamento.
LNT
[0.260/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXVIII ]

Bardo
Astérix - França / Portugal
LNT
[0.259/2012]

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bilhete-postal

à derivaÀ medida que Passos Coelho vai ficando com um ar menos juvenil, Relvas com um ar mais siciliano, Moedas com um ar mais ou menos igual ao que sempre teve e Macedo com um ar mais neo-beato, Gaspar acentua as olheiras ao informar, na casa da democracia, que não é mentiroso nem trapaceiro, revelando a estoicidade necessária para conduzir o navio até aos braços do Adamastor mantendo a pose de quem sabe ler um astrolábio.
De Portas, de Álvaro e das ministras desaparecidas em combate sabe-se estarem de boa saúde porque ainda não foi emitido qualquer boletim médico a informar terem-se finado.

Nós por cá, vamos andando, graças a Deus com saudinha da boa, agora que o frio deixou de nos vestir e o reduzido dos panos se fez moda. Vem aí o Rock in Rio Tejo, coisa anunciada em grande para manter calmos os jovens em trânsito das festanças das fitas para as do êxodo prometido. Estamos felizes, embora o Sol só se veja pelas abertas e o azul seja às riscas.

De resto, nada de novo. Lá vamos empobrecendo conforme decretado, com os fundilhos cada vez mais rotos pela acção do fisco, embora informem que os impostos não aumentam, ociosos como nunca por acção da contradição que exige mais produtividade enquanto extingue a máquina produtiva e mantendo-nos um povo ingrato e ignaro que não reconhece o bem que lhes faz esta dieta de recessão a caminho de uma nova ordem.
LNT
[0.258/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXVII ]

Tavira
Tavira - Algarve - Portugal
LNT
[0.257/2012]

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sobre a velha estorieta da produtividade e flexibilização

Via VerdeSempre que se trata de deitar as culpas para o estado em que estamos, avança, à cabeça, a estorieta da produtividade, do custo dos trabalhadores e da flexibilização.

Nunca esta gente se refere à gestão imbecil que continua a fazer, principalmente quando se trata de grandes empresas e, principalmente, quando falamos de organizações monopolistas.

Vejamos um caso Via Verde:

Todos os que fazemos uso da Via Verde temos esse serviço associado a uma conta bancária. Todos somos clientes fidelizados (que remédio) que pagam, por débito directo e em conta corrente, os serviços que nos são prestados.

Os aparelhos instalados nos nossos automóveis funcionam com uma bateria sem qualquer indicador do seu estado. O alerta para que essa bateria pode estar esgotada é uma luz amarela que se acende ao passar por uma portagem. No entanto, o registo da passagem é efectuado pela Via Verde e o cliente é identificado.

O caso:
Fui notificado para fazer o levantamento de uma carta registada com aviso de recepção na estação de correio da minha zona. Esta notificação decorreu do facto de, no dia X e às tantas horas, não estar alguém em casa para receber o correio, situação normal numa casa onde as pessoas saem para trabalhar. No dia seguinte dirigi-me à estação dos CTT para fazer o seu levantamento. Aberta a carta constatei que continha três páginas (carregadas de ameaças) para me informar que tinha o montante de 2.64 euros para pagar, referente a uma portagem de 0.55 euros e a taxas administrativas no valor de 2.09 euros.

As razões da “infracção” já foram explicadas antes: Um dispositivo da Via Verde (que não tenho forma de monitorizar) montado no meu carro não emitiu um sinal que a Via Verde necessitava para executar um seu procedimento.

A má gestão:
A Via Verde sabe quem eu sou (notificou-me correctamente).
A Via Verde tem uma conta corrente comigo (tenho recebido os extractos mensais dos saques que faz na minha conta).
A Via Verde sabe que fui a uma sua loja fazer a mudança da bateria (já me mandou a factura e o recibo e já sacou o dinheiro respectivo da minha conta bancária).
A Via Verde é incompetente, gere mal os seus interesses.
A Via Verde não respeita os seus clientes.

As consequências:
Perdi uma hora de trabalho para levantar uma carta registada.
Paguei quase cinco vezes aquilo que tinha de pagar por um problema que me foi criado pela própria Via Verde.
Utilizei desnecessariamente os serviços dos CTT.
Utilizei um recurso multibanco absolutamente despropositado (um pagamento insignificante).
A Via Verde gastou mais a notificar-me (em portes e tempo de trabalho) do que aquilo que cobrou.
A Via Verde fez-me gastar todo este tempo em que estou a contar a estória da imbecilidade da sua má gestão e da má qualidade da sua prestação de serviços.
A Via Verde pôs-me de mau humor.
A Via Verde irritou-me e deixou-me com vontade de os mandar para a pata que os pôs.

A simplicidade da solução:
A Via Verde tinha feito este registo na minha conta corrente (tal como faz com todos os outros).
O cliente ficava satisfeito e sem prejuízos adicionais. A empresa ficava com o lucro.

Claro que perdiam a oportunidade de ameaçar, de castigar, de sancionar, de chatear e de amedrontar e sem isso poderiam perder a oportunidade de, um dia, serem Governo de Portugal.

Depois virão estes gestores da treta com as conversas da flexibilização e dos altos custos do trabalho?
LNT
[0.256/2012]

terça-feira, 8 de maio de 2012

Surdinas [ XLV ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

Em política, como em quase tudo na vida, não se ganha nem se perde por uma unha negra.

Ganha-se ou perde-se.

As micoses não são para aqui chamadas.
LNT
[0.254/2012]

Hoje estou optimista

(escrito sem rir)

Este é um daqueles títulos que poderão fazer História:

Porque o facto deste PSD querer discutir crescimento com quem quer que seja é o reconhecimento de que se sente pequeno;

Porque, por ser pequenino, este PSD ainda está na fase de querer discutir sem querer negociar.

Há-de chegar o dia em que o título mudará?
Há-de!

Aguardemos que o conceito de bom aluno, passe a significar:
estudioso, sabedor, audaz, criativo e inovador e que o S e o D de PSD voltem a querer dizer social-democrata e não subdesenvolvimento.
LNT
[0.253/2012]

Eco no mia

OvelhaAssim como para se construir uma solução é imprescindível que primeiro se faça o desenho (a análise) da questão para determinar o caminho, a complexidade e a viabilidade da(s) solução(ões), apurando então os recursos necessários e procurando as ferramentas para a construção (se necessário criando-as), também para gerir um País é forçoso seguir estes passos.

Os economistas que têm estado ao serviço das soluções nacionais parecem desconhecer esta regra. Agarram-se à primeira ferramenta que lhes aparece, interessam-se pouco com os recursos, raramente fazem a análise de risco ou se a fazem não perdem tempo com os planos de mitigação e, ou quando já nada mais têm para fazer sem ser falar se transformam em tremendistas-catastrofiscas, ou aparecem como paladinos do bem-avisei.

A sua inconsequência resulta sempre em consequência maligna para todos nós que, apesar do tremendismo, ainda não morremos como nos decretam há anos nem padecemos com o mal das boas e más moedas.

Será sempre assim enquanto à política não competir a política e enquanto a política e o pensar não forem mais do que o "deve e haver" construído pelo irracional e pela margem de lucro.

Sempre se soube que o pior mal dos economistas é não serem gestores, gente de projecto ou gente com projecto (já nem falo de sensibilidade social senão ainda me acusam de desconhecer (o que é verdade) os gurus da coisa). Têm ideia de que, se se for por ali, vai-se a algum lado e quando deixam o rebanho despenhar-se no precipício culpam sempre as ovelhas.
LNT
[0.252/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXV ]

Murtosa
Bico das Lulas - Murtosa - Portugal
LNT
[0.251/2012]

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Na minha rua

LisboaNa minha rua existem dois organismos do Estado. Nota-se que as pessoas que neles trabalham passaram a transportar uma marmita com os restos do jantar.

O vai-e-vem que animava a minha rua transformou-se no lá-vai-um.

Na minha rua existem dois cafés. O do Sr. José, com o anúncio na montra a avisar que o Joaquim e o Francisco já não trabalham lá porque o estabelecimento assumiu o aumento do IVA sem o reflectir nos preços e o da Dona Maria, que deixou de fornecer refeições por falta de pessoal.

Na minha rua havia uma papelaria que fechou. Os funcionários da marmita deixaram de comprar o jornal e os empregados dos cafés deixaram de lá entrar.

Na minha rua há uma farmácia onde os avós iam com os netos para se aviarem. A farmácia despediu a Sara e a Sofia porque as receitas do fim do mês não chegavam para os parcos vencimentos que tinham.

Os avós da minha rua já não ficam com os netos. As reformas não aguentam e os pais que trabalhavam no escritório, que entretanto fechou, e no infantário, que tem cada vez menos miúdos, dispensam esse apoio.

Consta que, lá para a Guarda, encerrou a fábrica de peças de automóveis depois da oficina, que havia na minha rua, ter fechado as portas.

Na minha rua já não passa o autocarro porque as pessoas que o apanhavam ficam em casa.

Na minha rua já não se ouvem lamentos piegas. O último foi aquele que o vizinho do 76 proferiu durante o voo que fez do sexto andar.

Na minha rua o silêncio inquieto que sempre antecedeu barulhos violentos só é quebrado pelo ruído das persianas que se abrem para deixar à mostra o anúncio de venda e pelo grito de quem se aventura ao assalto frequente.
LNT
[0.250/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXIV ]

Lisboa Docas
Conceição - Tavira - Portugal
LNT
[0.249/2012]

domingo, 6 de maio de 2012

Vive la France

Sarkozy grito
A França deu o primeiro grito para que a Europa volte a ser um lugar aconselhável.

O grito de Sarkozy, um dos casos raros de não reeleição de um presidente da república, tem o sabor de mudança para a esperança.

A partir de hoje abrem-se novos horizontes para a afirmação europeia que voltam a ser caminhos de solidariedade, fraternidade e desenvolvimento e combatem os de empobrecimento de quase todos, a favor da exploração por alguns poucos.

Parabéns a François Hollande. Vamos em frente.
LNT
[0.248/2012]

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Vendo as coisas por esse ângulo...

Canecas Torres Eiffel e de BelémA maior sorte dos portugueses, principalmente daqueles que ficaram em casa a chorar e a repetir que “eles” são todos iguais, em vez de irem votar, foi a de que Sócrates teve de se exilar em Paris para, a partir daí, fazer de conta que não está vivo e a de Coelho ter conseguido, a custo, que Portas entrasse na bolina desta nau sem rota traçada.

Se assim não fosse, provavelmente o José andaria por aí a dar conta do País enquanto que os trabalhadores trabalhavam e pagavam impostos em vez de termos o Pedro e Paulo a darem conta do País mas poupando no trabalho e nos impostos por desocuparem os trabalhadores. Provavelmente os jovens andavam a gastar o nosso dinheiro a oportunizarem-se, a mestrarem-se e a doutorarem-se em vez de emigrarem em busca de sustento. Provavelmente os funcionários públicos continuariam a ter um corte no salário em vez de terem um corte no salário e mais os outros nos 13º e 14º mês. Provavelmente não teríamos a oportunidade de pagar impostos tão altos porque o Presidente da República, em vez de fazer discursos para inglês ver, iria fazer discursos a decretar que há limites para os sacrifícios.

Se Sócrates andasse por aqui, em vez de andar por lá, provavelmente tínhamos o Pedro e o Paulo a continuar a dizer, a partir das bancadas da oposição parlamentar, o contrário de tudo aquilo que estão a fazer e continuávamos sem saber quem era um tal Victor que vivia na Europa central, um tal Álvaro que vivia para as bandas do Alasca, ou uma tal Cristas que vivia por aí mas ninguém dava por ela. O Mota andava de Vespa em vez de Audi e todos nós continuávamos a viver acima das nossas posses em vez de empobrecermos, custe o que custar.

Provavelmente Merkel seria mais feliz por mandar num cábula rabino que a fazia rir, do que num manteigueiro e num cromo que só a fazem chorar.

Ainda bem que a maior parte dos portugueses se deixou ficar a lamentar que “eles” são todos iguais e que, os poucos que o não fizeram, escolheram mandar o Sócrates para longe. Se o não tivessem feito podíamos morrer a rir das partidas e armadilhas que os pasquins lhe montavam enquanto que assim vamos morrer sérios, pobretanas, asseadinhos e tristonhos como compete a um portuguesinho que se preze.
LNT
[0.246/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXII ]

Cabanas
Praia da Ilha de Cabanas - Algarve - Portugal
LNT
[0.245/2012]

quarta-feira, 2 de maio de 2012

BPN ou a vida

BPN PorquinhoOiço que vai ser iniciada nova Comissão para branqueamento do caso BPN. Presumo que agora os alvos sejam o Banco de Portugal, a Caixa Geral de Depósitos e outras instituições que nada roubaram.

Quanto ao ladrões, isto é, àqueles que efectivamente roubaram e aos outros que a eles estiveram de alguma forma associados para conseguirem lucros chorudos até hoje nunca esclarecidos, conseguidos através de “favores” e “preferências” até hoje envoltos em neblinas de nascimento múltiplo, adivinha-se que a blindagem da impunidade os continue a bafejar.

As nuvens de poeira confirmam que a desertificação do território nacional continua em passo acelerado.
LNT
[0.244/2012]

Politicamente incorrecto

Pingo AçúcarSobre promoções e outras fajardices de quem já não tem um Pingo de vergonha na cara nem quaisquer baias da ética que antes era apanágio dos merceeiros, pouco tenho a dizer e espero que, quem comprou sabonetes com o dinheiro que deveria ter poupado para os bifes do mês, consiga encontrar, algures, uma receita para confeccionar os sabonetes de cebolada.

Quanto ao resto, nunca tinha visto uma campanha de capa de jornal, tempos infindos de televisão, menção relevante nas redes sociais, ter o impacto que esta teve e, ainda por cima, ao preço da uva mijona. O director de marketing da mercearia merece ser promovido e os consumidores, tal como costumo dizer aos que contribuíram com o seu voto ou com a sua abstenção para eleger este Governo, têm aquilo que merecem.
LNT
[0.243/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXI ]

Olhos Maria
Olhos - Lisboa - Portugal
LNT
[0.242/2012]

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O 1º de Maio

Primeiro de Maio
Gasparalhinho, moço fino que nem um alho conforme negava afirmativamente a cabeça da senhora professora, era o mais sonso da classe. Traquinas, como não havia outro, Gasparalhinho era conhecido por fazer disparates, uns atrás dos outros e enquanto o diabo esfregava um olho, e sempre que era chamado à lousa para explicar o que fazia de rajada, demorava um tempo infindo para desenvolver. Desconfiava-se que ele fosse gago e que, como não sabia cantar, soletrava as palavras para disfarçar.

Um dia, a professora marcou-lhe um tpc de castigo, em véspera de feriado, que consistia numa redacção sobre o Primeiro de Maio.

Gasparalhinho, arreliado com a calcadela moral que tinha recebido à frente de todos os seus não-amigos da turma, despachou a encomenda com o seguinte texto:

O Primeiro de Maio é o dia que se segue ao dia Trinta de Abril.

Ainda hoje Gasparalhinho, que foi longe por ser fino que nem um alho, continua a asneirar num ápice, a explicar as traquinices muito lentamente e a fazer o mesmo tipo de composições.
LNT
[0.241/2012]

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Tralalá

TralalaSei lá o que é Tralalá. Não sei russo nem sequer alemão. Português sei pouco, o suficiente para ir dando novidades daquilo que se faz por aí.

Se querem saber o que é Tralalá perguntem à Helena que anda pelas terras de Merkel a traduzir para português o que é impensável em russo. E, como se não chegasse, refugia-se em estranhos lugares para fazer aquilo que diz serem lançamentos de obra em Portugal.

Fixei que, com entrada livre e depois de autógrafos na Feira do Livro, a trupe se junta na Pensão Amor, coisa "in" vanguardista de Lisboa.

Fica a notícia e, já agora que falei da Feira do Livro, não se esqueçam de que hoje, dia 28, o Porfírio assina o seu “Podemos matar um Sinal de Trânsito?” entre as 15 e as 17 horas, altura em que suspenderá a caneta para dar lugar à de Mário Soares, um pouco mais acima.

Divirtam-se, pois leitura, autógrafos e amores ainda só pagam 23% de IVA.
LNT
[0.240/2012]

Já fui feliz aqui [ MCX ]

Porto Covo
Porto Côvo - Alentejo - Portugal
LNT
[0.239/2012]

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CC

Câmara CorporativaGosto de Blogs porque gosto de ler a opinião dos outros. Mesmo quando não concordo, mesmo quando não digo se concordo, entendo ser importante saber o que as direitas, as esquerdas, as assim-assim e as antes pelo contrário pensam e argumentam sobre o dia-a-dia e sobre as animações diárias que afligem ou descansam o pensar português.

Há Blogs que me habituei a ler todos os dias e há outros onde vou ler quando imagino o que lá deve estar escrito. Esses, especialmente, fazem-me falta.

Podia citar muitos, quase todos os que andam pela coluna da direita desta Barbearia, mas hoje fico-me só pela falta que sinto do Câmara Corporativa que, sabe-se lá porquê, deixou há uns dias de cascar nos “estarolas”.
LNT
[0.238/2012]