quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Botão Barbearia [0.085/2007]
A mostarda e o nariz

Santana LopesE assim se ganha mais um boneco na parede desta loja.
Ainda por cima com sacrifício pessoal.

Grande Sr. Pedro, é assim mesmo, embora a sua douta e importante opinião tenha ficado por ouvir, o que seria fundamental para o seu PPD/PSD.

Mas, se os ensinamentos de V.Exª não ficaram para a História da política partidária, ficarão para a História do jornalismo televisionado.
Um mestre.
Qual Mourinho, qual quê!

Emocionado,
O Barbeiro
LNT
Apelo: Oh gentes do PPD/PSD. Não podereis repensar a estratégia e reeleger PSL?
Botão Barbearia[0.084/2007]FCP Fátima
Santinhos


Está provado:

Pinto da Costa não é o Papa.
LNT
Bananas[0.083/2007]
Insisto

A questão das quotas é irrelevante.
É absolutamente irrelevante quem as paga (se isso for uma obrigatoriedade estatutária) assim como é irrelevante o momento em que são pagas desde que se apresente prova no momento de votar.

A questão está nos cadernos eleitorais onde só devem constar os que têm poder eleitoral. Aplica-se esta regra tanto aos partidos como aos países. A diferença reside em que, nos países as normas regem-se pela Lei e nos Partidos regem-se pelos Estatutos e pelos Regimentos Eleitorais (caso existam).

Quanto à eleição directa do dirigente de topo recuso aceitar que se trata de um processo prejudicial. Antes pelo contrário, deve ser um processo de afirmação e de razão.
E nem sequer é só aparentemente bom, porque o direito universal de escolha dos representantes é bom para além das aparências.

A questão no caso presente do PSD reside no facto de ser uma escolha de mal menor, sabendo-se que os candidatos são péssimos. A culpa é de todos os outros que não indicaram alternativas sérias.

Ninguém no PSD está livre de culpas. Seja por apoio ou por omissão todos são responsáveis e não é pelo facto de (agora) já se ouvirem vozes críticas que as culpas são atenuadas.
Só integra os partidos quem quer, mas a partir do momento em que se quer, passa-se a ter responsabilidades que não admitem desculpas.

O PSD é um Partido fulcral da democracia portuguesa. Aquilo a que assistimos é uma deriva grave para o regime que não pode deixar ninguém indiferente.
LNT
Botão Barbearia[0.082/2007]
Gigantismos

Não tem estatura política ... comporta-se como um pequeno ditador.
(Extracto do discurso de 2007/09/25 proferido por Luís Filipe Menezes referindo-se a Luís Marques Mendes)

Supondo que este homem poderia vir a ser Primeiro-Ministro e já se sabendo que caracteriza os portugueses de Lisboa como "sulistas" e "elitistas", o que seria capaz de insinuar nos seus discursos quando se referisse aos imigrantes ou aos nacionais para referir questões de género, etnia ou religião?
LNT

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Botão Barbearia[0.081/2007]
Coisas do mafarrico

DiaboO que fará com que Bush queira discutir o ambiente à margem da discussão mundial?

Sabe-se que, pelo menos parece pelos filmes que retratam Deus, que Ele é americano, ou pelo menos fala inglês técnico dos Estados Unidos.

Sabe-se, Bush já o deu a entender, que entre ele e Deus há um canal de comunicação privilegiado, uma espécie de telefone vermelho por onde flúi inspiração e faz com que JWB esteja convencido de que o aquecimento global nunca chegará a território Ianque.

Cada vez parece mais que as linhas estão trocadas e que, do lado do além, o telefone foi grampeado.
LNT
Diz-lhe José, diz-lhe que o Midwest também está em perigo. Pode ser que de ti, que és das new frontiers, ele ouça.
Botão Barbearia[0.080/2007]
Rego, my name is Paula Rego

Paula Rego
Os portugueses orgulham-se, sempre, com as vitórias lá fora.

Pudera, porque as de dentro são sempre derrotas, ou os odiosinhos e as mesquinhices não fizessem do dia-a-dia a grife da Nação.

Pois então orgulhem-se, esqueçam Scolari e Mourinho e vão a Madrid, até ao Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, ver que artes são as artes deste País no exílio.

Passeiam, arejam, iberizam-se, aculturam-se e ainda ficam a entender que os museus são coisa de gente viva onde o rasgo de inteligência faz mais, muito mais, do que o rasgar pela subserviência.
LNT
Botão Barbearia[0.079/2007]
Implosões

Manuel Maria Carrilho escreve sobre a implosão e, sabendo-se aqui o jeito que ele tem para fazer implodir, nada estranha.

Carrilho é inteligente, é uma raposa, mas tem o problema de andar sempre às uvas verdes. Por isso MMC é gostável ou desgostável conforme o grau de maturação e as grainhas, coisa que é interessante, mas pouco mais.

Gosto de Carrilho, confesso. Já o disse anteriormente e reafirmo que teria sido certamente um bom Presidente da Câmara de Lisboa, pelo menos bem melhor que Carmona.

Mas Carrilho é daqueles que em eleições perde sempre. Talvez por ser incompreendido, ou fora de tempo, talvez por ser desarrumado, por misturar o mosto com o vinho, o que se sabe, deita toda a colheita a perder.
LNT
Botão Barbearia[0.078/2007]
Explosões

Pedro Santana Lopes escreve e fala sobre a explosão e, sabendo-se aqui o jeito que ele tem para fazer explodir, nada estranha.

Lopes é inteligente, é uma raposa, mas tem o problema de andar sempre às uvas passas. Por isso PSL é amado ou odiado conforme o grau de imaturação e as grainhas, coisa que é interessante, mas pouco mais.

Gosto de Santana, confesso. Já o disse anteriormente e reafirmo que teria sido certamente (e foi) um mau Presidente da Câmara de Lisboa, pelo menos tão mau como Carmona.

Mas Santana é daqueles que em eleições nem sempre perde. Talvez por ser mal entendido, talvez por ser desarrumado, por misturar o mosto com o vinho, o que se sabe, deita toda a colheita a perder.
LNT

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Botão Barbearia[0.077/2007]
Novos Caminhos

Saúda-se o novo Blog de Carlos Manuel Castro (CMC)Palavra Aberta.

Estão reunidas as condições para selagem do Blog conjunto Tugir em português onde, durante praticamente quatro anos, tanto o CMC como eu próprio, marcámos presença na Blogos.

A todos os que aí nos acompanharam, o sincero agradecimento.

Ao Carlos Castro deixo votos de melhor sucesso no Palavra Aberta.
LNT
Botão Barbearia[0.076/2007]
As quotas dos cotas

PSDJá não é a primeira vez que os esquemas das quotas no PSD dão conversa fiada. Já ouvi isto com Manuela Ferreira Leite e agora a desconfiança subiu de tom.

Não sei como se processa a coisa no PSD mas no PS esta questão está resolvida há muito.
Os estatutos determinam um tempo máximo na irregularidade de quotas para a manutenção da condição de militante. Os militantes (com um tempo mínimo de inscritos) constam nos cadernos eleitorais e podem votar desde que tenham as quotas em dia, o que comprovarão por um selo no cartão de militante (emitido pela contabilidade central) ou através do recibo Multibanco, o que proporciona poderem pagar as quotas imediatamente antes de votar.
Não parece muito complicado, pois não?

Quanto à questão de quem paga parece ser absolutamente irrelevante desde que elas estejam pagas, ou haverá alguma discriminação contra os que não têm dinheiro para o fazer?

No caso dos Açores onde, segundo se ouve, ninguém paga quotas no PSD, o departamento central resolveria a questão através da cedência gratuita dos selos.

Porque será que no PSD não se simplificam as coisas?
Evitavam todo este espectáculo e possivelmente passariam a ter mais tempo disponível para debater assuntos de interesse para o Partido e para os cidadãos em geral que preocupados sabem que, mais dia, menos dia, terão de os aguentar outra vez no poder.
LNT
Na Cadeira com Afecto
[0.075/2007]
Na cadeira com afecto [ VI ]
e com António de Almeida

Bem-vindo, Sr. Almeida, bons olhos o vejam.
O seu gosto pelos Pink Floyd, Björk e Radiohead revela que vossa senhoria, ainda para mais sendo liberal, é adepto de penteados tipo lado escuro da Lua.

Talvez seja de humedecer um pouco o cabelo para que a lâmina não entre fundo e vamos ao que interessa, que hoje é dia de corte à francesa.

O resmungo da hipocrisia e das tretas de Brown sobre os Direitos Humanos é mais uma das facetas da fleuma britânica para inglês ver. Os Ingleses têm sempre políticas estranhas quando se trata de Direitos Humanos, basta ver a sua história da colonização e as relações que mantém com grandes defensores "desses direitos" como é o caso das conferências nas tendas do Califa Kadafi ou o exílio do Senhor General Pinochet.

Claro que quando se trata dos interesses dos súbditos de Sua Magestade gostam de se mostrar como o expoente máximo dos Direitos Humanos, o que é um seu direito e, inclusive, uma lição para aqueles que trocam os interesses dos seus governados por tuta-e-meia de conveniências, ou por um empregozito de relevo na cena mundial.

Mas adelante, Sr. António.
Diga-me lá o que acha desta salganhada que se prepara para Dezembro.


AA: Nem sequer temos moral para criticar os ingleses nesta matéria, deixemo-nos de hipocrisias e vamos por partes, Mugabe atentou contra a propriedade de cidadãos britânicos e não garantiu a sua segurança no conturbado processo da reforma agrária, o governo britânico isola Mugabe como pode, Portugal já fez o mesmo à Indonésia na questão de Timor-Leste, quando e bem a meu ver, recusávamos qualquer tratado internacional Europa/Ásia onde constasse assinatura Indonésia, mesmo que nada tivesse a ver com o caso.

Mas aqui estamos perante uma cimeira internacional europeia que vai muito para além dos interesses ingleses. Sabemos que os ingleses não se importam de manter a maior cordialidade com a China ou até com o Paquistão e no entanto os direitos desses povos estão longe de um patamar mínimo de decência. Não lhe parece que lhes bastava evocar os interesses dos seus súbditos e deixar de lado a máxima dos Direitos Humanos?

AA: Em questões de princípio não há cedências, os ataques de Mugabe aos cidadãos britânicos expropriando-os das suas terras, e não evitando que muitos deles fossem atacados por bandos foram uma clara violação dos direitos humanos, e uma humilhação a pessoas desnecessária.

Sobre essa questão estamos de acordo, meu caro. Os lideres ingleses devem defender os interesses dos seus cidadãos. Estranho seria que Brown tivesse posição diversa depois daquilo que Mugabe tem feito no Zimbabué contra ingleses e antigos colonos (alguns já com nacionalidade). Mas insisto que escusava a hipocrisia.
Deve ser nessa escola que se apanha o sentido para a frase do Sr. Ministro Amado quando fala de "razões óbvias".


AA: O governo português na expectativa de marcar esta presidência da U.E. colocou a fasquia demasiado alta, quis realizar esta cimeira a qualquer preço, esqueceu-se do problema Robert Mugabe, procurou um dia europeu contra a pena de morte, considerações à parte, esqueceu-se da Polónia, quer aprovar a toda a velocidade um tratado europeu, mas não será fácil, a arrogância dos nossos ministros que por cá querem, podem, e realmente mandam, tal o desnorte nas fileiras da oposição, na U.E. não pega, por razões óbvias como diria Luis Amado, seja lá o que quer dizer...

É uma questão de estilo, cliente amigo. Aquilo da Estratégia de Lisboa foi marca do meu estimado Engenheiro Guterres e o nosso actual Primeiro não é de ficar atrás de ninguém.
Gostaria de deixar para a História grandes feitos, pelas tais "razões óbvias", se bem me entende.


(diálogo ficcionado a partir de um comentário de António Almeida - Direito de Opinião)
LNT

domingo, 23 de setembro de 2007

Marcel Marceau

[0.074/2007]
Marcel Mangel – Marcel Marceau

Merci, merci, merci.
LNT
Botão Barbearia[0.073/2007]
Horse & Hound

Notting HillNada de novo, nada que nesta barbearia não tenha já acontecido milhares de vezes.

Entra uma Julia Roberts qualquer para limar as unhas, o barbeiro diz duas tretas, os dois apaixonam-se loucamente e fazem trocas de prendas valiosas.
A parede do corredor repleta de Chagall comprova-o.
Coisas banais no comércio tradicional.

Música (Som da Barbearia)

ET: Como se sabe, o lema deste estabelecimento é - satisfazer o cliente mais afoito.
Como tal, e a pedido de
uma cliente habitual que muito se preza, venha o Elvis, não o Rei, mas enfim. Antevê-se a melancolia do Outono.

Música (Som da Barbearia)

LNT
Botão Barbearia[0.072/2007]
A hipocrisia mundial

A tinta que corre, e correrá, sobre a participação de Mugabe na cimeira UE/África e a inviabilização que isso representa para a presença de Brown devido ao facto do Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha se recusar a participar num evento onde o Presidente do Zimbabwe esteja presente, decorre só e exclusivamente da defesa dos interesses ingleses e nunca da defesa dos Direitos Humanos como se faz crer.

Mesmo sem conseguir consultar a lista dos participantes desse evento, atrevo-me a imaginar que a questão dos Direitos Humanos, a aplicar, aplicar-se-ia a muitos outros ditadores, possivelmente tão maus, ou piores, que Mugabe.

A deriva portuguesa nas relações internacionais resulta em casos destes.
Ou bem que Portugal se mostra alinhado com os seus parceiros na defesa dos interesses comuns, ou bem que opta pela neutralidade, o que parece impossível devido às alianças de que faz parte.

Já nos bastava a hipocrisia interna no caso Dalai Lama em que o primeiro e o terceiro órgãos no grau protocolar de soberania o fingiram ignorar quando o segundo e o poder local (para mais da mesma cor do governo) o receberam oficialmente (embora com nuances religiosas).

Fica a curiosidade de saber como irá Portugal descalçar este imbróglio que agendou para 8 e 9 de Dezembro.
LNT

sábado, 22 de setembro de 2007

Botão Barbearia [0.071/2007]
Colaborador da semana [ II ]

Manas BijouNeste estabelecimento continua-se a fazer ponto de honra no reconhecimento do mérito dos seus colaboradores.

O quadro de honra desta semana destaca as nossas empregadas de limpeza, as gémeas naturais Sego e Lène Bijou, sempre disponíveis para trabalho em equipa de reconhecido mérito higiénico.

Brilhantes na execução das tarefas que lhes estão adstritas, revelam dotes de imaginação fora do comum no desempenho das missões de limpeza extraordinárias que lhes são confiadas.
LNT

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Escher Mobius
[0.070/2007]
Não, meus caros,

não foi por qualquer espécie de altivez que ainda não me referi à situação do extinto Tugir em português, Blog que criei e administrei em exclusivo durante quase quatro anos e onde, como disse no dia em que ele acabou (2007-09-10), tive o prazer de construir, em parceria com o meu camarada Carlos Manuel Castro, o conteúdo que lhe deu razão de existência.

Foi por nada ter a acrescentar ao que disse naquele texto a não ser aquilo que CMC já transcreveu:

Não me pronunciarei sobre o Tugir senão quando entender que chegou a hora de o fazer.
Para mim, como se percebeu pelo Post que lá deixei, aquilo era um património comum que devia ter sido selado dado que nenhum dos seus autores tinha o direito de o usufruir em exclusivo.
Mas é como digo, ainda não chegou a altura de me pronunciar.
O Tugir já não existe, porque aquilo que se está lá a fazer não é parte do projecto que o criou
.


As coisas são o que são e cada um trate de assumir as responsabilidades dos seus actos. Não é uma questão de verniz, José Reis Santos, é antes uma de liberdade, neste caso da liberdade que não prescindo para decidir sobre aquilo que me condiciona e que há mais de um ano tinha comunicado ao co-autor do Tugir.

O que defendo já está escrito e embora não desista de garantir a preservação de um património comum depois de ter sido usurpado (é isto que está em causa RCB e não um acto de guerrilha), não pretendo, pelo menos para já, fazer outras considerações.
LNT

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Botão Barbearia[0.069/2007]
Coisa do olfacto

Cada vez cheira mais a Mourinho, nesta barbearia.
É um cheiro que se entranha como se fosse uma selecção nacional.
LNT
Sociedade Informação Percurso Português[0.068/2007]
Sociedade da Informação – Percurso Português

A APDSIAssociação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação e as Edições Sílabo convidam para o lançamento do Livro Sociedade da Informação – Percurso Português.

Trata-se de um trabalho da autoria de 48 dos mais conceituados especialistas na matéria, coordenado por José Dias Coelho e com prefácio de Jorge Sampaio.

Será no auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, dia 25 de Setembro, às 17:30 horas.

Embora com entrada livre exige-se inscrição antecipada.
LNT
Botão Barbearia[0.067/2007]
Cozinha moderna

FeijoadaO prezado pintor Perdigão, amigo de praia e de outros lugares, afinal e ao contrário das parangonas do Claro, não abriu um snack da moda.

Manteve-se nas nuvens que envolvem o Coisas da Vida e escrevinha com mestria sobre a vida e as vidinhas, sobre a coisa e as coisinhas, aconselhando o barbeiro a mudar de vida e a aderir à conjuntura.

Diz o artista que nesta botica se fazem "cortes à maneira" e que o barbeiro se assemelha a um "Yuppie reciclado", propondo adesão a coisa mais modernaça, tipo choque tecnológico da cozinha contemporânea, maquineta cheia de ventoinhas, botanitos e alavancas que dá pelo nome de Bimby, de forma a que a cozinha deste estabelecimento simule um laboratório culinário.

Cruz, credo, homem. Vendo a imagem publicada pergunto-me mil vezes como se mete lá dentro um leitão para o estorricar à moda da Bairrada.

O meu amigo Rui ilustra bem, mas não me convence e, mesmo chamando à colação a família Contra-Capa, não me leva a abandonar a cozinha tradicional onde os tachos e as frigideiras são o orgulho da casa.
LNT
Botão Barbearia[0.066/2007]
Be cool

A menina Beatriz quer saber se nesta loja também se fazem cortes juvenis.
Claro, Beatriz, somos profissionais da moda e acreditamos que quanto mais fashion for o corte juvenil, melhor sairão os Pequenos Pensamentos.

No entanto deixo-lhe um aviso de boas-vindas:

Este estabelecimento nem sempre tem bom tempo e por isso é aconselhado a que, antes de o visitar, pergunte à encarregada da educação se o borda-d’água prevê céu limpo, não vá haver navalhas no ar.
LNT

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Botão Barbearia[0.065/2007]
Há homens que não podem estar colados ao chão

Esta era a frase publicitária que nos anos 70 corria as rádios e a televisão para recrutamento de pilotos para a TAP.

Em Évora, no último fim-de-semana, assim ficou demonstrado.
Não no borrego feito, que isso é coisa que não falta por aí, mas naquela asa em baixo para a subida que se seguiu.

Notável, grande piloto!
LNT
Botão Barbearia[0.064/2007]
Vida madrasta,

esta de trabalhador.
Entre umas e outras coisas do ganha-pão e do fazer pela vida, que é preciso fazer por ela, perdem-se as importâncias da vida vivida.

Só hoje foram duas perdas de vulto.
Não vi o Benfica, nem o debate social-democrata.
LNT

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Botão Barbearia [0.063/2007]
Desassossego

Barneyé o que resulta de não haver notícias sobre quem terá ganho o jogging.

Consta que Barney, habituado a correr atrás da rolha, terá chegado em primeiro lugar mas, ao folhear as primeiras páginas de Washington, nada é revelado.

Da reunião realizada à margem do jogging, idem, aspas.

Safa-se o sítio oficial:
And so, Mr. Prime Minister, you're welcome here any time. I appreciate that you're setting such a good example for people in your own country and around the world by being an avid exerciser at the ripe old age of 50. And you're welcome to come to the Oval Office again.
LNT
O Barbeiro[0.062/2007]
Soltem os prisioneiros

Desde Sábado que tento trautear, mas escapam-me os acordes e a letra.
LNT
Botão Barbearia [0.061/2007]
Carta a Cavaco Silva (JM)

CataplanaCaro José Mateus Cavaco Silva,

percebe-se no frontispício do seu Blog que é homem de aviões. Está pois assegurado o bom gosto, coisa grata a este fino salão que se gaba de só ter clientela garbosa.

Claro que a gastronomia da Casa Velha de Cacela (Velha) iniciada na degustação das ostras grelhadas e/ou cruas, continuada na enguia obesa grelhada, nos arrozes malandros atafulhados de bichezas marinhas e nas cataplanas, acompanhada pelo Cooperativa ... ou por qualquer outro líquido incluindo a loura Cruzcampo e rematada pelos morgados e outras vilanias carregadas de colesterol é um atentado a quem mandou erigir tão fortificada e austera vilória empoleirada sobre o extremo da Formosa. No entanto, são atentados destes que fazem a História de Portugal, graças a Deus.

Como V.EXª. ordenou, já o anotámos no nosso livro de visitas. Lamentavelmente não podemos satisfazer o seu último pedido dado as colaboradoras deste estabelecimento não tratarem de assuntos sérios e menos ainda respeitadores.

Cá guardarei, em local de destaque, junto ao cuco que tuge trinados e perto da frigideira, a cataplana que V. Ex.ª. (que graça pomposa vossa senhoria detém que se parece a nome de Rua projectada ou coisa assim) teve a amabilidade de oferecer.

Não faltarão certamente ocasiões para nela (na cataplana) abrir bivalves das melhores proveniências, podendo fazer-se acompanhar nesses festins do pintor Perdigão ou de qualquer outra companhia que entenda. A discrição deste estabelecimento é ponto de honra.

Sempre à sua disposição,
o Barbeiro que o preza
LNT