terça-feira, 6 de outubro de 2015

Clarificar para seguir

Bandeira PSPara que o Partido Socialista possa fazer o que tem de ser feito é necessário dar força à sua liderança e tentar congregar todo o Partido.

Só conheço uma forma para o fazer: Convocar o Congresso (e eleição do Secretário-geral) lá para Fevereiro ou Março, já em digestão dos resultados eleitorais do Presidente da República.

Mas anunciá-lo já, sem medo do que quer que seja, para que a actual direcção e António Costa tenham caminho aberto para poderem agir, tanto em relação às questões nacionais que estão em cima da mesa, como na decisão de dar, ou não, apoio oficial a uma qualquer candidatura presidencial.

Só após a eleição do Secretário-geral (em que espero que, entre outros, António Costa seja candidato) e da realização do Congresso Nacional, o Partido Socialista fica de novo apto para estabelecer uma oposição forte e preparar-se para as eleições legislativas que o próximo Presidente da República venha a convocar.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.272/2015]

3 comentários:

Jaime Santos disse...

Sem dúvida, é necessário primeiro resolver a questão presidencial e acho que o PS deveria apoiar já um candidato na primeira volta, nem que tenha que recorrer de novo a Primárias, porque esse candidato/a irá necessitar do apoio da máquina de Campanha do PS, e que melhor maneira de dar projeção aos candidatos da área socialista do que os pôr a debater entre si, Marcelo tem visibilidade quase diária na TVI. De outro modo, a julgar pelas sondagens, o Professor arrisca-se a ser já eleito na primeira volta. Depois, é necessário, como diz, sufragar a estratégia de oposição (ou eventual convergência de Esquerda, em que francamente não acredito e que seria suicidária, como seria suicidária uma coligação de Governo com a Direita, à Cavaco) e para isso são precisas Primárias e um Congresso. Eu espero sinceramente que aí apareçam outros candidatos além dos já anunciados oficiosamente...

Luís Novaes Tito disse...

Não entendo a penúltima frase. No PS não se fazem primárias para Secretário-geral. Era só o que faltava. Penso que quereria dizer directas e não primárias.

Jaime Santos disse...

Sim, desculpe, tem toda a razão, queria dizer Diretas, mas a inovação introduzida em 2014 deixou marcas...