[0.394/2007]É pistola Naquele tempo andava
Sousa a seguir o
Cherne até às profundezas do abismo da
Europa abrindo os insondáveis caminhos da livre circulação,
não só rindo
mas ainda sorrindo, enquanto o inchaço que continha
não só era proporcional à despesa com que tinha excedido ao orçamento europeu
(aí um 18 milhões), mas ainda estava na proporção directa da despesa incontrolada por
Campos que fechava serviços
não só sem revelar o planeamento com que o fazia,
mas ainda arrogando-se de consolidar na razão inversa das despesas.
Naquele tempo,
não só o Santo Tribunal de Contas de São
Martins lhes acertava o passo, coisa de fariseu,
mas ainda os apontava como caloteiros, coisa que o fazia ingrato aos olhos dos basbaques alucinados de então.
Naquele tempo em que os milagres apregoados
não só se esboroavam na realidade dos 3.000.000 de pobres, 500.000 desempregados, salários mínimos com indexação directa à subvenção dos partidos,
mas ainda um santinho em Coimbra cobria de paninhos quentes as mazelas do nosso Primeiro Redentor.
Naquele tempo
não só a inquisição
Ratton inconstitucionalizava a funcionalização do poder judicial,
mas ainda os meninos do Huambo, convertidos em profissão de fé à volta da fogueira, cantavam loas ao providencial chefe, todo-poderoso e temido,
ámen.
Palavra, sim senhor.
LNT