quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
will speak
Sócrates pouco preocupado com aquilo que preocupa a classe que gostaria de comandar os destinos da nação através da escrita publicada sem se ter de submeter ao veredicto dos gentios, decidiu frustrar os macambúzios ao discursar nas Nações Unidas em português.
Fez bem, já o devia ter feito noutras circunstâncias em que era mais importante aos seus ouvintes entenderem claramente o que tinha para dizer do que aquilo que macarronicamente proferiu (Note-se que continuam a haver mecanismos de tradução eficazes nos foruns internacionais). Sinceramente também prefiro que um inglês fale comigo em inglês do que tente falar em português.
Como sempre, o apetite para os zombeteiros ficou-se pela rama. Se houver lugar à inzona, zás!
Dizia-se que José Manuel Barroso, na busca da fuga ao pântano da tanga, tinha sido apontado para o cargo que ocupa por saber falar bom francês. A valia apresentada serviu-lhe para o cargo, ficando só a faltar-lhe todo o resto capaz do transformar num homem universal. Ao contrário de Bush, Blair fala bom inglês e viu-se que isso não o fez ser melhor do que Bush, Aznar ou Barroso.
A verdade é que, tirando a espuma gozada pela parolada pseudo-poliglota, ninguém sabe ao certo qual o conteúdo da mensagem passada na Columbia University pelo nosso PM.
LNT
[0.329/2010]
Fez bem, já o devia ter feito noutras circunstâncias em que era mais importante aos seus ouvintes entenderem claramente o que tinha para dizer do que aquilo que macarronicamente proferiu (Note-se que continuam a haver mecanismos de tradução eficazes nos foruns internacionais). Sinceramente também prefiro que um inglês fale comigo em inglês do que tente falar em português.
Como sempre, o apetite para os zombeteiros ficou-se pela rama. Se houver lugar à inzona, zás!
Dizia-se que José Manuel Barroso, na busca da fuga ao pântano da tanga, tinha sido apontado para o cargo que ocupa por saber falar bom francês. A valia apresentada serviu-lhe para o cargo, ficando só a faltar-lhe todo o resto capaz do transformar num homem universal. Ao contrário de Bush, Blair fala bom inglês e viu-se que isso não o fez ser melhor do que Bush, Aznar ou Barroso.
A verdade é que, tirando a espuma gozada pela parolada pseudo-poliglota, ninguém sabe ao certo qual o conteúdo da mensagem passada na Columbia University pelo nosso PM.
LNT
[0.329/2010]
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Sexo, mentiras e filmes
Quando de repente se fica a saber que afinal havia conversações fica-se igualmente a saber que se tratou de uma relação interrupta. Estamos claramente perante mais uma questão de impreservativoação ou, o mais certo, de problemas relacionados com esfoliação devido a areias infiltradas na lubrificação.
Vamo-nos habituando a este faz que vai para depois sabermos da impotência que impossibilita o vir. A questão é que, o facto de nos habituarmos a isto, não resolve o problema da realização. Alguma entidade superior, espírito ou coisa assim, determinou que este tal povo que não se deixa governar fá-lo porque gosta de ser fornicado (imagino que esta palavra conste do tal dicionário para maiores de 18 anos que é actual centro de polémica da intelectualidade ausente da realidade).
E se não é povo que se deixe fornicar até às últimas consequências, porque a sua condição condicionada o submete à doutrina tradicional que lhe veda a protecção para o fazer em segurança e recomenda que no quase, quase, abandone o acto, consegue satisfação na fricção provocada pelo jogo da mão no bolso.
Não quero ser catastrofista, para isso já temos medinas de carreira que bastem, não vos quero deprimir, que para isso já temos bastos políticos profissionais, mas penso que em breve vamos passar as passas do Algarve e, agora que os banhos de praia já terminaram, as pequenas madies foram esquecidas e os condenados deixaram de ser capa de revista, vamos levar a dose mais amarga dos últimos tempos, evidentemente depois daquela que nos provocou o sofrimento maior: A comédia Queiroz.
Diz-se por aí que vai haver caldeirada de polvo à moda de Abrantes, com molho à espanhola. O escabeche de coelho não tarda e, desta vez mesmo com o Natal à porta, não haverá bolo-rei que safe a coisa.
LNT
[0.327/2010]
Vamo-nos habituando a este faz que vai para depois sabermos da impotência que impossibilita o vir. A questão é que, o facto de nos habituarmos a isto, não resolve o problema da realização. Alguma entidade superior, espírito ou coisa assim, determinou que este tal povo que não se deixa governar fá-lo porque gosta de ser fornicado (imagino que esta palavra conste do tal dicionário para maiores de 18 anos que é actual centro de polémica da intelectualidade ausente da realidade).
E se não é povo que se deixe fornicar até às últimas consequências, porque a sua condição condicionada o submete à doutrina tradicional que lhe veda a protecção para o fazer em segurança e recomenda que no quase, quase, abandone o acto, consegue satisfação na fricção provocada pelo jogo da mão no bolso.
Não quero ser catastrofista, para isso já temos medinas de carreira que bastem, não vos quero deprimir, que para isso já temos bastos políticos profissionais, mas penso que em breve vamos passar as passas do Algarve e, agora que os banhos de praia já terminaram, as pequenas madies foram esquecidas e os condenados deixaram de ser capa de revista, vamos levar a dose mais amarga dos últimos tempos, evidentemente depois daquela que nos provocou o sofrimento maior: A comédia Queiroz.
Diz-se por aí que vai haver caldeirada de polvo à moda de Abrantes, com molho à espanhola. O escabeche de coelho não tarda e, desta vez mesmo com o Natal à porta, não haverá bolo-rei que safe a coisa.
LNT
[0.327/2010]
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Gamar na estrada
Quando nos deparamos com notícias destas, por muito que alguém queira explicar os mecanismos das amortizações ou apresente argumentações que normalmente se esgotam no absurdo, não conseguimos ficar indiferentes.
Entre as muitas causas que nos empobrecem e endividam estão as relacionadas com as mordomias de que determinados grupos não pretendem prescindir. Se os gestores públicos e os dirigentes da administração pública não conseguem entender que as medidas de contenção passam obrigatoriamente pelas suas regalias e pelo controlo de gastos com lixos que só servem para satisfazer os seus caprichos e vaidades, então quem tem poder de decidir terá de exercer "mão pesada" e substitui-los.
Estranhamente são estas mesmas "elites" que fazem circular ideias de que isto só lá vai com a redução de vencimentos (dos outros) e de efectivos, ao mesmo tempo que justificam os seus maus desempenhos com o argumento de não terem efectivos suficientes.
Os gastos têm de ser reduzidos. Os recursos têm de ser rentabilizados até ao seu limite evitando os desperdícios, não estamos em tempos de continuar a sustentar os vícios e arrogâncias desta gente que julga que tudo se lhes deve e que nada deve a quem tudo lhes paga. Se querem carros para levar os meninos à escola ou para passarem férias façam como os que já lhes pagam os salários. Usem recursos próprios. Se querem satisfazer os seus caprichos e vaidades esbanjando irresponsavelmente o dinheiro que faz falta para coisas sérias, devem ter de compensar o Estado.
Isto é inadmissível.
LNT
[0.325/2010]
Entre as muitas causas que nos empobrecem e endividam estão as relacionadas com as mordomias de que determinados grupos não pretendem prescindir. Se os gestores públicos e os dirigentes da administração pública não conseguem entender que as medidas de contenção passam obrigatoriamente pelas suas regalias e pelo controlo de gastos com lixos que só servem para satisfazer os seus caprichos e vaidades, então quem tem poder de decidir terá de exercer "mão pesada" e substitui-los.
Estranhamente são estas mesmas "elites" que fazem circular ideias de que isto só lá vai com a redução de vencimentos (dos outros) e de efectivos, ao mesmo tempo que justificam os seus maus desempenhos com o argumento de não terem efectivos suficientes.
Os gastos têm de ser reduzidos. Os recursos têm de ser rentabilizados até ao seu limite evitando os desperdícios, não estamos em tempos de continuar a sustentar os vícios e arrogâncias desta gente que julga que tudo se lhes deve e que nada deve a quem tudo lhes paga. Se querem carros para levar os meninos à escola ou para passarem férias façam como os que já lhes pagam os salários. Usem recursos próprios. Se querem satisfazer os seus caprichos e vaidades esbanjando irresponsavelmente o dinheiro que faz falta para coisas sérias, devem ter de compensar o Estado.
Isto é inadmissível.
LNT
[0.325/2010]
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Tenham medo, muito medo
A "dranquilidade" voltou ao ataque. Mais uma vez foi escolhido seguir o caminho das pedras ao entregar a quem tem como garantia de insucesso os falhanços de outrora.
Com a "dranquilidade" como objectivo e a massaroca como meta, abraçamos mais um projecto de medo e de treva.
Raz-parta a ciência do absurdo.
LNT
[0.323/2010]
Uma estrelinha que os guie
Para além do cabelo grisalho, que nos homens dá classe e nas mulheres velhice, o que melhor distingue uns dos outros é o facto deles gostarem de se gabar daquilo que não fizerem, mas gostavam de ter feito, e delas fingirem nunca terem feito aquilo que gostaram de fazer.
Estas teorias do barbeiro, como todas as outras de qualquer profissional que faz da vida o entretém dos outros, "têm o valor que têm", uma frase que pela vacuidade irrita este vosso filósofo de pacotilha mas que serve de bengala quando nada se tem para dizer.
Aplicando estas teorias à política que temos é possível, em Portugal, ter um senhor que quando foi Primeiro-ministro fez a autópsia da marinha mercante e da frota de pesca e agora, que está a terminar o mandato de Presidente da República, vir a descobrir que o destino de Portugal é o mar. Cabelo grisalho, e tal, ainda alegadamente embeiçado pelas ninfetas que desfilaram em biquíni, no estio terminado, pela praia adjacente à Mariani II, espera que elas deixem crescer a barbatana e se transformem na esquadra naval das sereias portuguesas.
Fiquem bem na protecção do anjinho da guarda e no trilho da estrelinha que os guie.
LNT
[0.322/2010]
Estas teorias do barbeiro, como todas as outras de qualquer profissional que faz da vida o entretém dos outros, "têm o valor que têm", uma frase que pela vacuidade irrita este vosso filósofo de pacotilha mas que serve de bengala quando nada se tem para dizer.
Aplicando estas teorias à política que temos é possível, em Portugal, ter um senhor que quando foi Primeiro-ministro fez a autópsia da marinha mercante e da frota de pesca e agora, que está a terminar o mandato de Presidente da República, vir a descobrir que o destino de Portugal é o mar. Cabelo grisalho, e tal, ainda alegadamente embeiçado pelas ninfetas que desfilaram em biquíni, no estio terminado, pela praia adjacente à Mariani II, espera que elas deixem crescer a barbatana e se transformem na esquadra naval das sereias portuguesas.
Fiquem bem na protecção do anjinho da guarda e no trilho da estrelinha que os guie.
LNT
[0.322/2010]
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Aqui de’l rei! Mataram o Carrilho
Escrever pode ser uma arma manhosa que tem um gatilho no centro e canos simétricos inversos. As miras afinadas nas duas pontas não deixam dúvidas de que ao produzir o disparo se comete suicídio.
No entanto estas armas só estão disponíveis para os bafejados com favor e, como diz o ditado, não se cospe no prato em que se come.
É da vida!
LNT
[0.320/2010]
No entanto estas armas só estão disponíveis para os bafejados com favor e, como diz o ditado, não se cospe no prato em que se come.
É da vida!
LNT
[0.320/2010]
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Coisas nossas
O Nuno Barata, escritor do Fôguetabraze, il. Bloguista açoriano e, tal como este barbeiro, especialista em generalidades, fez o favor de apontar a barbearia e espalhar pelas ilhas uma tesourada na trunfa de alguns pavões que por aí andam.
Esta loja anota e agradece.
A Ana Gomes, entre outras coisas escritora do Causa Nossa, arregaçou as mangas, pegou na pá e desancou os acomodados.
Esta loja anota e agradece.
A Ana Vidal, pasteleira do Delito de Opinião, continua a dar-nos boas razões para amar Portugal.
Esta loja anota e agradece.
O Filipe Nunes Vicente, marujo do Mar Salgado, teve um orgasmo.
Esta loja anota e deseja-lhe as melhoras.
LNT
[0.318/2010]
Esta loja anota e agradece.
A Ana Gomes, entre outras coisas escritora do Causa Nossa, arregaçou as mangas, pegou na pá e desancou os acomodados.
Esta loja anota e agradece.
A Ana Vidal, pasteleira do Delito de Opinião, continua a dar-nos boas razões para amar Portugal.
Esta loja anota e agradece.
O Filipe Nunes Vicente, marujo do Mar Salgado, teve um orgasmo.
Esta loja anota e deseja-lhe as melhoras.
LNT
[0.318/2010]
Já fui feliz aqui [ DCCLXXXVIII ]
Téréré,tété,tété. Tau! – É tóru, é tóru! – Robertos – Praias de Portugal
LNT
[0.317/2010]
LNT
[0.317/2010]
domingo, 19 de setembro de 2010
Seeds for Haiti
A Zynga é uma empresa que fornece jogos para a Internet e está associada ao Facebook.
Há milhares de internautas que usam parte do seu tempo livre para "brincarem" às Farmville e Compª.
Mas há empresas (e nos USA há muitas) que sabem aproveitar o seu potencial para desenvolverem também uma relação de solidariedade, o que em bom português chamamos de "função social da empresa". A Zynga é uma delas. Aproveitando o "boom" mundial que são os seus jogos, promove e recolhe cliks que transforma em dinheiro destinado a apoiar acções humanitárias.
A Farmville deixou de ser, nos próximos 15 dias, só um jogo de entretém ao transformar-se também numa "brincadeira" capaz de construir uma escola no Haiti (como os holofotes da comunicação social já se apagaram o Haiti está transformado num banco de promessas incumpridas).
A rapidez de colecta é impressionante, em menos de 12 horas já recolheu mais de 250.000 dólares.
São boas práticas que revelam bons empresários, gente que consegue acrescentar ao seu próprio lucro o bem a favor dos outros.
Em Portugal poderíamos aprender alguma coisa com isto.
LNT
[0.316/2010]
Há milhares de internautas que usam parte do seu tempo livre para "brincarem" às Farmville e Compª.
Mas há empresas (e nos USA há muitas) que sabem aproveitar o seu potencial para desenvolverem também uma relação de solidariedade, o que em bom português chamamos de "função social da empresa". A Zynga é uma delas. Aproveitando o "boom" mundial que são os seus jogos, promove e recolhe cliks que transforma em dinheiro destinado a apoiar acções humanitárias.
A Farmville deixou de ser, nos próximos 15 dias, só um jogo de entretém ao transformar-se também numa "brincadeira" capaz de construir uma escola no Haiti (como os holofotes da comunicação social já se apagaram o Haiti está transformado num banco de promessas incumpridas).
A rapidez de colecta é impressionante, em menos de 12 horas já recolheu mais de 250.000 dólares.
São boas práticas que revelam bons empresários, gente que consegue acrescentar ao seu próprio lucro o bem a favor dos outros.
Em Portugal poderíamos aprender alguma coisa com isto.
LNT
[0.316/2010]
sábado, 18 de setembro de 2010
Alegrias
Gosto do logo oficial da campanha de Manuel Alegre.
Já deixei a sua marca ali, à esquerda, para que os que aqui vêm não tenham dúvida de quem é apoiado na corrida a Belém.
Os logos são de utilização livre.
LNT
[0.314/2010]
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Velhos dum camandro, dum cabrão
Em tempos idos tive o azar de ter um chefe de gabinete que me respondeu, do seu fatinho de seda confeccionado por medida, que era impossível pagar um estacionamento feito em serviço porque isso iria repercutir-se na gasolina que o gabinete deixaria de ter para ele se deslocar duas vezes por semana à sua santa terrinha.
Esse chefe de gabinete despachava, da ponta da sua caneta Mont Blanc, despachos que faziam o gabinete manter os níveis de ansiedade em limites razoáveis, inviabilizando acções importantes porque, segundo as sentenças emanadas dos botões de punho em ouro que abotoavam os punhos dobrados das suas alvas camisas, o controlo que se lhes teria de aplicar iria dar um trabalho danado.
A medicamentação parece andar na mão de um desses chefes de gabinete. Um dos que pensam que estes velhos de um cabrão querem gastar em remédios o dinheiro destinado ao ar condicionado dos seus BM. Ainda por cima sendo uns velhos sabidos e trapaceiros que, em conluio com essa outra maltosa das batas brancas, sacam os remédios para si e também para vizinhos fora de prazo que, em vez de se finarem, esbanjam os parcos recursos destinados a quem é eleito para se governar. E como dá trabalho controlar a coisa, o melhor é extingui-la. Mata-se o mal pela raiz.
LNT
[0.313/2010]
Esse chefe de gabinete despachava, da ponta da sua caneta Mont Blanc, despachos que faziam o gabinete manter os níveis de ansiedade em limites razoáveis, inviabilizando acções importantes porque, segundo as sentenças emanadas dos botões de punho em ouro que abotoavam os punhos dobrados das suas alvas camisas, o controlo que se lhes teria de aplicar iria dar um trabalho danado.
A medicamentação parece andar na mão de um desses chefes de gabinete. Um dos que pensam que estes velhos de um cabrão querem gastar em remédios o dinheiro destinado ao ar condicionado dos seus BM. Ainda por cima sendo uns velhos sabidos e trapaceiros que, em conluio com essa outra maltosa das batas brancas, sacam os remédios para si e também para vizinhos fora de prazo que, em vez de se finarem, esbanjam os parcos recursos destinados a quem é eleito para se governar. E como dá trabalho controlar a coisa, o melhor é extingui-la. Mata-se o mal pela raiz.
LNT
[0.313/2010]
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
O cão do Obama
Como todos os outros que atingiram o mediatismo instantaneamente, também Bo, o cão do Obama, caiu no esquecimento.
Lamentável.
Afinal estávamos à beira da glória por termos conseguido meter um luso-descendente na Casa Branca e a passagem do animal à clandestinidade jornalística foi um rude golpe na promoção do nosso País que agora se limita a ser citado internacionalmente devido ao Acordo das Lages e a outras coisas que não lhe trazem grande vantagem.
Sabermos se o cão do Obama anda de trela vermelha ou amarela, ou se já reconhece a ordem de "rebolar", é muito mais relevante do que estar informado sobre o aperto do açaime que o PSD propõe para a nossa Constituição.
LNT
[0.311/2010]
Lamentável.
Afinal estávamos à beira da glória por termos conseguido meter um luso-descendente na Casa Branca e a passagem do animal à clandestinidade jornalística foi um rude golpe na promoção do nosso País que agora se limita a ser citado internacionalmente devido ao Acordo das Lages e a outras coisas que não lhe trazem grande vantagem.
Sabermos se o cão do Obama anda de trela vermelha ou amarela, ou se já reconhece a ordem de "rebolar", é muito mais relevante do que estar informado sobre o aperto do açaime que o PSD propõe para a nossa Constituição.
LNT
[0.311/2010]
Já fui feliz aqui [ DCCLXXXV ]
Quando, 36 anos depois, 12 dos muitos que constituiram o curso de pilotos aviadores da FAP (P1/74) se encontram para almoçar, volta-se à idade da asneira.
Blog dos Penduras - Site dos Penduras
Blog dos Penduras - Site dos Penduras
República da Cerveja - Parque das Nações - Lisboa - Portugal
LNT
[0.310/2010]
LNT
[0.310/2010]
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Os passos do coelho
Aos coelhos de galinheiro ninguém percebe. Aos outros, àqueles poucos que fazem a toca no campo e não estão com mixomatose, reconhece-se uma marcha rápida, embora errante, com pinchos à direita e à esquerda próprios de quem pretende despistar os galgos que os perseguem.
O resultado é conhecido. Normalmente, se a corrida for curta, conseguem safar-se na trajectória, dada a velocidade que atingem e a agilidade nos saltos erráticos. Se a corrida for mais longa, a conclusão será diferente e, entre uma chumbada certeira desferida por caçador que lhes reconhece a cadência do desvio, ou o abocanhar do cão de caça que lhes apanha os trejeitos, acabam na panela ou em molho vilão.
Esta constatação deveria ser lição de vida a outros coelhos que iniciaram bem a corrida e se conseguiram safar mas que, ao prolongarem a correria desenfreada, começam a dar sinais de que acabarão esfolados.
LNT
[0.309/2010]
O resultado é conhecido. Normalmente, se a corrida for curta, conseguem safar-se na trajectória, dada a velocidade que atingem e a agilidade nos saltos erráticos. Se a corrida for mais longa, a conclusão será diferente e, entre uma chumbada certeira desferida por caçador que lhes reconhece a cadência do desvio, ou o abocanhar do cão de caça que lhes apanha os trejeitos, acabam na panela ou em molho vilão.
Esta constatação deveria ser lição de vida a outros coelhos que iniciaram bem a corrida e se conseguiram safar mas que, ao prolongarem a correria desenfreada, começam a dar sinais de que acabarão esfolados.
LNT
[0.309/2010]
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Culpa ou preconceito
Na pia em que se transformou a nossa justiça são vertidos os mais condimentados incidentes. Trata-se de uma pia ímpia, duma pia imunda, duma pia malévola entupida de estilhaços, de engulhos, de abantesmas, algo que ameaça a nossa vida e a democracia.
O Estado de direito tem de ser a pedra fundamental do sentir livre e temos de reconhecer o Estado e o direito na justiça para que esta assegure com punição os desempenhos contrários aos direitos dos outros.
Temos de acreditar que os condenados são culpados e, para que isso assim seja, é necessário confirmar a culpa nas sentenças através de algo palpável e demonstrável que inviabilize a dúvida capaz de levar os condenados a manipular a opinião pública, por muito sôfrego que seja o desejo popular de fazer justiça fora dos tribunais.
LNT
[0.307/2010]
O Estado de direito tem de ser a pedra fundamental do sentir livre e temos de reconhecer o Estado e o direito na justiça para que esta assegure com punição os desempenhos contrários aos direitos dos outros.
Temos de acreditar que os condenados são culpados e, para que isso assim seja, é necessário confirmar a culpa nas sentenças através de algo palpável e demonstrável que inviabilize a dúvida capaz de levar os condenados a manipular a opinião pública, por muito sôfrego que seja o desejo popular de fazer justiça fora dos tribunais.
LNT
[0.307/2010]
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Cries & Whispers
Mesmo em período de defeso há sempre a possibilidade do Governo ser demitido.
Mesmo neste período em que o Presidente da República não pode dissolver a Assembleia da República e assim sendo, não pode convocar eleições, há sempre a possibilidade do Governo ser substituído. Basta por exemplo que o Orçamento que vai entrar na Assembleia da República não seja aprovado ou que o Primeiro-ministro entenda pedir a sua demissão (embora Sócrates não seja Durão Barroso, nem tenha tido nenhum convite – que se saiba – para ocupar um lugar de destaque num qualquer organismo internacional).
É por isso mesmo que vamos ver em breve um Coelho a engolir um sapo, coisa imprópria para coelhos dado serem, em princípio, herbívoros.
À pala disto o País prepara-se para mergulhar num mar de lágrimas (de crocodilo) e suspiros. De um lado o excelentíssimo Presidente que promulga, sem concordar, para chorar de arrependimento imediato, do outro o excelso líder da oposição a dizer que sim com a mão e a abanar a cabeça em negação, como se nada mais pudessem fazer.
Na quarta-feira abram-se as hostilidades com o pressuposto de que delas sairemos tão amigos como dantes.
LNT
[0.305/2010]
Mesmo neste período em que o Presidente da República não pode dissolver a Assembleia da República e assim sendo, não pode convocar eleições, há sempre a possibilidade do Governo ser substituído. Basta por exemplo que o Orçamento que vai entrar na Assembleia da República não seja aprovado ou que o Primeiro-ministro entenda pedir a sua demissão (embora Sócrates não seja Durão Barroso, nem tenha tido nenhum convite – que se saiba – para ocupar um lugar de destaque num qualquer organismo internacional).
É por isso mesmo que vamos ver em breve um Coelho a engolir um sapo, coisa imprópria para coelhos dado serem, em princípio, herbívoros.
À pala disto o País prepara-se para mergulhar num mar de lágrimas (de crocodilo) e suspiros. De um lado o excelentíssimo Presidente que promulga, sem concordar, para chorar de arrependimento imediato, do outro o excelso líder da oposição a dizer que sim com a mão e a abanar a cabeça em negação, como se nada mais pudessem fazer.
Na quarta-feira abram-se as hostilidades com o pressuposto de que delas sairemos tão amigos como dantes.
LNT
[0.305/2010]
sábado, 11 de setembro de 2010
Colaborador da Semana [ XCVII ]
Ei-las que regressaram.
Vitaminadas, umas com MG2, outras com passinhos de lapin, as duas oscilando entre o restolho para se não chamuscarem no brasido do estio decadente.
Elas, umas e outras, sabem que o quadro de honra da casa não se deixa coadunar nas doçuras, marmeladas para clientes carentes, e esforçam-se por atingir os patamares da luxúria conducentes à glória.
Nesta semana, Pedrinha d’Passos Lapin sentiu a volúpia dos cartõezinhos dobrados em quatro a escaparem-lhe pela amostragem, uma espécie de swing marterizante.
Ainda assim ganha a posição de destaque por se ter mostrado mais sexy nas feiras, prática muito mais relevante no travestido, do que a pele dominical educativa ajustada à pré e pró primária.
Por esta semana, Pedrinha fica com o título.
LNT
[0.303/2010]
Vitaminadas, umas com MG2, outras com passinhos de lapin, as duas oscilando entre o restolho para se não chamuscarem no brasido do estio decadente.
Elas, umas e outras, sabem que o quadro de honra da casa não se deixa coadunar nas doçuras, marmeladas para clientes carentes, e esforçam-se por atingir os patamares da luxúria conducentes à glória.
Nesta semana, Pedrinha d’Passos Lapin sentiu a volúpia dos cartõezinhos dobrados em quatro a escaparem-lhe pela amostragem, uma espécie de swing marterizante.
Ainda assim ganha a posição de destaque por se ter mostrado mais sexy nas feiras, prática muito mais relevante no travestido, do que a pele dominical educativa ajustada à pré e pró primária.
Por esta semana, Pedrinha fica com o título.
LNT
[0.303/2010]
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
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